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Sentinela Impresso

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ORÇAMENTO DE ESTADO

2023

Política

Alojamento para jovens

Renda da casa

Crédito à habitação

Indexante de apoios

sociais

Automóveis

Cerveja, refigerantes e

tabaco

MEDIDAS

Mínimo de existência

Escalões do IRS

IRS jovem

Subsídio de desemprego

Abono de família

Pensões

Taxa reduzida de IRC

Escalões de IRS

A renovação dos escalões

do IRS vai ser de 5,1%. Para

além disso, o governo compromete-se

a baixar em dois

Menos IVA na luz

Autoconsumo de energia

Despesas com energia e

produtos agrícola

Retenção da fonte

Função pública

Taxa sobre lucros inesperados

Compensação às empresas

Apoios à capitalização

Estímulo ao investimento

Dedução dos prejuízos

pontos, a taxa marginal do

segundo escalão de 23% para

21%. Consequentemente, a

taxa média de todos os outros

escalões também irá baixar.

ESCALÕES DE IRS PROPOSTOS

2 0 2 3

Rendimento coletável (€) Taxa Marginal (%) Taxa Média (%)

Até 7.479

7.497 - 11.284

11.284 - 15.992

15.992 - 20.700

20.700 - 26.355

26.355 - 38.632

38.632 - 50.483

50.483 - 78.834

Mais de 75.009

14,50

21,00

26,50

28,50

35,00

37,00

43,50

45,00

48,00

Fonte: Ministério das Finanças

Montagem: Bruna Jardim

14,50

16,69

19,58

21,61

24,48

28,46

31,99

36,67

n.a.

Tabela: Bruna Jardim

Fonte: Ministério das Finanças

Mínimo de existência

As mudanças no apuramento

do patamar, vão permitir

que as pessoas com salários

brutos mensais entre o salário

mínimo e os mil euros sejam

os maiores beneficiários;

O salário mínimo sobe de

705 para 760 euros (perde isenção

do IRS a partir de 2024);

- O mínimo de existência

aumenta de 9870

para 10 640 euros;

- A medida vai abranger três

milhões de trabalhadores,

que devem receber um benefício

médio de 195 euros

por ano, podendo chegar

aos 425 euros anuais;

- A reforma, que só estará

completa em 2024, implica

um abate que se junta à dedução

específica de 4104 euros,

e assim, deduz o rendimento

coletável sujeito a IRS.

Retenção na fonte

- Elaboração de um novo modelo

de retenção na fonte;

- Criação de uma taxa intermédia

como forma de aplicar uma

tributação mais baixa sobre o

montante do aumento salarial;

- As novas tabelas, ainda

não publicadas, não

vão ter efeitos retroativos.

IRS Jovem

- Isenção do IRS até 50% do

rendimento no primeiro ano

de trabalho; de 40% no segundo;

de 30% no terceiro e quartos

anos; e de 20% no quinto;

- Aplica-se aos jovens, entre

os 18 e 26 anos, com

qualificações de nível 4 ou

superior, ou 30 anos em

relação aos doutorados.

Indexante de Apoios Sociais

- O IAS vai receber um aumento

de 8%, para 478,7 euros;

- A atualização deste montante

irá refletir-se no aumento

de várias prestações sociais.

Subsídio de desemprego

- Subida no valor mínimo

de subsídio de desemprego:

550,68 euros (+ 41€);

- Subida no valor máximo

Grande reportagem Política

de subsídio de desemprego:

1196,75 euros (+ 88,75€).

Abono de família

- O primeiro escalão do

abono de família passa

a conter os rendimentos

até 3350, o euros anuais;

- O limite do segundo escalão

aumenta para 6701, 8 euros;

- Cada criança vai receber

um mínimo de 50 euros por

mês. No caso de pobreza extrema,

esse número aumenta

para 100 euros por mês.

Pensões

- Atualização das reformas

entre 4,43% e 3,53%.

Crédito à habitação

- Os trabalhadores que não

trabalham por conta própria

com empréstimos para comprar

casa e com um vencimento

mensal bruto de 2700 euros

podem pedir a redução da taxa

do escalão de retenção na fonte.

Função Pública

- Valorização global de

5,1%, a considerar progressões

e promoções;

- Subida do salário mínimo

no Estado, de

705 para 761,58 euros;

- 52,11 euros de acréscimo nos

ordenados até 2600 euros brutos

e 2% em salários superiores;

- 3,6% de aumento

médio salarial;

- Subida do subsídio de refeição,

de 4,77 para 5,20 euros.

Automóveis

- O Imposto Sobre Veículos

(ISV) e o Imposto Único de Circulação

(IUC) vão subir 4%;

- Por via do ISV, o preço de

venda ao público vai traduzir-se

num aumento médio

de 1,6%, segundo a PricewaterhouseCoopers

(PwC);

- No ano de 2023, deve ser

retomado o incentivo ao

abate de veículos que já se

encontrem em fim de vida;

- As empresas com frotas de

veículos elétricos, híbridos

plug-in e gás natural veicular

de ligeiros de passageiros,

passam a ser tributadas

às taxas de 2,5%, 7,5% e

15%, dependendo do valor

de aquisição do veículo.

Cerveja, refrigerantes e

tabaco

- Subida de 4% nos impostos

em bebidas alcoólicas (exceto

o vinho) e refrigerantes;

- Subida de 6% nos impostos

em tabaco.

Taxa sobre lucros inesperados

- “Contribuição Temporária

de Solidariedade” é a

taxa sobre empresas dos setores

do petróleo bruto, gás

natural, carvão e refinação;

- Taxa mínima de 33% sobre

lucro considerado “inesperado”,

aplicável aos lucros

relativos a 2022.

Compensação às empresas

- O governo vai aumentar

em 50% os custos

das remunerações e contribuições

sociais das empresas

que procederem ao aumento

dos salários de 5,1%

no setor privado em 2023.

Apoios à capitalização

- Novo regime fiscal de Incentivo

à Capitalização das Empresas,

de forma a estimular

o investimento privado. Esta

medida serve para a compensação

das empresas pelo

aumento do salário mínimo;

- Aumento da taxa de dedução

do montante dos aumentos líquidos

dos capitais próprios

das empresas, de 4,5% para 5%.

Taxa reduzida de IRC

- A taxa reduzida de IRC, de

17%, vai ser alargada aos lucros

tributáveis de 50 mil euros,

o dobro do atual valor;

- A redução fiscal será também

para as empresas de pequena-

-média capitalização e não

só para as Micro e as PME;

- A taxa reduzida de

IRC será de 12,5%.

Estímulo ao investimento

- O regime fiscal de apoio

ao investimento (RFAI) terá

um aumento de 25% para

30% das deduções à coleta

de investimentos até 15 milhões

de euros. A partir desse

valor, a dedução é de 10%.

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