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Testemunhos Seletos 3 - Ellen G. White

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João 13:34. Tão intimamente devem achar-se ligados a Cristo que serão capacitados

para cumprir Suas exigências. O poder de um Salvador capaz de os justificar por Sua

justiça, deve ser engrandecido.

Mas os cristãos primitivos começaram a procurar defeitos uns nos outros.

Pensando nos erros alheios, permitindo-se críticas indelicadas, perderam de vista o

Salvador e o grande amor por Ele revelado aos pecadores. Tornaram-se mais exigentes

no tocante às cerimônias exteriores, mais rigorosos quanto à teoria da fé, mais severos

em suas críticas. Em seu zelo por condenar outros, esqueciam-se de seus próprios erros.

Esqueciam a lição de amor fraternal que Cristo lhes ensinara e o mais triste de tudo foi

que estavam inconscientes de sua perda. Não perceberam que a alegria e a felicidade

estavam a deixá-los, e que logo estariam a andar em trevas, havendo excluído do

coração o amor de Deus.

O apóstolo João reconhecia que o amor fraternal estava a declinar na igreja, e

deteve-se especialmente sobre este ponto. Até ao dia de sua morte, instou com os

crentes para que exercitassem constantemente entre si o amor. Suas cartas às igrejas

estão repletas desse pensamento. "Amados, amemo-nos uns aos outros", escreve ele;

"porque a caridade é de Deus. ... Deus enviou Seu Filho unigênito ao mundo, para que

por Ele vivamos. ... Amados, se Deus assim nos amou, também nos devemos amar uns

aos outros." 1 João 4:7-11.

Na igreja de Deus há hoje grande falta de amor fraternal.

Muitos dos que professam amar o Salvador deixam de amar os que a eles se

acham unidos em comunhão cristã. Somos da mesma fé, membros de uma família,

filhos todos do mesmo Pai celestial, tendo a mesma bendita esperança da imortalidade.

Quão íntimo e terno não deveria ser o laço que nos une! O povo do mundo observa-nos

para ver se nossa fé está exercendo influência santificadora sobre nosso coração. São

rápidos para discernir qualquer defeito de nossa vida, qualquer incoerência de nossos

atos. Não lhe demos ocasião para vituperar nossa fé.

A unidade é a nossa mais forte testemunha

Não é a oposição do mundo que mais perigo nos faz correr; é o mal acariciado no

coração dos professos crentes, que nos inflige o mais grave dano e mais retarda o

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