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funcionalidade da pessoa com limitação física (Bennell, Dobson &

Hinman, 2011; Denehy et al., 2013). Mostra-se válido e confiável para

a avaliação da funcionalidade na pessoa com DPOC (Mesquita et al.,

2014; Marques et al., 2015) e na avaliação dos programas de reabilitação

(Mesquita et al., 2014).

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Para a realização do teste é necessário cronometrar o tempo que a

pessoa demora a levantar-se de cadeira, caminhar 3 metros e voltar e

sentar-se novamente na cadeira (Bennell, Dobson & Hinman, 2011). A

pessoa deve andar o mais rápido que conseguir sem correr e poderá

utilizar algum produto de apoio que utilize habitualmente (Bennell,

Dobson & Hinman, 2011).

Para avaliar a capacidade de exercício ao nível dos membros superiores

existem vários testes utilizados pela comunidade científica, como seja,

o Upper-limb Exercise Test (UULEX), o 6-minutos pegboard and ring

test (6PBRT), teste com pesos e o grocery-shelving task (GST) (Janaudis-

Ferreira et al., 2012). Todavia o 6 minutes Pegboard and Ring Test (6

minutos PBRT) parece ser aquele que melhor avalia a funcionalidade dos

membros superiores na pessoa com patologia respiratória (Takeda et al.,

2012; Takeda et al., 2013; Ozsoy et al., 2015).

O teste consiste em mobilizar argolas com ambos os braços de um

suporte (ao nível dos ombros) para outro a 20 cm acima dos ombros,

em um período de 6 minutos. Para isso é necessário que a pessoa

esteja sentada numa cadeira e à distância do comprimento dos braços

(Janaudis-Ferreira et al., 2012).

3.2.3. Avaliação da força muscular esquelética

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

A avaliação da força muscular esquelética tem ganho relevância

no estudo das alterações anatomofuncionais musculares na pessoa

com patologia respiratória, resultantes das exacerbações da doença,

inflamação sistémica e do uso recorrente de corticóides (Spruit et al.,

2013). Os testes utilizados para tal efeito avaliam a força muscular

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