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UM "TOUR" NOS MUSEUS,
MOMENTOS MARCANTES
NA CAPITAL FRANCESA
Aquarela em
{ Beaux-Arts }
Pa r i s
Louvre milenar
O Louvre tem quase mil anos, pois foi inicialmente erguido no ano de 1190 como um forte, e no
século XIV passou a ser uma agradável residência real. Sob o reino de François I se transformou num
palácio da Renascença e sob Catherine de Médicis ganhou contornos de uma cidadela real com o
Jardim das Tulherias. Passou a ser um museu no ano de 1793, no período revolucionário, e já possuía
uma vasta coleção de obras de arte que remontam ao século XV. É sob Napoleão III que o Louvre
adquire seu aspecto atual, com a construção da ala Denon ao lado do rio Sena, e da ala Richelieu
no lado da Rua Rivoli. A pirâmide de vidro de autoria do arquiteto I.M. Pei esgueirou-se entre os
monumentos do passado, e é claro, também causou polêmica. Hoje forma um link entre os séculos e a
contemporaneidade. Isto é uma característica constante na Cidade Luz, onde história e modernidade
andam de braços dados.
Paris é encantadora, como uma bela
mulher cheia de charme. Com dois mil
anos de história, a capital se descortina
em monumentos históricos e marcos
arquitetônicos. Destino cultural por
excelência, ela possui um número
incalculável de museus, começando
pelas grandes instituições até espaços
pequenos e insólitos que poucos têm o
privilégio de conhecer.
O que propomos é um tour por alguns
museus de arte marcantes da capital:
para os amantes de arte moderna e
contemporânea: o Centro Pompidou
é imprescindível; para os ligados em
história da arte e arquitetura, a direção
do Louvre é a coisa certa; e para os loucos
pelo Período Impressionista, a visita
à antiga estação ferroviária D’Orsay
é obrigatória.
A essência destes batimentos monumentais
foi capturada com sensibilidade
e perfeição nos sketches e aquarelas de
Fabrice Moireau que preservou o lado
romântico de Paris. O artista é um
diletante que adora capturar durante
suas jornadas os aspectos culturais
e etnográficos dos lugares por onde
passa. Ele é particularmente sensível à
herança arquitetônica, e ama retratar
a natureza, as plantas e jardins que
acompanham esses monumentos. Ele
preza a atmosfera dos locais, e seus
desenhos capturam a luminosidade dos
sítios retratados em diferentes horas do
dia. Não é à toa que ele seja graduado
pela École Nationale Supérieure des
Arts Appliqués et de Métiers d’Art,
em Paris.
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