Revista Ponto de Vista - Ago 2022-virtual

O ceratocone é uma doença ocular que
atinge grande parte da população mundial. Ela
compromete seriamente a visão de um ou de
ambos os olhos e, infelizmente, não tem cura.
Trata-se de uma doença congênita, ou seja, o
paciente já nasce com uma predisposição para
desenvolvê-la, tanto que até 27% das pessoas com
ceratocone têm histórico da doença na família.
De forma progressiva, a córnea, a membrana transparente que
protege o olho, vai ficando mais fina, e vai encurvando para a frente,
até adquirir o formato de um cone. Essa irregularidade da córnea provoca
astigmatismo irregular e deixa a visão distorcida e turva, o que obriga o paciente a
trocar as lentes dos óculos frequentemente. Outros sintomas que o Junho Violeta
ajuda a tornar conhecidos são a sensibilidade à luz e ao brilho, dores de cabeça e
até o ato de coçar os olhos com frequência.
Como a doença ainda não tem uma cura definitiva, é muito
importante consultar um oftalmologista regularmente
para acompanhar a progressão do ceratocone. Em sua
forma mais branda, o uso de óculos e lentes de contato
gelatinosas pode auxiliar o paciente, além do implante de
um anel intraestromal. Nas fases moderada e avançada, são
indicadas lentes rígidas corneanas ou esclerais. Já na fase
crítica, o tratamento baseia-se no transplante de córnea.
Revista Ponto de Vista - 1ª Edição de 2022 |
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