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4.2. Ventilação ineficaz

A ventilação é definida como um processo do sistema respiratório com as

características de “deslocar o ar para dentro e para fora dos pulmões com

a frequência e ritmo respiratório determinados, profundidade inspiratória

e força expiratória” (Conselho Internacional de enfermeiros, 2011 p. 79).

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A ventilação eficaz está dependente dos músculos respiratórios e das

propriedades elásticas do pulmão. A melhoria do processo ventilatório,

através da melhoria da ventilação alveolar (com recurso a técnicas de RFR),

diminui a hipoventilação, melhora a capacidade pulmonar, aumenta a

compliance pulmonar, melhora o desempenho dos músculos inspiratórios

e reduz o trabalho respiratório da pessoa com doença respiratória

(Gosselink, 2006; Paschoal, Villalba & Pereira, 2007; Presto & Damázio,

2009; Holland et al., 2012; Spruit et al., 2013). Estas técnicas podem

ser denominadas de manobras de expansão torácica ou de reexpansão

pulmonar e técnicas de aumento do volume pulmonar (Gosselink, 2006).

As causas de redução da ventilação podem estar associadas a

atelectasias, consolidações, alterações da caixa torácica, alterações da

pleura ou em diversas doenças restritivas (Pryor & Prasad, 2008; Presto

& Damázio, 2009).

Posicionamento

O posicionamento tem como objetivo (Quadro 33) otimizar a ventilação,

favorecer a mecânica diafragmática e, consequentemente, melhorar as

trocas gasosas (França et al., 2012). O correto posicionamento contribui

para uma melhor distribuição da força muscular, distribuição da ventilação,

melhoria do transporte mucociliar e oxigenação (França et al., 2012).

GUIA ORIENTADOR DE BOA PRÁTICA | REABILITAÇÃO RESPIRATÓRIA

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