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MULHERES
NOS RALIS
MAFALDA COELHO
(NAVEGADORA)
2.
1.
2.
1.
INÍCIO DE CARREIRA – 2016
NATURAL DE - Tomar
PRIMEIRO RALI – Rally de Poiares 2016 (TRRC)
PRIMEIRO CARRO DE RALIS – BMW 325 iX
NÚMERO DE RALIS DISPUTADOS ATÉ 2022 – cerca de 33
MELHOR RESULTADO – 1º lugar da geral no Templários Rally
Classic em 2017 (prova extra campeonatos) ou o 1º lugar da
geral do Rally de Penela em 2017 (prova pertencente ao TRRC)
PILOTOS COM QUE JÁ ANDOU – José Ferreira e Marco Gonçalves
CARRO QUE MAIS GOSTOU – BMW 325 iX
O QUE MAIS GOSTAS NOS RALIS – O desafio da superação,
quilómetro após quilómetro, para sermos sempre melhores,
lutando contra nós próprios e, indiretamente, contra os nossos
adversários. A adrenalina da incerteza, do que vamos encontrar
ou até da maneira como vamos sair da próxima curva. Gosto
muito também do espírito de companheirismo que se sente nas
provas dos regionais, ainda que já se tenha sentido mais.
TERRA OU ASFALTO- Terra
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS– Em termos de pilotos nacionais,
para mim, o piloto que mais me fascina é o Ricardo Teodósio,
exatamente pelo estilo de condução. Não deixando nunca de
referenciar o “meu” piloto – José Ferreira, pois foi ele que
me ensinou tudo o que sei neste mundo dos ralis. Quanto a
pilotos internacionais, talvez o Ott Tanak.
MAIOR SONHO NOS RALIS – Acho que, como qualquer navegador,
também tenho um pouco aquele bichinho de um dia me sentar no
banco do lado esquerdo e ter uma experiência de condução de rali.
QUAL A RAZÃO OU RAZÕES QUE A LEVOU A DISPUTAR RALIS – A
minha entrada nos ralis surgiu um pouco por acaso. No ano de
2015, o Zé tinha ganho o TRRC e tudo apontava para que em
2016, tudo continuasse igual – carro e navegador. Mas, a poucas
semanas de começar o campeonato, o seu navegador informou-o
que não ia poder fazer ralis naquele ano e, por ser tão em cima
da hora, desafiou-me a mim para ir navegá-lo. Fiquei um pouco
em pânico porque, apesar de gostar de ir vê-los, não sabia, em
termos práticos, o que era ser navegador, ainda por cima do
campeão do ano anterior. Mesmo assim, aceitei o desafio e, no
meu primeiro rally, nunca sequer me tinha sentado dentro do
carro, nem mesmo num pequeno teste. Esse ano não foi fácil
em termos de azares, apenas terminámos o último rally, no 3º
lugar da geral, debaixo de uma chuva torrencial, mas serviu
para eu aprender a ser navegadora e crescer enquanto tal. Claro
que, ao início, todos questionavam se eu estava realmente
à altura daquele cargo, até eu própria, mas, no ano seguinte
(2017), consegui destacar-me e ganhar o Troféu Topê – o troféu
de melhor navegador do TRRC, e acho que esse foi realmente o
ponto alto da minha curta carreira nos ralis.
3.
4.
1. RICARDO FILIPE 2. PAULO CALDEIRA 3. RAFAEL CARDEIRA
4. ANTÓNIO CRUZ MONTEIRO 5. MIGUEL ABRANTES
O Campeonato de Portugal de Ralis terminou em
alta, com uma excelente prova do ponto de vista
desportivo, mas continua-se a assobiar para o lado
no que diz respeito a questões regulamentares. Já
não se fala dos reconhecimentos irregulares - com
o clube organizador a ser alertado de tal, tanto mais
que emitiu um comunicado alertando os pilotos para
cumprirem as velocidades - mas sim dos controlos
horários. Não sendo inédito, não houve parque
fechado antes da partida do rali, isto é, as equipas
saiam diretamente da assistência para o controlo
horário de partida para depois seguirem para o
primeiro troço. Depois a questão da penalização a
Armindo Araújo, que foi justa à luz do controlo que
as equipas têm que fazer, mas injusta por outro lado,
por não terem sido cumpridos alguns pressupostos
regulamentares (que tem a ver com a distância das
placas de controlo). Não são só os pilotos que têm
que assumir as suas responsabilidades, são também
os clubes organizadores.
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