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qualquer que seja a modalidade de treino (Nível

de Evidência A, Grau de Recomendação I);

––

Componente educacional voltada para a autogestão

da doença e para a capacitação da pessoa (Nível

de Evidência A, Grau de Recomendação I);

––

Pessoas com doença respiratória crónica não DPOC (doença

pulmonar intersticial, bronquiectasias, asma, fibrose quística,

cancro do pulmão, cirurgia de redução pulmonar e transplante

pulmonar) apresentam melhoria sintomática, da capacidade

funcional, da tolerância ao exercício e da qualidade de

vida (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I);

––

A RR reduz o declínio funcional e acelera a recuperação em situações

agudas ou crónicas (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação I);

––

RR iniciada pouco tempo após a hospitalização em pessoas com

DPOC é segura, clinicamente recomendável e reduz a recorrência de

hospitalizações (Nível de Evidência A, Grau de Recomendação II).

A RR passa a ser definida como “uma intervenção abrangente, baseada

numa avaliação extensiva dos doentes, seguida por tratamentos

individualizados que incluem – mas não limitados a – exercício físico,

educação e alteração comportamental, desenhados para melhorar a

condição física e emocional de pessoas com doença respiratória crónica,

e para promover a adesão prolongada a comportamentos de saúde”

(Spruit et al., 2013, p.16).

As pessoas com doença respiratória crónica apresentam frequentemente

limitações físicas e emocionais que condicionam uma vida ativa, promovendo

a inatividade e a progressão da doença (McCarthy et al., 2015). Com o

aumento da dispneia, as AVD (como por exemplo o andar) tornam-se cada

vez mais difíceis. A evolução da doença traduz-se na redução da atividade

física e consequentemente na deficiente “performance” cardiovascular,

fraqueza muscular e em alguns casos défices nutricionais. Associado à falta

de condicionamento físico, surgem frequentemente quadros de ansiedade

e depressão que contribuem ainda mais para a restrição da atividade

física normal, devido ao medo de desencadear dispneia. Neste sentido,

estabelece-se um ciclo difícil de interromper (Diagrama 1).

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GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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