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necessitem de ventilação invasiva e sedação. Esta é importante na

avaliação da adequação da função respiratória uma vez que determina

a necessidade de oxigénio adicional, monitoriza o suporte ventilatório e

documenta a gravidade da progressão da doença respiratória conhecida

(Seeley, Stephens & Tate, 2011)

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Na amostra de sangue arterial, são medidas diretamente, as pressões

parciais de oxigénio (PaO2), de dióxido de carbono (PaCO2) e o pH. A

partir destes resultados, são calculados indiretamente os valores de

bicarbonato (HCO3), de CO2 total, da saturação da hemoglobina e do

excesso de base.

Para a avaliação da função respiratória no sangue arterial há quatro

parâmetros fundamentais:

––

pH: avalia o equilíbrio ácido-base. Não é um parâmetro de avaliação

da função respiratória per si sendo importante no sentido que traduz o

"tempo das alterações respiratórias", ou seja, diz-nos se um distúrbio

é agudo ou crónico ou quando um processo crónico se agudiza;

––

PaCO2: avalia a pressão parcial de dióxido de carbono no

sangue arterial. Trata-se de um parâmetro fundamental porque

traduz a eliminação de dióxido de carbono. Uma PaCo2 baixa

expressa hiperventilação e o contrário hipoventilação.

––

PaO2: avalia a pressão parcial de oxigénio no sangue arterial.

Traduz a oxigenação. Uma PaO2 baixa indica hipoxemia.

––

SatO2: avalia a saturação periférica de oxigénio

A gasometria arterial indica a presença de hipoxémia (PaO2 diminuído)

com ou sem hipercapnia (PaCO2 aumentada) permitindo perceber o

estado de oxigenação e ventilação (Quadro 13).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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