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Mensagens Escolhidas 2 - Ellen G. White

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mãe se torna alarmada pelos sintomas de doença manifestados pelo filho, e

chama apressadamente o médico, quando os sofrimentos do pequeno teriam

sido aliviados tirando-lhe ela a roupa apertada e substituindo-a por roupa

bastante frouxa e curta, para que possa mexer os pés e pernas. As mães

devem refletir da causa para o efeito. Se a criança se resfriou, isso é

geralmente devido à má direção da mãe. Se lhe cobre a cabeça, assim como o

corpo, ao dormir, dentro em pouco estará suando, por causa da respiração

difícil, devido à falta de ar puro, vital. Quando ela a tira de debaixo das

cobertas, é quase certo resfriar-se. Os braços desnudos expõem

constantemente a criança ao frio e à congestão dos pulmões ou do cérebro.

Essas exposições preparam o caminho para o pequeno se tornar doentio e

definhado.

Os pais são, em grande parte, responsáveis pela saúde física dos filhos.

As crianças que sobrevivem aos abusos da infância, não estão fora de perigo

em sua juventude. Seus pais seguem ainda um procedimento errado para com

eles. Suas pernas, assim como os braços, são deixados quase desnudos. Os

que dão à moda mais valor que à saúde, colocam anquinhas nas filhas. As

anquinhas não são convenientes, nem modestas nem saudáveis. Impedem a

roupa de agasalhar de perto o corpo. As mães agasalham-lhes então a parte

superior das pernas com calcinhas de musselina, que chegam até ao joelho,

enquanto a parte inferior das pernas só se cobre com uma espessura de

flanela ou algodão, e os pés são protegidos com botinas de sola fina. Como a

roupa é mantida afastada do corpo pelas anquinhas, é impossível receber a

menina suficiente calor de suas vestes, e as pernas constantemente são

banhadas de ar frio. As extremidades resfriam-se e o coração tem dobrado

trabalho, para forçar o sangue a essas extremidades frias, e quando o sangue

perfez o seu circuito através do corpo, e voltou ao coração, já não é a mesma

corrente quente e vigorosa que era quando o deixou. Foi resfriado ao passar

pelas pernas. O coração, debilitado por excesso de trabalho e má circulação

de mau sangue, é então compelido a um esforço ainda maior, para impelir o

sangue às extremidades que nunca têm o calor sadio das outras partes do

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