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mucopurulentas nos brônquios e bronquíolos, com infiltração linfocitária

aguda e crónica (Goss & Burns, 2007). A infeção e/ou colonização por

diversos agentes patogénicos é frequente, sendo a Pseudomonas

Aeruginosa o agente mais comum e de pior prognóstico (Smyth et al.,

2014; Warnock & Gates, 2015). Existe igualmente declínio da função

pulmonar com episódios de agravamento da sintomatologia respiratória

(Goss & Burns, 2007 e Mckoy et al., 2012).

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Quadro 66 – Sinais e sintomas da exacerbação da fibrose quística

Sinais e sintomas de exacerbação

↑ Tosse

↑ Produção de

expetoração

Falta de ar

Dor torácica

↓Função respiratória

Outros sintomas extrapulmonares:

––

Perda de apetite

––

Perda de peso

Fonte: Mckoy et al (2012); Smyth et al., (2014); Warnock & Gates, (2015)

O aumento da esperança de vida na pessoa com fibrose quística

trouxe novos desafios à gestão da doença relacionado com o aumento

das complicações associadas à idade e a progressão da doença. A

progressão na obstrução da via aérea resulta em prejuízo da ventilação,

trocas gasosas comprometidas e mecanismos respiratórios alterados,

concomitantes com complicações músculo esqueléticas (Warnock &

Gates, 2015). Assim, a RR deve ser iniciada logo após o diagnóstico da

doença (mesmo em pessoas assintomáticas) devido ao risco de lesão

pulmonar por acumulação de secreções (Mckoy et al., 2012) e tem

como objetivos a desobstrução da via aérea e a melhoria da mecânica

ventilatória (Mckoy et al., 2012).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

Para a desobstrução e limpeza das vias aéreas recomenda-se a

utilização de técnicas de limpeza das vias aéreas (Warnock & Gates,

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