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MULHERES
NOS RALIS
INÊS VEIGA
(NAVEGADORA)
INÍCIO DE CARREIRA – 2019
NATURAL DE – Aguada de Baixo, Águeda
PRIMEIRO RALI – Rali Legends Luso-Bussaco 2019
PRIMEIRO CARRO DE RALIS – Ford Escort MKII
NÚMERO DE RALIS DISPUTADOS ATÉ 2022 – 34
MELHOR RESULTADO – 1º Lugar Prova Extra- Rali Constálica
Vouzela 2022 / Campeã Nacional Júnior de Ralis 2021
PILOTOS / NAVEGADORES COM QUE JÁ ANDOU – Eduardo Veiga,
Miguel Abrantes, Eduardo Santos, Ana Coelho, João Silva,
Kevin Saraiva, Vasco Tintim, Pedro Lança, Paulo Cruz, Nuno
Mateus, Bernardo Sousa
CARRO QUE MAIS GOSTOU – Citroen C3 Rally 2
O QUE MAIS GOSTAS NOS RALIS – A emoção constante, a
adrenalina, o facto de tudo poder mudar de um momento para
o outro, a velocidade, o risco que corremos mas estamos
preparados para tudo
TERRA OU ASFALTO- Asfalto
PRINCIPAIS REFERÊNCIAS– Julien Ingrassia, Inês Ponte
MAIOR SONHO NOS RALIS - Ser campeã nacional de ralis, ser um
exemplo para futuras raparigas e mulheres que queiram entrar
neste desporto e um dia ter a oportunidade de estar no WRC
RAZÕES QUE A LEVARAM E MOTIVARAM A DISPUTAR RALIS –
Desde sempre acompanhei o meu pai nas suas provas, desde
o ralicross. O bichinho sempre esteve lá, ia a todas as provas,
vivia intensamente cada prova quase como se estivesse
dentro do carro. além de acompanhar todas as provas do meu
pai, quando havia outras provas que ele não disputava, mas
que me interessavam, fazia questão de ir ver.
Tornou-se inevitável que um dia também iria disputar ralis,
e quando completei 18 anos esse sonho concretizou-se. A
partir daí apaixonei-me por todo o trabalho dos navegadores e
é onde continuo até ao dia de hoje e onde pretendo continuar.
Com a aprovação da FPAK, a Escuderia
Castelo Branco decidiu montar um rali
com três dias de competição (incluindo o
Qualifying), mas com apenas 102 quilómetros
de especiais de classificação. O sol
tórrido na região de Castelo Branco e Vila
Velha do Rodão acabou por ter paralelo
naquilo que se assistiu nos troços, com
uma luta bem quente pela vitória tendo
como protagonistas Armindo Araújo
/ Luís Ramalho (Skoda Fabia Rally2), José Pedro Fontes / Inês
Ponte (Citroen C3 Rally2) e Bruno Magalhães / Carlos Magalhães
(Hyundai I20 N Rally2).
O facto de serem troços
novos no primeiro dia de
prova (feitos em sentido
+>SEGUNDA VITÓRIA DE ARMINDO ARAÚJO
contrário face aos anos > CALOR ABRASADOR
anteriores) acabou por > PROVA DO NACIONAL COM TRÊS DIAS
dar uma ligeira vantagem DE COMPETIÇÃO
a Armindo Araújo e a > RICARDO TEODÓSIO REGRESSOU AOS
AZARES
Bruno Magalhães, pilotos
> TROÇOS DO PRIMEIRO DIA DISPUTADOS
que capitalizaram a sua
EM SENTIDO CONTRÁRIO
experiência ao longo do
> PRIMEIRA PROVA DA FPAK JÚNIOR TEAM
primeiro dia, para terminarem
nas duas primeiras > NOVA SUPER-ESPECIAL AGRADOU A TODOS
> GT´S NÃO COMPARECERAM
posições com 2,2s de
vantagem para o piloto
do Skoda. Bruno Magalhães até nem começou particularmente bem,
chegando a estar a mais de 7s de Armindo Araújo, mas acabou o dia
em alta, com dupla vitória na Super-Especial, onde de forma surpreendente
recuperou quase cinco segundos ao líder do rali.
Dos oito troços realizados, Bruno Magalhães venceu quatro e Armindo
Araújo três, o que diz bem do ligeiro domínio que ambos tiveram nesta
etapa, sendo que ambos os pilotos utilizaram pneus Michelin.
Mesmo que o segundo dia tenho tido um protagonista principal,
José Pedro Fontes, ao vencer três dos quatro troços, a verdade é que
esta segunda etapa ficou marcada logo no troço de abertura, quando
Bruno Magalhães furou com o seu Hyundai, numa altura em que
atacava fortemente a liderança de Armindo Araújo. Perdeu com isso
três lugares (ainda recuperou até ao 4º lugar) e também a hipótese
de lutar, pelo menos por um pódio que tudo fez por alcançar. O
piloto do Hyundai I20 ainda venceu a Power Stage o que serviu de
1.
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ralisonline.net