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5.
magra consolação, mas ficou a ideia de que poderia mesmo ter vencido
em Castelo Branco.
Com este infortúnio do seu adversário, Armindo Araújo mesmo assim
não baixou os braços e manteve a concentração até ao derradeiro
troço. É certo que não arriscou nada na derradeira especial, mas a
sua vantagem era mais do que suficiente para gerir os acontecimentos
e vencer pela quarta vez em Castelo Branco e, mais importante
ainda, consolidar a sua
candidatura ao título
de 2022.
Não seria justo dizer
que José Pedro Fontes
também não tenha
estado na luta pelo
primeiro lugar, no
primeiro dia. De facto,
o piloto do Citroen,
primeiro na estrada
depois de vencer o
Qualifying, entrou
o rali a vencer, mas
não mais conseguiu
vencer mais troços no
primeiro dia e foi perdendo
sempre tempo
para Armindo Araújo
e mesmo para Bruno
Magalhães, o que o levou
a perder a liderança
no segundo troço
e a descer ao terceiro
lugar já no decorrer
da quinta especial. A
super-especial também
não correu nada bem
ao piloto do Citroen,
“Conseguimos vencer este rali
pelo quarto ano consecutivo e
chegar à segunda vitória do ano.
Foi uma prova bastante difícil,
já o sabíamos à partida, mas
trabalhamos muito para sairmos
daqui com este resultado.
Andamos sempre num ritmo que
nos permitiu manter a primeira
posição e, como as diferenças
foram sempre muito reduzidas
em cada especial, nunca
tivemos hipóteses de gerir o
nosso andamento. Estivemos
irrepreensíveis do início ao fim
e estamos muito contentes com
esta vitória. Foi muito importante
vencer nesta primeira prova em
pisos de asfalto e sobretudo
conseguirmos aumentar
significativamente a vantagem
no comando do CPR. Temos agora
quase a pontuação de um rali
sobre o segundo classificado, o
que é uma excelente margem sem
dúvida”.
ARMINDO ARAÚJO
passando de 10s de atraso para quase 15s face a Armindo Araújo.
No segundo dia, Fontes ainda venceu três troços, realizando a
melhor prestação do ano, mas Armindo Araújo já tinha consolidado
o primeiro lugar.
Miguel Correia / Jorge Carvalho (Skoda Fabia Rally2) chegavam
ao final do primeiro dia com um excelente resultado, que mostrava
bem a evolução que está a ter esta temporada mesmo nos ralis de
asfalto. Perder “apenas” 21s para Armindo Araújo parece ser um
excelente indicador da sua evolução neste tipo de piso. No segundo
dia ainda perdeu mais algum tempo, mas com o atraso de Bruno
Magalhães, teve que manter a concentração para conseguir garantir
um pódio, que fez por justificar, até porque atrás de si esteve sempre
um irreverente Pedro Meireles.
Com um renovado fôlego, Pedro Meireles / Pedro Alves tiveram
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ANUÁRIO RALIS ONLINE 2021