Revista Grid - 4ª edição
Edição de março/2023 da Revista Grid.
Edição de março/2023 da Revista Grid.
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Arthur Gama
comemora no
Victory Lane, outra
novidade importada
dos Estados unidos
Enfim, Nascar no Brasil. Ou, melhor dizendo, Nascar do
Brasil. Conforme antecipado na edição anterior da Revista
Grid, a GT Sprint Race trouxe muitas novidades em
2023. A maior delas é essa: o Brasil ganhou uma Nascar
para chamarmos de nossa. E, a rigor, a estreia da categoria
em Goiânia foi das melhores e mais emocionantes,
como é praxe na Nascar norte-americana.
Teve acidente forte – sem feridos, já que a segurança
da nossa Nascar tem o mesmo nível da deles –, bandeira
amarela, piloto esbravejando na beira da pista, trocas
constantes de liderança, vitória decidida nos momentos
finais, piloto estreante batendo rodas com piloto
campeão, Victory Lane, relargada em fila dupla, lucky
dog e tudo mais que chegou para ressignificar o Código
Desportivo de Automobilismo Brasileiro com um regulamento
e um show à parte.
Com dois segundos lugares, o baiano Diogo
Moscato estreou na classe Pro como líder
Até a TV que transmite a Nascar de lá e de cá no Brasil
é a mesma, veja só! No caso, o BandSports, que contou
com o norte-americano Tom Dannemiller, responsável
pela relação Brasil-EUA das duas categorias, participando
da transmissão da etapa goiana como comentarista.
Até a famosa frase “rubbing is race”, “raspar é correr”
no português, também foi colocada à prova da maneira
mais saudável possível. Afinal de contas, corridas de turismo
são assim mesmo; um retrovisor sempre vai voar.
Toda essa introdução foi feita apenas para concretizar
o que todo mundo já imaginava. A Nascar Brasil já
é um sucesso e torna-se uma das principais categorias
do país. Já que para nós espectadores esse fato é praticamente
unânime, a Revista Grid foi atrás de Thiago
Marques, CEO da categoria, para entender um pouco
mais a fundo a parceria mais comentada da temporada.
“Essa parceria com a Nascar é um negócio fantástico
não só para mim e para a categoria, mas também e principalmente
para o automobilismo brasileiro, que ganha
muito”, ele avalia. “Nós vamos tentar trazer ao Brasil o
que é o maior automobilismo do mundo, principalmente
na parte do show e evento que eles fazem, trazer
essa cultura deles. Claro que isso vai demandar algum
tempo, não vai ser de um dia para o outro, mas certamente
todo mundo vai ganhar com isso e nós vamos
trabalhar para corresponder as expectativas dos norte-
-americanos, para fazermos um evento bacana já desde
o primeiro ano. Estou muito feliz por poder representar
nosso país nessa parceria, e tenho certeza que vai ser
algo bem legal a médio e longo prazo, tenho certeza
que a gente vai conseguir evoluir, crescer e aprender
com quem tem muito a ensinar”.