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TALK 36

Edição 36 da TALK

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UM "TOUR" NOS MUSEUS,

MOMENTOS MARCANTES

NA CAPITAL FRANCESA

Aquarela em

{ Beaux-Arts }

Pa r i s

Louvre milenar

O Louvre tem quase mil anos, pois foi inicialmente erguido no ano de 1190 como um forte, e no

século XIV passou a ser uma agradável residência real. Sob o reino de François I se transformou num

palácio da Renascença e sob Catherine de Médicis ganhou contornos de uma cidadela real com o

Jardim das Tulherias. Passou a ser um museu no ano de 1793, no período revolucionário, e já possuía

uma vasta coleção de obras de arte que remontam ao século XV. É sob Napoleão III que o Louvre

adquire seu aspecto atual, com a construção da ala Denon ao lado do rio Sena, e da ala Richelieu

no lado da Rua Rivoli. A pirâmide de vidro de autoria do arquiteto I.M. Pei esgueirou-se entre os

monumentos do passado, e é claro, também causou polêmica. Hoje forma um link entre os séculos e a

contemporaneidade. Isto é uma característica constante na Cidade Luz, onde história e modernidade

andam de braços dados.

Paris é encantadora, como uma bela

mulher cheia de charme. Com dois mil

anos de história, a capital se descortina

em monumentos históricos e marcos

arquitetônicos. Destino cultural por

excelência, ela possui um número

incalculável de museus, começando

pelas grandes instituições até espaços

pequenos e insólitos que poucos têm o

privilégio de conhecer.

O que propomos é um tour por alguns

museus de arte marcantes da capital:

para os amantes de arte moderna e

contemporânea: o Centro Pompidou

é imprescindível; para os ligados em

história da arte e arquitetura, a direção

do Louvre é a coisa certa; e para os loucos

pelo Período Impressionista, a visita

à antiga estação ferroviária D’Orsay

é obrigatória.

A essência destes batimentos monumentais

foi capturada com sensibilidade

e perfeição nos sketches e aquarelas de

Fabrice Moireau que preservou o lado

romântico de Paris. O artista é um

diletante que adora capturar durante

suas jornadas os aspectos culturais

e etnográficos dos lugares por onde

passa. Ele é particularmente sensível à

herança arquitetônica, e ama retratar

a natureza, as plantas e jardins que

acompanham esses monumentos. Ele

preza a atmosfera dos locais, e seus

desenhos capturam a luminosidade dos

sítios retratados em diferentes horas do

dia. Não é à toa que ele seja graduado

pela École Nationale Supérieure des

Arts Appliqués et de Métiers d’Art,

em Paris.

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