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& Yoo, 2015). A insuflação pode ser realizada com recurso a insuflador

manual, respiração glossofaríngea ou por ventilação não invasiva (Bott et

al., 2009; Tous-saint, Pernet, Steens, Haan & Sheers 2016).

Nas pessoas sem envolvimento muscular bulbar, verifica-se uma

melhoria da tosse e uma maior mobilização de secreções (Toussaint et al.,

2016). Se houver uma alteração da musculatura bulbar, esta técnica tornase

ineficaz devido à incapacidade de encerrar a glote e consequentemente

de fazer uma insuflação máxima (Bach & Martinez, 2011).

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Quadro 47 – Air stacking

Indicações

––

Utilizar em pessoas com doença

neuromuscular, com uma capacidade vital

abaixo de 1500 ml ou 50% do previsto.

Contraindicações ––

Alteração da musculatura bulbar

Complicações ––

Não descritas

N.º de repetições

Resultado

esperado

––

10-15 insuflações, duas a três vezes por dia

––

3 a 4 insuflações, série de 10, três vezes ao dia

––

Tosse mais eficaz, aumento

do volume respiratório

––

Melhoria do peack flow cough em 19-87%

Observações ––

De preferência realizar em posição de sentado

Fonte: Bott et al., (2009); Bach & Martinez (2011); Marques et al., (2014); Torres-

Castro (2014); Na Han & Yoon (2014); Jeong & Yoo (2015); Toussaint et al., (2016)

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

Respiração glossofaríngea

Esta técnica consiste na utilização da língua, boca e músculos

glossoafringeos para encaminhar o ar para a porção posterior da

orofaringe e posteriormente forçá-lo a entrar nos pulmões (Bach &

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