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et al., 2006; Direção Geral de Saúde, 2009; Spruit et al., 2013), sendo

que a duração mínima requerida para adquirir efeito significativo na

capacidade de exercício e impacto na qualidade de vida são 8 semanas

(Nici et al., 2006; Ries et al., 2007; Spruit et al., 2013). Cada sessão deverá

ter entre 45 a 90 minutos (Nici et al., 2006; Spruit et al., 2013), devendo

inicialmente ser adaptada às condições físicas e psíquicas da pessoa.

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Tipo de treino

A melhor estratégia terapêutica nas disfunções musculares periféricas

em pessoas com doença respiratória crónica passa por combinar as

duas modalidades de treino: treino de resistência (aeróbico) e treino de

força muscular (anaeróbico), sendo a forma mais frequente de integrar

o treino aeróbico no programa de exercício o uso de tapete rolante ou o

cicloergometro. (Nici et al., 2006; Spruit et al., 2013). A escolha deve estar

relacionada com a tolerância da pessoa ao exercício físico. Em estadios

mais graves da doença respiratória crónica, o cicloergometro revela-se a

opção mais segura (pelo menos inicialmente) (Ambrosino et al, 2008).

O treino de força muscula é mais eficaz no aumento da massa e da

força muscular sendo mais fácil de tolerar que o treino de resistência

(Nici et al., 2006). Centra-se nos músculos dos membros superiores

(bicepede, tricipede e ombro), inferiores (quadrícepede, isquiotibiais,

abdutores e adutores da articulação coxofemural e gémeos), grande

peitoral e grande dorsal (Nici et al., 2006; Ries et al., 2007; Direção Geral

da Saúde 2009; Spruit et al., 2013).

As sessões de treino de exercício, incluídas no programa de RR, devem

obedecer a um formato específico, segundo os princípios gerais do

treino e com regras específicas. O diagrama 3 pretende ser uma proposta

de uma sessão de treino de exercício face ao exposto neste capítulo

salvaguardando-se sempre a individualidade da pessoa.

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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