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embólicas (flebotrombose, embolia) ou complicações específicas, entre

as quais derrame pleural, pneumotórax esquerdo, hemotórax, enfisema

subcutâneo e/ou fístula brônquica.

As complicações pulmonares pós-operatórias podem surgir associadas

a disfunção da musculatura respiratória, iniciando-se na indução

anestésica e continuando no período pós-operatório. A lesão cirúrgica, o

possível envolvimento do nervo frénico, a dor, a sedação e a imobilidade

conduzem a alterações ventilatórias (Reeve, 2008; Grams et al., 2012).

Como consequência dessas alterações pode ocorrer redução da

capacidade funcional residual (volume de ar presente nos pulmões no

final da expiração passiva) e da capacidade vital (volume de ar expirado

após uma inspiração profunda) aumentando o risco de ocorrência de

quadros infeciosos (Grams et al., 2012). O quadro 67 apresenta uma

súmula das complicações pós-operatórias possíveis e suas consequências

para o sistema respiratório. Neste sentido, a implementação precoce de

um programa de RR visa reduzir o risco de complicações e a sua resolução

prematuramente e deve ser iniciado no pré-operatório, estendendo-se

até ao pós-operatório.

Fatores de risco

(Continua)

Dor

Quadro 67 – Fatores cirúrgicos que interferem na função respiratória

Complicações

––

Aumento da ansiedade

––

Aumento da frequência cardíaca e

da pressão arterial com aumento de

consumo de oxigénio pelo miocárdio

––

Diminuição da mobilidade

––

Alteração do padrão de sono

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GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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