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A sessão de treino de resistência divide-se em três partes

(Ries et al., 2007):

––

Aquecimento (5 minutos, aumento gradual da frequência

cardíaca, ventilação e aporte sanguíneo muscular)

––

Carga (30 a 60 minutos)

––

Relaxamento (2 minutos, minimiza risco de

arritmias, síncope e broncospasmo)

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5.2.2. Treino de força

O treino de força muscular é a componente anaeróbica dos programas

de treino de exercício e compreende a utilização de pequenos grupos

musculares, com estímulos de intensidade elevada e de curta duração

(Cordeiro & Menoita, 2012).

À medida que a doença progride existe diminuição da força muscular por

descondicionamento físico secundário ao sedentarismo (especialmente

nos membros inferiores) sendo o treino de força uma opção racional no

processo de reabilitação (Wiles, Cafarella & Williams, 2015). Este tipo

de treino é destinado a pessoas que apresentam redução de força e/ou

massa muscular, permitindo trabalhar pequenos grupos musculares com

intensidade mais elevada sem limitações cardiorrespiratórias centrais

(Gloeck, Marinov & Pitta, 2013; Troosters et al., 2013). Normalmente

recorre-se ao uso de halteres, faixas elásticas e/ou máquinas de

musculação e envolve séries de repetições com cargas pré-estabelecidas

(Spruit et al., 2013).

Cada exercício envolve duas fases:

––

Fase concêntrica: fase da contração do músculo, na qual o

peso é levantado e deve ter a duração de 3 segundos

––

Fase excêntrica: fase de relaxamento muscular

que deve ter a duração de 4 a 6 segundos

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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