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Introdução á Farmacologia

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HISTÓRICO

INTRODUÇÃO Á

FARMACOLOGIA Prof. Dra. Thais S P

Ferreira

A farmacologia surgiu com o

desenvolvimento da civilização, quando os

remédios, á época, eram feitos á base de

ervas.


HISTÓRICO


HISTÓRICO



HISTÓRICO


HISTÓRICO

Lentamente a civilização foi se afastando dos

dogmas religiosos e se aproximando dos princípios


de experimentação que caracterizam a ciência.

HISTÓRICO

Atualmente a farmacologia é o estudo dos efeitos

das substancias químicas sobre as funções dos

sistemas biológicos.


CONCEITOS FARMACOLÓGICOS

Faz parte do escopo da farmacologia o conhecimento a respeito da

origem, propriedades físico-químicas, absorção, distribuição,

mecanismo de ação, biotransformação e eliminação, bem como uso e

efeitos dessas substancias químicas no organismo animal.


CONCEITOS FARMACOLÓGICOS

Os termos fármaco, droga e medicamento, embora sejam

usados por alguns como sinônimos, são apresentados com

significados distintos.


Droga, do holandês droog, significa seco, substancia

dessecada.

Atualmente, o termo refere-se a qualquer substancia química

que, em quantidade suficiente (que não atue como alimento),

possa agir sobre um organismo vivo, produzindo alterações.

Essas alterações podem ser tanto maléficas como benéficas.

Ressalte-se que a droga não cria funções, apenas modifica

as já existentes.

CONCEITOS FARMACOLÓGICOS

Medicamento, do latim medicamentum, de medicare = curar;

portanto, medicamento é qualquer substancia química

empregada num organismo vivo, visando-se obter efeitos

benéficos. São substancias químicas destinadas a curar,

diminuir, prevenir e/ou diagnosticar as enfermidades. Ressalte

se que todo medicamento é uma droga, porém nem toda droga


é um medicamento.

CONCEITOS FARMACOLÓGICOS

Fármaco é termo que tem sido usado tanto como

sinônimo de droga quanto de medicamento.


CONCEITOS FARMACOLÓGICOS

Remédio, do latim remedium, de re = inteiramente, mais

mederi = curar; portanto, tudo aquilo que cura, alivia ou evita

uma enfermidade. Este termo abrange não só os agentes

químicos (os medicamentos), como também os agentes físicos

(duchas, massagens, etc.).



FORMA FARMACÊUTICA

A forma farmacêutica é o estado (sólido, líquido ou

gasoso) em que o medicamento se apresenta e/ou

o formato que toma após a manipulação (forma

esférica da pílula, forma oval do óvulo, forma

cônica do supositório etc). A seguir, serão

apresentadas características de algumas formas

farmacêuticas.

FORMA FARMACÊUTICA

Gargarismo: forma farmacêutica líquida destinada a tratar a

cavidade bucal dos animais (corresponde ao gargarejo na

espécie humana). Deve-se impedir a deglutição do

medicamento através da tração da língua do animal para fora da

cavidade bucal e mantendo-se sua cabeça abaixada, enquanto


o medicamento é aspergido;

FORMA FARMACÊUTICA


Colutório: também se destina a cavidade bucal, porém tem

consistência xaroposa (usa como veículo glicerina, mel etc.).

Como não deve ser deglutido, pode ser colocado, com o auxílio

de uma espátula, na ponta da língua do animal, que, ao

movimentá-la, distribui o medicamento na cavidade oral.

FORMA FARMACÊUTICA


Provenda (mash): o medicamento é oferecido

escondido no alimento que o animal deglute;

FORMA FARMACÊUTICA


Bebida e beberagem: são formas medicamentosas líquidas oferecidas

em grandes volumes: 750 a 1.000 ml para grandes animais; 200 a

500ml para animais de médio porte e 50 a 100ml para pequenos

animais. A bebida é deglutida espontaneamente pelo animal e a

beberagem fornecida à força, por exemplo, através de sondas.

FORMA FARMACÊUTICA


Poção: também é uma forma medicamentosa líquida que deve

ser deglutida, porém é fornecida em pequena quantidade (em

colher ou seringa plástica sem agulha, na qual o medicamento é

colocado vagarosamente entre a bochecha e a arcada dentária

do animal).

FORMA FARMACÊUTICA


Eletuário: forma farmacêutica pastosa, administrada à força ao

animal, com a finalidade de ser deglutida. Antigamente o

medicamento era colocado, com o auxílio de uma espátula,

na base da língua tracionada para fora da cavidade oral, e

depois deglutido quando a língua fosse solta. Atualmente

foram desenvolvidos aplicadores para tal finalidade.

FORMA FARMACÊUTICA


Bolo e pílula: formas farmacêutica semiduras (empregam-se

excipientes pilulares para não grudarem uns nos outros),

esféricas, que devem ser deglutidas; atualmente estão em

desuso. O bolo pesa entre 0,5 e 4,0 g (destinado a grandes

animais) e a pílula entre 0,15 a 0,30 g (usada para animais

de pequenos porte).

FORMA FARMACÊUTICA


Cápsula: forma farmacêutica na qual o

medicamento (geralmente na forma sólida) é

colocado dentro de um envoltório (de amido ou

gelatina) constituindo de duas metades justapostas.

FORMA FARMACÊUTICA

Pérola: semelhante à forma anterior, porém contém

líquido no seu interior.


FORMA FARMACÊUTICA

Drágea: o medicamento é colocado no interior de

um envoltório rígido, de formato variável, geralmente

brilhante.

Pode proteger o princípio ativo do pH estomacal,

odor ou sabor desagradável.


FORMA FARMACÊUTICA

Comprimido: geralmente adiciona-se ao princípio

ativo amido, sendo este material prensado, dando se

formas variáveis com alguns milímetros de altura.


FORMA FARMACÊUTICA

Pomada e unguento: são formas farmacêuticas nas

quais o princípio ativo é misturado com substâncias

gordurosas (vaselina, lanolina); os unguentos

contêm, além destas, substâncias resinosas.


FORMA FARMACÊUTICA

Creme: é semelhante à anterior, porém é feita uma

emulsão, na qual se substitui a substância

gordurosa por óleo; tem consistência mais branda.


FORMA FARMACÊUTICA

Clister, clisma ou enema: consiste na introdução de

líquido por via retal; pode ser de retenção (visando à

absorção do medicamento) ou evacuante.


FORMA FARMACÊUTICA

Supositório: é uma forma farmacêutica usada por

via retal, de apresentação cônica, sendo a

manteiga de cacau o principal excipiente para sua

preparação; esta última funde-se na temperatura


corporal liberando o princípio ativo na mucosa retal.

FORMA FARMACÊUTICA

Colírio: forma farmacêutica geralmente líquida,

destinada aos olhos e pálpebras.


FORMA FARMACÊUTICA

Xarope: solução aquosa concentrada de açúcar,

frequentemente usada como veículo em fórmulas

farmacêuticas.


FORMA FARMACÊUTICA

Loção: forma farmacêutica em que tem o álcool

como veículo, empregada geralmente na pele, sob a

forma de fricção.


FORMA FARMACÊUTICA

“Pour on”: forma na qual o medicamento é

aspergido sobre o dorso do animal.


FORMA FARMACÊUTICA

Filme Oral: forma farmacêutica sólida que consiste

em uma película fina e alongada, contendo uma

dose única de um ou mais princípios ativos.


FORMA FARMACÊUTICA

Biscoito


Muito Obrigada pela atenção.


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