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(Morrison, 2015). O procedimento é regulado por quem exerce a técnica

(modo manual e automático), depende essencialmente da tolerância da

pessoa e deve ser adaptado consoante o ciclo respiratório. Apesar da crescente

utilização desta técnica (Quadro 23) ainda existe fraca evidência científica que

suporte a sua utilização (Sancho, Bures, de La Asunción, & Servera, 2016).

99

Quadro 23 – Insuflador e exsuflador

Indicações

––

Aplicam-se a pessoas com tosse ineficaz (Peak

Cough Flow – pico de fluxo expiratório <160 l/m)

Contraindicações

Complicações

Frequência

Resultados

esperados

––

As principais contraindicações são

referentes à presença de: enfisema bolhoso,

pneumotórax, pneumomediastino, PIC

elevada, hemorragia ativa, instabilidade

hemodinâmica, traumatismo torácico recente

––

Risco de barotrauma

––

Efeitos deletérios no parênquima pulmonar

(hemorragias, lesões alveolares, bolhas enfisematosas)

––

Risco de aspiração de conteúdo gástrico

––

4 a 6 ciclos de 4 a 6 sequências (intervalado

com 20 a 30 segundos de período de descanso

entre sequências para a remoção de secreções).

Pode ser implementado quantas vezes forem

necessárias para o conforto da pessoa

––

Promove a reexpansão pulmonar e o

aumento da compliance pulmonar

––

Evita a formação de aderências alveolares

com consequente colapso alveolar

––

Aumenta a eficácia da tosse

––

Minimiza a retenção de secreções

––

Promove o recrutamento alveolar e normaliza

o gradiente Ventilação-Perfusão

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

(Continua)

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