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A medida de independência funcional (MIF) é um instrumento que

possibilita a avaliação do grau de independência em pessoas com

limitações funcionais. A implementação deste instrumento a pessoas

com DPOC submetidas a um programa de RR demonstrou os benefícios

na redução da dispneia, no aumento da capacidade para realizar exercício

e no aumento da qualidade de vida (Pasqua et al., 2009). O instrumento

apresenta 18 itens de avaliação e a pontuação pode variar entre 18 a 126,

sendo que 18 representa a pessoa com maior nível de dependência e 126

representa a pessoa com maior nível de independência (Cournan, 2011).

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Em todos os testes, que impliquem movimento, recomenda-se que

seja monitorizado: frequência cardíaca, saturação periférica de oxigénio

e sintomas como a fadiga e a dispneia durante a realização do mesmo

(Holland, Spruit, & Singh, 2015; José & Dal Corso, 2016).

O teste de marcha dos 6 min (TM6) trata-se de um dos testes mais

utilizados para a avaliação da capacidade funcional da pessoa com

patologia respiratória, uma vez que avalia a atividade mais comum e

mais utilizada pelas pessoas, a marcha (Singh et al., 2014). Este teste

permite avaliar a capacidade ao esforço (Holland, Spruit, & Singh, 2015).

O objetivo é medir a distância percorrida durante 6 minutos. Deve ser

realizado em superfície plana, numa distância de 30 metros (Holland,

Spruit, & Singh, 2015). É permitido fazer pausas para descansar, mas

apenas com apoio da parede e assim que possível a pessoa deve retomar

a marcha (Holland, Spruit, & Singh, 2015). Pode igualmente utilizar-se

produto de apoio para a marcha e suporte de oxigénio.

A distância percorrida neste teste é muito importante na avaliação da

capacidade da pessoa, sendo considerado o preditor mais importante de

mortalidade em comparação com a idade, o volume expiratório forçado,

o índice de massa corporal e as comorbilidades associadas (Singh et al.,

2014). Este teste pode indicar o exercício máximo a prescrever na pessoa

com DPOC (Singh et al., 2014), e encontra-se recomendado na avaliação

funcional de todas as pessoas com patologia respiratória (Holland,

Spruit, & Singh, 2015).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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