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Cyber Punk
Origem da nova moda
futurista
Metaverso
O que é metaverso
na moda?
Ciclo da Moda
A volta dos anos
2000
SUMÁRIO
01
Cyber Punk
02
Metaverso
03
Ciclo da Moda
V.20 N°1 Novembro 2022
Tentar concluir um ano sem conclusão. Todo
ano precisa ter um final e, nesse final, um
balanço do que foi. Mas estes anos parecem
deixar uma porta entreaberta. Um olhar para o
que aconteceu será inevitável. Um olhar para
o que não foi, também. Encontros perdidos,
comemorações postergadas, cerimônias que, como
ritos de passagem, deixados de lado, abriram um
vazio. Esses. momentos não realizados formam
uma narrativa pautada no que não aconteceu “por
causa da pandemia”.
A festa de 15 anos que não aconteceu, o casamento
religioso que não foi celebrado, a viagem de 50
anos que ficou
suspensa, a despedida de quem partiu e deixou
parentes e amigos sem o rito da despedida. E
suspensos os ritos, parte do valor que atribuímos
aos momentos também fi ca suspensa. Parte da
vida em ritmo de espera.
Por isso, quando pensamos na nossa capa de
dezembro, quisemos trazer mulheres que mesmo
sem rituais e cerimônias, com seus planejamentos
colocados de lado e nossas esperanças postas à
prova, não sucumbiram e inspiraram mulheres de
todo o Brasil a acreditar que era possível não só
sobreviver, mas construir. Essas mulheres tiveram
força e coragem para não desistir, inteligência e
equilíbrio para navegar para frente em tempos
desafi adores e a energia pura da criação para
realizar projetos que nos transformassem a todas.
Luiza Trajano, Natalia Pasternak, Nina Silva e Preta
Gil simbolizam nesta capa o melhor da mulher
contemporânea. Sem se calar nos momentos mais
difíceis, inspiram, agregam, lutam, se transformam
e constroem.
Fui tocada de várias formas pela generosidade
de suas falas e atitudes durante este ano. Minha
gratidão e extrema admiração pela jornada de cada
uma. E, como contei na nossa primeira edição da
revista Moda, a palavra moda é do latim, “modus”,
que signifi ca modo de agir dentro de contexto
histórico. A moda como simbologia do
comportamento de um tempo.
Sendo hoje o tempo de 2020.
Se os últimos anos fossem virar
um filme, e um dia pelo seu
impacto em toda uma geração,
e será, eu gostaria. de assistir
a mulheres como uma forma de
ver o mundo atual.
EDITORIAL
Cyber
punk
É
um subgênero alternativo de ficção científica, conhecido por
seu enfoque de “alta tecnologia e baixa qualidade de vida”
(“High tech, Low life”) e toma seu nome da combinação de
cibernética e punk alternativo. O estilo cyberpunk descreve o lado
niilista e underground da sociedade digital que se desenvolveu
a partir das últimas duas décadas do século XX. É um estilo
que surgiu como uma evolução do Street Wear, trazendo o uso
de peças utilitárias e tecnológicas. Com um ar completamente
futurista / cyberpunk. Essa tendência está bombando entre os
jovens orientais, principalmente no Japão e Coreia do Sul e acabou
ganhando o mundo através da internet e as redes sociais. Apesar
do nome remeter à tecnologia, o principal no look não são peças
tecnológicas mas sim utilitárias (e em várias camadas). As calças,
jaquetas e acessórios são sempre cheios de bolsos, cintas, corrents,
mosquetões, engates, etc. A cartela de cores é bem neutra,
priorizando o preto e suas variantes. Nos pés: sneakers modernos,
botas ou coturnos, além dos acessórios utilitários como óculos
estilosos e neutros. “Itations icerei publiciem, simperum ad dit,
C. Serit? Mus patu virtestis milis cone mus, pubit inculut vesilii
imanteate, ex sulinpremus auc ina, consu vasdacchilic re, nocupio,
sultuam pres ci por in rehentussum auctemus si in sedicivis es?
Etraet vivica; huciam re caperum remus publis? quitus norditi
maximporiam perferum aci pos con tem Romne tere fac te es
poena popublicum iam publibus, nonihic reisqua dit pro, conum
senatuus ce tam, senaturis horate cris efaceri publicio vermistum
dinterica imultum querum nem in demortus culiu inat, quam
fore in Etra, vivit.Me mistemoven vastrent, Cast veribem ium
ia conina, caturbem publibulto priurbis. Hicaeterte duc remei
consultorte cepopoptem ia oc, mus ex num tem inatique”
Uma variante do
Techwear, que
remete mais ao
universo “cosplay”, traz
um toque de militarismo
moderno… É
como se você estivesse
pronto para uma
“guerra futurista”,
com isso muitos
acabam usando
chapéu samurai,
espadas e
afins. Inclusive
as máscaras de
proteção (inclusive
de gás) já
faziam parte, do
estilo antes mesmo
da pandemia.
Ceponloc uppliciae
furipici condere moene
telatientu in ta iam perfectum
hos hos, orim intiam
dius factuius eto ac
vem obusciam se coerdii
pra vem ne it intem. Graedie
munumer issenti enihin
sulvill atquod pra? Ivis? Re tat
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5
Moda no Meta-
Novas experiências virtuais imersivas estão
transformando a relação dos consumidores com
marcas. Nova York, Londres, Milão, Paris e, em
2022, o universo virtual. As mais prestigiadas
grifes de roupa do mundo agora desfilam suas
criações também no metaverso, o novo destino
“it” da moda.
Podemos dizer que um metaverso é um
ambiente virtual no qual os participantes têm
avatares que os representam como se fosse no
mundo real. Por meio deles, as pessoas podem
interagir e ter conversas, por exemplo. Tudo isso
é proporcionado por meio de tecnologias como a
realidade virtual e a realidade aumentada. Com
ele, iremos poder ter nossos próprios avatares
virtuais, onde toda jornada de compra é feita
através deles.
O que é metaverso na moda ?
As principais semanas de moda, onde
as grifes mais prestigiadas do mundo
desfilam suas coleções, acontecem em
Paris, Nova York, Londres, Milão e, agora, no
metaverso. Em março deste ano, as criações
também foram exibidas no universo on-line.
As NFTs só podem ser compradas por meio de
carteiras virtuais nas quais as criptomoedas
são armazenadas. O mais utilizado é o
ethereum (ETH). Quando você compra um
NFT, você mantém a propriedade exclusiva
desse design virtual, então o que aumenta
seu preço é o número de cópias que foram
emitidas.
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Por que usar o metaverso?
O metaverso é baseado, sobretudo, na ideia de
realidade virtual e realidade aumentada. As
simulações serão cruciais para gerar um mundo
novo, virtualizado, e que seja gerenciado por
pessoas reais com recursos reais. Ou seja, o
acesso será muito similar ao que as pessoas já
fazem hoje, com óculos e outras ferramentas.
A moeda do Metaverso é o SAND e pode ser
utilizada de diversas formas no game. Embora
seja um jogo, The Sandbox é fortemente baseado
na criação e comércio de NFTs, que podem ser
criados através da utilização das criptomoedas
Metaverso SAND.
Por que o chamado metaverso está gerando
tanta polêmica nos dias atuais?
Algumas das expectativas mais comuns que os
usuários possuem ao imaginarem o Metaverso
são: Ambientes virtuais em 3D com links para
compras do mundo real, ou sistemas para que os
usuários possam gerar lucro com itens virtuais.
É possível entrar no Metaverso de alguns
aplicativos, como Mozilla Hubs, por meio do
celular ou tablet, mas a experiência é limitada.
Para um uso mais completo, você precisará de
uma conexão estável à internet, um computador
(desktop) com processador e memória RAM
potentes e uma placa de vídeo adequada para
games.
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O Ciclo Da Moda:
A Volta dos Anos 2000
Com certeza você está
vestindo, neste exato
momento, algum tipo
de tendência. Pode ser
que ela tenha sido uma
grande tendência e não é
mais, ou pode ser que ela
esteja super em alta nesta
temporada. Mas a questão é:
você faz ideia de como essa
peça que você está usando
tornou-se uma tendência?
O ciclo da moda nos ajuda
a explicar essa e outras
perguntas sobre o mundo da
moda. Afinal, o ciclo da moda
é a engrenagem que faz o
mundo fashion girar; é o ciclo
responsável por fazer tudo
acontecer, desde a ideia de
uma tendência, até o momento
que ela se materializa nas lojas
e no seu guarda-roupa
Mas afinal, como
ele funciona?
De maneira
geral, o ciclo da
moda existe e
se baseia em
comportamentos
e tendências
sociais. Desde
sempre a moda foi
ferramenta para
expressão individual
e de grupos sociais, e
atualmente isso não é
diferente.
Em um período em que o
consumo é tão incentivado
pela internet, as tendências
são criadas e destruídas
rapidamente — em alguns
casos, em questão de semanas.
É natural que exista essa
confusão entre a moda do
passado e a do presente,
especialmente porque esse
movimento acelerado de.
produção que é empregado
pelas marcas do
chamado
fast
fashion limita as
possibilidades
criativas e gera
a
necessidade
de
revisitar
o passado. “A
moda é muito
cíclica. Ela é
um reflexo da
sociedade.
A
geração
que
dita a moda
atualmente não
necessariamente
viveu os anos 2000,
ou seja, para ela, o que
estava em alta naquela
época é uma novidade,
mesmo que, para quem
viveu o período, seja algo
ultrapassado”, afirma Nathalie
van der Zee, designer de moda
para a marca Mindse7
Hoje são os
Digital Influencers
a fonte de
inspiração da
moda da nova
geração
Slow fashion e upcycling:
as novas palavras da moda
que representam um
movimento maior
Apesar de incentivarem a
criatividade por meio de
postagens que compartilham
ideias e partes do processo
artístico, algumas redes sociais,
como o TikTok, também
impulsionam o consumo. A
indústria da moda não fica fora
dessa lógica, pois a tentativa
de atender o consumidor cria
uma produção massificada
e padronizada de roupas
que logo serão descartadas.
Para Nathalie van der Zee, a
criação de moda pelos estilistas
atuais não se desvincula dos
interesses do público, sendo
ele, muitas vezes, quem dita
o que será ou não produzido.
“Ao contrário do que ocorria
no passado, hoje, as pessoas
ditam a moda e os desfiles a
concretizam”.
Romantização de um
tempo não vivido
A “nostalgia” de algo que não
foi vivido abre espaço para
uma romantização que não
considera os aspectos negativos
que estavam atrelados a essas
tendências Y2K. A estética
Y2K surgiu no final da década
de 1990, momento no qual
as pessoas temiam o bug do
milênio, enquanto ainda
celebravam o surgimento da
tecnologia. Desse modo, a moda
futurística e o consumismo
luxuoso eram moldados
através do vestuário.
A maior parte da inspiração
dessa onda vinha de ícones
da cultura pop com seus
materiais brilhantes, óculos
de sol coloridos e mix de
estampas e estilos, além disso,
silhuetas justas e expostas
eram cultuadas. Para van
der Zee, “Sem dúvida é uma
romantização de décadas
passadas. Não é tão distante,
mas é distante o suficiente
para ser cool. As pessoas não
viveram aquelas décadas, e é
aí que está o perigo: nos anos
2000, as meninas usavam
cintura baixa, barriga de fora, as
coisas todas cortadas: estamos
falando da magreza de novo, as
pessoas tinham que ser super
magras para conseguir caber
nas roupas”.
O olhar mais amplo sobre
as pessoas ajuda o processo
criativo e a produção de
moda, o que pode ser
incentivado por uma maior
abertura da mídia e da
indústria em si. A nostalgia
no mundo da moda pode
ser benéfica, contanto que
foque nos aspectos positivos
de cada era. “Quando
falamos de moda, temos que
aprender a olhar para o lado.
Porque, do seu lado, a moda
já está sendo ditada, tudo
em volta de nós tem poder
de influência e referência”,
completa Nathalie van der
Zee.
A grande busca
dos consumidores
atualmente
é por roupas
confortaveis e que
representem sua
personalidade
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