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Doenças Respiratórias Restritivas Extrínsecas

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Cirurgia torácica e abdominal alta

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Transplante cardíaco

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Transplante pulmonar

191

Lesão medular cervical ou torácica

Fonte: Branco et al. (2012)

A patologia restritiva implica um agravamento progressivo da função

ventilatória, desencadeando insuficiência respiratória crónica. No

caso das doenças restritivas crónicas com insuficiência respiratória e

hipoventilação associada (doenças neuromusculares e deformidades da

caixa torácica) podem surgir agudizações respiratórias. Estas acontecem,

em geral, como consequência direta de dois fatores: fraqueza e fadiga

dos músculos respiratórios (inspiratórios, expiratórios e da via aérea

superior) e compromisso da clearance de secreções durante as infeções

respiratórias (Paschoal et al., 2007).

Os estudos científicos que avaliam a eficácia da RR nas doenças

restritivas são escassos, devido à heterogeneidade de condições, com

sintomas, limitações funcionais e prognósticos variados (Ferreira et al,

2009; Spruit et al., 2013). Contudo, ficou demonstrado haver melhoria do

estado funcional e da dispneia (Ferreira et al., 2009; Varadi & Goldstein,

2010), assim como melhoria sintomática significativa, com diminuição

da dispneia e aumento da qualidade de vida (Varadi & Goldstein, 2010).

Os objetivos imediatos e a longo prazo da reabilitação das pessoas

com doença respiratória restritiva (Branco et al., 2012) são apresentados

no diagrama 5.

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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