03.04.2023 Views

Revista Grid - 4ª edição

Edição de março/2023 da Revista Grid.

Edição de março/2023 da Revista Grid.

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

Lucas di Grassi correu em casa usando pintura de capacete alusiva a Ayrton Senna

“É um sonho para mim desde a primeira corrida de

Fórmula E. Ficamos perto algumas vezes e não aconteceu,

mas depois de 10 anos de trabalho árduo e persistência,

finalmente temos a prova. É muito emocionante

para mim, porque sou de São Paulo, nasci a poucos minutos

de distância do Sambódromo e cresci na cidade”,

falou Di Grassi, campeão da terceira temporada da Fórmula

E, em 2016-2017.

O mineiro Sérgio Sette Câmara fez sua estreia como

piloto profissional no Brasil – antes, só havia corrido

como convidado em provas especiais. “Eu fiz a minha

carreira inteira fora do País, com a Fórmula 3, Fórmula

2. Então, foi a minha primeira chance de correr em casa.

Muita gente que nunca pôde me ver correndo teve a

oportunidade aqui, como foi o caso da minha avó, que

já está velhinha para pegar voos internacionais e veio de

Belo Horizonte me ver”, contou.

Em termos de resultados, a etapa também não trouxe

nada de especial para ele, depois de perder a melhor

volta na classificação por provocar uma bandeira vermelha

e sofrer com o gerenciamento de energia na corrida.

Com o longo contrato da Fórmula E em São Paulo,

outras oportunidades virão.

Quem não teve do que reclamar foi a Jaguar. Um dos

itens que não são padronizados na categoria é o chamado

powertrain – que nada mais é do que o conjunto

motriz. Cada montadora faz o seu, e isso inclui um trabalho

detalhado no eixo e na suspensão traseira. Por

ter conseguido um carro mais eficaz e mais estável em

frenagens severas neste ano, a expectativa era de que

a Jaguar pudesse levar vantagem em São Paulo, onde

isso seria fundamental.

O automobilismo não é ciência exata e grandes vantagens

técnicas já foram simplesmente desperdiçadas.

Só que não desta vez: apesar da primeira fila formada

pelo pole Stoffel Vandoorne, da DS Penske, e António

Félix da Costa, da Porsche, foram realmente os carros

de motorização Jaguar que mandaram na corrida, conseguindo

as três primeiras colocações.

O neozelandês Mitch Evans, da equipe oficial de fábrica,

superou o compatriota Nick Cassidy em um duelo

que durou até os metros finais da prova, encerrada na

“prorrogação”. Previsto para ser disputado em 31 voltas,

o e-Prix de São Paulo terminou com 35, por conta

de duas intervenções do safety-car. Cassidy corre pela

Envision, que usa o powertrain da Jaguar. Em terceiro

chegou o britânico Sam Bird, companheiro de equipe

de Evans.

12

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!