REVISTA MONTANHA! 2021

A revista da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha
Juiz de Fora, MG. Ano 2. Dezembro de 2021.
operacoes
Guia
Diedro
Membeca
seminario
doutrinario
Brigada de Infantaria
de Montanha
atletas da
montanha
Escalada esportiva

Seguros
Proteção para a sua família
e o seu patrimônio
Consulte as normas e condições vigentes.
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Comandante da 4ª Brigada de Infantaria
Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth)
Gen Bda João Felipe Dias Alves
Chefe do Estado-Maior da 4ª Brigada de
Infantaria Leve de Montanhan
Cel Inf Guilherme Motinha Nunes
Chefe da Seção de Comunicação Social
da 4ª Bda Inf L Mth e Coordenador da
Revista
Maj Inf João Paulo Vital do Valle
Coordenação Editorial, Criação e
Diagramação
1º Sgt Reinaldo Souza de Oliveira
Lena Sperandio (32) 9 9989 1744
Revisão Textual
Maj Inf João Paulo Vital do Valle
Impressão
Gráfica América – Tel: (32) 3215-4308
Email: atendimento@graficaamerica.
com.br
Peridiocidade
Anual
Tiragem
170 exemplares
Fotografia
Arquivo da 4ª Bda Inf L Mth e
Organizações Militares Subordinadas
Contato
comsoc@4bdainflmth.eb.mil.br
nossa capa
Mensagem do Comandante
Juiz de Fora, MG. Ano 1. Março de 2022.
Prezado leitor,
Com satisfação apresento a 2a edição da Revista Montanha por meio da
qual compartilhamos com todos as realizações da 4a Brigada de Infantaria
Leve de Montanha em 2021.
A partir da superação das fases mais críticas da pandemia do coronavírus,
nossa Brigada desenvolveu várias atividades, buscando o desenvolvimento
pleno de suas capacidades e o atingimento das metas estabelecidas no Projeto
Brigada de Montanha 2030 que visa o ingresso no Sistema de Prontidão da
Força Terrestre.
Em destaque, o Seminário da Brigada de Montanha no qual foi apresentado
ao Comando de Operações Terrestres (COTER) o anteprojeto do Manual
“Brigada de Infantaria Montanha”, após amplas discussões doutrinárias
e experimentações desenvolvidas nos exercícios de adestramento nesse
ambiente operacional.
Ressalta-se, ainda, a ênfase dedicada ao preparo da tropa com a realização
das Operações GUIA, DIEDRO e MEMBECA. Nesses exercícios, todos os
sistemas operacionais da Brigada de Montanha foram exercitados e adestrados
nas serras de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, assegurando o nível
de capacitação desejado.
Cumprimentos a todos os integrantes da Brigada de Montanha pelas
atividades realizadas, todas no mais elevado Padrão MONTANHA, evidenciado
pela PRONTIDÃO, EXCELÊNCIA, SEGURANÇA e ENTUSIASMO!
Boa leitura!
NOSSO GRITO DE GUERRA É MONTANHA!
General de Brigada Combatente João Felipe Dias Alves
A revista da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha
Juiz de Fora, MG. Ano 2. Dezembro de 2021.
OPERACOES
Guia
Diedro
Membeca
SEMINARIO
DOUTRINARIO
Brigada de Infantaria
de Montanha
ATLETAS DA
MONTANHA
Escalada esportiva
Arte do 1º Sgt Reinaldo
3 |

lympio
Mth uno 01
Gen Bda Francisco Mamede de Brito Filho
30 Abr 13 a 14 Abr 15
Mth uno 03
Gen Bda Carlos André Alcântara Leite
19 Set 16 a 27 Ago 18
Mth uno 02
Gen Bda Eduardo Paiva Maurmann
14 Abr 15 a 19 Set 16
Mth uno 04
Gen Bda Alcio Alves Almeida e Costa
27 Ago 18 a 26 Ago 20
escalar
Seminário Doutrinário
Brigada de Infantaria
14 de Montanha
Curriculum vitae
do Adjunto de
11 Comando
lho
a 13 Maio 57
Gen Bda Franklin
Rodrigues de Morães
13 Maio 57 a 16 Fev 61
8Comandantes
Gen Bda José Eduardo Lopes
Teixeira
Denys
Gen Bda Rubens Bayma
30 Jan 80 a 12 Maio 82
12 Maio 82 a 9 Fev 84
Galeria dos
Gen Bda Carlos Tinoco Ribeiro
Gomes
7 Maio 84 a 12 Abr 85
Decreto de lei nº
92.170, de 18 de
dezembro de 1985 –
Altera a denominação
da 4ª Brigada de
Infantaria para 4ª
Brigada de Infantaria
Motorizada, Brigada
31 de março, com sede
em Belo Horizonte
– MG.
Gen Bda Mauro Koch Pastori
26 Abr 85 a 10 Fev 87
Everaldo
ilva
a 21 Set 72
Gen Bda Oscar
Jannsen Barroso
12 Maio 67 a 8 Mar 68
Acompanhou
a mudança
da 4ª Brigada
de Infantaria
Motorizada de
Belo Horizonte
para Juiz de
Fora – MG
6Gen Bda Mario de
Assis Nogueira
Gen Bda Alvaro Henrique
21 Set 72 a 10 Maio 74
Vianna de Moraes
4 Jan 95 a 25 Abr 97
Subordinação
da brigada de
montanha
Gen Bda Edison Boscacci
Guedes
4 Maio 79 a 30 Jan 80
Gen Bda Luiz Carlos
Rodrigues Doria
10 Fev 87 a 5 Dez 88
Gen Bda Fernando
Henrique Pereira Rosa
20 Dez 01 a 28 Jan 04
Gen Bda Oswaldo
Pereira Gomes
30 Jan 89 a 2 Maio 91
Gen Bda Alberto Márcio
Ferraz Sant’ana
28 Jan 04 a 25 Abr 06
Decreto nº 1740 de 8
Dez 95 – Estabelece a
data de 1º de janeiro
de 97, para a mudança
da sede do Comando
da 4ª Brigada de
Infantaria Motorizada,
Brigada 31 de março,
de Belo Horizonte - MG
para Juiz de Fora – MG
Gen Bda Fernando
Cardoso
2 de Maio 91 a 30 Abr 92
Gen Bda Juarez Aparecido de
Paula Cunha
25 Abr 06 a 25 Abr 08
Co-
Gen Bda Heraldo
vas Pereira
25 Abr 97 a 12 Jan 99
Gen Bda Pedro Augusto
da Silva Neto
30 Abr 92 a 5 Maio 94
Gen Bda Américo Paysan
Valdetaro Filho
25 Abr 08 a 23 Abr 10
Gen Bda Carlos Roberto
Reis de Moraes
12 Jan 99 a 18 Ago 00
Gen Bda Walmir Almada
Schneider Filho
23 Abr 10 a 26 Ago 11
Gen Bda Newton
Bonumá dos Santos
5 Maio 94 a 21 Out 94
Gen Bda Américo
Salvador de Oliveira
18 Ago 00 a 20 Dez 01
Gen Bda Otavio Santana
do Rêgo Barros
26 Ago 11 a 30 Abr 13
montanha uno
O Decreto n o 8.098, de 4 de setembro de 2013, altera a natureza da 4 a Brigada de
Infantaria Motorizada, Brigada 31 de Março, transformando-a em 4 a Brigada de
Infantaria Leve de Montanha, com sede em Juiz de Fora – MG. A partir de então,
os Comandantes passam a ser nominados “Montanha Uno”.
10 |
Chefe do
Estado-
12 -Maior
Galeria dos
Montanha
10 Uno
16
P
M
9 |
Curriculum
vitae MTH
7 UNO 05
4 |

70
Organizações
Militares
e Círculos
Militares
76
Atletas Montanha
da
Nossas
Bandas de
67 Música
18 Operações
68
Mão
Amiga
72
Homenagem
da Brigada
de Montanha
ao excombatente
da 2ª Guerra
Mundial
Mística da
Brigada de
74 Montanha
adrão
ontanha
24
Organizações
Militares da
Brigada de
Montanha
5 |

de montanha
6 |

mth uno 05
O General de Brigada Possui especialização em Gestão Estratégica de Recursos
combatente João Felipe Humanos, realizada na Universidade Federal Rural do Rio
Dias Alves nasceu em 10
de novembro de 1970, na
cidade de Jundiaí – São
Paulo, e é filho do Coronel de
Artilharia Marne de oliveira
alves (in memoriam) e de
de Janeiro; mestrado em relações internacionais, pela
universidade troy – alabama, nos estados unidos da américa;
doutorado em ciências militares e pós-doutorado em defesa
nacional, realizados na escola de comando e estado-maior do
exército; e mba executivo em administração, pela fundação
getúlio Vargas.
beatriz dias alves.
dentre as principais funções desempenhadas, o
incorporou às fileiras do
exército em 25 de fevereiro
general felipe foi oficial de operações do 26 o batalhão de
infantaria paraquedista, chefiou a seção de operações da
de 1985, na escola 1 a brigada de infantaria de selva e foi oficial do gabinete do
preparatória de cadetes
do exército, e foi declarado
comandante do exército, além de ter sido instrutor da escola
de aperfeiçoamento de oficiais e da escola de comando
aspirante a oficial da e estado-maior do exército e e-3 da academia militar das
arma de infantaria em 30
de novembro de 1991.
agulhas negras.
No biênio 2014-2015, foi Comandante do Batalhão de
Gen Felipe
ao longo da carreira, Polícia do Exército de Brasília – Batalhão Brasília, sediado no
além dos cursos de Distrito Federal.
Comando e Estado-Maior e
Administração do Exército, realizou os seguintes cursos
e estágios: curso básico paraquedista, Curso de Mestre
de Salto, Curso de Instrutor de Educação Física, Estágio
de Adaptação à Selva, Estágio Básico do Combatente de
Montanha e o Estágio de Operações de Paz.
Aperfeiçoamento,
de Política, Estratégia e Alta e
exército dos Estados Unidos da América, em fort benning, na
Geórgia.
Foi promovido ao posto atual em 31 de julho de 2020 e ao
ser nomeado Comandante da 4ª Brigada de Infantaria Leve de
Montanha estava servindo no Estado-Maior do Exército.
No exterior, foi instrutor da Academia Militar da Venezuela
instrutor do Curso de Comando e Estado-Maior junto ao
7 |

comandantes
Decreto de Lei nº
31.210 de 29 de julho
de 1956 – Altera
a natureza do
Subcomando da 4ª
Divisão de Infantaria
transformando-a
em Infantaria
Divisionária da 4ª
Divisão de Infantaria
com sede em Belo
Horizonte.
Gen Bda Heitor Antônio de
Mendonça
24 Mar 53 a 14 Maio 55
Cel Carlos Luiz Guedes
15 Maio 55 a 13 Out 56
Gen Bda Olympio Mourão
Filho
19 Out 56 a 13 Maio 57
Gen Bda Franklin Rodrigues
de Morães
13 Maio 57 a 16 Fev 61
Gen Bda Carlos Luiz Guedes
18 Fev 61 a 27 Jul 61
Gen Bda João Punaro Bley
27 Jul 61 a 27 Dez 61
Gen Bda Carlos Luiz Guedes
24 Dez 61 a 12 Maio 64
Gen Bda Dióscoro Gonçalves
Vale
28 Nov 64 a 11 Maio 67
Gen Bda Oscar Jannsen
Barroso
12 Maio 67 a 8 Mar 68
Gen Bda Álvaro Cardoso
28 Fev 68 a 12 Set 69
Gen Bda Gentil Marcondes
Filho
12 Set 69 a 18 Fev 71
Decreto de Lei nº
92.170 de 18 Dez
1971 – Altera a
natureza da Infantaria
Divisionária da 4ª
Região de Infantaria,
transformando-a em 4ª
Brigada de Infantaria,
com sede em Belo
Horizonte – MG.
Gen Bda Everaldo José da
Silva
18 Fev 71 a 21 Set 72
Gen Bda Mario de Assis
Nogueira
21 Set 72 a 10 Maio 74
Portaria Ministerial
nº 1642, de 7 de
novembro de 1974 e
Portaria Ministerial
nº 1572 de 27 de Out
1976 – A 4ª Brigada
de Infantaria recebe a
denominação histórica
“Brigada 31 de Março”
e é criado o estandarte
histórico.
Gen Bda Silvio Octávio do
Espírito Santo
10 Maio 74 a 6 Fev 76
Gen Bda Enio Gouvêa dos
Santos
6 Fev 76 a 14 Set 77
Gen Bda Leônidas Pires
Gonçalves
16 Fev 78 a 4 Maio 79
Gen Bda Edison Boscacci
Guedes
4 Maio 79 a 30 Jan 80
8 |

Gen Bda José Eduardo Lopes
Teixeira
30 Jan 80 a 12 Maio 82
Gen Bda Rubens Bayma
Denys
12 Maio 82 a 9 Fev 84
Gen Bda Carlos Tinoco Ribeiro
Gomes
7 Maio 84 a 12 Abr 85
Decreto de lei nº
92.170, de 18 de
dezembro de 1985 –
Altera a denominação
da 4ª Brigada de
Infantaria para 4ª
Brigada de Infantaria
Motorizada, Brigada
31 de março, com sede
em Belo Horizonte
– MG.
Gen Bda Mauro Koch Pastori
26 Abr 85 a 10 Fev 87
Gen Bda Luiz Carlos Rodrigues
Doria
10 Fev 87 a 5 Dez 88
Gen Bda Oswaldo Pereira
Gomes
30 Jan 89 a 2 Maio 91
Gen Bda Fernando Cardoso
2 de Maio 91 a 30 Abr 92
Gen Bda Pedro Augusto da
Silva Neto
30 Abr 92 a 5 Maio 94
Gen Bda Newton Bonumá dos
Santos
5 Maio 94 a 21 Out 94
Acompanhou
a mudança
da 4ª Brigada
de Infantaria
Motorizada de
Belo Horizonte
para Juiz de
Fora – MG
Gen Bda Alvaro Henrique
Vianna de Moraes
4 Jan 95 a 25 Abr 97
Decreto nº 1740 de 8
Dez 95 – Estabelece a
data de 1º de janeiro
de 97, para a mudança
da sede do Comando
da 4ª Brigada de
Infantaria Motorizada,
Brigada 31 de março,
de Belo Horizonte - MG
para Juiz de Fora – MG
Gen Bda Heraldo Covas
Pereira
25 Abr 97 a 12 Jan 99
Gen Bda Carlos Roberto Reis
de Moraes
12 Jan 99 a 18 Ago 00
Gen Bda Américo Salvador
de Oliveira
18 Ago 00 a 20 Dez 01
Gen Bda Fernando Henrique
Pereira Rosa
20 Dez 01 a 28 Jan 04
Gen Bda Alberto Márcio
Ferraz Sant’ana
28 Jan 04 a 25 Abr 06
Gen Bda Juarez Aparecido de
Paula Cunha
25 Abr 06 a 25 Abr 08
Gen Bda Américo Paysan
Valdetaro Filho
25 Abr 08 a 23 Abr 10
Gen Bda Walmir Almada
Schneider Filho
23 Abr 10 a 26 Ago 11
Gen Bda Otavio Santana
do Rêgo Barros
26 Ago 11 a 30 Abr 13
9 |

montanha uno
O Decreto n o 8.098, de 4 de setembro de 2013, altera a natureza da 4 a Brigada de
Infantaria Motorizada, Brigada 31 de Março, transformando-a em 4 a Brigada de
Infantaria Leve de Montanha, com sede em Juiz de Fora – MG. A partir de então,
os Comandantes passam a ser nominados “Montanha Uno”.
Mth uno 01
Gen Bda Francisco Mamede de Brito Filho
30 Abr 13 a 14 Abr 15
Mth uno 02
Gen Bda Eduardo Paiva Maurmann
14 Abr 15 a 19 Set 16
Mth uno 03
Gen Bda Carlos André Alcântara Leite
19 Set 16 a 27 Ago 18
Mth uno 04
Gen Bda Alcio Alves Almeida e Costa
27 Ago 18 a 26 Ago 20
10 |

curriculum
vitae do
É natural de Juiz de Fora (MG), onde nasceu em 7 de
novembro de 1974. Ingressou nas fileiras do Exército em 1º
de março de 1993, no 4º Depósito de Suprimento, em Juiz
de Fora - MG.
Ao ser escolhido para desempenhar a função de Adjunto
de Comando da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha,
exercia a função de Auxiliar da STA/4 do Comando da 4ª
Brigada de Infantaria Leve de Montanha.
É possuidor dos seguintes cursos:
• Formação de Sargentos, no 10º Batalhão de Infantaria;
• Aperfeiçoamento de Sargentos, da Escola de
Aperfeiçoamento de Sargentos das Armas;
• Básico de Gestão, da Assessoria Especial do Gabinete do
Comandante do Exército;
• Adjunto de Comando, da Escola de Aperfeiçoamento de
Sargentos das Armas;
• Habilitação ao Quadro Auxiliar de Oficiais, da Escola de
Instrução Especializada;
• Estágio Básico do Combatente de Montanha, no 10º
Batalhão de Infantaria;
• Tecnólogo em Gestão Pública; e
• Bacharelado em Administração.
• É possuidor das seguintes medalhas:
• Medalha Sargento Max Wolff Filho;
• Medalha do Pacificador;
• Medalha Marechal Osório - O Legendário;
• Medalha Corpo de Tropa com Passador de Ouro;
• Medalha do Sexagenário de Criação da Polícia do Exército
no Brasil;
• Medalha de Serviço Amazônico com Passador de Bronze; e
• Medalha Militar de Prata com Passador de Prata.
Principais funções exercidas:
•Adjunto de Pelotão no 17º BIS;
•Auxiliar de 3ª Seção EMG - 4ª Bda Inf Mtz;
• Monitor de Estabelecimento de Ensino, no CMJF; e
• Encarregado de Material, na 4ª Cia PE.
“NOSSO
GRITO DE
GUERRA É
MONTANHA!”
11 |

estado maior
operações do Corpo de Cadetes, tendo
sido, ainda, gerente executivo dos
projetos de entrada de mulheres como
cadetes na AMAN e de reformulação
e atualização doutrinária da Manobra
Escolar. Foi instrutor da Escola de
Comando e Estado-Maior do Exército
e da Escola Superior de Guerra do
Exército do Peru.
No biênio 2009-2010, comandou a
Companhia de Comando da 4ª Região
Militar, em Belo Horizonte - MG, e
foi comandante do 10º Batalhão de
Infantaria Leve de Montanha, Batalhão
Marechal Guilherme Xavier de Souza,
sediado em Juiz de Fora - MG, entre os
anos de 2018-2019.
Concluiu com aproveitamento os
seguintes cursos e estágios: Curso
de Operações na Selva, categoria B;
Curso de Comunicação Social; Curso
Avançado de Mergulho Autônomo;
Estágio de Escalador Militar; Estágio de
Adaptação e Operações na Caatinga e
Estágio de Segurança e Proteção de
Autoridades.
É mestre em Ciências Militares
pela Escola de Aperfeiçoamento de
Oficiais e pós-graduado em Gestão
em Administração Pública pelo
Centro Universitário do Sul de Minas,
Varginha – MG.
No exterior, concluiu com
Ao ser convidado para o desempenho
do cargo de Chefe do Estado-Maior
da 4ª Brigada de Infantaria Leve de
Montanha, o Coronel de Infantaria
Guilherme Motinha Nunes era aluno da
Academia Nacional de Estudos Políticos
e Estratégicos da República do Chile.
Foi promovido por merecimento ao
posto atual em 30 de abril de 2018.
Nascido em 29 de outubro de 1974,
na cidade de Juiz de Fora - MG, é filho
do Coronel de Infantaria Mauro Ferreira
Nunes e da senhora Dalva Motinha
Nunes.
Incorporou às fileiras do Exército
em 18 de fevereiro de 1991, na Escola
Preparatória de Cadetes do Exército, e
foi declarado Aspirante a Oficial da arma
de Infantaria em 2 de dezembro de 1995,
tendo sido classificado no 16º Batalhão
de Infantaria Motorizado, Natal-RN.
Dentre as principais funções
desempenhadas, o Cel Motinha
inaugurou o então 4º Pelotão Especial
de Fronteira, em Santa Rosa do
Purus - AC, foi oficial de operações
e de inteligência do 23º Batalhão de
Infantaria, em Blumenau - SC, além de
ter sido instrutor do Curso Básico da
Academia Militar das Agulhas Negras.
Como oficial do Quadro de Estado-
Maior das Armas, chefiou a seção de
planejamento e doutrina e a seção de
Cel Motinha
aproveitamento o VIII Programa de
Emprego de Grandes Unidades de
Combate e o III Mestrado em Ciências
Militares, realizados na Escola Superior
de Guerra do Exército do Peru, além do
Curso de Condução Político-Estratégica
e Defesa, na Academia Nacional de
Estudos Políticos e Estratégicos da
República do Chile.
Cel Inf Guilherme
Motinha Nunes
12 |

brigada de infantaria
de montanha
O Seminário Doutrinário “Brigada de Infantaria de Montanha” foi
realizado no período de 19 a 21 de julho de 2021 e teve como objetivo
principal realizar as discussões finais da elaboração do Manual
de Campanha EB70-MC-10.XXX BRIGADA DE INFANTARIA DE
MONTANHA, marco doutrinário na transformação da 4ª Brigada de
Infantaria Leve de Montanha (4ª Bda Inf L Mth). Esse manual deverá
constituir-se em documento básico para a Força Terrestre, atualizando
conceitos, concepções e táticas referentes ao emprego de tropas
dessa natureza específica, nas situações de guerra e não guerra.
O General Felipe, Cmt 4ª Bda Inf L Mth, abriu o ciclo de palestras
com a apresentação do “Projeto Brigada de Montanha 2030”,
demonstrando o histórico percorrido pela única Grande Unidade de
Montanha do Brasil e o futuro planejado para sua consolidação dentro
dos próximos 10 anos.
Posteriormente, foram ministradas palestras sobre os temas
“Sensores de Inteligência, Reconhecimento, Vigilância e Aquisição
de Alvos (IRVA) orgânicos da Bda Mth”, “Apoio de Fogo de Artilharia
da Bda Inf L Mth”, “Apoio Logístico da Bda Inf Mth”, “Aviação do
Exército como fator multiplicador do poder de combate da Bda
Inf L Mth”, e “Força-Tarefa Montanha: Emprego da Bda Inf L Mth
segundo os princípios do FAMES (Flexibilidade, Adaptabilidade,
Modularidade, Elasticidade e Sustentabilidade)”.
Todos estes temas foram amplamente debatidos em grupos de
trabalhos presenciais com representantes do EME, COTER, DECEx,
CML, 4ª RM, 1ª DE, 5° Gpt E, ECEME, EsAO, CAvEx, 4º GAAAe e 4º BE
Cmb, além de todos os comandantes das organizações militares da
4ª Bda Inf L Mth.
O Comandante Militar do Leste, General de Exército José Eduardo,
esteve presente no evento final do seminário, quando foi realizado
um aprestamento da Força Tarefa Montanha, tropa representativa
da síntese das capacidades da Bda Mth. Nesta ocasião, percorreu
as frações verificando pessoalmente o preparo e o aprestamento
individual e coletivo da tropa. A inspeção foi acompanhada pelos
Comandantes da 4ª Região Militar (4ª RM), General de Divisão
Smicelato, e da 1ª Divisão de Exército (1ª DE), General de Divisão
Vasconcellos, além do Chefe do Centro de Doutrina do Exército (C
Dout Ex), General de Divisão Tratz e do Diretor de Educação Técnica
Militar (DETMil), General de Brigada Cantanhede.
Ao final do Seminário, foram apresentadas as principais conclusões
dos debates doutrinários realizados e foi entregue, simbolicamente,
a proposta consolidada do Manual de Campanha BRIGADA DE
INFANTARIA DE MONTANHA para o Centro de Doutrina do Exército.
Nosso grito de guerra é MONTANHA!
14 |

15 |

Prontidão
“DEDICAÇÃO EXCLUSIVA,
DISPONIBILIDADE
PERMANENTE!
PESSOAL E MATERIAL
SEMPRE PRONTOS PARA
CUMPRIR QUALQUER
MISSÃO!”
montanha
Segurança
“O PERIGO É INERENTE À
ATIVIDADE NA MONTANHA.
GERENCIAR O RISCO
É A NOSSA MISSÃO.
SEGURANÇA É A
NOSSA MARCA!”
16 |

excelência
“NÃO BASTA CUMPRIR
A MISSÃO! É PRECISO
EXECUTÁ-LA DA
MELHOR FORMA!”
entusiasmo
“NOSSO GRITO DE
GUERRA É
MONTANHA!”
17 |

guia
18 |

A Operação Guia é um exercício de adestramento
avançado, previsto no Programa de Instrução Militar
(PIM) do Comando de Operações Terrestres (COTER),
com a participação de todas as Organizações Militares
Subordinadas à 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha.
O exercício foi realizado na Serra do Caparaó, divisa entre
os estados de Minas Gerais e Espírito Santo, na região do
Parque Nacional do Caparaó, a qual abriga o 3º pico mais
alto do Brasil, o Pico da Bandeira, com 2892 metros de
altitude.
A finalidade principal da operação é adestrar os
Pelotões de Reconhecimento dos Batalhões de
Infantaria de Montanha na execução de tarefas que
exijam a aplicação de técnicas, táticas e procedimentos
específicos característicos do ambiente operacional de
montanha, com o objetivo de assessorar o comando
tático no planejamento e na execução das operações
em montanha, por meio da coleta de informes sobre o
inimigo e sobre a área de operações.
O pelotão de Reconhecimento é composto por Guias
de Montanha, Guias de Cordada e auxiliares de Guia
de Cordada, militares especializados pelo Centro de
Instrução de Operações em Montanha do 11º Batalhão
de Infantaria de Montanha.
19 |

diedro
A operação DIEDRO é um exercício
militar anual que tem por finalidade coroar
o adestramento básico das Organizações
Militares subordinadas à 4ª Brigada de
Infantaria Leve de Montanha, bem como
realizar o adestramento avançado da Brigada
de Montanha, no comando e controle de suas
unidades de combate, apoio ao combate e
apoio logístico em campanha.
Tem como objetivo geral, capacitar as
Unidades subordinadas em operações
ofensivas e defensivas em ambiente
operacional de montanha, com ênfase
nas ações de infiltração.
Durante o exercício, as tropas são adestradas
a Infiltrar em terreno montanhoso para
atacar objetivo à retaguarda das linhas
inimigas, atacar uma posição sumariamente
organizada, em terreno montanhoso,
defender uma posição sumariamente
organizada em terreno montanhoso,
atacar uma área edificada (isolamento e
investimento), retardar o inimigo, reconhecer
um eixo de estrada, apoiar pelo fogo a Brigada
no ataque e na defesa e instalar, explorar e
manter um Centro de Comunicações em um
Posto de Comando da Brigada.
No ano de 2021, a Brigada Realizou o
Exercício nas regiões de Areal/RJ, Sapucaia/
RJ, Chiador/MG e Mar de Espanha/MG, com
emprego de mais de 1000 militares.
20 |

21 |

membeca
A Operação Membeca é um exercício de adestramento
avançado que reúne as tropas subordinadas à 1ª Divisão de
Exército, dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, com o
objetivo de desenvolver as capacidades de comando e controle;
sustentação logística; proteção; superioridade de informações;
e atribuições subsidiárias.
A 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha participou do
exercício no período de 8 a 19 de novembro com mais de 1000
militares e com diversos objetivos de adestramento, tais como:
Infiltrar em terreno montanhoso para
atacar objetivo à retaguarda das linhas
inimigas.
Atacar uma posição sumariamente
organizada, em terreno montanhoso.
Atacar uma área edificada (isolamento e
investimento).
Reconhecer um eixo.
Apoiar pelo fogo a Brigada no ataque.
Instalar, explorar e manter um Centro de
Comunicações em um Posto de Comando.
O exercício contou com a participação
das tropas orgânicas da 1ª Divisão de
Exército – a 4ª Brigada de Infantaria Leve
de Montanha, o Grupamento de Unidades
Escola/9ª Brigada de Infantaria Motorizada,
a Artilharia Divisionária da 1ª Divisão de
Exército, o 11º Batalhão de Polícia do Exército
e sua Companhia de Comando – e, ainda, com
a participação da Brigada de Infantaria Páraquedista,
da Base de Apoio Logístico do Exército,
do 5º Grupamento de Engenharia, bem como de
militares do Comando de Operações Especiais,
Comando de Aviação do Exército, 1° Batalhão de
Defesa Química Biológica Radiológica e Nuclear e 1°
Grupo de Artilharia Anti-aérea.
Realizada em 3 fases, a operação teve em um primeiro momento
a realização da concentração dos meios, em Paracambi-RJ e Juiz
de Fora-MG. Seguindo, em uma segunda fase, para a marcha para
o combate e o ataque, onde a Brigada de Montanha conquistou
as localidades de Falcão e Pedra Selada e o Grupamento de
Unidades Escola / 9ª Brigada de Infantaria Motorizada conquistou
as localidades de Quatis e Floriano.
Na terceira e última fase, a 4ª Bda Inf L Mth conduziu
operações contra forças irregulares.
A Operação Membeca 2021 empregou o efetivo
de 4.800 militares, envolvendo diretamente 6
oficiais Generais, 703 viaturas e 3 aeronaves.

23 |

de montanha
24 |

25 |

de montanha
Cel Daltro
Inicialmente, gostaria de externar a incontida alegria de ter concluído com
êxito o meu comando, no ano de 2021, no 10º Batalhão de Infantaria Leve de
Montanha.
Foi um ano difícil e peculiar devido ao inimigo invisível, um vírus que ceifou
a vida de muitos amigos e familiares da nação brasileira, e ainda assim,
conseguimos trabalhar mantendo o preparo com o objetivo de capacitar nossa
tropa, realizando com afinco a missão confiada à nossa Organização Militar
pela nossa Força Terrestre.
Servir em uma Unidade de Montanha é uma oportunidade única dentro de
nossa carreira profissional. O adestramento da tropa torna-se imprescindível
para a manutenção da defesa da nossa soberania, missão precípua do nosso
Exército Brasileiro.
Comandar uma Unidade com o quilate do Décimo de Montanha é um privilégio,
pois reanima o vigor e o entusiasmo do comandante. É uma felicidade, ainda
que traga a desafiadora responsabilidade de manter o nome e a preservação da
imagem do nosso Exército.
A prontidão e o pronto emprego do nosso Batalhão é o grande farol que
nos orienta na condução dos trabalhos. Buscamos sempre manter o preparo
e o emprego para que a capacidade operativa atuasse de forma conjunta e
harmoniosa em qualquer lugar de nossa área, com segurança, destreza e
responsabilidade durante os exercícios e operações realizadas.
“Com Paciência, Humildade e Perseverança”, nosso lema, cumprimos todas as
missões. Aliados a esse lema, buscamos a pro-atividade em todas as situações.
A intenção do Comandante em cada atividade foi sempre norteada para ações,
sejam elas para os encargos administrativos, sejam para coordenar a formação
dos soldados incorporados ou para cumprir as diversas missões operacionais
que o Décimo de Montanha recebeu do escalão superior.
Diversas missões foram postas à prova e as cumprimos da melhor forma
possível, em uma clara demonstração do valor de cada militar desta gloriosa
Organização Militar. Dentre as missões, citamos: Operação Covid-19, Jogos
de Guerra, Operação Guia, Operação Diedro, Operação Membeca, inúmeros
Estágios de Formação do Combatente de Montanha, conclusão do Curso
Básico de Formação e Graduação de Sargentos 2021, além da Certificação
Ouro na Competição de Pelotões realizada pela 1ª Divisão de Exército.
Finalmente, agradeço a todos que estiveram comprometidos com as
atividades desenvolvidas pela Unidade, além do privilégio e da oportunidade
oferecida por Deus para trabalhar em uma das melhores Unidades do Exército
Brasileiro, o histórico Batalhão Marechal Guilherme Xavier de Souza.
Montanha!
LUIS FELIPE MORAES DALTRO CAMPOS – Cel
Comandante do Décimo de Montanha.
26 |

Operação Membeca
Formatura de Passagem de Capacete ao Novo
Comandante do 10º BIL Mth
Estágio
Básico do
Combatente de
Montanha
Campanha de Doação de Sangue
Exercício de fixação - Garantia da Lei e da Ordem 27 |

Entrada dos novos Alunos do Curso de Formação e
Graduação de Sargentos
Operação de Garantia da Lei e da Ordem - Operação
Membeca
Treinamento de Garantia da Lei e da Ordem
Rapel com Feridos no Estágio Básico do Combatente de
Montanha
Conclusão do Estágio Básico de Montanha
28 |

Exercício no Pico da Cabeça da
Formiga
Passagem do Capacete para o novo
Comandante
Aprestamento do Exercício de
Desenvolvimento de Liderança
Exercício de Desenvolvimento de
Liderança
Brevetação do Estágio Básico do Combatente de Montanha
Apresentação da Banda de Música do 10º BIL Mth para o HUJF
Militar no
topo do Pico
da Cabeça
da Formiga
Exercício de deslocamento - Operação Diedro
29 |

de montanha
No ano de 2021, o 12º Batalhão
de Infantaria Leve de Montanha
(12º BIL Mth) deu continuidade na
sua consolidação como Unidade de
Montanha do Exército Brasileiro,
sendo integrante da única Brigada
de Montanha da Força Terrestre.
Com as estruturas administrativas e
operacionais reorganizadas e a Seção
de Montanha modernizada, manteve a
Força-Tarefa MONTANHA 12 sempre em
condições de ser empregada em missões
de amplo espectro, particularmente em
ambiente de montanha, e de realizar
ações subsidiárias.
O “Batalhão Lomas Valentinas” tem
participado da Operação COVID-19
e atuado nas ações de contenção do
coronavírus em todas as suas atividades.
Elas asseguraram a continuidade do seu
preparo e do seu emprego, concorrendo
para a realização de inúmeras atividades
operacionais ao longo do ano de
2021. O Batalhão sempre manteve
a preocupação da manutenção da
capacidade operativa e das condições
sanitárias da tropa, juntamente com a
constante conscientização da família
militar.
O “Doze de Ouro” participou
efetivamente na formação dos
nossos soldados do Efetivo
Variável no ano do Serviço
Militar inicial. Nos
períodos de Instrução
Individual Básica
e de Qualificação,
ocorreram vários
Exercícios de Curta
e Longa Duração, como a Operação
BOINA CINZA.
Para a capacitação e o adestramento
de suas tropas do Efetivo Profissional,
o “Doze de Ouro” realizou vários
exercícios no terreno, como a Operação
ROCHEDO, intercâmbios de Pelotões
de Reconhecimento dos Batalhões de
Infantaria da Brigada de Montanha,
o Exercício de Desenvolvimento
de Liderança - Operação FIBRA DE
HEROIS, além dos Cursos de Formação
de Cabos e de Sargentos Temporários.
Participou também das Operações
GUIA e DIEDRO, sob coordenação da 4ª
Brigada de Infantaria Leve de Montanha,
e da Operação MEMBECA, coordenada
pela 1ª Divisão de Exército, com a
participação de aproximadamente 350
militares e 30 viaturas.
O “Batalhão do Mastro Crivado de
Balas” também completou, neste ano,
40 anos de atividades no Montanhismo
Militar (1981-2021). Ao longo desse
período, por meio da Seção de
Montanha, já especializou mais de
15.300 combatentes de montanha,
oriundos das Forças Armadas, Forças
Auxiliares e outras organizações.
No corrente ano, o Batalhão realizou
dez Estágios Básicos do Combatente
de Montanha, forjando 654 novos
Escaladores Militares. Em consonância
com o Centro de Instrução de Operações
em Montanha e a 4ª Brigada de Infantaria
Leve de Montanha, desenvolve
capacidades para combater em terreno
montanhoso através de adestramentos,
operações e exercícios no terreno e

realiza o aprimoramento contínuo de
técnicas, táticas e procedimentos em
ambiente operacional de montanha.
Em 2021, na Operação ACOLHIDA, o
“Doze de Ouro” enviou vários oficiais,
subtenentes e sargentos para os
estados de Roraima e Amazonas, para
compor o contingente que realiza o
trabalho de garantir o atendimento
humanitário aos refugiados e
migrantes venezuelanos na fronteira
brasileira.
Podemos também destacar a
participação do Batalhão na Operação
de Apoio à Defesa Civil 2021, sob
coordenação da 4ª Região Militar, e
com a participação de diversos órgãos,
agências e entidades, planejando
todos os procedimentos a serem
adotados em caso de rompimento de
barragens no estado de Minas Gerais.
A Unidade permanece desempenhando
papel fundamental no apoio à
sociedade, realizando a Campanha
“Montanhista Solidário”, colaborando
com a arrecadação de alimentos,
agasalhos e brinquedos, conduzindo
campanhas de doação de sangue,
contribuindo com todos os meios de
que dispõe para estender a mão amiga
ao povo brasileiro.
Os integrantes do “Batalhão
Lomas Valentinas” buscam sempre
desenvolver, em todas as suas missões,
o “padrão-montanha”, evidenciado
por meio da prontidão para cumprir
qualquer missão, da excelência para
executar tudo da melhor forma,
da segurança e gerenciamento do
risco nas atividades operacionais e
administrativas e do entusiasmo a
todo momento.
“NOSSO GRITO DE GUERRA É
MONTANHA!”
Estágio Básico do Combatente de Montanha, rota “comando Craw”
Aula Inaugural do Curso de Formação
de Sargentos Temporários
Instrução de Sobrevivência no Campo
Básico do Efetivo Variável
Infiltração aeromóvel na
Operação Membeca
Comandante da Brigada de Montanha na Serra da Piedade
31 |
Operação Membeca

Instrução de Progressão Diurna do Efetivo Variável
Olimpíadas da 4ª Brigada de Infantaria Leve de Montanha
32 |

Apronto Operacional da Operação Membeca
Desinfecção do
Aeroporto de
Confins – MG
Apronto
Operacional da
FT Montanha
33 |

de montanha
Palavras do Comandante do 32º BIL Mth
TC Costa Mattos
O Batalhão Dom Pedro II, o “Nosso Batalhão”, assim
chamado carinhosamente pela sociedade petropolitana,
destaca-se como uma Unidade Operacional especializada
em operar em ambiente de montanha, estando integrada
como uma das Unidades de Infantaria, contribuindo com a
4ª Bda Inf L Mth para a formação de escaladores militares
oriundos das Forças Armadas e Forças Auxiliares do país,
tendo atingido, em 2021, mais de 3.000 Combatentes de
Montanha formados na Unidade.
Ao longo de sua trajetória histórica de mais de 150 anos
de existência, o 32º BIL Mth, após passar por diversas
transformações, teve relevante participação na edificação
da história do Brasil, contribuindo para a manutenção da
paz, tanto no cenário nacional quanto internacionalmente;
na Garantia da Lei e da Ordem; na segurança de grandes
eventos desportivos e conferências mundiais e, ainda, na
cooperação e apoio aos órgãos de defesa civil, na proteção
da população petropolitana em decorrência de desastres
naturais ocorridos na cidade ao longo dos tempos.
Em 2022, o Batalhão completa 100 anos na cidade imperial
de Petrópolis.
Os integrantes do “Batalhão Dom Pedro II” sentem-se
orgulhosos por todos os seus grandes feitos no passado,
porém, com os olhos voltados para o futuro, permanecendo
em vigilância e estimulados a manter o lema da Brigada de
Montanha: Prontidão, Excelência, Segurança e Entusiasmo.
Para frente e para o alto! Montanha!
TC Inf Eduardo Teixeira Costa Mattos
Comandante do 32º BIL Mth
34 |

Formatura de encerramento EBCM
Formatura de abertura das Olimpíadas
Recepção do General Felipe
General Felipe e Coronel Costa Mattos
Travessia Petrópolis X Teresópolis
Sgt De Almeida - Atleta de corrida em
Montanha
Doação de alimentos da Amirp para o
Drive-in
Aprestamento do 32º BIL Mth
Oração do Combatente de Montanha
Of, Sten e Sgt do Btl
35 |

Pira Olímpica
Drive-in no Btl
Premiação da equipe de corrida em
montanha
Ensaio do Pel Ap
Ascenção do Thouset
Ensaio da Cia Fuz L
36 |

Militares da Operação Acolhida - 3 Set 21
Rota Casca de Ovo
37 |

TC Sérgio Matos
de montanha
operacional de baixa e média montanha
e a ultrapassar obstáculos verticais
e horizontais em vias equipadas por
especialistas.
No âmbito da especialização, o
11º BI Mth realizou três Estágios de
Auxiliar de Guia de Cordada (EAGC),
dois Cursos Básicos de Montanhismo
(CBM) e um Curso Avançado de
Montanhismo (CAM).
O EAGC é desenvolvido ao longo de
duas semanas, visando capacitar o militar
temporário a operar e conduzir tropa
de qualquer natureza em montanha,
a realizar escaladas em obstáculos
verticais e horizontais, bem como a
equipar vias e sistemas de resgate.
O CBM, que tem duração de seis
semanas, é ministrado pelo Centro de
Instrução de Operações em Montanha
(CIOp Mth). Destina-se a capacitar
o militar a operar e conduzir tropas
de qualquer natureza em ambientes
operacionais de montanha, realizar
escaladas e equipar vias provisórias até
determinado grau de dificuldade.
O CAM, com duração de 10
semanas, é dividido em cinco fases:
técnicas básicas; reconhecimento
em montanha; patrulhas e
técnicas operacionais; operações
e técnicas especiais. Os alunos são
submetidos a um árduo treinamento,
demandando competências técnicas e
comportamentais peculiares para superar
os desafios do ambiente montanhoso,
como o ar rarefeito, as temperaturas
negativas e o terreno acidentado. Os
Guias de Montanha são capacitados a
liderar frações especializadas da Brigada
de Montanha nas operações em alto
relevo, a realizar reconhecimento,
vigilância e aquisição de alvos nesse
ambiente peculiar, bem como a
trabalhar como assessor do comando no
planejamento de operações em regiões
escarpadas e compartimentadas.
Ainda em 2021, o 11º BI Mth,
Organização Militar subordinada
à 4ª Brigada de Infantaria Leve
de Montanha (4ª Bda Inf L Mth),
participou da Operação Diedro,
exercício desenvolvido pela Brigada
de Montanha na região de Sapucaia-
RJ e Mar de Espanha-MG, em um
quadro de defesa externa, em que os
Batalhões de Infantaria de Montanha
“Eia Infante destemido, Regimento de São
João, que por essa pátria heróica tem grande
abnegação.” A canção do 11º Batalhão
de Infantaria de Montanha (11º BI Mth),
composta pelo Major Lineu Lourival,
expressa o sentimento de cumprimento
do dever e, sobretudo, de espírito de corpo
que marcam essa tradicional e operacional
Organização Militar do Exército Brasileiro.
Essas características do Onze de Montanha
nortearam as atividades desenvolvidas em
2021, um ano vivenciado sob o contexto da
pandemia da COVID-19.
Sendo balizado pelo binômio prevenção
e prontidão, o 11º BI Mth realizou todas
as atividades previstas no Programa de
Instrução, fazendo especial destaque às
instruções, qualificações e adestramentos
dos soldados incorporados em 2021.
Em parceria com o Serviço Nacional
de Aprendizagem Rural (SENAR), a
Unidade qualificou parcela dos militares
do efetivo variável em diversas áreas,
contribuindo para o ingresso no mercado
de trabalho e para o desenvolvimento do
país. Paralelamente, ocorreram todas as
instruções previstas pelo Programa-Padrão
de Instrução da Capacitação Técnica e Tática
do Efetivo Profissional (CTTEP).
O Regimento Tiradentes, berço do
montanhismo militar, coordenou 15
Estágios Básicos do Combatente de
Montanha (EBCM), que capacitaram
militares das Forças Armadas e de Forças
Auxiliares a atuarem em ambiente
38 |
efetuaram um ataque por meio
da manobra tática infiltração em
terreno montanhoso, superando as
dificuldades e desafios desse ambiente
operacional e do clima adverso. O
Regimento Tiradentes, com um efetivo
de 310 militares, realizou um ataque de
infiltração em terreno montanhoso,
superando as dificuldades e desafios
desse ambiente operacional e do clima
adverso. A oportunidade permitiu o
adestramento do Onze de Montanha,
logrando atingir o nível de prontidão
previsto na concepção de preparo da
Força Terrestre.
Com um efetivo de 120 militares,
o 11° BI Mth compôs a Brigada
de Montanha no exercício de
adestramento avançado da 1ª Divisão
de Exército, Divisão Mascarenhas de
Moraes, a Operação MEMBECA. O
exercício ocorreu em um cenário fictício
de operações no amplo espectro,
onde foram desenvolvidas operações
ofensivas, defensivas e contra forças
irregulares, em áreas urbanas e rurais,
em localidades dos estados do Rio de
Janeiro e Minas Gerais.
Todas as atividades desenvolvidas
pelo 11º BI Mth, no ano de 2021,
seguiram os protocolos de prevenção
ao contágio da COVID-19. Ações de
desinfecção de ambientes e medidas
de profilaxia foram desenvolvidas
pela Unidade. As determinações
implementadas envolveram: uso
de máscaras de forma obrigatória e
continuada, triagem dos militares,
diária e permanente, aferição de
temperatura, orientações a todos
militares sobre a situação atual da
pandemia além da realização de
instruções teóricas em ambiente
externo.
Assim, o 11º Batalhão de Infantaria
de Montanha desenvolveu suas
missões no ano de 2021, buscando
a excelência no cumprimento das
atividades. Proporcionou à 4ª Bda
Inf L Mth capacidade operativa para
condução de operações militares no
amplo espectro, prioritariamente em
ambiente de montanha, capacitou
recursos humanos e aprimorou
técnicas, táticas e procedimentos
operacionais em operações militares
no ambiente de montanha.

Execução de patrulha na fase de
operações e técnicas especiais do
Curso Avançado de Montanhismo
Escalada da Via
Mirador, na Serra
do Lenheiro,
Curso Básico de
Montanhismo
Desinfecção das áreas do 11º BI Mth
39 |

Instrução
no Campo
Básico dos
Soldados
Incorporados
em 2021
Operação Diedro
40 |

Estágio de Auxiliar de Guia de Cordada
Curso de Tratorista
Aperfeiçoamento na área
de aprovisionamento
41 |

mecanizado
Capitão ZANOVELLO
O 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado
(4º Esqd C Mec) está sediado na cidade
de Santos Dumont - MG, conhecida
por ser a cidade onde nasceu o inventor
do avião, cujo nome é uma homenagem
ao Pai da Aviação. No ano de 2006, o 4º
Esqd C Mec recebeu, através da portaria
430, de 18 de julho, do Comandante do
Exército, sua denominação histórica intitulada
“Dragões Reais das Minas”, homenageando,
assim, suas origens. O 4º Esqd
C Mec participou de fatos relevantes de
nossa história, dentre eles a Revolução
de 1932 e a Revolução Democrática de 31
de março de 1964. É desde 1945 a única
organização militar de cavalaria do Exército
Brasileiro sediada em Minas Gerais.
Orgânico da 4ª Brigada de Infantaria
Leve de Montanha, destina-se a formar e
capacitar o soldado para cumprir missões
de defesa externa e garantia da lei e da
ordem. Através da imitação das condições
de combate e da formação constante de
militares especializados em ambiente de
montanha, tem buscado o adestramento
eficiente e adequado visando o melhor
emprego da tropa mecanizada neste ambiente
operacional tão exigente.
Dentre as atividades realizadas no ano
de 2021, destacamos algumas, como por
exemplo a incorporação do Efetivo Variável
no dia 01 de março, onde foram incorporados
48 jovens da cidade de Santos
Dumont e região.
Durante todo o ano de 2001, militares
do 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado
participaram de uma ação voluntária
de doação de sangue, no intuito de atender
a uma necessidade na recomposição
dos estoques de sangue do Hemominas
de Juiz de Fora – MG.
No mês de abril, o 4º Esquadrão de Cavalaria
Mecanizado (Esquadrão Dragões
Reais das Minas) realizou a descontaminação
de todas as instalações do Hospital
de Misericórdia na cidade de Santos
Dumont, com o objetivo de reduzir a
possibilidade de contágio da covid-19 e
aumentar a segurança dos usuários e funcionários
que frequentam diariamente
aquele estabelecimento de saúde.
Em 26 de maio de 2021, dia em que
se comemora 100 anos do emprego de
blindados no Brasil, o 4º Esquadrão de
Cavalaria Mecanizado recebeu uma Viatura
Blindada de Transporte de Pessoal
Média Sobre Rodas (VBTP-MR) “Guarani”.
A chegada da primeira VBTP-MR
Guarani, além de aumentar a capacidade
operacional do 4º Esqd C Mec, irá substituir
o blindado Urutu – em operação há
décadas no “Esquadrão Dragões Reais
das Minas”.
Ainda em maio, o 4º Esqd C Mec recebeu
o comandante da 4ª Região Militar,
General de Divisão Jorge Antônio Smicelato,
que acompanhado de sua comitiva,
realizou uma Visita de Orientação Técnica
(VOT). O objetivo da visita foi avaliar as
potencialidades e levantar as necessidades
de melhoria do Esquadrão Dragões
Reais das Minas.
No dia 13 de agosto, o 4º Esquadrão de
Cavalaria Mecanizado realizou a solenidade
de conclusão do Estágio de Adaptação
a Viaturas Blindadas. Ao término do
Estágio, sete militares foram habilitados
motoristas de viaturas blindadas.
No mês junho, aconteceu o Curso de
Formação de Cabos 2021 e também adestramento
de PAB GLO. Foram ministradas
instruções práticas de Operação de Controle
de Distúrbios, Operação de Busca e
Apreensão, Posto de Bloqueio e Controle
de Estradas (PBCE) e Posto de Segurança
Estático (PSE). A atividade contou com o
apoio da 63ª CIA PM-MG / 9ºBPM.
Em Julho, o Esquadrão teve grata satisfação
de ter um integrante, o 1⁰ Ten Cav
LIMA E SILVA, concluindo com aproveitamento
o Curso Avançado de Montanhismo
(CAM), realizado no Centro de Instrução
de Operações em Montanha, em São
João Del Rei. O militar, com esta conquis-
42 |

ta, torna-se o segundo cavalariano
do Exército Brasileiro a concluir o
referido curso. Para frente e para
o alto, MONTANHA!
Aconteceu, no período de 9 a
13 de agosto, o Estágio de Motociclista
Militar de Combate. O Estágio
teve a finalidade de habilitar
militares a atuarem em operações
militares, típicas da arma de Cavalaria,
empregando a motocicleta.
Em agosto, o Esquadrão realizou
o Estágio de Adaptação a Viaturas
Blindadas. O estágio nivelou
os conhecimentos sobre emprego
tático, técnica de material e condução
das viaturas blindadas Urutu
e Cascavel.
Ainda em agosto, dois militares
do 4º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado
participaram do Estágio
Básico do Combatente Aeromóvel
(EBCA), realizado no 5º Batalhão
de Infantaria Leve, em Lorena –
SP.
No período de 13 a 17 de Setembro,
uma equipe da Diretoria de
Material e do 9º Batalhão Logístico
prestaram relevante apoio
logístico e técnico ao Esquadrão
Dragões Reais das Minas.
Também em setembro, o 4º Esquadrão
de Cavalaria Mecanizado
realizou o Exercício de Desenvolvimento
de Liderança (EDL), que
teve como objetivo principal o
aprimoramento da capacitação
técnica e tática dos Quadros e
desenvolvimento de atributos da
área afetiva.
Em outubro, o 4º Esquadrão participou
da Operação Diedro, operação
essa que serve para adestramento
das diversas frações da
4ª Bda Inf L Mth em atividades de
defesa externa.
Em Novembro, para fechar o ano
de instrução, o Esquadrão participou
da Operação Membeca, coordenada
pela 1ª DE, um exercício
de adestramento em defesa externa
que aconteceu no Estado do
Rio de Janeiro.
Cap GEOVANI
ZANOVELLO DE SOUZA
Apoio no combate à COVID-19 no
Hospital Misericórdia em Santos
Dumont-MG
Militares do 4º Esquadrão de
Cavalaria Mecanizado realizando
treinamento de escalada
Curso de Motociclista Militar
Militares do 4º Esquadrão de Cavalaria
Mecanizado realizando curso de Montanha
Viatura Blindada “Guarani” em destaque
no Pátio de Formatura do 4º Esquadrão
de Cavalaria Mecanizado
Exercício de Desenvolvimento de
Liderança.
Curso de Motorista de Viatura Cascavel.
Marcha no Curso de Formação de Cabos.
Apoio do 17º
Batalhão
Logístico na
manutenção
das viaturas
43 |

Militares em Instrução de Garantia da Lei e da Ordem.
44 |

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de montanha
O Grupo de Montanha, ao logo de 2021, cumpriu
inúmeras atividades de preparo e emprego, ensino e de
cooperação de instrução, com a participação sinérgica de
todas as seções, subunidades, NPOR e CFGS.
No que se refere ao preparo, além das atividades dos
Períodos Básico e de Qualificação, destacam-se: os
exercícios de adestramento nível Seção e Subunidade;
a Certificação de Pelotões da 1ª DE; o exercício de
adestramento no SIMAF/AMAN; a Operação Sentinela
Alerta (Exc PAA da AD/1); a Operação Diedro (Exc PAA/4ª
Bda Inf L Mth); e a Operação Membeca (Exc PAA/1ª DE).
Além disto, o Grupo participou, junto às demais OM da Bda
Mth, dos treinamentos e verificações da FT Montanha,
organizada pela 4ª Bda Inf L Mth de forma modular para
a defesa externa, operações de GLO e ações de apoio à
defesa civil.
Na parte de ensino, o NPOR declarou vinte novos
aspirantes-a-oficial da reserva da arma de Artilharia,
pertencentes à Turma “General Argolo”. Os jovens oficiais
passaram a compor a reserva mobilizável do Exército,
estando aptos a difundir os valores e tradições do Exército
Brasileiro, conscientes dos seus deveres e direitos perante
a sociedade civil.
O CFGS, por seu turno, realizou a formação básica de
sessenta e oito alunos da linha de ensino militar bélica,
dos segmentos masculino e feminino. Em 2022, os alunos
completarão sua formação na ESA, EsSLog e CIAvEx.
O Grupo contribuiu, ainda, por meio de PCI, para a
formação de atiradores dos TG, alunos da ESA, cadetes da
AMAN, alunos do CAM, para o adestramento dos Pel Rec
da Bda Mth, para o aperfeiçoamento de capitães da EsAO
e para a condução de Exc Ter de alunos da ECEME.
O ano de 2021 foi, também, um marco para a continuidade
do processo de transformação do 4º GAC L Mth. O Grupo
recebeu quatro peças de Mrt P 120 mm, que passarão a
dotar a SU da FT Montanha. O novo material proporciona
maior mobilidade ao apoio de fogo nas operações em
ambiente de montanha, em que há restrições à circulação.
Por fim, externo o orgulho de fazer parte da Cordada
do Grupo de Montanha, tropa coesa e unida, pronta para
superar os novos desafios que se descortinarão ao longo
do ano de 2022.
Para frente e para o alto! ARTILHARIA! MONTANHA!!
Tc Coutinho
46 |

CURSO DE
FORMAÇÃO E
GRADUAÇÃO
DE
SARGENTOS
O Grupo de Montanha
realiza, desde 2006,
a formação básica
dos alunos do CFGS,
sendo umas das
Unidades pioneiras na
formação militar do
segmento feminino
do âmbito do Exército
Brasileiro. Em 2021,
formou sessenta e
oito alunos.
instrução de defesa química,
biológica, radiológica e nuclear
(dqbrn) no 2º eld do cfgs,
realizada com o apoio do 1º
batalhão dqbrn
apronto operacional
do 1º exercício de
longa duração
(1º eld) do cfgs
Orientação carta-terreno
diurna no 2º eld do cfgs
NÚCLEO DE PREPARAÇÃO DE OFICIAIS DA RESERVA
O NPOR do 4º GAC L Mth, criado em 1948, dedica-se à formação dos Aspirantes a Oficial da Reserva (R/2) do Exército
Brasileiro da Arma de Artilharia. Em 2021, declarou vinte novos Aspirantes a Oficial.
Declaração dos 20 novos aspirantes a oficial da reserva da arma de artilharia, da turma “general argolo”, do núcleo
de preparação de oficiais da reserva (npor)
47|

ESTÁGIO DE CONDUÇÃO DO TIRO DE ARTILHARIA POR
OBSERVADOR DE QUALQUER ARMA
O Grupo de Montanha realiza, anualmente, Estágios de Condução do Tiro de Artilharia por Observador de
Qualquer Arma, a fim de capacitar militares da Brigada de Montanha. Em 2021, durante o PCI para o
Curso Avançado de Montanhismo, os alunos tiveram a oportunidade de conduzir o tiro real de Artilharia,
que foi desencadeado pela Bia O que compõe a FT Montanha.
Alunos do curso avançado de montanhismo (cam) na conclusão do estágio de condução do tiro de artilharia
por observador de qualquer arma
Estágio de condução do tiro
de artilharia por observador
de qualquer arma para os
alunos do curso avançado de
montanhismo (cam)
Instrução no terreno reduzido
do grupo, com objetivo de
solicitar, observar e conduzir,
por meio de simulação, o tiro
de artilharia
Conclusão do estágio de
condução do tiro de artilharia por
observador de qualquer
arma para os futuros guias de
montanha do exército
48 |

SIMULADOR DE APOIO DE FOGO (SIMAF)
O exercício no SIMAF da AMAN teve o objetivo de aprimorar o adestramento do Grupo, por intermédio de missões de tiro
simuladas, integrando os Subsistemas de Artilharia.
Linha de fogo da bateria
de obuses do 4º gac l mth,
integrante da força tarefa
montanha da 4ª bda inf l mth,
em adestramento no simaf
Linha de fogo da bateria
de obuses do 4º gac l mth,
integrante da força tarefa
montanha da 4ª bda inf l mth,
em adestramento no simaf
Central de tiro da bateria
de obuses do 4º gac l mth,
integrante da força tarefa
montanha da 4ª bda inf l mth,
em adestramento no simaf
Adestramento no
simulador de apoio
de fogo (simaf)
MORTEIROS
PESADOS
120mm AR
O recebimento dos Mrt P
120mm AR faz parte do processo
de transformação do
Grupo de Montanha, a fim de
que tenha melhores condições
de apoiar pelo fogo a 4ª Bda
Inf L Mth nas operações em
ambiente montanhoso.
Grupo de
montanha
recebe morteiros
pesados 120mm
ar
OPERAÇÃO SENTINELA ALERTA
Durante a Operação Sentinela Alerta, conduzida pela AD/1, no Campo de Instrução da AMAN, o Grupo de Montanha desdobrou
as subunidades no terreno, que contaram com a participação dos Alunos do NPOR, para a realização do tiro real de Artilharia.
Operação sentinela alerta, conduzida pela artilharia
divisionária da 1ª divisão de exército (ad/1)
Operação sentinela alerta, conduzida pela artilharia divisionária da 1ª
divisão de exército (ad/1)
49 |

de montanha
Cap Rego Barros
A 4ª Companhia de Comunicações
Leve de Montanha teve
sua origem no Batalhão de
Engenheiros, organizado em
1855 para participar da Guerra da
Tríplice Aliança. Dentre os feitos
dessa Unidade, destaca-se a
construção da “Estrada do Chaco”,
que permitiu a Caxias realizar a
manobra de envolvimento na
vitoriosa campanha denominada
“Dezembrada”. Tal fato, deu
origem à denominação histórica
da 4ª Cia Com L Mth: “Companhia
Passagem do Chaco”.
Em 15 de maio de 1946, o
Batalhão de Engenheiros, nessa
data já denominado Batalhão de
Transmissões, foi desmembrado
e uma de suas subunidades
formou a então 4ª Companhia
de Transmissões. Inicialmente,
ocupou instalações na cidade do
Rio de Janeiro, posteriormente
em Ouro Preto – MG e,
finalmente, em 25 de março de
1966 a “Companhia Passagem
do Chaco” é transferida para
suas atuais instalações em Belo
Horizonte – MG.
Durante a sua história, diversas
foram as oportunidades de
MISSÃO DA 4ª CIA
COM L MTH
demonstrar o valor da tropa
de montanha, sendo a 4ª Cia
Com L Mth participante ativa
das principais oportunidades
de emprego da Força Terrestre
desde a sua origem. Além da
participação da Guerra da Tríplice
Aliança, citada anteriormente,
enviou tropas para a 2ª Guerra
Mundial, junto à FEB, ainda como
componente do 1º Batalhão
de Transmissões. Já como 4ª
Companhia de Comunicações,
a partir de 1963, integrou
contingentes das missões de paz
na Angola (UNAVEM) e Haiti
(MINUSTAH). Participou, ainda,
das ações relativas aos grandes
eventos, como as operações
para realização da Copa das
Confederações, Copa do Mundo,
Jogos Olímpicos e Paralímpicos
Rio 2016 e das operações de
Garantia da Lei e da Ordem
(Operacão São Francisco III).
Todas estas ações contribuíram
decisivamente para a consolidação
de sua atuação e operacionalidade
de forma a desempenhar de
forma integral sua atual
missão junto à Brigada de
Montanha.
A 4ª Companhia de Comunicações Leve de
Montanha tem como missão instalar, explorar,
manter e proteger o Sistema Tático de
Comando e Controle da Brigada de Montanha,
buscando estabelecer contato cerrado com os
elementos de manobra, a fim de proporcionar
pleno exercício do comando e eficiente fluxo
de informações, de modo a facilitar as tomadas de
decisões do Comando da 4ª Brigada de Infantaria
Leve de Montanha em Operações de Defesa Externa,
Garantia da Lei e da Ordem e em ações subsidiárias.
50 |

Operação Guia
EMPREGO DA COMPANHIA EM
AMBIENTE DE MONTANHA
Devido às particularidades do ambiente montanhoso, a Companhia de
Comunicações de Montanha possui características que a diferem de todas as
outras, sendo a única capaz de operar plenamente nesse bioma tão desafiador.
O terreno de Montanha, possuidor de altas altitudes, vegetações densas
em áreas específicas e desprovido de recursos que facilitem a implantação de
tecnologias de comunicações, dificulta a instalação e exploração do sistema.
Para isto, a Companhia de Comunicações de Montanha busca, de maneira
efetiva, conquistar os maiores picos do terreno, utilizando de meios auxiliares
para tal, como também utiliza maneiras diferenciadas para prover energia
para seus equipamentos. Dessa forma, sendo possível romper com o
quase impossível desafio de irradiar as ondas eletromagnéticas com a
mensagem da vitória da Brigada de Montanha entre as escarpas e os
paredões.
A grande taxa de elevação é o maior desafio das comunicações.
A maior parte das elevações não possuem estradas e aquelas
existentes, em sua maioria, estão danificadas. Motivo este
que dificulta a logística da missão, impossibilitando que a
operação seja executada de maneira convencional. Por esta
razão, a Companhia de Comunicações de Montanha adestrou
seus integrantes a operarem e combaterem no terreno de
montanha, através de turmas de repetidoras móveis com
geradores transportáveis, sendo a primeira Organização
Militar a operar desta forma, conseguindo estabelecer as
comunicações em terrenos com altíssima dificuldade e
altitude, como o Parque Nacional da Serra do Caparaó,
que possui o Pico da Bandeira, 3º ponto mais alto do país,
por exemplo.
Nesse contexto, com a evolução da maneira de operar
diante ao terreno montanhoso, a 4ª Cia Com L Mth possui
a capacidade de prestar o apoio de comunicações de
forma rápida, integral e contínua, proporcionando o
sucesso de quaisquer missões atribuídas à Brigada de
Montanha.

Operaçõa Diedro
Operaçõa Membeca
52 |

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TC Fúlvio
de montanha
O 17º Batalhão Logístico Leve de 4º DSup.
Montanha, única Unidade Logística Nosso Curso de Formação de Condutores
de Montanha do Exército Brasileiro, é também foi destaque, formando 80
responsável por prestar o apoio logístico às
Organizações Militares da 4ª Bda Inf L Mth
e o apoio logístico por área em todo Estado
militares nos Cursos de Condutor de Veículo
de Emergência (CVE), Transporte Coletivo
de Passageiros (TCP) e Movimentador de
de MINAS GERAIS, exceto Triângulo Produtos Perigosos (MOPP) e 89 militares
Mineiro.
Além das missões logísticas operacionais
e administrativas, o Batalhão Mariano
Procópio possui a responsabilidade de
conduzir estágios de manutenção para as
Organizações Militares sediadas dentro
da área de responsabilidade da 4ª RM,
incluindo o 32º BIL Mth, na Guarnição de
PETRÓPOLIS – RJ.
O ano de 2021 foi marcado pelo
esforço em prover os maiores índices de
manutenção dos materiais existentes nas
nos cursos de mudança de Categoria “B”
para “D”, abrangendo militares de toda 4ª
RM, inclusive do Corpo de Bombeiros de
MINAS GERAIS.
Ressalta-se, ainda, que o Batalhão, durante
o Período de Instrução de Qualificação,
contribuiu na formação de 26 (vinte e seis)
soldados de outras OM, pertencentes às
qualificações militares de difícil formação.
Nas operações, o Batalhão participou
ativamente de todas as desenvolvidas
durante o ano de instrução, deslocando
OM sob a responsabilidade do Batalhão. seus meios logísticos e sendo peça
Neste contexto, durante o ano, cada OM,
sob a responsabilidade de manutenção
deste Batalhão, recebeu nosso apoio
direto duas vezes, um em cada semestre.
Este apoio realizado foi fundamental para
o cumprimento da principal missão de
nossa OM. Ao todo, foram percorridos
15.950 Km, manutenidas 326 viaturas e
418 armamentos. Além disso, 12 cozinhas
ARPA foram desmontadas e manutenidas,
a fim de ser realizado o levantamento das
necessidades para a compra de peças pela
Diretoria de Material.
Na instrução, além da formação básica
de 137 jovens recrutas, o Batalhão realizou
fundamental para o êxito no cumprimento
das missões da GU Mth.
Na Operação Guia, coordenada pela 4ª
Bda Inf L Mth, o Batalhão desdobrou um
Destacamento Logístico na Região de
PEDRA MENINA – ES, no Parque Nacional
do Caparaó. Durante sete dias, a GU Mth
e suas OM participantes foram supridas
e manutenidas com o apoio diuturno de
nossos militares.
Na Operação Diedro, também da Gu Mth,
o Batalhão desdobrou a Base Logística de
Brigada na região de AREAL- RJ. Superando
as adversidades climáticas, típicas do
ambiente de Montanha, o PC Bda e as
a formação de 28 Oficiais Médicos, Áreas de Trens das OM receberam apoio
Farmacêuticos, Dentistas, Veterinário e
Técnicos, no Estágio de Adaptação ao
Serviço/ Estágio do Serviço Técnico, para
as Guarnições de JUIZ DE FORA - MG e
SANTOS DUMONT - MG. A OM realizou,
também, Estágios de Viaturas Leves,
Armamentos Leves e meios IODCT, para
militares pertencentes às OM da 4ª RM.
Foram conduzidos, também, 2 (dois) Cursos
de Formação de Sargentos Temporários a
fim de recompletar os quadros da OM e do
cerrado e contínuo a fim de cumprirem sua
missão de infiltração.
Como coroamento do ano de instrução,
em novembro de 2021, mais uma vez, o
Batalhão Mariano Procópio mostrou seu
valor ao participar da Operação Membeca,
coordenada pela 1ª DE. Na 1ª fase da
operação, foi desdobrada a Base Logística
de Brigada em LIMA DUARTE- MG, e em
uma 2ª fase, em BOM JARDIM DE MINAS
- MG. A operação possibilitou a colocação
54 |

em prática do processo especial
de suprimento Reserva Móvel
destacada ao 12º BIL Mth, que
realizou infiltração em terreno
de montanha necessitando
de apoio cerrado e contínuo,
sem denunciar sua posição. Foi
a oportunidade, também, de
empregar o Destacamento de
Saúde de Montanha (Dst Sau
Mth) em um resgate real durante
período noturno e com pouca
visibilidade, missão na qual
nossos profissionais de saúde
foram fundamentais para o seu
êxito. Na ocasião, o Comandante
Militar do Leste e comitiva da
1ª DE, 4ª Bda Inf L Mth, 9ª Bda
Inf Mtz (Es), Bda Inf Pqdt, B Ap
Log Ex e COTER inspecionaram
o desdobramento de nossas
instalações logísticas, verificando,
in loco, o profissionalismo,
criatividade e a dedicação dos
integrantes de nosso Batalhão.
Mantendo sempre vivos a
chama e o espírito do Combatente
de Montanha, nossos Quadros
se esforçaram ao máximo para
enaltecer sempre o nome do
Batalhão Mariano Procópio no
alto dos paredões. Em 2021,
109 militares concluíram com
aproveitamento o Estágio Básico
do Combatente de Montanha
(EBCM), 2 militares o Estágio
de Auxiliar de Guia de Cordada
(EAGC) e 3 militares o Curso Básico
de Montanhismo (CBM).
Nossa Oficina de Fabricação
e Manutenção de Material
de Intendência (OFARMINT)
confeccionou, em prol das OM
apoiadas, coletes táticos (Chest
Rig), capas de colchão e coifas
de capacete. Realizou, também,
diversos serviços de capotaria
e reparo de toldos de viaturas
e barracas. Seu trabalho diário
destacou-se pela rapidez e
pronta resposta às demandas
existentes, sendo motivo de
frequentes elogios.
Como mão amiga, o 17º B Log
L Mth apoiou a comunidade
de JUIZ DE FORA- MG e das
cidades onde se desenvolveram
as Operações GUIA e DIEDRO
com desinfecções e instruções
de capacitação a fim de colaborar
no combate à COVID-19. Além
disso, o Corpo de Bombeiros foi
apoiado com cisterna d’água
a fim de manter seu nível de
prontidão. Em dezembro
de 2021, o 17º B Log L Mth
participou do COMBOIO DO
BEM, em parceria com os Órgãos
de Segurança Pública, atividade
natalina tradicional voltada para
crianças deficientes.
Apoiando sempre nossa GU
Mth, o 17º Blog L Mth recebeu
com muita satisfação e orgulho
os Veteranos na realização do
Almoço com a Reserva Ativa.
Na oportunidade, mais de 120
veteranos de todos os postos e
graduações estiveram presentes
em nosso ginásio coberto e
arejado, confraternizando e
relembrando das boas histórias
do passado.
Ao final do ano de 2021,
constatamos que muito esforço
e dedicação foram envidados no
cumprimento de todas as missões
sob a nossa responsabilidade,
principalmente as missões em prol
da manutenção. Mas, ao final, esse
esforço e dedicação desprendidos
tornam-se felicidade no peito do
nosso Soldado da Graxa quando
se verifica que todas as OM
apoiadas cumprem bem suas
missões com os meios que nós
tornamos disponíveis.
Desta forma, nos mantemos
sempre em prontidão logística,
trabalhado com vibração,
entusiasmados e silenciosos, mas
com a gratificante e nobre missão
de manter vivo o significado do
nosso brado, não apenas como
palavras ao vento, mas sólido e
firme como uma pedra no cume
da montanha, que suporta as
maiores intempéries: APOIAR
SEMPRE, CADA VEZ MELHOR!
MONTANHA!
55 |

56 |

57 |

Major Aragão
Em 2021, a Companhia de Comando
(Cia C) da 4ª Brigada de Infantaria Leve de
Montanha iniciou o ano de instrução com
a Cerimônia de Passagem de Comando
do Maj Inf MARCELLO MAGNO
CONCEIÇÃO SOUZA para o então Cap Inf
VANDERLY XIMENES ARAGÃO JUNIOR.
Nessa atividade, o Gen Bda JOÃO FELIPE
DIAS ALVES, Comandante da Brigada de
Montanha, destacou o trabalho do antigo
Comandante e ratificou a importância da
Cia C para as atividades da única Grande
Unidade de Montanha do Exército
Brasileiro.
Em fevereiro, a Cia C realizou a Seleção
Complementar dos Soldados a serem
incorporados no corrente ano, onde
cerca de 300 conscritos participaram
de entrevistas e testes físicos, médicos
e de habilidade, visando a seleção dos
melhores recursos humanos para o
Comando e a Cia C da Bda Mth. Cabe
destacar as medidas de prevenção ao
vírus da COVID-19 empregadas em todas
as atividades de seleção.
Após a tradicional Formatura
de Incorporação dos soldados do
Efetivo Variável (EV), a Cia C iniciou o
Período Básico. De maneira intensa e
coordenada, os Oficiais e Sargentos
ministraram instruções e palestras
visando a formação militar e moral
dos recrutas, culminando com a
realização do Acampamento Básico
e da entrega da tão sonhada “BOINA
CINZA” aos jovens soldados, um dos
símbolos do Soldado da Montanha.
Já em agosto, o grupamento de
competição liderado pela Cia C participou
das competições esportivas da 4ª
Brigada de Infantaria Leve de Montanha.
Com elevado espírito de equipe,
camaradagem e dedicação, os atletas
da Cia C conquistaram a 1ª colocação
geral na categoria das subunidades da
Bda Mth, evidenciando os mais nobres
valores desta unidade militar.
No 2º semestre de 2021, a Cia C teve
suas missões voltadas para operações
em ambiente de montanha. Desta
forma, um módulo da Cia C participou
da Operação Guia, do Exercício de
Simulação de Combate da 1ª Divisão
de Exército, da Operação Diedro e
Operação Membeca, respectivamente,
nos meses de julho, setembro, outubro
e novembro. Durante os exercícios, a
Cia C desdobrou mais de 60 militares
e 15 viaturas no terreno, a fim de
cumprir as suas típicas missões de
instalação e operação do Posto de
Comando da Brigada, provendo apoio
de pessoal, material e segurança
para que o Cmt Bda, juntamente com
seu Estado-Maior Geral e Especial,
atingisse o nível de capacitação da
“EFICIÊNCIA OPERACIONAL” e o nível
de adestramento de “PREPARAÇÃO
COMPLETA” das OM da Brigada de
Montanha.
Mesmo com tantas atividades
operacionais, militares da Cia C foram
voluntários a compor o contingente do
Comando Militar do Lesta na Operação
Acolhida, na cidade de Pacaraima-
RR, contribuindo com a nobre missão
de acolhimento e interiorização
dos “irmãos” venezuelanos, que
se encontram em situação de
vulnerabilidade e em busca de abrigo e
oportunidades no nosso País.
Durante todo o ano, os integrantes
da Cia C buscaram sua especialização e
capacitação em ambiente de montanha.
Cerca de 100 militares participaram
e concluíram os Estágios Básico do
Combatente de Montanha (EBCM),
realizados em Juiz de Fora, São João
Del Rey e Belo Horizonte, e dos Estágios
de Auxiliar de Guia de Cordada (EAGC),
contribuindo para o fortalecimento da
mística das operações em montanha
nos Efetivos Profissional e Variável da
OM.
Não menos importante, durante
todo o ano de 2021, a Cia C participou
da Operação COVID-19, realizando
desinfecção de ambientes, triagens
e instruções de orientação e
conscientização acerca dos cuidados
para com a pandemia, respeitando
sempre os protocolos do Ministério da
Saúde e do Escalão Superior.
Por fim, a Companhia de Comando
da 4ª Brigada de Infantaria Leve de
Montanha finalizou o ano de instrução e
cumpriu todos os objetivos operacionais
e administrativos impostos pelo
escalão enquadrante, demonstrando
os atributos do Combatente de
Montanha (a Paciência, a Humildade
e a Perseverança) e evidenciando o
“PADRÃO MONTANHA” em todas
as atividades, de forma a ratificar
a PRONTIDÃO, a EXCELÊNCIA, a
SEGURANÇA e o ENTUSIASMO,
apanágios dessa tropa única do Exército
Brasileiro.
Major Inf VANDERLY XIMENES
ARAGÃO JUNIOR
58 |

Foto da frente da Cia C 4ª Bda Inf L Mth
Formatura de Incorporação dos soldados do Efetivo
Variável (EV)
Acampamento Básico dos Recrutas
Marcha de 8 km com a tropa,
realizada em ambiente de
montanha
Entrega da tão sonhada “BOINA
CINZA” aos jovens soldados, um dos
símbolos do Soldado da Montanha.
TFM
centralizado
com o Cmt
Bda Mth,
comemorando
o Dia da
Infantaria
59 |

Estágios Básico do Combatente de
Montanha (EBCM) realizados em
Juiz de Fora, São João Del Rey e Belo
Horizonte
Estágios de Auxiliar de Guia de
Cordada (EAGC) realizado em São
João Del Rey
Militares da Cia C participam da
Operação Acolhida, na cidade
de Pacaraima-RR, contribuindo
com a nobre missão de acolhimento e
interiorização dos “irmãos” venezuelanos
A Cia C conquistou a 1ª colocação geral
na categoria das Subunidades da Bda
Mth, evidenciando os mais nobres
valores desta OM
A Cia C realizou a escalada do Morro
do Cristo, em Juiz de Fora, com todo o
Efetivo Profissional e Variável
1º Encontro dos Guerreiros de Selva na
Brigada de Montanha
No dia do Soldado, os Recrutas
realizam o compromisso perante à
Bandeira Nacional
Operação Membeca realizada
na cidade de Passa Vinte e Bom
Jardim de Minas,
ambas no Estado
de Minas
Gerais
Operação Guia, Exercício de Simulação
de Combate da 1ª Divisão de Exército,
na Serra do Caparaó, na divisa de
Minas Gerais com o Espirito Santo.
Operação Diedro realizada na cidade
de Mar de Espanha – MG
60 |

policia do exercito
O 35° Pelotão de Polícia do Exército,
localizado na cidade de Juiz de Fora, é
diretamente subordinado a 4ª Brigada
de Infantaria Leve de Montanha. Sua
as medidas de proteção sanitária, foi
presidida pelo Comandante da Brigada,
General de Brigada João Felipe Dias Alves,
e contou com a presença do Comandante
principal função é apoiar o Comando da do 35º Pelotão do Exército e do
Brigada de Montanha e a Guarnição de
Juiz de Fora, nas operações e missões do
tipo polícia.
No dia 1 de março, foi realizada
Comandante da Companhia de Comando
da Brigada de Montanha.
Após o fim do Período Básico, foi dado
início à Qualificação dos 9 novos recrutas,
a formatura de incorporação de 9 juntamente com o início do Curso de
conscritos, que passaram a compor as
fileiras do Exército Brasileiro por meio do
Serviço Militar Obrigatório. A cerimônia
Formação de Cabos (CFC) para 5 soldados
do efetivo profissional do Pelotão de
Polícia do Exército.
militar propriamente dita iniciou-se Nesse sentido, 1 (um) militar finalizou o
Cap Leandro Ivo
com a passagem dos novos integrantes
do Pelotão pelo Portão das Armas,
simbolizando o começo de uma nova fase
de suas vidas. Na sequência, foi conduzida
uma formatura no pátio Sapucaia, do
Comando da Brigada de Montanha,
ocasião na qual foi lida a mensagem do
Comandante do Exército aos recrutas
recém-incorporados.
No mesmo mês, o Pelotão iniciou a
formação do Período Básico dos recrutas
recém-incorporados no corrente ano, a fim
Curso com êxito, o qual está habilitado a
ser promovido à graduação de Cabo, que
desempenhará um papel de comandante
de esquadra e de liderança junto aos
soldados dessa OMPE.
Nas ocasiões citadas anteriormente,
foram entregues lembranças institucionais
aos destaques:
- Destaque Geral do CFC: Aluno
LORRAN ALVES;
- Destaque da Qualificação: Soldado
MARCOS VINICIUS VIEIRA DA SILVA
de preparar os seguintes militares para as Foi realizada a solenidade de
futuras operações da Brigada e da Polícia
do Exército. Foram realizadas diversas
instruções no aquartelamento, no campo
de instrução e no estande de Tiro do 10º
encerramento do Curso de Formação
de Cabos/2021 (CFC/2021) e o fim
da Qualificação (IQ/2021), em 21 de
agosto do corrente ano.
Batalhão de Infantaria Leve de Montanha. A solenidade, que atendeu
Também foram realizados os módulos de rigorosamente às medidas preventivas
tiro previstos, focando na avaliação e na de enfrentamento à COVID-19, foi
capacitação de seus novos integrantes, presidida pelo Comandante do 35º
a fim de que pudessem fazer a própria
segurança e segurança de áreas militares.
Na Brigada, foi realizada uma solenidade
para marcar o Juramento à Bandeira do
Efetivo Variável 2021. Ainda na mesma
oportunidade, os soldados do Efetivo
Variável 2021 realizaram o juramento
perante o Pavilhão Nacional, selando o
Pelotão de Polícia do Exército e contou
com a presença de familiares. Na mesma
ocasião, foi feita a entrega do Braçal PE
aos concludentes da Qualificação, que
materializa as características do legítimo
Policial do Exército: Coragem, Iniciativa,
Responsabilidade, Exemplo e Lealdade,
orientadas pela hierarquia e da disciplina,
compromisso solene de defender a Pátria, habilitando os novos Infantes Policiais
mesmo com o sacrifício da própria vida. A
solenidade, que obedeceu rigorosamente
ao cumprimento das diversas missões de
Polícia do Exército junto ao Pelotão.
61 |

Na busca pela especialização e capacitação
no Ambiente Operacional de Montanha, os
9 militares do efetivo variável realizaram e
concluíram com êxito o Estagio Básico do
Combatente de Montanha (EBCM), realizado
na cidade de Juiz de Fora-MG.
Com a finalidade de diminuir o número de
acidentes de motocicletas com militares da
guarnição, o 35º Pelotão de Polícia do Exército
ministrou o Estágio de Prevenção de Acidentes
de Motocicletas para militares da Guarnição de
Juiz de Fora- MG. O estágio é ministrado pela
equipe de motociclistas militares (batedores)
do Pelotão, que é o universo de militares mais
capacitado a orientar e conduzir essa atividade.
O estágio conta com instruções teóricas onde
o condutor aprende técnicas de pilotagem,
manutenção preventiva, itens obrigatórios
para a pilotagem correta e instruções práticas
como a execução de pistas com obstáculos.
Além de diversos empregos rotineiros,
como policiamento e condução de presos na
Guarnição de Juiz de Fora-MG, os militares
do 35º Pelotão de Polícia do Exército também
realizaram diversas escoltas de comboio do
ECT, garantindo a segurança de materiais que
serão distribuído às OM de todo o país, escoltas
de autoridades do Alto Comando do Exército,
de comboios militares para operações da
Brigada de Montanha.
Vale ressaltar que mesmo com grande
parte do efetivo empregado em missões e
serviços diários, os integrantes do pelotão
realizam com frequência doação de sangue
voluntária no Hemocentro de Juiz de Fora
– MG. Um gesto solidário que pode salvar
a vida de muitas pessoas que se submetem
a tratamentos ou intervenções médicas
de grande porte e complexidade. Além
de contribuir com o banco de sangue do
Hemocentro, a doação é uma demonstração
de solidariedade ao próximo, típica de um
militar do Exército Brasileiro.
Por fim, o 35º Pelotão de Polícia do Exército
concluiu suas atividades operacionais
cumprindo os objetivos do ano de
instrução, demonstrando total empenho
no cumprimento das diversas missões
atribuídas, mantendo acesa a chama dos
discípulos do Marechal Zenóbio da Costa.
UMA VEZ PE , SEMPRE PE !
MONTANHA !
62 |

63 |

de educacao
ambiental e cultura
O Campo de Instrução de Juiz de Fora/Centro de
Educação Ambiental e Cultura possui uma área de
aproximadamente 14 km² e tem por missão apoiar
a instrução militar, assessorar o Cmdo da 4ª Bda
Inf L Mth e suas OMDS/OMV em questões de meio
ambiente e preservar o Patrimônio Histórico e
Cultural.
Nossa organização Militar, mesmo contando com
efetivo de cerca de 70 militares, busca conciliar
suas atividades, de modo a auxiliar na missão de
preparo e emprego de nossos combatentes, bem
como contribuir para a Doutrina Militar Terrestre,
norteados pelo padrão MONTANHA (prontidão,
excelência, segurança e entusiasmo).
Cel Art Ronaldo da Silva Pires
Diretor do CIJF/CEAC
Cel Ronaldo Pires
64 |

APOIO À INSTRUÇÃO MILITAR
Em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR,
foi realizado, ao longo do ano de instrução, diversos cursos técnicos, com
destaque para os cursos de Drone, Brigadista de Incêndio, Manutenção
de Microtratores, Pedreiro, Solda e Desdobramento de Toras, todos com
a finalidade de capacitar o efetivo militar do CIJF/CEAC e de outras OM
da Guarnição de Juiz de Fora, para atuar nas atividades internas, bem
como para facilitar a reinserção dos militares temporários ao mercado de
trabalho.
Manutenção de Microtratores
Ferrageamento e Casqueamento
Treinamento de Brigadistas
Curso de solda
Treinamento dos Brigadistas do CIJF/CEAC
Patrulha Patrimonial
Treinamento de Brigadistas com o apoio do Corpo de Bombeiros
Patrulha Patrimonial
Treinamento de Brigadistas com o apoio do Corpo de Bombeiros - prática
ASSISTÊNCIA SOCIAL
O CIJF/CEAC conta com uma seção hípica, cujos cavalos são utilizados
para patrulhas, rondas, cerimonial militar e equitação.
No corrente ano, aproveitando-se do pessoal capacitado, das instalações
adaptadas, e da existência de equinos com as características ideais, foi
implementada uma ação socioassistencial por meio de Equoterapia,
coordenada pelo CIJF/CEAC, com a finalidade de atender os militares e
seus dependentes com necessidades especiais.
Formatura – Seção Hípica
Praticantes da Equoterapia
Inauguração da Equoterapia
Formatura com os cavalos da Seção Hípica
Atividades da Equoterapia
Praticante da Equoterapia
65 |

EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Programa de Assessoramento em Gestão do Meio
Ambiente
A implementação e desenvolvimento de um sistema de
gestão ambiental exigem procedimentos e conscientização
de todos os escalões do Exército Brasileiro, visando o
comprometimento com a qualidade ambiental e a capacitação
de recursos humanos.
Nesse sentido, o CIJF/CEAC desenvolve o Programa de
Assessoramento em Gestão do Meio Ambiente (PAGMA), cujo
objetivo é oferecer suporte técnico e soluções nas questões
ambientais, buscando a melhoria contínua em sua gestão,
por meio do assessoramento ao Comando no planejamento
de suas atividades operacionais, administrativas, logísticas e
educacionais relacionadas à área ambiental, além de capacitar
os Oficiais de Controle Ambiental das Organizações Militares
subordinadas à 4ª Bda Inf L Mth e guarnição de Juiz de Fora.
10º BIL Mth
4ª CGCFex
10º BIL Mth
4ª Cia Com L Mth
Treinamento PAGMA 17º B Log Mth
CMJF
SEMINÁRIO DE MEIO
AMBIENTE E
BIOSSEGURANÇA
Ocorreu, nos dias 19 e 20 de outubro, o VII Seminário de Meio
Ambiente e Biossegurança, organizado pelo CIJF/CEAC em
parceria com a Universidade Federal de Juiz de Fora.
O evento, devido às restrições impostas pela pandemia da
Covid-19, foi conduzido de forma on-line e teve como objetivo
promover a interação entre a comunidade acadêmica e os
militares, bem como a difusão dos conceitos es ações ligadas à
preservação do meio ambiente.
O Comandante da 4ª Bda Inf L Mth, General João Felipe Dias
Alves, realizou a abertura do evento, que contou também com
a palestra ministrada pelo Coronel Helder de Barros Guimarães,
Chefe da Seção de Meio Ambiente da DPIMA.
Abertura do Seminário
Palestra do Cel Helder, Cmt da DPIMA
Palavras do General Felipe, Cmt 4ª Bda Inf L Mth
Palavras do Diretor do CIJF/CEAC, Cel Ronaldo Pires
Semana de
meio ambiente
Entre os dias 31 de maio e 2 de junho, foi comemorada a
Semana do Meio Ambiente, no âmbito da guarnição de Juiz
de Fora. Por ocasião das comemorações, foram realizadas
palestras ambientais, concurso de histórias em quadrinhos
para os alunos do 6º ano do CMJF sobre o meio ambiente
e uma caminhada ecológica com um plantio simbólico de
mudas nativas frutíferas.
Plantio de mudas no entorno do lago
Caminhada Ecológica no CIJF/CEAC
Premiação no CMJF dos alunos do 6º ano - Concurso de
História em Quadrinhos
66 |

bandas de musica
A Alma da Tropa”
A música militar e sua harmoniosa missão
Os chamados “bandos de aventureiros” do Séc IV,
colocaram-se hoje entre os principais instrumentos
psicológicos no despertar das grandes massas. Tal poder
deve ser levado a sério e utilizado nas operações militares,
confirmando a citação do General Jonas Correia, em 1921,
“A cancão militar é um alimento para o espírito militar e
estimulante da alma do soldado”.
É sabido que a atuação da banda de música influencia
espontaneamente todo efetivo de uma unidade e, quando
levada além das fronteiras militares, causa admiração,
alegria, esperança e segurança, provocando aplausos e
gerando bons patriotas.
Quem de nós nunca se emocionou ao ver, ouvir e desfilar
ao som da banda de música tocando hinos pátrios, dobrados
glamorosos e uma cadência vibrante. Faz despertar no
âmago do soldado a irresistível vontade de crer e bem
cumprir todas as missões, despertando a célebre frase de
Napoleão: “Ponha uma banda de música na praça e o povo a
seguirá para a festa ou para a guerra”.
Com a evolução e o aprimoramento profissional do Exército
Brasileiro, as bandas e as fanfarras adotaram padrões modernos,
abrangendo todas as camadas da sociedade e representando a
música dos quatro cantos do Brasil, em formação primorosa e
aplicada em diferentes atividades, transformando em artistas
comparáveis aos das mais avançadas orquestras mundiais, em
verdadeiros espetáculos de sons.
Sem dúvida, o verdadeiro significado da missão musical
das bandas e fanfarras militares, quer sejam do passado
quer do presente, é conduzir a cadência rumo aos objetivos
colimados.
Extraído do livro “A alma do soldado” autor Amílton
Mendes dos Passos
67 |

amiga
No ano de 2021, passou a funcionar
na 4ª Brigada de Infantaria Leve de
Montanha a Seção do Serviço de
Assistência Social da Guarnição de
Juiz de Fora.
Alinhada com a Assistência Social
a nível Comando do Exército, tem
como objetivos conduzir serviços e
ações que visem o planejamento,
a organização e a coordenação das
ações socioassistenciais na área das
Organizações Militares da Brigada e
da Guarnição de Juiz de Fora.
Neste escopo, são considerados
potencialmente como públicoalvo
os militares da ativa e seus
dependentes, os militares veteranos e
seus dependentes, os pensionistas de
militares, os servidores civis da ativa e
seus dependentes, os servidores civis
aposentados e seus dependentes e,
por fim, os pensionistas de servidores
civis. Atualmente, este efetivo soma
cerca de dezoito mil pessoas em nossa
área.
As ações socioassistenciais
de valorização da vida foram
desenvolvidas em 2021 nas áreas de
prevenção ao suicídio, preparação
para a reserva e aposentadoria,
apoio à pessoa com deficiência,
prevenção à dependência química,
educação financeira, equoterapia,
meios de hospedagem e lazer e
apoio aos militares participantes de
missões especiais.
Estas ações socioassistenciais foram
conduzidas através da realização
de estudos e dinâmicas sociais,
visitas domiciliares, orientações e
encaminhamentos, acompanhamento
familiar, campanhas socioeducativas,
comunicação visual, fortalecimento
de redes sociais de apoio,
desenvolvimento do convívio familiar
e comunitário e, por fim, apoio a
situações de vulnerabilidade e de risco
social.
Através de várias palestras, procurouse
divulgar conhecimentos que
pudessem auxiliar a família militar.
Destacam-se palestras sobre
dependência química, educação
financeira, prevenção ao suicídio
no Setembro Amarelo, ações
preventivas relacionadas ao trânsito,
sobre o câncer de mama no Outubro
Rosa, sobre o câncer de próstata no
novembro azul e harmonia do lar na
semana laranja.
Para tanto, contamos com
palestrantes externos de renome,
como o Sr. Daniel, psicólogo, a
delegada Ione, o médico Guilherme
Ferreira, urologista, e a Sra. Tatiana
Madalena, psicóloga, dentre outros.
Cabe ainda ressaltar a doação de
sangue, realizada, semanalmente,
por rodízio entre as OM das
guarnições de Juiz de Fora e Santos
Dumont, tendo por objetivo manter o
estoque de sangue do Hemocentro e
incentivar a doação.
Outro ponto também de destaque
foi a realização de atividades
religiosas no ano de 2021, através de
missas, cultos evangélicos e reuniões
espíritas, oferecendo aos militares
um momento de ação de graças e
desenvolvendo valores e atributos de
fé e resiliência.
Finalizando o ano, coube à SSAS
o apoio aos militares do Comando
da 4ª Brigada de Infantaria Leve
de Montanha que participaram da
Operação Acolhida em Boa Vista (RR).
Um ano de desafios, devido à
pandemia iniciada em 2020, quando
algumas mudanças aconteceram na
rotina da família militar. Mas através
de um trabalho atento e incessante,
soube a SSAS/Gu JF, com apoio de
todos, superar estes desafios, onde
a dimensão humana fotaleceu-se no
âmbito da 4ª Brigada de Infantaria
Leve de Montanha.
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Palestra - Novembro Azul
Campanha Montanhismo solidário 2
Palestra - setembro amarelo
Palestra - Segurança no Trânsito

Doação de Sangue
Palestra - Violência contra a mulher
Apoio a interiorização de família venezuelana
Palestra - A importância na transição para a vida Adulta
Palestra - Outubro Rosa
Campanha do Dia das Crianças
Centro de Equoterapia
Campanha Montanhista Solidário
Comboio do Bem
Campanha do Agasalho
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Organizações Militares da
Guarnição de Juiz de Fora e
circulos militares
É salutar para a “Família Militar”, termo utilizado para designar os militares e seus familiares, usufruir de momentos
de lazer e congraçamento, em especial aos finais de semana, a fim de amenizar a rotina pesada do serviço das Armas.
Com essa finalidade, foram criados os Clubes Militares. A cidade de Juiz de Fora possui dois Círculos Militares, um de
Oficiais e um de Subtenentes e Sargentos.
Círculo
Militar de
Juiz de Fora
O Círculo Militar de Juiz de Fora
atende os oficiais da guarnição e
possui uma Sede Social, localizada
na Avenida Barão do Rio Branco,
3146, Centro e uma sede Campestre,
localizada no bairro Parque das
Torres. A Sede Social do Círculo
Militar foi construída no final do
apogeu do café da Zona da Mata
mineira, pelo fazendeiro João
Gualberto de Carvalho, que nela
residiu com sua esposa Anália
Campos.
O Circulo Militar de Juiz de Fora foi
fundado em 4 de fevereiro de 1934,
o primeiro do Brasil. Inicialmente,
ocupou o segundo andar do edifício
São Sebastião, localizado na praça
do Cine-theatro Central.
Esta localização perdurou até
17 de janeiro de 1936, quando
o clube alugou os salões
existentes no segundo e
terceiro andares do nº 77
da galeria Pio X.
Em 17 de junho de
1942, fruto de uma
concessão do então
Governador de Minas
Gerais, Benedito
Valadares Ribeiro, o
Círculo Militar passou a
ocupar as instalações da
Casa D’Itália.
Em 22 de agosto de 1957, a
fim de conquistar a sede própria
do Circulo Militar, este imóvel foi
adquirido pelo Ministério da Guerra.
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Associação de subtenentes e
Sargentos de Juiz de Fora
A ASE foi fundada em 28 de dezembro de 1936 em uma sala alugada
no prédio Krambeck, situado à época na rua Halfeld.
Em 19 de dezembro de 1946, a a entidade foi considerada de
utilidade pública pela Câmara de
Vereadores de Juiz de Fora e em 07 de
abril de 1954, foi iniciada a obra da sua
atual sede Social, localizada na Rua
Mariano Procópio, 420.
Em 29 de setembro de 1966, a
associação conseguiu a autorização
para utilizar uma área de 77.000m 2 ,
que pertencia ao Campo de Instrução
de Juiz de Fora, que é a atual Sede
Campestre, localizada na Estrada
Ribeirão das Rosas, no bairro Barbosa
Lage, sendo concluída em 26 de abril
de 1970.
Colégio Militar
de Juiz de Fora (CMJF)
A fim de suprir uma demanda de ensino na cidade de JUIZ DE FORA, o Colégio Militar de Juiz de Fora foi criado em 29 de junho
1993, sendo inaugurado em 18 de dezembro de 1994 e contou com a presença do então Presidente
da República, Sr Itamar Franco e do Comandante do Exército, Gen Ex Zenildo Zoroastro de Lucena.
Situado numa área total de 115.922 m 2 , dos quais 16.917 são de área construída.
Atualmente, o Colégio conta com as seguintes instalações: 30 salas de aula, 04
laboratórios (Física, Química, Biologia e Informática), sala de multimídia, biblioteca,
auditório, sala de dinâmica, salas de clubes e grêmios, espaço alternativo para
apresentações culturais, ginásio poliesportivo, piscina, campo de futebol e 04
quadras polivalentes. Dentro do Colégio, funciona a Associação de Pais e Mestres
(APM), sociedade civil de direito privado, sem fins lucrativos, de duração
indeterminada, visando à assistência aos alunos comprovadamente carentes.
A qualidade do ensino ministrado nos colégios militares, em particular no CMJF,
é vista como fundamental no sucesso alcançado pelos seus alunos, tanto na
aprovação nas diversas Unidades de Ensino Superior em todo o Brasil, como nos
mais diversos concursos militares.
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Hospital Geral de
Juiz de Fora (HGeJF)
O Hospital Geral de Juiz de Fora foi criado em 16 de janeiro de 1920, por
determinação do Exmo Sr Presidente da República Dr Epitácio Pessoa, por
iniciativa do General Setembrino de Carvalho - Comandante da 4ª Região
Militar, sendo Ministro da Guerra o Doutor Pandiá Calógeras.
Instalado provisoriamente à Rua Padre Café, em uma propriedade
conhecida como “Chácara do Coronel Pacheco”, onde até recentemente se
situava o Parque Regional de Armamento, o recém-criado Hospital Militar de
1ª Classe recebeu, como primeiros pacientes,
os baixados da Enfermaria Regimental do 57º
Batalhão de Caçadores, então sediado nesta
guarnição, e teve como primeiro Diretor o
Major Médico Oscar da Silva Gradim.
Em 30 de janeiro de 1928, o Hospital Militar
foi transferido para o local que ocupa até os dias
atuais, na Rua General Deschamps Cavalcanti,
s/nº, Bairro Fábrica, sendo, à época, constituído
por três pavilhões.
A denominação de Hospital Geral de Juiz de
Fora foi concedida pela Portaria nº 284, de 08
de julho de 1953, do Ministro de Estado dos
Negócios da Guerra.
4º Depósito de
Suprimento (4º DSup)
Em 1875, a implantação de uma ferrovia interligando
a província de Minas Gerais à capital do império, com
um traçado paralelo à estrada União e Indústria, fez
com que o entorno da estação ferroviária passasse
a ser considerado porta de entrada da cidade de Juiz
de Fora, sendo necessária a criação de uma alfândega
seca, com a finalidade de fiscalizar os produtos que
entravam ou saíam da província.
Em 1893, numa área aterrada próxima à confluência
do Córrego da Independência com o Rio Paraibuna,
foram iniciadas as obras de construção da Alfândega
Ferroviária das Minas Gerais, dando conformação
à Praça Presidente Antônio Carlos, futuramente
conhecida popularmente como “Praça do Canhão”.
Em 1927, as instalações foram cedidas ao Exército
Brasileiro, que as ocupou a partir de 07 de junho de
1931, com o Serviço de Subsistência Militar da 4ª RM. Em
07 de junho de 1931, logo após, portanto, à Revolução
de 1930, iniciaram-se as atividades do Serviço de
Subsistência Militar da 4ª Região Militar, tendo como
pioneiro o Major Sebastião Teixeira da Rocha.
No final de 1975, o Estabelecimento passou a designarse
Depósito de Subsistência e, em 1º de janeiro de 1991,
com a integração do Depósito Regional de Material de
Intendência, do Depósito Regional de Armamento e do 4º Pelotão de
Remuniciamento, conforme Portaria Ministerial nº 028–Res, de 05 de dezembro
de 1990, foi transformado em 4º Depósito de Suprimento.
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4º Centro de Gestão, Contabilidade e
Finanças do Exército (4º CGCFEx)
O 4º Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do
Exército (4º CGCFEx) tem sua origem na 4ª Inspetoria
de Contabilidade e Finanças do Exército (4ª ICFEx),
criada por do Decreto nº 86.979, de 3 de março de
1982, e efetivamente ativada em 20 de dezembro
de 1991.
Em 1º de janeiro de 2021, com a edição da Port
- C Ex Nº 1.206, de 16 de novembro de 2020, a
4ª Inspetoria de Contabilidade e Finanças do
Exército (4ª ICFEx), passou a se denominar 4º
Centro de Gestão, Contabilidade e Finanças do
Exército (4º CGCFEx).
O 4º CGCFEx está sediado na cidade de Juiz de
Fora, MG, e ocupa as instalações do extinto NPOR
do então 10º Batalhão de Infantaria (10º BI), cuja
conclusão das adaptações se deu em junho de 2005.
A fim de contribuir com o Sistema de Economia
e Finanças e com o Controle Interno do Exército, o
4º CGCFEx tem as missões de certificar as Contas das
UG Vinculadas; realizar as Prestações de Contas Anuais das
UG; realizar Tomadas de Contas Especiais; elaborar o Boletim
Informativo Mensal; realizar o cadastramento dos usuários nos sistemas
disponibilizados pela Administração Federal; realizar treinamentos e atualização
de conhecimentos para os agentes da administração; realizar Auditorias; realizar
Processos de Impugnação (PI); realizar diligências; acompanhar os atos e fatos
administrativos registrados contabilmente pelas UG; realizar a conformidade
contábil das UG; prestar consultoria à cerca dos procedimentos e legalidade dos
atos administrativos praticados pelas UG.
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de montanha ao
ex combatente da
2
a
guerra mundial
Nilton Duin
Ex combatente Nilton Duin (1G-293.687) – Nascido em 15 de setembro de 1920 na
cidade de Guarará - MG. Filho de Luiz Duin e Luiza Barino Duin.
O Soldado Nilton Duin embarcou para a guerra no Porto do Rio de Janeiro, no dia
22 de setembro de 1944, no navio General Meigs, fazendo parte do efetivo
da Força Expedicionária Brasileira (FEB), no 3º Escalão do 11º
Regimento de Infantaria, desembarcando no Porto de Nápoles
14 dias depois.
Participou dos combates de Montese e Monte Castelo.
Retornou ao Brasil em 17 de setembro de 1945. Já no
Brasil, trabalhou na 12ª Circunscrição de Serviço Militar
e depois na 4º Região Militar até 1980.
Em 03 de abril de 1948, casou-se com Nair Ávila
Duin. Teve três filhos: Gasparina Luiza, Nilton
Luiz e Maria Aparecida, 9 netos e 6 bisnetos.
Possui as medalhas : Medalha de Campanha,
Medalha da Vitoria, Medalha Marechal
Mascarenhas de Morais.
No dia 15 de setembro de 2021, o Comando
da Brigada de Montanha prestou uma homenagem
a Nilton Duin, herói da Força Expedicionária Brasileira
na Segunda Guerra Mundial e falecido em 2021. Após o
término das obras de recuperação, a ponte
de acesso ao Palacete Frederico Ferreira
Lage recebeu a denominação
histórica de Ponte Soldado Nilton
Duin e passou a integrar o Espaço
Cultural do Comando da 4ª
Brigada de Infantaria Leve
de Montanha.
NILTON DUIN faleceu
em 11 de julho de 2021,
deixando um exemplo
de patriotismo, dedicação
e devoção
para todos os brasileiros
e estrangeiros.

75 |

de montanha
A mística do combatente de
montanha é representada por
objetos, símbolos e tradições que
traduzem o espírito de camaradagem,
determinação e de cumprimento de
missão dos militares integrantes
das organizações militares da
Brigada de Montanha do Exército
Brasileiro.
GORRO CINZA
O gorro cinza é usado pelos
militares que concluíram com
aproveitamento o Estágio Básico
do Combatente de Montanha. A
cor cinza nos remete aos tons das
pedras e das rochas, ambiente
operacional complexo que exige da
tropa treinamento, equipamentos e
armamentos específicos.
BOINA CINZA
A boina cinza é um acessório
característico do fardamento usado
pelos integrantes da única Brigada
de Montanha do Exército Brasileiro.
FACA IBITURUNA
A palavra “Ibituruna” é de origem
indígena Tupi-Guarani e significa
“Montanha Negra” ou “Pedra Negra”,
através da junção dos termos ybytyra
(montanha) e un (preto). O Pico da
Ibituruna localiza-se no município de
Governador Valadares-MG e faz parte
do terreno acidentado característico
do estado de Minas Gerais.
“A faca Ibituruna é constituída por
01 (uma) lâmina monobloco, feita
em aço Chromo Inox revestida com
pintura negra especial na espessura
de 5mm, além de possuir uma serra no
dorso e sangria. Seu cabo é revestido
de uma corda na cor preta e sua
bainha é feita de couro artesanal. Em
sua lâmina, temos impressões feitas
a laser dos distintivos das Unidades
da 4ª Brigada de Infantaria Leve de
Montanha, a tarjeta semi-circular
com a inscrição “MONTANHA” e
também uma identificação pessoal
(identidade militar e número de
curso/estágio).”
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MOSQUETÃO
O mosquetão que compõe a
mística da Brigada de Montanha
é o “Mosquetão-Negro” de rosca,
marcado pelas cores bronze, prata
e ouro que indicam o tempo de
serviço em que o militar serve ou
serviu na Brigada de Montanha do
Exército Brasileiro. Possui a inscrição
“MONTANHA” gravado na cor branca
em sua lâmina e o símbolo de uma
montanha com a estrela.
COTURNO DE MONTANHA
O coturno de montanha faz parte
das inovações inseridas por meio
do Projeto Combatente Brasileiro
(COBRA). É um calçado adaptado
para o ambiente operacional de
montanha, proporcionando ao
combatente maior conforto e melhor
performance durante as marchas e
escaladas operacionais, possuindo
rigidez do solado e proteção contra
torções de tornozelo.
CANÇÃO DO
COMBA TE DE
MONTANHA
Se a guerra escolher como palco
As montanhas do nosso Brasil,
Levarei minha fé minha força.
Junto a mim estará meu fuzil.
À altitude e ao ar rarefeito
Adaptado tornei-me, assim
Eu sinto que sou parte delas
E que elas são parte de mim.
O meu grito de guerra é montanha!
‘Montanha!’ responde o rochedo.
Vencerei o inimigo com garra.
Sou guerreiro que luta sem medo.
Escalando as paredes de pedras,
Hei de ver a vitória chegar.
E do alto contemplo o horizonte,
A planície o planalto ou mar.
Ir lutar bem mais perto do céu:
Esta é minha nobre missão.
Minha alma se eleva ao topo,
A seguir os meus pés lá estarão!
O meu grito de guerra é montanha ...
ORAÇÃO DO
COMBATENTE DE
MONTANHA
Senhor!
Vós que sois onipotente
Concedei-nos no fragor da luta
A nós que vencemos nas pedras
A nós que conhecemos o sabor dos ventos
O destemor para combater
A Santa dignidade para perseverar
A força da coragem para sempre avançar
E a fé para tudo suportar
E dai-nos também, ó Senhor Deus
Quando a guerra nos for adversa
E quanto maior for a incerteza
A determinação de nunca recuar
E ante o inimigo jamais fracassar.
MONTANHA!
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Escalada esportiva na
brigada de montanha
O ano de 2021 ficou marcado na história
pela estreia da escalada esportiva
nos Jogos Olímpicos de Tóquio,
no Japão, nas modalidades Guiada,
Boulder e Velocidade. Esse ano também
se tornou muito especial para o
Exército Brasileiro e, principalmente,
para a Brigada de Montanha, uma vez
que registrou a primeira participação
oficial de atletas militares numa competição
de escalada esportiva de âmbito
nacional.
O Campeonato Brasileiro de Escalada
Esportiva 2021 ocorreu no mês
de outubro na cidade de Curitiba/PR
e foi organizado pela ABEE – Associação
Brasileira de Escalada Esportiva,
entidade vinculada ao COB – Comitê
Olímpico Brasileiro.
A participação dos atletas militares
nesse evento foi viabilizada pelas gestões
iniciadas pela CDE – Comissão de
Desportos do Exército, no âmbito
do Projeto Escalada Esportiva, que
visa a implementação dessa modalidade
esportiva no Exército Brasileiro
e serviu como seletiva para a formação
da primeira equipe de escalada
esportiva da Força.
A Brigada de Montanha participou
com a maior delegação no evento, fazendo-se
representar por 25 militares
das suas OMs subordinadas.
(Equipe da Brigada de Montanha que
participou do Campeonato Brasileiro
de Escalada Esportiva 2021)
A escalada esportiva
São três modalidades, Escalada
Guiada, Boulder e Velocidade. Numa
breve apresentação, vamos conhecer
essas três modalidades:
(Atletas da Brigada de Montanha na
competição de escalada guiada no Campeonato
Brasileiro de Escalada Esportiva 2021)
Escalada Guiada
Nesse tipo de escalada, o escalador
progride numa via à vista, ou
seja, sem ter recebido informações
prévias sobre a dificuldade, com uma
corda e colocando as proteções para
segurarem uma eventual queda, no
tempo máximo de 6 minutos para
chegar ao topo.
Boulder
Essa modalidade compreende a
solução de “problemas” de boulder.
São vias curtas, de 4,5 metros
de altura, no máximo, com 7 a 12
movimentos para solucionar o
problema. O escalador não utiliza
corda de escalada e a base da via é
protegida com colchões especiais
para proteger o escalador em caso
de queda. O tempo para completar
o boulder é de 4 minutos e vence o
escalador que solucionar o maior
número de problemas, com menos
quedas e menos tentativas.
Nessa modalidade, o escalador escala
uma via de 15 metros de extensão
com uma inclinação de 5 graus, no
menor tempo possível. As agarras para
as mãos e os apoios para os pés, bem
como a posição deles na parede são
Novos eventos
Em julho de 2022, ocorrerá a primeira
competição de escalada esportiva em nível
nacional com a participação de todos
os comandos militares de área, a cargo
da CDE e em coordenação com o CMSE
- Comando Militar do Sudeste, conforme
estabelece a Diretriz para os Desportos
no Exército para o ano de 2022, (Port-E-
ME/C Ex nº 655, de 17 FEV 22).
Já em outubro desse mesmo ano, teremos
o Campeonato Brasileiro de Escalada
Esportiva 2022, onde ocorrerá a próxima
seletiva de atletas que representarão
o Exército Brasileiro em competições nacionais
e internacionais.
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Escalada de velocidade
(Atletas da Brigada de Montanha na
competição boulder no Campeonato
Brasileiro de Escalada Esportiva 2021)
padronizados mundialmente. É uma
escalada que exige um altíssimo grau
de concentração, força de explosão e
memorização dos movimentos, uma
vez que, o menor erro pode definir o
sucesso ou fracasso da escalada.

Crédito
Simples
Auxílio fi nanceiro para
situações diversas
Consulte as normas e condições vigentes.
Crédito
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as melhores
taxas.
Agilidade na
liberação dos
recursos.
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