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com alterações respiratórias (Shepherd, 2010 e Ferreira et al., 2012). Um

estado nutricional equilibrado e controlado pode retardar a progressão

da doença e reduzir os riscos de morbidade e mortalidade precoce na

pessoa com alterações respiratórias (Shepherd, 2010).

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Para uma correta avaliação nutricional é necessária uma avaliação do

peso, altura e idade, avaliação da quantidade e qualidade da ingestão

alimentar, avaliação antropométrica e laboratorial (bioquímica e

imunológica) (Haller et al., 2014; Smyth, 2014).

Numa avaliação objetiva e sumária do estado nutricional recomenda-se

a utilização do Indice de Massa Corporal (IMC) (Direção Geral da Saúde,

2009; Smyth, 2014). É uma medida prática e simples e pode ser aplicada

em adultos e crianças com idades superiores a 2 anos (Milla, 2007; Farrel

et al, 2008; Stallings, Stark, Robinson, Feranchak & Quinton, 2008),

permitindo o diagnóstico do estado nutricional da pessoa (Direção Geral

da Saúde, 2009; Ferreira et al.; 2012; Tarleton, Smith, Zhang, & Kuo,

2014). Podem ser utilizados outros instrumentos para uma avaliação

mais detalhada. As escalas que podem ser usadas incluem a “Nutritional

Risk Screening”, a “Malnutrition Universal Screening Tool” e a “Mini

Nutritional Assessments” esta ultima adequada para pessoas com mais

de 65 anos, contudo estes instrumentos requerem a autorização dos

autores para a sua utilização pelo que não serão explanados neste guia.

A utilização destes métodos permite determinar o estado nutricional

da pessoa com alterações respiratórias e identificar problemas potenciais

na satisfação das necessidades nutricionais, como foi mencionado

anteriormente. Todavia poderá ser necessário a referenciação de

algumas situações para outros profissionais de saúde envolvidos no

processo de cuidados de saúde (Ordem dos Enfermeiros, 2001).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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