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Inovação
Apesar das diferenças, há
quem diga que o sabor, a textura
e a consistência são iguais
ao ovo que já conhecemos.
E o aspeto? Também se
mantém, mas apenas depois
de confeccionado. Isto porque
o produto não vem inteiro, a
gema e a clara vêm separadas,
e cabe ao consumidor
construir o seu próprio ovo.
Ainda só pode ser consumido
em pratos simples, mas
já esperam desenvolver o
alimento para que possa ser
usado na indústria pasteleira.
Ema Camacho revela que
“depois disto há projetos
em mente. Agora queremos
avançar para o mercado e
trabalhar nisto para que
possamos não só ter um ovo
estrelado, um ovo mexido e
omelete mas também ovos
vegetais para incorporação e
receitas de bolos de confeitaria
e também o ovo cozido”.
Um projeto que começou
com grandes expectativas, mas
que a meio deu de caras com
alguns obstáculos e fez as criadoras
perderem a esperança.
“Inicialmente estávamos
muito confiantes, a meio do
processo perdemos a confiança
toda e queríamos desistir
porque se tornou muito
complicado e não estávamos
a avançar, mas depois conseguimos
e ficamos super
felizes e orgulhosas com o
trabalho”, confessou Beatriz.
Ainda assim, as estudantes
Beatriz, Lígia e Ema não
desistiram, e conseguiram
concluir a ideia inicial, que
acabou por ser um sucesso e
fez surgir interessados em colocar
o produto no mercado.
Ema conta que “neste momento,
no mercado há uma
grande falta de alternativas
vegetais ao peixe” logo, o próximo
passo é investir em projetos
com diferentes alimentos.
Começou por ser um trabalho
para a faculdade, mas
o seu êxito conferiu-lhe uma
distinção Born from Knowledge
Awards (BfK), atribuída
pela Agência Nacional
de Inovação (ANI), no âmbito
do Prémio ECOTRO-
PHELIA Portugal, promovido
pela PortugalFoods.
Fotografias: Maria Andrade
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