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exercida sobre o líquido potencia a sua reabsorção (Doski et al., 2011). Para

a prevenção de aderências pleurais deverá adotar-se o posicionamento

consoante o lado afetado, tendo em atenç~çao as especificidades

clínicas da pessoa (contra-indicada a terapêutica de posição na pessoa

submetida a pneumectomia) (Branco et al., 2012):

1. Posicionamento em decúbito lateral sobre o lado são, permite a “libertação”

do pulmão afetado (seio costo frénico) e permitir a expansão

toraco-pulmonar,

2. Decúbito semiventral e semidorsal contralateral ao lado afetado impedem

a formação de aderências;

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A reeducação diafragmática e costal com resistência surge

posteriormente, adaptada à capacidade física da pessoa e ao seu nível

de participação (Sarkar et al., 2010; Myatt, 2014).

As técnicas de reexpansão pulmonar têm como objetivo o aumento do

volume de ar alvéolar, diminuindo a hipoventilação e consequentemente a

sintomatologia associada ao processo patológico (Pryor & Webber, 2008).

Estas técnicas devem ser implementadas com o objetivo de aumentar a

expansão pulmonar e promover a absorção/eliminação do líquido pleural.

A sua utilização deve considerar o estado clínico da pessoa, os meios

complementares de diagnóstico disponíveis e a presença de drenagem

torácica (Xavier & Lima, 2009). As técnicas de reexpansão pulmonar a

serem consideradas são o Exercício de Fluxo Inspiratório Controlado, com

recurso a inspirómetro de incentivo e reeducação seletiva costal e global

(Pryor & Webber, 2008; Sarkar et al., 2010). A expiração com os lábios

semi-cerrados e os exercícios com uma expiração ativa parecem ajudar na

melhoria do controlo ventilatório, na capacidade vital e no desempenho

do diafragma (Valenza-Demet et al., 2014). A inspiração parece estar

mais comprometida que a expiração, em casos de derrames pleurais com

mobilidade torácica mantida, pelo que as técnicas respiratórias com base

na inspiração devem ser implementadas (Xavier & Lima, 2009).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

A inspiração máxima sustentada, com recurso ao inspirometro

promove a expansão pulmonar, com melhoria da função pulmonar e

do fluxo respiratório (Liebano, Hassen, Racy & Corrêa, 2012; Restrepo

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