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Quadro 62 – Alterações respiratórias consoante a lesão vertebromedular

Local da lesão

Lesão a nível

de C1-C3

Lesão a nível

de C4-C5

Alterações respiratórias

––

Plegia dos músculos inspiratórios

(diafragma e intercostais externos) e

dos músculos expiratórios (abdominais

e intercostais internos);

––

Incapacidade de manter ventilação.

––

Disfunção variável do diafragma.

199

Lesão a nível

de C6- C8

Lesão a nível

de T1-T12

T1-T7 – Intercostais

T6-T12- Abdominais

––

Inspiração preservada;

––

Afeção dos intercostais (ventilação com

movimento paradoxal do abdómen);

––

Diminuição do volume corrente

e da capacidade vital.

––

Tosse ineficaz (incapacidade de gerar

pressão intratorácica suficiente);

––

Tosse depende da ação da

musculatura abdominal.

Lesão entre L1- S5 ––

Função respiratória está intacta.

Fonte: Ordem dos Enfermeiros (2009); Branco et al. (2012)

O compromisso da musculatura respiratória origina alterações dos

fluxos expiratórios, importantes para os mecanismos de tosse eficaz

(Prevost, Brooks & Bwititi, 2015). Um pico de fluxo de tosse inferior a 160

l/minutos traduz-se em acumulação de secreções e em lesões completas

acima de T6 (envolvimento do sistema nervoso autonómico) acresce

hipersecreção brônquica (Roth et al., 2010). Estas alterações potenciam

a retenção de secreções causando microatelectasias ou compromisso

lobar importante (Casha & Christie, 2011).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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