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Testemunhos Seletos 3 - Ellen G. White

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dinheiro sem necessidade. Não buscaremos o que agrade à vista. Tratemos de que a

nossa aparência seja tal que a luz da verdade resplandeça por meio das nossas boas

obras, e Deus seja glorificado pelo emprego dos melhores métodos de curar e aliviar os

que sofrem. O que dá feição à nossa obra, não é o dinheiro gasto em grandes edifícios,

mas a manutenção dos verdadeiros princípios religiosos, e o caráter nobre, à semelhança

do de Cristo.

Os erros cometidos no passado com a construção de edifícios, devem ser-nos

advertências proveitosas para o futuro. Devemos observar em que outros fracassaram e,

em vez de imitar-lhes os erros, tratar de fazer melhor. Em tudo quanto fazemos para o

avanço da obra, devemos levar em conta a necessidade de economia. Não deve ser feito

gasto algum inútil. O Senhor logo virá e os nossos gastos em edifícios devem

harmonizar-se com a nossa fé. Nossos recursos devem ser empregados para prover

quartos alegres, ambiente saudável e bom alimento.

Nossos planos referentes à construção e mobília de nossas instituições devem

subordinar-se a um conhecimento verdadeiro e prático sobre o que significa andar

humildemente com Deus. Nunca deve ser considerado necessário dar aparência de

riqueza. Nunca deve a aparência ser considerada o meio de alcançar êxito. Isso é um

engano. O desejo de ostentar aparência que nem sempre convém à obra de que Deus nos

incumbiu, aparência que só pode ser alcançada à custa de gastos excessivos, é um tirano

sem misericórdia. Assemelha-se à gangrena que penetra nos órgãos vitais.

Os homens de bom senso preferem o conforto à elegância e luxo. É erro pensar

que, com a aparência serão atraídos mais pacientes e, conseqüentemente, mais recursos.

Mesmo que esse procedimento nos aumentasse a clientela, não poderíamos consentir em

que nossos sanatórios fossem mobiliados em conformidade com a concepção de luxo da

época. A influência cristã é valiosa demais para ser sacrificada dessa maneira. Todas as

imediações, dentro e fora de nossas instituições, têm de estar em harmonia com os

ensinos de Cristo e com os princípios da nossa fé. Em todos os seus ramos, deve a nossa

obra ser uma ilustração de critério santificado, e não de ostentação e extravagância.

Não é o edifício grande e dispendioso; não é o mobiliário de luxo; não são as

mesas servidas de manjares requintados, o que comunicará à nossa obra influência e

êxito. É a fé que atua por amor e purifica a alma; é a atmosfera de graça que circunda o

crente, é o Espírito Santo atuando na mente e no coração, que o torna um cheiro de vida

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