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Quadro 4 – Caracterização da dispneia

Dispneia

De esforço

Ortopneia

Paroxística

Noturna

Platipneia

Caracterização

Surge ou agrava em situações de atividade física

Surge ou agrava em decúbito dorsal

Normalmente melhora em posição

de Fowler ou semi-fowler

Interrupção do sono por sensação de falta de ar

Surge ou agrava com a verticalidade

38

Trepopneia

Surge ou agrava em decúbito lateral e

melhora quando a pessoa é posicionada

para o decúbito oposto

Fonte: Menoita & Cordeiro (2012)

Em pessoas com doença respiratória crónica, um dos principais

objetivos do programa de RR é aumentar a tolerância ao esforço e

diminuir dispneia, (Crisafulli & Clini, 2012). A avaliação da dispneia é

fundamental para a implementação do programa de RR nomeadamente

no que se refere ao exercício pois permite adaptar o programa às

necessidades e capacidades da pessoa (Spruit et al., 2013).

O uso de instrumentos para avaliação da dispneia, permite classificar

a gravidade do sintoma e monitorizá-la. São vários os instrumentos

que permitem a avaliação da dispneia salientando-se alguns deles:

escala MRCDQ (Medical Research Council Dyspnea Questionnaire)

(Direção Geral da Saúde, 2009), Escala de Borg modificada, a escala

analogicovisual e a escala numérica (Cordeiro & Menoita, 2012).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

A escala de MRCDQ avalia a dispneia em 5 níveis (Quadro 5), consoante

o nível de cansaço (Launois et al., 2012). Não permite avaliar a dispneia na

realização de tarefas específicas (ex. andar, subir escadas, entre outras),

sendo pouco sensível na determinação de alterações da dispneia (Crisafulli

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