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Martinez, 2011). A respiração glossofaringea (Quadro 48) permite

inspirações mais profundas, o que previne micro-atelectasias e contribui

para uma tosse mais eficaz (Johansson, Nygren-Bonnier, Klefbeck &

Schalling, 2011). Muito utilizada na pessoa com doença neuromuscular,

principalmente para a prevenção de paragem respiratória aquando da

falha de um ventilador (Bott et al., 2009).

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Deve ser considerada a implementação desta técnica em pessoas

com redução da capacida-de vital para manter a compliance pulmonar

e torácica, nas pessoas com dificuldade em mo-bilizar secreções como

consequência da incapacidade de realizar insuflações até atingir a

capacidade máxima e em pessoas dependentes do ventilador (Bott et

al., 2009; Anderson, Hasney & Beaumont, 2013).

Indicações

Contraindicações

Quadro 48 – Respiração glossofaríngea

––

Pessoas com disfunção respiratória devido

a fraqueza ou paralisia da musculatura

respiratória (patologia neuromuscular, lesões

vertebro-medulares, pós-poliomielite)

––

Pessoas traqueostomizadas

––

Pessoas com comprometimento

da musculatura bulbar

Complicações ––

Não descritas

N.º de repetições

Resultado

esperado

––

12 a 14 respirações glossofaríngeas para

manter volumes correntes normais

––

Melhoria da ventilação alveolar,

prevenção de atelectasias

––

Maior liberdade da pessoa em

relação ao ventilador

––

Melhoria do som da voz

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

Fonte: Bott et al, (2009); Bach & Martinez (2011); Johansson, et

al., (2011); Anderson, Hasney & Beau-mont, (2013)

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