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É recomendada a avaliação de frequência cardíaca, saturação periférica

de oxigénio e sintomas como a fadiga e a dispneia durante a realização

do teste (Holland, Spruit, & Singh, 2015).

O teste incremental máximo é realizado em passadeira ou

cicloergometro, com progressivo aumento da carga até determinação

da carga máxima conseguida pela pessoa (Singh et al., 2014). Tem por

finalidade identificar a limitação ao exercício (limitação ventilatória,

cardiovascular ou muscular) (Singh et al., 2014). Se simultaneamente

for realizada uma espirometria o teste passa a ser chamado de prova

de esforço cardiopulmonar (PECP). O teste de resistência (endurance)

quantifica o tempo máximo de exercício realizado pela pessoa utilizando

uma carga constante (determinada pelo teste incremental). Este teste é

fiável para a avaliação da eficácia da intervenção clínica, principalmente

na pessoa com DPOC (Jones, Howatson, Russell & French, 2013; Dolmage,

Rozenberg, Malek, Goldstein & Evans, 2014).

No teste shuttle, a pessoa tem de percorrer a distância de 10 metros

entre dois cones, em um período de tempo pré-estabelecido, sem

correr. Com o avançar do teste, o tempo disponível para o percurso

entre os sinais sonoros vai sendo cada vez menor. O teste termina no

momento em que a pessoa não consegue percorrer a distância dentro

do intervalo de tempo estabelecido (Holland, Spruit, & Singh, 2015). Este

teste é uma medida fiável e reprodutível de tolerância ao exercício em

pessoas idosas com e sem obstrução ao fluxo aéreo (Singh et al., 2014).

Uma fórmula determina o valor previsto deste teste consoante o sexo,

a idade e o IMC (Probst et al., 2012).

O teste do degrau Chester permite, de forma reprodutível e eficaz

(Camargo, Justino, de Andrade, Malaguti& Dal Corso, 2011), avaliar a

capacidade física em pessoas com asma, fibrose quística, fibrose pulmonar

idiopática, bronquiectasias e DPOC (Karhol et al., 2013; José & Corso, 2016).

É um teste simples, que exige poucos recursos e espaço, pelo que pode ser

utilizado em vários contextos, internamento ou comunidade (Rammaert,

Leroy, Cavestri, Wallaert & Grosbois, 2011; José & Dal Corso, 2016).

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GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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