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Mensagens Escolhidas 2 - Ellen G. White

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Meu marido passava muito tempo em oração. Deixamos a criança entregue a

mãos cuidadosas naquela noite. Antes de recolher-se, meu marido orou longa

e fervorosamente. Súbito o abandonou a preocupação quanto a orar, e

pareceu-lhe que uma voz lhe falava, dizendo: "Vá deitar-se, Eu cuidarei da

criança!"

Eu me havia deitado doente, e não pude dormir por várias horas, tão

ansiosa me sentia. Era-me difícil respirar. Embora dormisse num quarto

espaçoso, levantei-me e abri a porta que dava para uma sala grande, e então

me senti imediatamente aliviada e logo adormeci. Sonhei que estava junto a

meu filho um médico experiente, vigiando cada respiração, tendo uma mão

sobre o seu coração, e outra tomando o pulso. Volveu-se para nós e disse: "A

crise passou. Ele venceu a pior noite. Agora vai melhorar rapidamente, pois

não tem que se recuperar dos efeitos nocivos de drogas. A Natureza efetuou

nobremente sua obra para livrar de impurezas o organismo." Referi-lhe meu

estado de esgotamento, minha falta de ar, e o alívio obtido pelo abrir a porta.

Disse ele: "Isso que vos deu alívio, aliviará também vosso filho. Ele

precisa de ar. Vós o conservastes aquecido em demasia. O ar que vem de

uma estufa é prejudicial, e não fosse o que penetra pelas frestas das janelas,

aquele seria tóxico e destruiria a vida. O calor de uma estufa destrói a

vitalidade do ar e enfraquece os pulmões. Os pulmões do menino foram

enfraquecidos porque o quarto se manteve em temperatura muito elevada. A

doença debilita as pessoas, e elas precisam todo o ar revigorador que podem

suportar, para fortalecer os órgãos vitais a fim de que resistam à doença. E no

entanto, na maioria dos casos o ar e a luz são excluídos do quarto do enfermo

justamente na ocasião em que mais necessários são, como se fossem

perigosos inimigos."

Este sonho e a experiência de meu marido foram um consolo a ambos

nós. Soubemos, de manhã, que nosso rapaz passara uma noite inquieta.

Parecia estar com febre alta, até ao meio-dia. Então a febre o deixou, e

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