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Revista Grid - 4ª edição

Edição de março/2023 da Revista Grid.

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Competição que mudou

retrato das provas longas

no país assume novo

formato para as oito

etapas de seu calendário

Pedro Queirolo e David Muffato,

com protótipo AJR, venceram

a primeira etapa no Velocitta

A sétima temporada do Império Endurance Brasil desde

a homologação do evento como Campeonato Brasileiro

foi aberta no fim de março preservando o formato

de oito etapas cultivado nos últimos anos. As largadas

das corridas vão ocorrer sempre entre 10 horas e 11h30,

faixa de horário que já se tornou tradicional para a bandeira

verde. O televisionamento segue garantido por

mais um ano no BandSports, que exibirá as etapas em

paralelo com a transmissão via internet, no canal mantido

no YouTube pela própria categoria.

Algumas praças do calendário são velhas conhecidas

dos pilotos, como Velocitta – palco da primeira etapa

–, Goiânia e Interlagos. A novidade fica por conta da

estreia de Cascavel, depois das obras que abrangeram

o recapeamento da pista e melhorias estruturais para

todos encarem desafios como o da famosa curva do

Bacião. Para as duas datas com sedes ainda em aberto,

os autódromos de Brasília e de Santa Cruz do Sul

surgem como favoritos, apesar da organização preferir

a cautela de ainda considerar todas as praças que se

apresentarem aptas.

A novidade fica por conta da duração das etapas.

Quatro delas terão duração de três horas. Em outras

três as equipes vão encarar quatro horas de disputas.

E uma delas, a do fim de maio em Interlagos, resgata a

duração de seis horas, experimentada pela primeira e

única vez no último evento antes da pandemia do Covid-19,

que marcou o encerramento do campeonato de

2019 no hoje extinto autódromo de Curitiba.

A GUERRA DOS PROTÓTIPOS

Na pista, a proliferação de modelos Ligier e Sigma promete

agitar as disputas do Endurance Brasil em 2023.

Desde 2018 a categoria vê, em matéria de performance,

o domínio de um nome com três letras: AJR, o protótipo

concebido pelo piloto e construtor gaúcho Juliano Moro

e fabricado por sua empresa, a JLM Racing, que também

atua como equipe de fábrica. O Sigma, porém, vem

ganhando espaço e lança sua terceira versão num espaço

de dois anos. E na estreia da especificação atual, na

rodada dupla que fechou o último campeonato em Interlagos,

conquistou duas pole-positions e uma vitória.

São quatro campeonatos de domínio absoluto do AJR

entre os protótipos. O modelo logo tornou obsoletos

os antecessores MRX e MR18 idealizados e fabricados

por Ademar Moro, pai de Juliano, já como sucessores do

MCR, que foi o primeiro – e vitorioso – carro para provas

de longa duração concebido pela família. Nesses quatro

anos o AJR só foi derrotado em duas provas, ambas em

2022, pelos badalados rivais estrangeiros, como Ligier

ou Ginetta G58, além de deter os recordes para categorias

nacionais em todos os circuitos pelo qual passou.

Uma hegemonia próxima do fim?

Geferson Kern

Bruno Terena

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