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Descontextualizada dos programas de reabilitação respiratória a

componente educacional apresenta benefícios mínimos e difíceis de

avaliar (Nici et al., 2007; Spruit et al, 2013). A educação só com o objetivo

de aumentar o conhecimento da doença não apresenta resultados

significativos e não conduz a mudança comportamental (Nici, Lareau, &

Zuwallack, 2010). Comparativamente, estratégias educacionais baseadas

na promoção da capacidade das pessoas em gerir a sua doença,

desempenhando um papel mais ativo e interventivo no processo, obtêm

melhores resultados (Effing et al., 2012). O objetivo é ensinar habilidades

e competências para melhor controlar a doença, alcançar mudanças

comportamentais e melhorar a adaptação (Nici et al., 2006; Effing et al.,

2012; Spruit et al., 2013) (Diagrama 4).

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Por definição, a autogestão é um processo que as pessoas usam numa

tentativa consciente de alcançarem o controlo da sua doença, em vez

de serem controladas por ela (Nici et al., 2010). Pode estar associada

à capacidade da pessoa, conjuntamente com a sua família e equipa de

saúde, para gerir os sintomas físicos e psicossociais, os tratamentos e as

mudanças de estilo de vida, assim como, as consequências culturais e

espirituais da doença (Wilkinson & Whitehead, 2009).

Diagrama 4 – Cadeia de modificação comportamental

Fonte: Adaptado de Nici et al. (2007)

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

Neste contexto, a fixação de metas e objetivos a atingir é fundamental para

a modificação comportamental desejada e a adesão a comportamentos

em saúde. Para o cumprimento das metas e objetivos terapêuticos é

necessário o fornecimento de ferramentas, treino de competências e a

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