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Revista Grid - 4ª edição

Edição de março/2023 da Revista Grid.

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Entre os pilotos que tiveram a chance de estrear

na Fórmula 1 justamente por ocupar e desempenhar

bem a vaga de reserva está o brasileiro

Pietro Fittipaldi, que disputou duas corridas

pela Haas em 2020, os GPs de Sakhir e Abu

Dhabi, substituindo Romain Grosjean.

Pietro tem tanta confiança por parte da Haas

que renovou seu contrato de reserva por mais

um ano, o quinto consecutivo. “Na F-1, você precisa

reagir dentro da menor margem em qualquer

cenário e o Pietro tem desempenho comprovado.

Está pronto para assumir a qualquer

momento, como fez em 2020”, avalia Guenther

Steiner, chefe da equipe.

“Estou superanimado para 2023. No ano passado

fiz duas sessões de treinos, participei dos

testes de pré e pós-temporada, então pude ajudar

inclusive no desenvolvimento deste novo

carro”, comentou Pietro. Assim como Drugovich,

a presença dele também contribui financeiramente

para a Haas, que conseguiu atrair a

patrocinadora brasileira Oakberry – além dos

apoios pessoais do Banco do Brasil, baterias

Moura e da multinacional Claro.

Mas é preciso dizer que os quatro anos de diferença

entre Pietro e Felipe mudam um pouco

a abordagem que cada um tem em relação à

vaga de reserva.

Drugovich, de 22 anos, terá um amplo programa

de treinos tanto com o carro atual, em sessões

oficiais, quanto com o anterior, em testes

privados, com o objetivo de evoluir e se desenvolver

como piloto. Está 100% focado nisso. O

objetivo é estar pronto para ser titular por outra

equipe, via empréstimo, em 2024, e ser titular

na Aston Martin a partir de 2025.

Aos 26 anos de idade, Fittipaldi fará um caminho

diferente. Como já recebeu oportunidades

importantes dentro da própria Haas e da Fórmula

1, agora vai conciliar a posição de reserva

com atividades fora da categoria. Ele está confirmado

para as temporadas do WEC e do IMSA,

os dois principais campeonatos do mundo de

corridas de longa duração. Em resumo, Pietro

toca a vida, que não pode parar, sem tirar os pés

da Fórmula 1. O que não deixa de ser interessante

para quem ainda alimenta este sonho.

O holandês Nyck de Vries, por exemplo, fará

neste ano sua primeira temporada completa na

Fórmula 1, aos 28 anos de idade, pela Alpha Tauri.

Ele nunca deixou de olhar para a categoria:

mesmo seguindo carreira na Fórmula E, era reserva

da Mercedes e sempre que possível acompanhava

o time nos GPs.

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