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reabilitação a posteriori (Hulzebos et al., 2006; Feltrim et al., 2007;

Arcêncio et al., 2008; Schnaider et al., 2010; Morano et al., 2013).

A componente educacional é importante no período pré-operatório

(Valkenet et al., 2011; Morano et al., 2013; Spruit et al., 2013;), especialmente

no ensino e treino da tosse, exercícios respiratórios (inspirometria de

incentivo, técnicas de limpeza da via aérea e técnicas de expansão

pulmonar), exercícios musculares, mobilização precoce e exercícios de

correção postural (Dronkers et al., 2008; Ambrosino & Gabrielli, 2010;

Hanekom et al., 2011; Spruit et al., 2013). A componente educacional

também deve abranger informações sobre o tipo de cirurgia, cuidados a

ter com a ferida operatória e com os drenos (Spruit et al., 2013).

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A implementação de um programa de exercícios de força e

resistência, com inclusão do treino dos músculos inspiratórios e de

exercícios respiratórios, na fase pré-operatória, demonstrou melhoria

da capacidade pulmonar e no teste de marcha de 6 minutos, bem

como menor incidência de morbilidade respiratória no pós-operatório

(Nagarajan, Bennett, Agostini & Naidu, 2011; Valkenet et al., 2011; Divisi,

Di Francesco, Di Leonardo & Crisci, 2013; Morano et al., 2013).

7.3.4.2. Reabilitação no período pós-operatório

Os programas de RR pós-operatória têm como principal objetivo reduzir

os riscos de complicações, aumentar a capacidade funcional residual,

aumentar a qualidade de vida e evitar novas hospitalizações (Ambrosino

et al., 2011). Cada tipo de cirurgia (torácica, cardíaca e abdominal) tem

um impacto diferente sobre a pessoa, o que implica programas de RR

diferentes. A sua implementação previne a retenção de secreções,

atelectasias, diminuição da mobilidade torácica, alterações posturais e o

descondicionamento físico inerente à imobilidade (Kisner & Colby, 2005;

Yanez-Brage, 2009; Grams et al., 2012).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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