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Figura 4 – Provas funcionais respiratórias em diferentes padrões respiratórios

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Legenda:

a e b) Exemplos de padrões pulmonares obstrutivos com diminuição do volume expiratório

forçado no primeiro segundo ((FEV1) 38%; FEV1/vital capacity (VC) 46%; peak expiratory flow

(PEF) 48%; total lung capacity (TLC) 101%, FEV1 57%; FEV1/VC 73%; PEF 43%; TLC 96%). Em ambos

os casos a capacidade pulmonar total é normal, os restantes volumes estão abaixo do esperado.

c) Exemplo de padrão restritivo (FEV1 66%; FEV1/VC 80%; PEF 79%; TLC 62%). A capacidade

pulmonar total é menor e o fluxo é maior do que o esperado para o volume pulmonar dado.

d) Exemplo de padrão misto com diminuição da capacidade pulmonar vital e um baixo rácio

FEV1/VC (FEV1 64%; FEV1/VC 64%; PEF 82%; TLC 72%).

Fonte: Pellegrino et al. (2005)

Com base na análise dos parâmetros da Capacidade Funcional Forçada

(CVF), Volume Expiratório Máximo por segundo (VEMS) e relação VEMS/

CVF é possível determinar três tipos de alterações ventilatórias: Alteração

Ventilatória Restritiva, Alteração Ventilatória Obstrutiva e a Alteração

Ventilatória Mista (Pellegrino et al., 2005). No entanto, as alterações

ventilatórias restritivas e mistas necessitam de ser confirmadas por

Pletismografia Corporal Total.

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

A alteração Ventilatória Restritiva é caracterizada por redução da CVF e

do VEMS com relação VEMS/CVF normal (Pellegrino et al., 2005). Nestes

casos, a diminuição do VEMS é devida à diminuição da CVF e proporcional

a esta (Pellegrino et al., 2005). Por sua vez esta diminuição relacionase

com a diminuição do volume de reserva inspiratória podendo esta

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