Revista Grid - 4ª edição
Edição de março/2023 da Revista Grid.
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rados por apenas 0s507 na linha de chegada, em uma
batalha épica pela vitória. Um show que fez valer a presença
dos 23 mil torcedores que acompanharam a primeira
edição do e-Prix de São Paulo. O evento tem mais
quatro anos de contrato com a Fórmula E, com uma
cláusula de renovação por mais cinco.
A corrida brasileira era um sonho antigo da categoria.
A primeira vez que o campeonato anunciou uma prova
no Brasil foi exatamente dez anos antes, em março de
2013, visando a primeira temporada da história da Fórmula
E. O palco escolhido era o Rio de Janeiro. E, como
se sabe, essa prova jamais aconteceu.
Porto Alegre, Belo Horizonte e São Paulo, com um
outro traçado desenhado por Lucas di Grassi no Parque
Ibirapuera, foram outras capitais que namoraram
essa realização. No fim, a opção pelo Sambódromo do
Anhembi se deu pelo menor custo para viabilizar o circuito,
incluindo arquibancadas permanentes, além de
um impacto reduzido no trânsito, por não utilizar a Mar-
ginal Tietê, diferentemente do que ocorria na Indy. O
acordo foi celebrado em Mônaco em maio de 2022 e
a partir daí FIA, Fórmula E, SPTuris, CBA e Interlagos
Sports Marketing tiveram menos de um ano para colocar
o evento em pé.
“É um pouco como namorar”, compara Oli McCrudden,
diretor de Desenvolvimento de Cidade na Fórmula
E. “Os dois lados têm uma ideia do que querem, mas
primeiro precisam ter certeza de que estão com alguém
que compartilha a mesma visão. Requer comunicação
aberta, colaboração, compreensão e compromisso. Todas
essas qualidades se aplicam em grande escala no
nosso mundo”, afirma o executivo.
O piloto Lucas di Grassi não teve sorte em São Paulo.
Bateu na classificação e, apesar da boa recuperação na
corrida, não marcou pontos. O que não lhe apagou a
satisfação e o orgulho de ver a categoria dos carros elétricos
– da qual ele é uma espécie de embaixador desde
o lançamento – se apresentando por aqui.
O pódio do e-Prix de São Paulo no Sambódromo foi montado num carro alegórico
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