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forma a potenciar um maior relaxamento e sensação de bem-estar,

com redução da tensão psíquica e muscular, atenuando desta forma a

sobrecarga muscular (Branco et al., 2012).

De modo a minimizar o impacto da ansiedade e depressão, as pessoas

com patologia respiratória crónica devem ser ensinadas e treinadas a

identificar situações de stresse e a utilizar intervenções e estratégias que

as minimizem (Nici et al., 2006; Direção Geral da Saúde, 2009; Branco et

al., 2012). Como por exemplo:

––

Reconhecer sinais de stress;

––

Treino sobre técnicas de relaxamento

(consciencialização da respiração, imaginação guiada,

relaxamento muscular, visualização, yoga);

––

Reconhecer e lidar com momentos de crise (escuta ativa,

exercícios de relaxamento, técnicas de resolução de problemas,

identificação de recursos e sistemas de apoio);

––

Identificar alterações na função sexual.

Os programas de RR apresentam benefícios importantes na redução

da ansiedade e depressão em pessoas com doença respiratória crónica,

independentemente do estadio da doença, severidade ou género da

pessoa (Nici et al., 2006; Direção Geral da Saúde, 2009; Spruit et al.,

2013). Provavelmente este impacto está relacionado com fatores não

só psicológicos mas também físicos, normalmente relacionados com o

treino de exercício e o aumento da independência funcional (Tselebis et

al., 2013). A deteção precoce de alterações psicológicas ou de potenciais

conflitos familiares, resultantes do processo fisiopatológico da doença

respiratória deve ser realizada com vista a uma maior adesão ao regime

terapêutico (Nici et al., 2006).

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GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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