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METAVERSO COMEÇA
A ATRAIR INSTITUIÇÕES
FINANCEIRAS
Nesta edição
A nova era dos
pagamentos
Tendências de
hiperpersonalização de
soluções financeiras
Ecos da Febraban
Tech 2022
HÁ MAIS DE 30 ANOS
INOVANDO O MERCADO
DE CÂMBIO NO BRASIL
Os conteúdos apresentados no BOLETIM STALLOS NEWS são
meramente informativos. Não prestamos consultoria de nenhuma
natureza e nem nos responsabilizamos por medidas que possam ser
adotadas por terceiros a partir das informações contidas nessa edição.
CONFIRA NESTA EDIÇÃO
01 07 09 11
Metaverso
começa a atrair
as Instituições
Financeiras
13
Trade Finance
como
oportunidade de
negócio para as
Instituições
Financeiras
A nova era dos
pagamentos
Metaverso: saiba
mais sobre esse
novo ambiente
de trabalho
Real Digital:
Banco Central
adia testes após
greve
04 ideias para
a sua empresa
explorar no
metaverso
16 17 20
Planejamento
sucessório
Qual será o
impacto das
finanças
descentralizadas
no sistema
financeiro?
21 23 26 27
Receita Federal
extingue a DIRF
a partir de 2024
Ecos da
Febraban
Tech 2022
A resiliência
da economia
brasileira
CVM publica
novo marco
regulatório das
ofertas públicas
28 29 31
Economia avança
na renovação de
dispositivos sobre
tributação em
bases universais
Alterações
tributárias no
comércio exterior
beneficiam
importadores
Golpes
financeiros:
saiba como se
proteger dos
mais comuns
34
Tendências de
hiperpersonalização
de soluções
financeiras
35 37 39
As 10 moedas
mais caras do
mundo
Efeito das disrupções
tecnológicas
observadas em 07
segmentos do
mercado
Aconteceu na
Stallos
METAVERSO
começa a atrair Instituições Financeiras
Tudo o que foi criado até hoje em termos de software, hardware e ferramentas foi planejado
para auxiliar as pessoas no mundo real. Mas, para um novo universo (ou melhor, para o
Metaverso), as tecnologias e soluções desenvolvidas precisarão vir de uma inteligência artificial.
Essa premissa sustentou o Inside the Lab, apresentação virtual realizada pela Meta no início
desse ano, em que o fundador da companhia, Mark Zuckerberg, mostrou o que já vem sendo
realizado para a construção do Metaverso. O CEO da Meta, ainda declarou em entrevista ao
programa Mad Money, da emissora CNBC, que o Metaverso alcançará um milhão de usuários até
2030 e que a receita de sua empresa deverá vir principalmente da compra de conteúdos digitais
no universo.
Partindo do princípio de que na Web 1.0 você precisava criar o site da sua empresa para que os
seus produtos e serviços fossem encontrados nas pesquisas do Google, na atual Web 2.0 é
fundamental e óbvio que você deva gerar conteúdo nas mídias sociais para gerar engajamento.
Na Web 3.0, pensando no Metaverso, isso não será diferente. Seguindo o mesmo processo, o
primeiro passo para a sua empresa garantir a sua presença no Metaverso, será comprando um
terreno virtual em um dos vários Metaversos disponíveis como Decentraland, Sandbox, Upland,
Cryptovoxels, Bit Country, etc. e na sequência, encontrar maneiras criativas de gerar
engajamento em seus produtos e serviços, de forma phygital, ou seja, no mundo virtual e real.
Esse movimento tem despertado a
curiosidade de inúmeros segmentos e
empresas, dentre elas, as Instituições que
compõem o Setor Financeiro, e elas já
estão se preparando para o Metaverso.
Pelo menos é esse o resultado de um
estudo divulgado pela Wunderman
Thompson, uma agência de criação,
dados e tecnologia formada para inspirar
o crescimento de seus clientes.
"Segundo o estudo, 82%
dos consumidores globais
acreditam que o setor
financeiro será impactado
pelo Metaverso."
01
As principais Instituições Financeiras globais
preveem que o metaverso se tornará uma
força econômica significativa. Goldman Sachs e
Morgan Stanley chamaram o metaverso de
uma oportunidade de mercado de 8 trilhões
de dólares. Em seu relatório “Oportunidades
no Metaverso” de fevereiro de 2022, o
JPMorgan classificou o Metaverso como uma
oportunidade anual de 1 trilhão de dólares,
citando fatores como o crescente mercado
imobiliário virtual – que poderia incluir o
gerenciamento de crédito, hipotecas e
contratos de aluguel de propriedades virtuais –
trabalho no Metaverso, publicidade no
Metaverso e economia de bens virtuais, que
estima gerar 54 bilhões de dólares em receita
anual. A análise do Citi de abril de 2022 prevê
que a economia do Metaverso pode crescer
para 13 trilhões de dólares até 2030.
T
Os principais atores financeiros e políticos
estão tomando medidas para adotar as
economias digitais. A Bolsa de Valores de Nova
York está se preparando para negociar NFT e
criptomoedas com um pedido de marca
registrada, realizado em fevereiro de 2022,
para um mercado de negociação virtual. Eric
Adams, prefeito da cidade de Nova York,
anunciou, quando foi eleito em novembro de
2021, que receberia seus três primeiros
salários em Bitcoin, seguindo a promessa do
prefeito de Miami, Francis Suarez, no início
daquele mês de receber seu próximo salário
em Bitcoin.
Vários países estão experimentando moedas
digitais regulamentadas nacionalmente. Em
março de 2022, nos Estados Unidos, o
presidente Biden assinou uma ordem
executiva para explorar um dólar digital. No
mesmo mês, o Banco da Inglaterra anunciou
um projeto de pesquisa de um ano em
colaboração com a Iniciativa de Moeda Digital
do MIT Media Lab sobre moedas digitais do
Banco Central. E em fevereiro de 2022, a Índia
anunciou planos de lançar uma rupia digital
em 2022-2023.
A China está atualmente testando um yuan
digital, com planos de lançar a moeda
eletrônica para uso público em massa. Cerca
de 140 milhões de pessoas abriram “carteiras”
para o yuan digital em outubro de 2021 e
usaram a nova moeda para transações
totalizando cerca de 62 bilhões de yuans (9,7
bilhões de dólares), informou a Reuters em
novembro de 2021.
E o Brasil se prepara para iniciar os primeiros testes
do Real Digital em 2023.
Com esse foco crescente na “metaeconomia”,
juntamente com os movimentos para legitimar
e regular as criptomoedas, marcas e
Instituições Financeiras estão se preparando
para um futuro de economias digitais. A seguir,
resumimos as iniciativas das principais
Instituições Financeiras Globais que podem se
tornar tendência para o restante do Setor
Financeiro:
A
“
02
HSBC
Em março de 2022, o HSBC,
sétimo maior banco do
mundo, anunciou que
entrará no Metaverso em
parceria com o The Sandbox.
O banco planeja comprar um
terreno no The Sandbox, que
será desenvolvido para
engajar e se conectar com
torcedores, fanáticos dos e-
sports e gamers.
“O Metaverso é como as
pessoas experimentarão a
Web 3.0, a próxima geração
da internet – usando
tecnologias imersivas como
realidade aumentada,
realidade virtual e realidade
estendida”, diz Suresh Balaji,
diretor de marketing do
HSBC para a ÁsiaPacífico.
“Vemos um grande potencial
para criar novas experiências
por meio de plataformas
emergentes”.
JP MORGAN
Em fevereiro de 2022, o
JPMorgan, o quinto maior
banco do mundo, venceu a
corrida para se tornar o
primeiro banco do Metaverso.
O banco abriu seu lounge
virtual Onyx no Decentraland
para se preparar para a
metaeconomia emergente.
“Acreditamos que o cenário de
jogos virtuais existente (cada
mundo virtual com sua própria
população, PIB, moeda de jogo
e ativos digitais) tem elementos
paralelos à economia global
existente”, disse o JPMorgan em
seu relatório “Oportunidades
no Metaverso”.
“É aqui que nossas
competências essenciais em
pagamentos internacionais,
câmbio, criação de ativos
financeiros, negociação e
custódia, além de nossa base
de consumo em escala, podem
desempenhar um papel
importante no Metaverso”.
BANCO COMERCIAL DE SIAM
O SCB 10X, braço venture do
principal banco tailandês Siam
Commercial Bank, anunciou
em março de 2022 que lançará
sua sede virtual no metaverso
The Sandbox.
O espaço será usado para
mostrar os produtos e serviços
do banco, sediar eventos
virtuais, como workshops e
discussões, e oferecer espaço
de trabalho compartilhado.
“Tecnologias financeiras do
futuro, como blockchain,
ativos digitais, DeFi (finanças
descentralizadas) e o
Metaverso são as principais
áreas de interesse para
explorarmos”, diz Arak
Sutivong, CEO da SCB 10X.
“Acreditamos que o Metaverso
desempenhará um papel
importante, permitindo
infinitas criações em um
mundo digital enquanto molda
novas fronteiras para a
economia do futuro.”
Por que é interessante aos Bancos?
À medida que o comércio entra no Metaverso, os bancos começam a seguir o
exemplo. As Instituições Financeiras estão começando a abrir espaço para o banco
virtual – tornando o Metaverso um one-stop-shop para o vcommerce (comércio virtual)
e talvez marcando a próxima evolução do neobanking.
03
Três importantes empresas lançando
serviços de pagamento virtual
AMERICAN EXPRESS
A Amex está explorando
trazer seus pagamentos e
serviços financeiros para o
mundo virtual.
A empresa financeira está
considerando fornecer
pagamentos com cartão,
serviços de caixa eletrônico,
serviços bancários e detecção
de fraudes para clientes no
Metaverso, é o que sugere um
registro de marca realizado
em março de 2022.
Matt Sueoka, o novo chefe
global de empreendimentos
da Amex, disse à Fortune que
vê a Web 3.0 como uma
“oportunidade única em mais
de uma geração para uma
possível redefinição de
infraestrutura”.
STRIPE
Em março de 2022, a gigante
de pagamentos Stripe lançou
um novo conjunto de
produtos para apoiar
negócios e pagamentos de
criptomoedas, incluindo
exchanges de criptomoedas,
carteiras digitais e mercados
NFT.
Entre seus clientes já estão
Blockchain.com, Nifty
Gateway, Just Mining e o FTX
avaliado em 32 bilhões de
dólares.
OFF-WHITE
Em março de 2022, a marca de
moda de luxo contemporânea
Off-White começou a aceitar
criptomoedas para a compra de
bens físicos em suas principais
lojas de Paris, Londres e Milão.
Com esta nova opção de
pagamento, a marca de
propriedade da LVMH permitirá
que os compradores negociem
Bitcoin, Ethereum, Binance Coin,
Ripple e Stablecoins Tether e
USD Coin por produtos Off-
White.
Para garantir preços estáveis e
evitar flutuações de
criptomoedas, a OffWhite usará
um terminal POS (ponto de
venda) especializado, que
encontra a melhor taxa de
câmbio para criptomoeda no
momento da transação e é
compatível com várias carteiras
de criptomoedas.
Por que é interessante às Empresas de Serviços?
O surgimento da Web 3.0 e a ascensão do comércio virtual podem trazer um novo
paradigma para pagamentos no Metaverso. Novos serviços e produtos estão
surgindo para agilizar os pagamentos virtuais. Isto poderia ser o primeiro indício do
surgimento de uma nova infraestrutura financeira nativa da Web 3.0 e do Metaverso?
04
Três importantes projetos de criptoeducação
MASTERCARD
Em fevereiro de 2022, a
Mastercard expandiu seus
serviços de consultoria para
cobrir criptomoedas, NFTs e
open banking.
Os novos serviços dedicados
ajudarão bancos e empresas
a adotar ativos digitais como
criptomoedas e NFTs,
abordar a avaliação de risco
para moedas digitais e NFTs
e aconselhar sobre o
desenvolvimento de carteiras
digitais, cartões de crédito
criptográficos e programas
de fidelidade cripto.
“Esta evolução da consultoria
é um reconhecimento deste
mundo e do nosso negócio
em transformação. Trata-se
de ajudar os clientes a
enfrentar os desafios de hoje
e antecipar o que vem pela
frente”, diz Raj Seshadri,
presidente de dados e
serviços da Mastercard.
TESOURO DOS EUA
Em março de 2022, o Tesouro dos
EUA lançou um programa para
educar o público sobre
criptomoedas.
Nellie Liang, subsecretária do
Tesouro dos EUA para finanças
domésticas, disse que o objetivo é
aumentar a conscientização sobre o
ativo digital à medida que ele se
move para o mainstream do sistema
financeiro, informa a Reuters.
A nova Comissão de Educação de
Alfabetização Financeira criará
materiais educacionais e organizará
divulgação para informar o público
sobre como os ativos criptográficos
funcionam e como eles diferem de
outras formas de pagamento.
“Estamos ouvindo cada vez mais
sobre investidores e famílias que
estão comprando criptoativos e
reconhecemos a complexidade de
como alguns desses ativos operam”,
disse Liang. “Esta é também uma
área onde mais educação e mais
conscientização pode ser muito útil”.
VISA
A Visa lançou um serviço de
consultoria em criptomoedas
para instituições financeiras e
comerciantes em dezembro de
2021.
O novo serviço é destinado a
Instituições Financeiras que
desejam atrair ou reter clientes
com ofertas de criptomoedas,
varejistas que desejam se
aprofundar em NFTs e bancos
centrais que exploram moedas
digitais, disse a empresa.
“Cripto para nós é uma enorme
nova oportunidade vertical e de
crescimento. E continuaremos a
focar no crescimento desse
negócio daqui para frente”,
disse Nikola Plecas, líder
europeu de criptomoedas da
Visa, à CNBC.
Por que é interessante?
Há uma grande lacuna na educação cripto que as principais Instituições Financeiras
estão trabalhando para preencher. Enquanto a grande maioria dos consumidores
globais (78%) relatam ter algum conhecimento sobre criptomoedas, apenas 15% dizem
que sabem e que podem explicar bem para outra pessoa. O futuro das economias
digitais depende não apenas da adoção, mas também da educação, tanto para
consumidores quanto para marcas.
05
APRENDIZAGENS
COISAS PARA LEMBRAR:
O Metaverso está mudando o
engajamento digital do consumo passivo
para a criação ativa.
O Metaverso é inerentemente social –
82% das pessoas familiarizadas com o
Metaverso dizem que é um lugar para
socializar e 64% acreditam que ele pode
unir as pessoas.
60% das pessoas familiarizadas com o
Metaverso dizem que as marcas
deveriam fabricar e vender produtos
digitais ao lado de produtos físicos.
O Metaverso ainda está em seus estágios
iniciais – estamos vendo ele tomar forma
em tempo real. Mesmo assim, 74% dos
que estão familiarizados com o
Metaverso acreditam que ele é o futuro.
O QUE ISSO SIGNIFICA PARA AS MARCAS:
Esperamos ver uma evolução da economia
do influenciador para a economia do
criador.
O Metaverso não é apenas mais uma
plataforma digital. Ele oferece um espaço
para promover comunidade e conexão, e
pode aprofundar o engajamento com as
marcas.
O Metaverso oferece novos modelos de
negócios e fluxos de receita. No Metaverso,
as marcas precisarão pensar para além dos
produtos físicos.
As marcas têm a oportunidade de definir o
que será o Metaverso.
Sobre os dados do relatório da Wunderman Thompson
Salvo indicação em contrário, todas as descobertas contidas no relatório foram
coletadas pela Wunderman Thompson Data como parte de uma pesquisa sobre
tecnologia, espaços digitais e Metaverso. A pesquisa quantitativa foi realizada em
março de 2022 entre 3.005 entrevistados com idades entre 16 e 65 anos nos Estados
Unidos, Reino Unido e China.
Conteúdo adaptado por William Curaçá de Sousa.
Fonte: https://www.wundermanthompson.com/pt/insight/new-realities-into-the-metaverse-and-beyond
06
METAVERSO
Saiba mais sobre esse novo ambiente de negócios
De acordo com pesquisa realizada pelo
Analysis Group, o Metaverso tem o
potencial de contribuir com 2,8% para o
Produto Interno Bruto (PIB) global no
décimo ano após o começo de sua adoção.
Para se ter uma ideia, se esse início for em
2022, a contribuição seria de US$ 3 trilhões
até 2031.
Visto como uma versão integrada da
internet, porém com o diferencial de
estarmos dentro dela, em vez de apenas
acessá-la, o Metaverso é uma rede de
experiências, aplicativos, dispositivos e
infraestrutura interconectadas. É a
transformação dos ambientes digitais em
que interagimos para algo mais imersivo e
conectado.
O Metaverso é um ambiente virtual realista
com foco na imersão. A ideia é que cada
usuário esteja usando um avatar 3D
customizado, participando de espaços que
simulam a nossa vivência por meio da
realidade virtual, estimulando os sentidos
humanos. Assim, criamos um mundo
virtual que funciona como uma espécie de
simulação, repleta de hologramas, que vai
transformar a forma em que
experienciamos shows, reuniões,
procedimentos médicos, a educação e até
mesmo encontros românticos.
O Metaverso ainda não existe na totalidade,
pelo menos não da forma em que
Zuckerberg descreve o conceito e como
especialistas da tecnologia projetam. A
ideia final é que as pessoas de fato vivam
em uma realidade virtual, indo à escola e ao
trabalho por meio do Metaverso e
interagindo o tempo todo em um mundo
conectado. Trata-se de um conceito com
possibilidades infinitas, que vão
proporcionar milhões de aplicações
diferentes, em diversos âmbitos da
experiência humana.
No aspecto econômico
O Metaverso mudará totalmente a nossa
realidade, criando uma economia que
existe em um mundo digital, com imóveis,
móveis, produtos e serviços totalmente
virtuais, que podem ser comercializados
com o uso de criptomoedas. Ambientes
educacionais podem ser criados, indo além
da experiência atual de educação à
distância. Empreendedores podem criar
cursos online que acontecem por meio de
uma experiência imersiva. No marketing,
teremos ações completas dentro do
Metaverso, com divulgações de produtos
exclusivos que estarão fora do alcance da
internet tradicional.
Mas como participar efetivamente do
Metaverso?
Existem algumas alternativas de mercado
que já estão disponíveis, como é o caso dos
jogos Roblox e Fortnite. No caso do
primeiro, é possível criar o seu próprio
mundo 3D usando Roblox Studio. Há
também outras iniciativas, como o
Decentraland e o Sandbox. A experiência
Sandbox é uma versão bem curiosa do
Metaverso, que já conta até mesmo com
sua própria moeda virtual, a SAND.
Para entrar em qualquer uma dessas
experiências citadas, é necessário entrar no
site de cada plataforma e baixar o
programa para o seu computador. As
exigências mudarão de acordo com cada
experiência, mas geralmente, você
precisará de uma conexão estável
(preferencialmente 5G), óculos de realidade
virtual e uma carteira de criptomoedas.
E, em se tratando do Brasil, uma pesquisa
realizada pela Toluna, que investiga o
mercado por meio de insights, mostra que
80% dos brasileiros nunca acessaram esse
mundo virtual, sinal de que há um vasto
campo a ser explorado por aqui.
07
OPORTUNIDADES PARA
EMPRESAS NO METAVERSO
O conceito do Metaverso literalmente cria um novo mundo que pode ser acessado
virtualmente. Ou seja, esse fato cria diversas novas oportunidades para empresas e
empresários do mundo inteiro. Logo, elas podem alavancar as suas marcas dentro
da realidade simulada. Veja essa lista contendo algumas oportunidades para
empresas dentro do Metaverso:
Criar espaços virtuais onde os participantes possam adquirir produtos e serviços
para usar na vida real;
Investir em marketing e propagandas dentro do Metaverso;
Criar agências financeiras de NFTs e criptomoedas, auxiliando os usuários dentro
do universo virtual;
Criar programas de entretenimento ligados ao Metaverso;
Criar itens no Metaverso que possam ser comercializados como NFTs fora do
universo simulado.
Dentre outras inúmeras possibilidades, cabe a cada empresário analisar as
características do seu negócio e como isso pode ser usado ou explorado no
Metaverso.
08
04
IDEIAS PARA
A SUA EMPRESA
EXPLORAR NO
METAVERSO
IMÓVEIS VIRTUAIS
Sim, o mercado imobiliário já chegou no
Metaverso e a compra e venda das chamadas
“virtual lands”, terrenos virtuais, na tradução,
movimentou no primeiro trimestre de 2022 mais
de US$ 200 milhões somente em quatro grandes
nomes (Decentraland, The Sandbox,
Cryptovoxels e Somnium Space). O terreno em
cada plataforma do Metaverso é limitado a um
número definido de lotes. A quantidade varia,
dependendo da plataforma. Dessa forma, o
terreno no Metaverso ou terra é uma
mercadoria limitada – e é por isso que os
investidores estão tão interessados em colocar o
pé na porta antes que os melhores lugares
sejam conquistados. Os imóveis virtuais nessas
plataformas são garantidos com escrituras reais
na forma de tokens não fungíveis (NFTs).
Quando você compra um imóvel digital, sua
compra é registrada no blockchain e o NFT é
transferido para sua carteira digital, o mesmo
local em que você armazena sua criptomoeda.
Ou seja, o processo é semelhante à compra de
um imóvel físico, já que a propriedade tem
registro comprovado. Quem chegou cedo já teve
grandes retornos: há menos de um ano o preço
médio do menor terreno disponível para compra
no Decentraland ou no Sandbox – duas das
maiores plataformas do Metaverso – estava
abaixo de US$ 1.000. Atualmente já ultrapassou
a marca dos US$ 13.000. Mas, por que adquirir
um imóvel virtual? A resposta é uma só –
INVESTIMENTO. As empresas podem usar esses
imóveis virtuais para divulgar a sua marca,
produtos e serviços, organizar o lançamento
físicos ou virtual de produtos e fornecer
experiências únicas aos clientes. No pior das
hipóteses, podem ampliar as construções ou
ainda alugar essas propriedades para outras
empresas.
NFTS COLECIONÁVEIS
Objetos digitais certificados, conhecidos como
NFTs, foram rotulados de várias maneiras: para
alguns é uma moda, para outros uma farsa. Mas
os primeiros adeptos consideram que têm um
futuro como ferramentas para negócios, saúde e
artes, algo que vai além do mero colecionismo
digital. Uma vez que o consumidor encontrou a
sua marca no Metaverso, o que você vai oferecer
a ele? As coleções NFTs começam a fazer
sucesso, pois além do potencial de valorização, o
proprietário de um determinado NFT pode
acessar benefícios exclusivos, tanto no
Metaverso, seja através de um acessório para o
seu avatar como camiseta, tênis, mochila, boné,
como um acesso a um evento no mundo físico,
que faz parte do quarto passo da nossa
estratégia. Por Exemplo, a cadeia de cafeterias
Starbucks, que se prepara para lançar os seus
próprios NFTs, os considera um “ativo digital
programável, que pode ser usado como marca e
serve também como passe de acesso”. Possuir
um dos NFTs da gigante do café abrirá o
caminho para “experiências únicas”, assim como
N O M A D I C | 2 4
uma “comunidade”, uma nova visão de um
programa de fidelidade do cliente baseado em
blockchain.
09
EXPERIÊNCIAS EM AMBIENTE VIRTUAL ESCALÁVEIS
Mais do que a terminologia, o que nos interessa
neste momento é o que está por trás dessa
história: a necessidade de as marcas
responderem à fragmentação dos atuais
modelos de negócio online. Ou seja, o que se
vislumbra nesse ambiente é a convergência do
social selling, do live streaming e das diversas
formas de compra fora das lojas físicas ou
mesmo do e-commerce. É nesse sentido que
têm sido os investimentos das empresas em
suas primeiras experiências. A Nike já criou
peças para o Metaverso, incentivando os seus
clientes a experimentarem as novidades antes
de elas chegarem às lojas. Na Nikeland,
plataforma de jogos da fabricante, os avatares
dos clientes podem praticar esportes no espaço
virtual. A ideia é que, em breve, eles possam
comprar tênis especiais para essas ocasiões. O
termo Metaverso representa algo como “além
do universo”. Portanto, o desafio para as
empresas é como fazer parte dessa história,
considerando que o modelo deve se manter
descentralizado, podendo ser acessado em
diferentes plataformas.
UNIFICAÇÃO DA EXPERIÊNCIA DO CONSUMIDOR
Phygital é a junção das palavras physical e digital (ou
“físico” e “digital”, traduzindo do inglês). O termo se
refere à integração entre os mundos físico e digital em
diversas áreas, seja no varejo, na educação, na saúde,
em um evento, exposição de artes, etc. Leonardo
Chebly, CEO da NEOOH, empresa de mídia Out of
Home em aeroportos e terminais de passageiros faz
aqui um contraponto: Ele diz que Phygital “...é quase o
oposto do que se propõe o Metaverso. Nele, as
pessoas buscam levar experiências do mundo real
para o virtual. Já o Phygital traz as experiências do
mundo digital e os avanços da tecnologias digitais
para o mundo real com o objetivo de tornar nossas
experiências melhores e mais práticas”. A junção das
palavras físico e digital, o Phygital, é o último passo da
nossa estratégia. O mesmo NFT vendido no
Metaverso pode te dar direito a um benefício no
mundo físico, seja um ingresso para um show, um
desfile, uma corrida de carros, uma partida de um
desfile, uma corrida de carros, uma partida de futebol,
uma degustação de vinhos, descontos em uma loja
física, acesso exclusivo a um restaurante ou alguns
pratos no cardápio ou pré-reserva de um novo
lançamento de um produto da marca X, etc. Talvez o
Phygital seja uma forma de fazer os adultos que não
estão acostumados a comprar assets digitais ou que
ainda não tenham entrado em algum Metaverso, a
conhecerem todo o seu potencial, sendo uma espécie
de cartão de visitas.
10
ECOS DA FEBRABAN
TECH 2022
A Stallos Tecnologia foi representada na
Febraban Tech desse ano por duas Diretoras e
elas puderam constatar de perto as principais
inovações e tendências tecnológicas que farão
parte do nosso dia a dia num futuro não muito
distante.
O certo é que o dinheiro físico, confeccionado
em papel e em metal tal qual conhecemos,
certamente não deixará de existir. Contudo, o
surgimento de novas tecnologias tem
modificado a forma como a economia e o
mercando financeiro se vão se comportar.
Nesse sentido, dois termos tem ganhado
notoriedade no mundo dos negócios
financeiros: criptomoedas e, mais
recentemente, tokenização. Essas formas de
lidar com o dinheiro vão impactar diretamente a
vida das pessoas e a economia como um todo.
Mas, o que são tokenização e criptomoedas?
· Tokenização: é transformar qualquer ativo
do mundo físico, como um bem, produto ou
mercadoria, em um ativo completamente
digital. O movimento cria uma nova forma de
negociar ativos tradicionais do mercado
financeiro, como ouro, petróleo, commodities e
imóveis. Uma vez no mercado digital, o que foi
transferido passa a ser representado como um
token dentro de uma blockchain.
· Criptomoedas: são moedas digitais, que só
existem na internet. Não existe um órgão ou
governo responsável por controlar, intermediar
e autorizar emissões de moedas, transferências
e outras operações. Elas operam num sistema
chamado blockchain, que permitem o envio e o
recebimento de alguns tipos de informação e
as transações financeiras.
11
Essa tendência agora chegou ao Setor Financeiro,
conforme demonstrado em alguns painéis
realizados durante a Febraban Tech 2022. Por
exemplo, no mês de agosto, grandes
organizações corporativas como a XP
Investimentos, o Banco BTG Pactual e o aplicativo
de pagamentos PicPay anunciaram investimentos
em serviços de criptomoedas.
Na esfera governamental, o BC iniciará os testes
com o Real Digital em 2023 uma vez que os
testes programados para esse semestre tiveram
que ser adiado em razão da greve dos servidores.
A previsão é que em 2024 teremos o lançamento
oficial do Real Digital.
Na verdade, as Instituições Financeiras estão
procurando entender o movimento da
tokenização, que começou com as NFTs e já é
real na economia. O termo NFT (tokens não
fungíveis), uma espécie de certificado digital para
garantir a propriedade de produtos ou objetos
no mundo virtual, é um movimento que começou
com os games e ganhou mercado no mundo das
artes, a chamada crypto art (de criptograma,
códigos de números feitos ciberneticamente) e
tem despertado o interesse do mundo físico.
Durante a Febraban Tech 2022, o presidente do
BC, Roberto Campos Neto, reiterou ao mercado
que o Brasil está vivendo um processo de
tokenização da economia que foi iniciado com a
implantação do Pix, passando pelo Open Finance
(compartilhamento padronizado de dados sobre
produtos, informações financeiras e serviços
pelas Instituições) e que chegará na Moeda
Digital brasileira. Segundo Campos Neto, a
tendência é de movimento rumo a uma
economia tokenizada, diante de um avanço
tecnológico que "chegou para ficar"... “e que a
tecnologia é uma maneira de tornar a
intermediação financeira "mais barata e
inclusiva."
O presidente do BC sonha que, no futuro, os
brasileiros tenham um app agregador do
dinheiro digital e do físico, no qual poderão
fazer todas as suas transações financeiras de
um lado para outro. Nesse app estará o Pix, as
soluções de Open Finance e também as futuras
soluções de monetização de dados. “Mas nessa
área de dados temos muito a caminhar. Vamos
precisar de uma trilha onde eles possam
trafegar forma segura e organizada”, visualizou
o presidente do Banco Central.
Para o presidente da Mastercard Brasil, que
também participou de um dos painéis da
Febraban Tech 2022, essas transformações têm
gerado uma democratização dos meios de
pagamento e isso culminou em 182 milhões de
pessoas bancarizadas. “Dados da Mastercard
apontam que, em 2021, as transações por
contactless triplicaram, o e-commerce vem
crescendo a dois altos dígitos. É permanente o
desejo do consumidor de ter acesso ao mundo
digital de forma simples e inteligente, podendo
fazer transações quando e onde quiserem, com
segurança”, conta o executivo.
A Febraban Tech foi realizada no período de 09
à 11 de agosto de 2022 e durante a sua
realização, muitos expositores e painelistas
apresentaram soluções que envolvem
Inteligência Artificial com combinação de
algoritmos para, por exemplo validar
documentos de maneira mais segura e ágil,
prevenção à fraude na indústria financeira com
biometria facial, o futuro dos pagamentos
digitais, tokenização, moedas digitais (CBDC’s),
criptoativos, computação de alto desempenho,
Open Finance e Open Everything (termo
utilizado para a abertura de dados em
diferentes setores como seguros,
investimentos, etc), entre outros assuntos de
relevância tecnológica para o setor financeiro.
12
TRADE FINANCE
COMO OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO
PARA AS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
A Organização Mundial do Comércio estima que,
atualmente, mais de 80% do volume anual de
comércio exterior, avaliado em mais 10 trilhões
de dólares, apoia-se em seus serviços e
instrumentos. Outro dado relevante é que as
pequenas e médias empresas respondem por
mais de 70% deste volume. Elas são as principais
beneficiarias do Trade Finance, por meio do qual
conseguem competir no mercado internacional e
integram-se as cadeias produtivas globais que,
em contrapartida, beneficiam-se com o
significativo aumento da oferta de bens e serviços
e com a consequente da redução geral de seus
custos.
Da mesma forma, beneficiam-se as economias de
seus países de origem, especialmente, as
emergentes, pelo estímulo a iniciativa privada,
pelo aumento de divisas, do consumo, da oferta
de empregos e da arrecadação de impostos, o
que resulta em maior capacidade de investimento
em infraestrutura e em bem-estar social.
Outro fator importante é a complexidade na
qual os empresários brasileiros que realizam
negociações com o exterior se deparam
diariamente ao atuar em mercados
internacionais, o que implica em entender os
riscos de crédito, riscos políticos, riscos
regulatórios, bem como as diferentes práticas
comerciais de cada país. Dessa forma, torna-se
uma questão extremamente estratégica,
compreender os instrumentos de Trade Finance
que auxiliam na obtenção de linhas de
financiamento mais adequados em
conformidade com a mitigação dos riscos
financeiros e operacionais, colaborando dessa
forma para o desenvolvimento dos negócios de
maneira segura e sustentável para essas
pequenas e médias empresas.
Como as ferramentas de Trade Finance podem
ajudar os empresários brasileiros e gerar
oportunidades de negócios para as Instituições
Financeiras?
13
1 - O que é e para quem é o Trade Finance?
Trade Finance são duas palavras que vem da
língua inglesa e significa "financiamento do
comércio". Na prática trata-se de uma operação
que financia o comércio internacional entre
exportadores e importadores. De forma
resumida, Trades Finance são operações de
financiamento que tem como base a operação
mercantil internacional, envolvendo por conta
disso, diferentes países e moedas. Esse serviço
é oferecido por empresas especializadas em
câmbio, principalmente com relação às
operações de alto risco. Todas as empresas que
possuam relações comerciais com o exterior
podem e devem usar soluções como o Trade
Finance nos seus negócios como ferramenta de
apoio em suas operações.
2 - Quais são os principais recursos do Trade
Finance?
Assim que uma empresa começa a ter
operações em outras moedas, passa a precisar
de controles que façam a gestão de
financiamento de suas operações
internacionais. Para isso é importante ter um
planejamento prévio para saber qual
ferramenta de Trade Finance usar em diferentes
momentos do mercado.
Tudo começa com a geração de um Contrato
de Câmbio (que não pode deixar de ser citado
quando estamos falando de importação/
exportação) que nada mais é do que uma
negociação entre fornecedor e comprador, na
qual as moedas aplicadas na compra ou venda
da mercadoria são estrangeiras. Neste caso, são
definidas as características completas das
operações, tais como as partes relacionadas, o
valor, o prazo de pagamento e a quantidade de
parcelas.
Devido a volatilidade observada nas taxas das
moedas, poderá ser usado o Hedge, que
garante proteção contra grandes variações
cambiais. Com essa ferramenta de Trade
Finance será feito um contrato para o
travamento da taxa sobre o valor a ser quitado,
a fim de realizar o fechamento de contrato de
câmbio e já determinar o ganho da operação,
minimizando seus riscos e custos.
Por outro lado, o Finimp pode ser usado
quando você procura uma forma de aumentar
seu prazo de pagamento, além de uma forma
de financiamento para o pagamento do câmbio,
principalmente no caso de importações com
fluxo de caixa e altas taxas de juros internas.
14
Já a Carta de Crédito pode ser utilizada tanto na
importação quanto na exportação. Inclusive, esta é
muito usada no início de relações com novos parceiros
comerciais. Ela funciona como uma garantia de
pagamento ofertado, na qual o banco assegura a
quitação da operação.
No ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio) o
empresário nacional procura uma Instituição
Financeira autorizada a operar em câmbio e pede um
financiamento para a fase de produção ou préembarque
de mercadorias, mediante aprovação
cadastral.
E, por último, o ACE que é um instrumento similar ao
ACC, a não ser pelo fato de que se destina a antecipar
ao exportador, em moeda nacional e a uma taxa de
câmbio pré-fixada, o valor do pagamento de uma
exportação, tão logo após os bens em questão tenham
sido embarcados. Trata-se, portanto, um instrumento
de factoring.
3 - Quais as vantagens de usar Trade Finance?
O papel original do Trade Finance e o motivo pelo qual
seus primeiros instrumentos foram desenvolvidos, foi o
de introduzir um intermediário confiável entre
compradores (importadores) e vendedores
(exportadores) de bens e serviços, de forma a remover
os dois maiores riscos em suas transações comerciais:
idoneidade e inadimplência. Para eliminá-los, bancos
especializados e agentes financeiros intermediários
oferecem serviços de informação e intermediação,
além de instrumentos que garantem pagamentos,
despachos, embarques ou entregas, condicionados ao
cumprimento dos termos pré-acordados entre as
partes, assim mitigando os riscos de crédito e imagem
das empresas.
Por fim, o Trade Finance vai muito além da sua principal
vantagem que é a antecipação do dinheiro. Nesse
mercado, os agentes financeiros oferecem às
empresas acesso a serviços adicionais que contam
com vários recursos para as empresas contratantes
enfrentarem os desafios dos mercados internacionais
com segurança, focando apenas a busca de novas
oportunidades para seus negócio e expansão em
novos mercados.
Você já conhece o Software
de TRADE FINANCE
da Stallos Tecnologia?
A nossa solução foi desenvolvida para controlar
e gerenciar todas as operações de
financiamento das Instituições Financeiras,
como ACC, ACE, FINIMP e outros.
Possui ainda os seguintes Módulos:
- Módulo para controle, cálculo e gestão de
todos os encargos gerados pelas operações de
financiamento de sua Instituição.
- Módulo para análise, gestão e controle de
riscos relativos as operações de financiamento.
Por meio dele, é possível gerenciar todas as
cobranças e garantias dos processos.
- Módulo para análise, gestão e
acompanhamento de todos os processos de
captação de investimentos, empréstimos e
aplicações.
- Módulo para controle e gestão das aplicações
externas de investimento realizadas pela
Instituição Financeira.
- Módulo para controle, administração, geração
e envio de mensagens SWIFT de forma
automatizada.
- Módulo para controle e gestão das cartas de
crédito dos processos de importação e
exportação de seus clientes.
- Módulo para gestão e controle de cheques
em moeda estrangeira.
15
Banco Central adia
testes após greve
O Banco Central do Brasil (BC) decidiu adiar o início
dos testes com o Real Digital, nome dado à moeda
digital desenvolvida pela Instituição. Anteriormente
previsto para 2022, a primeira fase de testes com a
CBDC brasileira ficou para o ano que vem. “Tínhamos
a intenção de começar o [teste] piloto talvez ainda no
final deste ano, mas a greve atrasou bastante o
cronograma”, disse Fabio Araújo, um dos líderes do
projeto do Real Digital, em um evento promovido
pela Febraban, citando a greve dos servidores do BC
como motivo principal para o atraso.
O economista, entretanto, garantiu que a CBDC (sigla
em inglês para "moedas digitais emitidas por bancos
centrais") brasileira começará a ser testada no ano
que vem: “De toda forma, no ano de 2023 e boa
parte do ano de 2024, nós teremos o piloto rodando
e esperamos ter as condições para o lançamento da
moeda digital, para termos certeza que vamos fazer
o lançamento na segunda metade de 2024”.
A mudança de planos vem cerca de um mês e
meio depois do próprio presidente do BC,
Roberto Campos Neto, afirmar que o piloto do
Real Digital seria lançado no segundo semestre
de 2022. Ele também explicou que a CBDC não
deverá provocar grande ruptura inicialmente,
já que os primeiros testes seriam realizados a
partir de uma moeda digital de valor estável
(stablecoin) e com base no Sistema de
Transferência de Reservas (STR), rede central
do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB),
onde são feitas as transações entre instituições
financeiras.
Moeda digital será uma extensão da física
e poderá ser utilizada em pagamentos
internacionais e transações na internet
Uma novidade é que o projeto de Real Digital
desenvolvido pelo Banco Central contempla a
criação de travas a saques para impedir
corridas bancárias e também incentivos aos
depositantes para evitar a desintermediação
financeira. A ideia em estudo é que, por
exemplo, sejam necessários agendamento
prévio ou limites diários para que os depósitos
em bancos ou em Instituições de Pagamentos
sejam convertidos na moeda digital. Seriam
adotados no real digital as mesmas travas que
bancos já aplicam hoje nos saques em espécie
na boca do caixa. Também está em
consideração a aplicação de “circuit breakers”,
que interrompem operações de saque, que
seriam aplicados automaticamente quando
uma determinada Instituição Financeira sofre
uma onda de retiradas.
O desenvolvimento da CBDC brasileira foi
acelerado nos últimos dois anos, com uma
série de manifestações de Campos Neto sobre
o impacto positivo que uma versão digital da
moeda nacional poderia causar. O BC também
criou, no início do ano, um laboratório para
começar a avaliar casos de uso para o Real
Digital, em uma versão exclusiva do seu
Laboratório de Inovações Financeiras e
Tecnológicas (LIFT), chamado de LIFT Challenge
Real Digital. Em março, nove entre 47
propostas recebidas foram aprovadas pela
Instituição para participar do projeto.
16
QUAL SERÁ O IMPACTO DAS
FINANÇAS DESCENTRALIZADAS
NO SISTEMA FINANCEIRO?
E se de repente estivéssemos
diante da possibilidade de, a partir
do uso da tecnologia blockchain,
redefinir o futuro das finanças,
tornando-a um mercado aberto a
qualquer pessoa que desejasse
fazer parte? Pois bem, o DeFi tem
essa pretensão e já está sendo
chamada de a evolução da
economia na internet.
Se as criptomoedas surgiram com
a missão de descentralizar o
dinheiro, o DeFi nasce para
transformar a estrutura do
sistema financeiro. A
Decentralized Finance (finanças
descentralizadas, em português)
já dá sinais do impacto que pode
gerar no modelo tradicional de
finanças, a partir de um
ecossistema
global,
descentralizado, independente,
menos burocrático e mais
acessível.
O crescimento dos aportes de
capital de risco envolvendo
negócios de DeFi cresceu 94% em
2021, segundo estudo da CB
Insights. Com rendimento acima
da média, as novas demandas
dos consumidores e o crescente
interesse das Instituições fizeram
as empresas de transações
descentralizadas se tornarem
muito atraentes para os
investidores.
E quais são as aplicações? Desde
os stablecoins, ativos digitais cujo
preço está atrelado ao valor dos
ativos de reserva subjacentes
para oferecer uma criptomoeda
com pouca volatilidade no preço
da própria moeda, até as trocas
descentralizadas, seguros,
empréstimos e derivativos (ativos
sintéticos), aponta levantamento
da consultoria PWC. Outra
possibilidade é o conceito de
comcomposição,
o que significa que
qualquer pessoa pode misturar e
combinar qualquer oferta DeFi
existente para construir uma
nova.
A verdade é que os entusiastas de
DeFi acreditam que esse modelo
poderá revolucionar a relação das
pessoas com o dinheiro por meio
de diversos novos utilitários DeFi,
de contratos inteligentes a
transferências de dinheiro baratas
e instantâneas. E aqui vale um
destaque: o DeFi não interessa a
um pequeno grupo de traders
apenas – as finanças
descentralizadas são para todos,
especialmente os não
bancarizados.
Um levantamento realizado pela
empresa Accenture revela que o
DeFi é importante, entre outros
motivos, por permitir redução
sub- 17
substancial de custos pela
desintermediação de processos
financeiros. A estimativa é que a
tecnologia seja capaz de
economizar US$ 150 bilhões
anualmente se for globalmente
adotada. Diante desse cenário, a
companhia aponta o Brasil como
mercado potencial para o DeFi
por conta do sucesso de outras
iniciativas de disrupção
tecnológica do sistema financeiro
tradicional, como o Pix, as
duplicatas digitais, além das
agendas do Open Finance e o
desenvolvimento do real digital.
Para aproveitar a onda de
inovação, a Accenture recomenda
que empresas acompanhem a
evolução regulatória, invistam em
equipe com a capacidade técnica
adequada, e se aventurem no
mundo DeFi, seja pela integração
de protocolos que já existem ou
por meio da criação de softwares
próprios de smart contracts. O
levantamento da Accenture não é
o primeiro que mostra o Brasil
como potência das finanças
descentralizadas. A MetaMask
também vem nessa mesma linha
de estudo, revelando que o Brasil
só perde para os Estados Unidos
em adoção de soluções DeFi, e é o
segundo onde mais cresce o uso
da carteira digital.
DEFI - VANTAGENS
Com a saída de intermediários, ocorre uma baixa
considerável no custo para fazer as transações.
Quando é feito um empréstimo, por exemplo, o
tomador irá pagar juros bem menores em comparação
aos de um banco;
É possível ter um controle maior do próprio dinheiro.
Não será necessário depositar nenhum montante
em uma Instituição Financeira pois as negociações
são sempre diretas;
Menos taxas e mais velocidade. Eliminar a burocracia
é um dos pontos fortes da descentralização, além dos
processos serem mais rápidos não haverá necessidade
de pagar honorários a mediadores.
Ausência de KYC. Não há necessidade de permissão
para acessar o DeFi. Com uma troca tradicional de
criptomoedas, você precisará passar por um
procedimento KYC (Know Your Customer) para acessar
os serviços financeiros, o que significa que você precisa
compartilhar suas informações privadas ou fazer um
depósito com moeda fiduciária antes de poder usar os
serviços. No espaço DeFi, os usuários podem realizar
operações financeiras diretamente usando a carteira e
não compartilhar nenhuma informação pessoal ou
depositar dinheiro. Isso porque o DeFi é abertamente
acessível a todos os participantes, sem quaisquer
barreiras ou discriminação.
Transparência. Isso porque o ecossistema só pode
existir se as informações forem compartilhadas com
todos os usuários, fazendo com que os protocolos
sejam transparentes.
E, por último, outro ponto positivo é que a maioria dos
projetos são open source, facilitando a inovação. Vale
ressaltar ainda que é possível utilizar o DeFi tendo pouco
dinheiro, o que é atrativo para investidores com menos
capital.
18
DEFI - DESVANTAGENS
Falta de um suporte de atendimento ao qual
recorrer em caso de problemas. A ausência de
governança centralizada faz com que as plataformas
DeFi sofram com a falta de responsabilidade e as
tornam uma boa base para fraudes. A perda de um
endereço de carteira pessoal ou chaves privadas
resulta na perda de ativos devido à falta de
intermediários que possam ajudar na recuperação.
Risco de golpes. Existe o risco de haver algum
exploit (exploração de vulnerabilidade) ou a
possibilidade de hackeamento, algo que acontece
com frequência, no código do protocolo, o que pode
ocasionar em golpes e perdas dos fundos dos
participantes da rede.
Risco de Impermanent Loss (Perda
Impermanente) que é um fenômeno de finanças
descentralizadas, que ocorre quando a fórmula de
reequilíbrio de tokens de um Automatic Market
Maker (AMM) cria uma divergência entre o preço de
um ativo dentro de um pool de liquidez e o preço
desse ativo fora do pool de liquidez. Quando o
desbalanceamento do preço dos tokens que
compõe o LP Token ocorre de maneira muito
brusca em relação de um para o outro (por
exemplo, o Token A se valoriza ou desvaloriza 80%,
enquanto o token B se valoriza ou desvaloriza 3%,
ambos no mesmo período), aumenta-se o risco de
ocorrer essa perda impermanente. Por isso, é
interessante fazer farms de tokens que tenham
alguma correlação, aumentando a chance desses
tokens subirem e caírem de forma mais
sincronizada e assim diluindo o risco de
Impermanent Loss.
Porém, há ainda outras questões, como a falta de
regulamentação. Assim, órgãos de controle e o
governo ainda estão estudando como lidar com
essa novidade do mercado.
19
A RESILIÊNCIA
da economia brasileira
O ministro da Economia, Paulo Guedes,
afirmou durante o evento EXPERT da XP
realizada em agosto, que o Brasil é um país
resiliente e tem capacidade de resposta para a
crise decorrente da guerra da Ucrânia e do
aumento da inflação global. Segundo ele,
enquanto no mundo há aumento generalizado
de preços, do desemprego e da recessão, no
País, há crescimento, geração de empregos e
queda da inflação.
O Ministro afirmou que as taxas de
desemprego voltaram ao patamar anterior ao
da pandemia. Segundo o Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de
desemprego, de 9,3%, é a menor para
segundos trimestres desde 2015, quando ficou
em 8,4%. "No resto do mundo estamos vendo a
inflação a subir, o desemprego aumentando e o
crescimento sendo revisto para abaixo. No
início do ano, eu disse que iríamos ver as taxas
de crescimento brasileiro para cima. Alguns
amigos previam uma recessão de 1,5%. Alguns
bancos já revisaram as taxas para acima de 2%.
O Brasil está no início de um longo ciclo de
crescimento e as economias avançadas estão
no fim de um ciclo de crescimento", disse ele.
Ainda de acordo com o Ministro, as reformas
estruturais começaram a ser feitas durante o
governo Jair Bolsonaro e o país mantém o
controle das contas públicas. Também
declarou que não há populismo fiscal e que o
governo fez uma reforma administrativa
invisível ao não conceder reajustes salariais
para os servidores nos últimos dois anos.
"Nunca perdemos o rumo. Fizemos uma
reforma administrativa quase que invisível.
Economizamos quase R$ 160 milhões com
funcionalismo. Deixamos mais de 50 mil
funcionários públicos se aposentarem e nos
tornamos digital", disse o ministro.
Ao comentar sobre o cenário de recessão
global, com Estados Unidos, Europa e China em
processo de desaceleração, ele voltou a afirmar
que o Brasil está no início de crescimento
econômico e vai decolar e crescer acima das
previsões atuais em 2023, em grande parte,
devido à redução de tributos em curso e aos
marcos regulatórios aprovados pelo atual
governo, como o do saneamento, das falências,
dos aeroportos, das ferrovias e do 5G, que
garantem “R$ 890 bilhões já contratados em
investimentos para os próximos 10 anos”.
20
A NOVA ERA DOS
PAGAMENTOS
Payments 4.X, tecnologia baseada em sensores, visão computacional e deep
learning juntam-se à disrupção causada pelo Pix e pelo Open Finance
Há uma revolução em curso no mercado de
pagamentos – o avanço do Pix e do Open
Finance são provas disso. Para dimensionar o
impacto dessa transformação, uma pesquisa
recente projetou o cenário para o uso do
dinheiro em espécie. Descobriu que, até 2024,
ele representará menos de 10% dos
pagamentos em lojas nos Estados Unidos – e
13% daqueles em escala global. A informação é
do estudo Payments Top Trends 2022,
elaborado pelo Capgemini Research Institute.
“Cada vez mais os meios de pagamento não
serão físicos, e sim pelo celular. Isso está
diretamente relacionado ao crescimento do e-
commerce e às soluções que surgem no
varejo físico”, afirma Roberto Kanter,
economista e professor da Fundação Getúlio
Vargas (FGV). Segundo ele, a digitalização do
varejo tradicional está relacionada à tentativa
de tornar a experiência de compra nas lojas de
rua tão natural quanto no ambiente virtual.
A nova era dos pagamentos institui a fluidez
nas experiências de compra. Assim sendo, os
pagamentos passam a ser “invisíveis”, inseridos
na dinâmica do dia a dia. É o início da era
chamada de Payments 4.X, uma tendência que
já é realidade nas lojas Amazon Go e Amazon
Fresh, nos Estados Unidos e Inglaterra, por
exemplo. Ao “autenticar” sua entrada nas lojas
com o aplicativo, basta o cliente pegar o que
quiser e ir embora. Não à toa, a tecnologia
baseada em sensores, visão computacional e
deep learning se chama Just Walk Out (apenas
saia andando, em tradução livre). Em seguida, a
listagem dos produtos e o recibo chegam por
e-mail. E os dados de pagamento já estão
cadastrados no app.
21
DESAFIOS
Ser invisível não é fácil, no entanto. Esta nova
geração de métodos de pagamento exigirá que
as empresas e bancos reforcem as tecnologias
de identificação dos consumidores, sem que as
etapas de verificação se tornem maçantes para
o usuário. Será preciso também investimento
pesado em cibersegurança, privacidade e
prevenção de fraudes. “Os bancos precisam
intensificar o uso de dados com Inteligência
Artificial (IA) e Internet das Coisas (IoT) para
detectar comportamentos atípicos e também
para poder extrair conhecimento”, aponta
Fabio Cossini, account executive da Capgemini.
Neste processo, a hiperpersonalização e a
cibersegurança caminham juntas. Isso porque
as informações que vêm dos pagamentos
dizem muito sobre quem é o cliente, de forma
individualizada. Hoje, estes dados estão nas
mãos das lojas – e das big techs, como Google e
Meta (ex-Facebook). Atualmente, as grandes
empresas de tecnologia estão apostando alto
no setor por meio de investimentos em
paytechs e parcerias com bancos. Uma das
motivações para que elas façam isso, segundo
o estudo da Capgemini, é capturar e manter os
usuários de pagamentos dentro dos seus
próprios ecossistemas. E o mercado sente o
impacto. Cerca de 72% dos bancos consideram
as big techs uma liderança competitiva. “Eu
confio muito na solidez dos bancos tradicionais
para o meu momento de vida, mas adoro a
experiência que as big techs me oferecem no
dia a dia para o meu estilo de vida. Conjugar as
duas me traria tranquilidade e uma experiência
melhor”, exemplifica Cossini.
Em termos de parceria, as big techs podem dar
aos bancos a expertise em inteligência de
dados e experiência do consumidor. Por que
isso é tão importante para os bancos?
Porque a era dos Payments 4.X segue firme na
tendência de centralidade do cliente – modelo
de negócio em que o cliente está no centro da
estratégia e das inovações.
O DINHEIRO "TÁ ON"?
É fato que a pandemia acelerou a adesão das
transações digitais. Os métodos tradicionais –
dinheiro, cartão, cheques – cederam lugar a
dinâmicas mais práticas e instantâneas, como é
o caso do Pix, carteiras digitais, cartões virtuais e
experiências de compra contactless. A futura
implementação da internet 5G nos deixa ainda
mais autônomos, tanto digital quanto
financeiramente. Tais fatores aprofundam a
discussão da adoção da CBDC (Central Bank
Digital Currency). É como se o Banco Central, em
vez de imprimir notas e cunhar moedas, gerasse
e distribuísse dinheiro digital. A sigla surge como
uma alternativa para inibir lavagem de dinheiro,
incrementar a inclusão financeira e também
frear a possível hegemonia das criptomoedas
privadas, que ameaçam a estabilidade do
mercado financeiro tradicional. Uma vez que
45% dos consumidores entrevistados pelo
estudo da Capgemini afirmaram ter intenção de
usar pagamentos em criptomoedas em um ou
dois anos, o alerta está dado para as nações.
Nos Estados Unidos, França, Suécia e Rússia,
projetos piloto de CBDCs já estão em curso,
enquanto Canadá e União Europeia (UE)
começaram a planejar as fases de testes da moeda
digital. No ano passado, Nova Zelândia e Argentina
demonstraram interesse no tema. No Brasil, a
criação do Real Digital é estudada pelo Banco
Central desde 2020. No ano passado, a autoridade
monetária chegou a publicar as diretrizes que irão
nortear a criação da moeda brasileira. Engana-se,
no entanto, quem pensa que o dinheiro digital das
federações é uma criptomoeda. “Elas até podem
ter proteção de blockchain. Mas para serem
emitidas precisam de lastro, da mesma forma que
o dinheiro físico”, aponta Kanter, da FGV. No futuro,
a tendência é termos mais CBDCs do que papel
moeda. Assim, é possível diminuir os custos de
impressão de dinheiro e transferir parte do volume
em circulação para a moeda digital. E você, já
imaginou como usará o dinheiro no futuro?
Fonte: https://www.mitsloanreview.com.br/post/a-nova-era-dos-pagamentos
Autoria: Roberta Fofonka – colaboradora da MIT Sloan Review Brasil
22
PLANEJAMENTO SUCESSÓRIO
A importância de planejar
Existe um tempo certo para tudo na vida, inclusive para fazer
um planejamento sucessório para garantir conforto e
estabilidade para os herdeiros e entes queridos. As estratégias
e ferramentas de planejamento sucessório auxiliam pessoas e
famílias a formalizarem os “combinados”, preparando-se
antecipadamente não somente para casos de morte, mas
também para os casos de separação. Isso reduz o desgaste
entre as partes, protege o patrimônio, gera economia
financeira e aumenta significativamente as chances de que os
interesses dos envolvidos sejam mantidos. Neste artigo, vamos
explicar o que é e quais as principais ferramentas para fazer um
planejamento sucessório.
O que é Planejamento
Sucessório?
O planejamento sucessório é
a adoção de uma estratégia
para a transferência do
patrimônio de uma pessoa
após a sua morte da maneira
mais eficaz possível. Existem
inúmeros casos de pessoas e
famílias que passam anos em
conflito no processo de
divisão de bens no caso de
falecimento do titular. Na
grande maioria dos casos,
não há qualquer combinado
prévio entre as partes, muito
menos um planejamento
sucessório que atenda aos
interesses dos envolvidos, em
especial, das pessoas que são
proprietárias dos bens. Por
isso, vemos famílias que
permanecem em conflitos
intermináveis, enquanto o
patrimônio que deveria ser
dividido se deprecia e é
dilapidado.
O planejamento sucessório
faz com que a sucessão dos
bens ocorra de maneira mais
rápida, o que pode ser crucial
em momentos delicados.
Além disso, o planejamento
em vida tende a evitar brigas
familiares e outros malestares
que podem ocorrer
na sucessão.
Outro ponto importantíssimo
do planejamento sucessório
é a diminuição dos impostos
a serem pagos. De acordo
com a estratégia adotada, é
possível diminuir bastante o
Imposto de Transmissão
Causa Mortis e Doação –
ITCMD. A diminuição do
imposto a ser pago também
ajuda na preservação do
patrimônio para os herdeiros.
A importância do
planejamento sucessório
para empresas familiares
O planejamento sucessório
pode ser considerado um
passo importante para a
sobrevivência de uma
empresa familiar, pois ele
ajuda a não comprometer a
continuidade
do
empreendimento. Nesses
casos, algumas situações,
como a falta de planejamento
societário, herdeiros
despreparados e atitudes
precipitadas da família
durante o processo de
sucessão, podem prejudicar
de forma irreparável o
crescimento da empresa.
Para que a sucessão aconteça
de forma eficiente, é
necessário que se faça um
planejamento cauteloso,
onde será avaliado tanto o
sucessor quanto o sucedido,
pois todos devem trabalhar
para que a empresa sofra
menos impacto possível no
momento do fim de um ciclo
e início de outro.
23
Como fazer o planejamento
sucessório?
Ao realizar um planejamento
sucessório, o ideal é contratar
advogados ou uma
consultoria especializada no
assunto para que seja feita
uma análise da maneira mais
eficiente de realizar a
sucessão. Algumas das
maneiras mais comuns são:
Previdência privada
Os planos de previdência
privada são considerados
instrumentos bastante
eficientes para realizar o
planejamento sucessório. No
contrato da previdência
privada é possível estabelecer
quem serão os beneficiários,
ou seja, quem receberá os
recursos no caso da morte do
titular. Além disso, o saldo
em previdência privada é
repassado diretamente aos
beneficiários, sem incidência
de ITCMD (há exceções em
alguns estados brasileiros) e
sem passar por processo de
inventário.
Seguro de vida
O seguro de vida também
pode ser uma ferramenta
importante para a sucessão.
Ele é um produto em que o
titular paga um valor mensal
e, no caso da sua morte, os
beneficiários indicados
recebem o benefício. O
benefício do seguro de vida é
pago em forma de
indenização, portanto,
também não há incidência de
impostos e o valor não vai
para o inventário.
Doações em vida
A doação em vida de bens e
patrimônio é outra maneira
de planejar a sucessão.
Realizando a doação dos
bens você garante que a
sucessão será realizada da
maneira planejada. O ITCMD
deve incidir sobre as
doações, no entanto,
dependendo do estado,
existem valores que podem
ser doados sem essa
incidência. Outro ponto
importante da doação em
vida é a possibilidade de
doação com reserva de
usufruto. Realizando a
doação dessa forma, você
garante que poderá usufruir
do bem ou imóvel enquanto
estiver vivo e o novo
proprietário não pode usá-lo
ou vendê-lo sem a sua
autorização. As doações de
bens também podem ser
feitas com cláusulas que
restringem seu uso pelos
herdeiros. As possibilidades
basicamente são:
Impenhorabilidade: o
bem fica protegido de
eventuais penhoras
decorrentes de dívidas
contraídas por seu titular.
Incomunicabilidade: o
bem permanece no
patrimônio de quem o
recebeu, sem constituir
patrimônio comum com o
cônjuge, mesmo se
casado pelo regime
universal de bens.
Inalienabilidade: o bem
fica indisponível, impede
que o patrimônio seja
transmitido para outro.
Testamento
Outro instrumento muito
tradicional de planejamento
sucessório é o testamento.
Nele você pode estabelecer a
partilha do patrimônio
conforme preferir, observando
sempre os limites legais. Da
mesma forma que na doação
em vida, a legislação brasileira
estabelece que 50% do
patrimônio constitui herança
legítima e só pode ser
transferido para os herdeiros
legais, sendo eles cônjuges,
descendentes ou ascendentes,
dependendo do caso. Os
outros 50% constituem a cota
disponível, que por sua vez,
pode ser direcionado de
acordo com a sua vontade
pessoal.
Holding Familiar
Outra maneira eficiente de
realizar o planejamento
sucessório é por meio de uma
holding patrimonial. Quando
bem planejada e
implementada, essa opção
viabiliza a criação de regras a
serem seguidas pelos
herdeiros no caso da morte do
titular dos bens, além de gerar
economia
tributária
considerável. A administradora
de bens é uma empresa criada
com objetivo de administrar os
bens próprios da pessoa ou
família. Os principais
benefícios de uma holding
patrimonial no caso de
sucessão são: melhora as
regras de sucessão, flexibiliza
antecipação de herança, evita
o bloqueio dos imóveis no
caso de morte do titular e
economiza ITCMD.
24
Papel do consultor em um
planejamento sucessório
Antes de decidir por uma
ferramenta de sucessão, é
importante buscar o auxílio
de um profissional
especialista para te auxiliar.
Para o caso de sucessão, um
planejador financeiro e um
advogado especialista no
assunto podem te orientar da
melhor forma. O primeiro
passo é definir um objetivo,
por exemplo: pagar os custos
de inventário, custear o
estudo dos filhos até a
faculdade, proteger o cônjuge
sobrevivente, proteger a
empresa em que você é
sócio, entre outros. Com o
objetivo definido, o
planejador financeiro poderá
te auxiliar na reflexão sobre
suas necessidades, orientar
sobre a ferramenta de
sucessão ideal e fazer os
cálculos necessários para
garantir que tudo esteja
alinhado aos objetivos da
família. Já o advogado pode
esclarecer as consequências
jurídicas de cada forma de
sucessão e realizar a
elaboração dos documentos
necessários de forma legal,
evitando problemas futuros.
Conclusão
O planejamento sucessório,
quando realizado corretamente,
tende a diminuir as dores de
cabeça e o pagamento de
impostos na sucessão do
patrimônio de uma pessoa
para os seus herdeiros. Existem
diversas maneiras de realizar
esse planejamento, algumas
mais simples e outras um
pouco mais complexas,
portanto, é necessário analisar
o que é mais indicado para
cada caso individual.
Independentemente da forma
escolhida para a sucessão, é
muito importante pensar no
assunto e definir estratégias,
evitando conflitos e desgastes
desnecessários.
Além disso, busque o auxílio
de profissionais qualificados
para te ajudar a pensar nas
melhores estratégias e para
que essas questões sejam
menos estressantes para
você e sua família.
Fonte: https://www.parmais.com.br
25
RECEITA FEDERAL
EXTINGUE A DIRF
A PARTIR DE 2024
Novas regras e datas foram estabelecidas e a
obrigação fiscal será substituída pela EFD-Reinf
Atenção contadores e empresários! A Receita
Federal publicou em julho/2022 a Instrução
Normativa RFB nº 2.096/2022, que extinguiu a
obrigação da Declaração do Imposto sobre a
Renda Retido na Fonte (DIRF) a partir de 2024, e
trouxe novas disposições acerca da entrega da
Escrituração Fiscal Digital de Retenções e Outras
Informações Fiscais (EFD-Reinf).
Conhecida como Declaração de Imposto de
Renda Retido na Fonte, a DIRF tem como
objetivo registrar valores de Imposto de Renda
para esclarecer contribuições que ficaram
retidas com pagamentos para terceiros, e
também para pagamentos de contribuições
sociais, como PIS e COFINS.
Na DIRF devem conter informações como:
Rendimentos pagos a pessoas físicas
domiciliadas no país, valores de imposto sobre a
renda e contribuições retidos na fonte, dos
rendimentos pagos ou creditados para seus
beneficiários, pagamento, crédito, entrega,
emprego ou remessa a residentes, ou
domiciliados no exterior e pagamentos a plano
de assistência à saúde — coletivo empresarial.
As pessoas físicas e jurídicas que são obrigadas à
entrega da DIRF ficarão obrigadas a apresentar a
EFD-Reinf a partir dos fatos geradores ocorridos
a partir de 1º de janeiro de 2024.
Contudo, vale destacar que a DIRF ainda deverá
ser entregue em 2023 e 2024 na declaração dos
fatos geradores dos anos de 2022 e 2023,
respectivamente. Portanto, nos próximos dois
anos, ambas as obrigações deverão ser
transmitidas. Somente a partir de 2025, os fatos
ocorridos em 2024 serão apresentados
exclusivamente pela EFD-Reinf.
Os contribuintes precisam se atentar ao portal
da EFD-Reinf para a publicação dos novos
leiautes, que englobarão as obrigações
atualmente declaradas via DIRF.
A norma entrou em vigor em 1° de agosto de
2022.
26
CVM PUBLICA NOVO
MARCO REGULATÓRIO
DAS OFERTAS PÚBLICAS
Regras que têm o objetivo de flexibilizar e dar
mais agilidade às operações no mercado de
capitais entram em vigor em janeiro de 2023
No mês de julho/2022, foram publicadas pela
Comissão de Valores Mobiliários as Resoluções CVM
nº 160, 161, 162 e 163, estabelecendo um novo
regime para ofertas públicas de valores mobiliários.
Com o objetivo de flexibilizar e expandir o acesso ao
mercado de capitais, as novas normas revogaram as
Instruções nº 400 e 476, que disciplinavam o regime
então vigente.
Entre as inovações, foi introduzida a "lâmina da
oferta", um novo documento que traz, de forma
objetiva e resumida, as principais informações sobre
as operações. O prospecto preliminar, documento
muito criticado por ser demasiadamente extenso,
também sofreu alterações, permitindo um formato
mais sucinto e atrativo aos investidores.
Serão implementados os ritos automático e ordinário
de registro para as futuras ofertas públicas. No rito
automático, as ofertas públicas serão registradas
automaticamente e sem análise prévia pela CVM. Já
no rito ordinário, o registro dependerá de análise
prévia pela CVM, sendo similar àquilo que já ocorre
com a Instrução CVM 400. Nesse sentido, as ofertas
que atualmente são distribuídas com esforços
restritos passarão a obter registro automático. As
ofertas que estarão sujeitas aos ritos automático e
ordinário se encontram nos artigos 26 e 28 da
Resolução CVM 160.
O novo marco regulatório poderá proporcionar mais
liquidez ao mercado. Isso acontece em razão da
flexibilidade trazida pelas novas vantagens introduzidas
pela Resolução CVM 160. As principais serão:
O fim da limitação do número de investidores
participantes;
O fim do período de restrição (lock-up) de quatro
meses para a emissão da mesma espécie de
valores mobiliários, pelo mesmo emissor;
A exclusão de restrição de negociação após a oferta.
Outra novidade foi a introdução de um novo regime
de cadastro de coordenadores de ofertas públicas,
abrindo a possibilidade para que outros agentes de
mercado sejam registrados como coordenadores.
Hoje em dia, praticamente apenas bancos de
investimento atuam em tal posição, restringindo
muito o mercado. Entre outras mudanças está
também a redução do período de silêncio, de 60 para
30 dias, e a introdução do conceito de safe harbor
para as ofertas dispensadas de registro.
Como as alterações trazidas foram profundas, é
necessário que aqueles que investem ou operem no
mercado de capitais se inteirem sobre as mudanças
e se adaptem o mais breve possível às novas normas,
que entrarão em vigor a partir de 02 de janeiro de
2023 e unificará a regulação vigente.
27
ECONOMIA AVANÇA
NA RENOVAÇÃO DE
DISPOSITIVOS SOBRE
TRIBUTAÇÃO EM BASES
UNIVERSAIS
Avança no Ministério da Economia uma medida
provisória que renova por dois anos alguns
dispositivos que tratam da tributação em bases
universais (TBU). O mecanismo define a
tributação de todos os rendimentos e ganhos de
capital de uma empresa multinacional,
independentemente do país em que foi gerado,
no país de domicílio da companhia — no caso, no
Brasil.
São dois os dispositivos da Lei 12973/14 que
devem ser renovados: o artigo 78 e o parágrafo
10 do artigo 87. Sem a renovação ambos
perderão efeitos a partir de 2023, tornando mais
complexa a tributação das multinacionais e
possivelmente fazendo com que as companhias
percam competitividade. O artigo 78 permite a
consolidação dos resultados de todas
subsidiárias no exterior de uma empresa
brasileira, sem que a companhia tenha que
identificar caso a caso se é necessário pagar
tributos ou se há a formação de prejuízo fiscal.
O dispositivo permite que a empresa brasileira
“some” os lucros e prejuízos de suas subsidiárias,
sendo tributada pela saldo total. A advogada Ana
Monguilod, sócia do i2a Advogados e diretora da
Associação Brasileira de Direito Financeiro (ABDF),
explica que a consolidação facilita até mesmo o
aproveitamento de prejuízo fiscal, já que sem o
mecanismo, caso uma subsidiária apresentasse
resultado negativo em um ano, seria necessário
esperar que essa mesma subsidiária registrasse
resultado positivo nos anos seguintes para realizar
a compensação.
Já o artigo 87 parágrafo 10º prevê um crédito
presumido de 9%, que pode ser usado no
processo de pagamento da diferença entre o
tributo recolhido no exterior e o recolhido
em solo brasileiro.
A proposta de renovação já saiu da Receita
Federal e está sendo avaliada no âmbito da
secretaria-executiva do Ministério da
Economia, que prepara a assinatura do
ministro da Economia antes de o assunto
chegar ao Planalto.
Segundo Ana Monguilod, caso publicada, a
MP seria uma boa notícia às multinacionais,
que começavam a ficar preocupadas pela
falta de previsão de renovação dos
dispositivos.
Fontes: BÁRBARA MENGARDO – Editora em Brasília. Coordena a
cobertura de tributário nos tribunais superiores, no Carf e no
Executivo. Antes de trabalhar no JOTA atuou no jornal Valor
Econômico, tanto em São Paulo quanto em Brasília. FABIO GRANER
– Analista de economia do JOTA em Brasília. Foi repórter e colunista
de economia no Valor Econômico e também atuou no Estadão, DCI
e Gazeta Mercantil, com mais de 20 anos de experiência, incluindo
setor público.
28
ALTERAÇÕES
TRIBUTÁRIAS
NO COMÉRCIO
EXTERIOR
BENEFICIA
IMPORTADORES
Recentemente, dois importantes
temas relacionados à modernização
e facilitação do comércio exterior
brasileiro tiveram mudanças que
favorecem os importadores. Um
deles foi a exclusão do
THC/Capatazia da base de cálculo
do Valor Aduaneiro (Imposto de
Importação), e o outro foi a isenção
do Adicional ao Frete para
Renovação da Marinha Mercante
(AFRMM) no Drawback Isenção.
Referidas medidas tendem a reduzir
o custo dos importadores em suas
operações, ajudando no combate à
inflação e se traduzindo em maior
competitividade para as indústrias
brasileiras para produção e
exportação de bens com insumos
importados.
29
THC/Capatazia
A nova regulamentação exclui os gastos
incorridos no território nacional e
destacados no custo do transporte, ou seja,
do Terminal Handling Charge – THC-
Capatazia. O THC corresponde à taxa de
manuseio do terminal nas operações de
movimentação de contêiner. A THC-
Capatazia sempre foi uma preocupação
para as grandes empresas de importação
devido à inclusão desse custo na base de
cálculo do Imposto de Importação.
A discussão em torno da inclusão das
despesas de THC-Capatazia na base de
cálculo do Valor Aduaneiro ganhou um
novo capítulo com a publicação do Decreto
11.090/2022 (8/6/2022). Após anos de
discussão, a questão envolvendo o THC
havia sido definida por meio do julgamento
do Tema 1.014 pelo Superior Tribunal de
Justiça (STJ) em 2020, na sistemática de
Recursos Repetitivos. Na ocasião, o tribunal
havia declarado a legalidade de sua
incidência na base de cálculo do Imposto de
Importação. O referido Decreto agora o
excluí em definitivo, gerando, além da
segurança jurídica, um enorme benefício
aos importadores, excluindo os custos de
descarga, manuseio e transporte incorridos
em território nacional do Valor Aduaneiro e
da base de cálculo do Imposto de
Importação, esta que é base de cálculo para
todos os demais tributos incidentes na
importação.
Em resumo, desde o dia 8 de junho de 2022,
o THC não deve compor a base de cálculo
dos tributos (II, IPI, Pis e Cofins). Logo, na DI /
DUIMP (Declaração de Importação), não
deverá constar este valor. E, caso conste,
caberá a retificação da referida declaração.
Adicional ao Frete para
Renovação da Marinha
Mercante (AFRMM) no
Drawback Isenção
Foi publicada também a Lei Nº 14.366 de 08
de junho de 2022. Esta Lei, dá previsão legal
para prorrogação extraordinária de mais 1
(um) ano para os Atos Concessórios de
Drawback Suspensão e Isenção com
vencimento em 2021 e 2022.
O texto, prevê a prorrogação também para
os drawbacks que já tiveram concessão de
prorrogação automática e Atos Concessórios
com prorrogação extraordinária de 1 (um)
nos termos da Lei nº 14.060 de setembro de
2020. Tal publicação, surge como mais uma
medida do Governo Federal para mitigar os
impactos da pandemia que tiverem
consequências severas no comércio exterior
mundial e que impediram diversas empresas
de cumprir com seus compromissos de
exportação (Drawback Suspensão) ou a
utilização completa dos saldos de reposição
de seus Atos Concessórios (Drawback
Isenção).
Outro ponto de extrema relevância nessa Lei,
foi a volta da Isenção do Adicional ao Frete
para a Renovação da Marinha Mercante
(AFRMM) nas hipóteses de importação com
Drawback Isenção, algo que acontecia até a
metade de 2018, porém, após mudança de
entendimento, foi removida do rol de
benefícios.
A isenção em questão, voltará a ser
concedida no dia 1º de janeiro de 2023 e vem
como um alento aos usuários que sofreram
um duro golpe com o ocorrido em 2018. Essa
medida entra em vigor a partir de 1º de
janeiro de 2023.
30
GOLPES FINANCEIROS
Saiba como se proteger dos golpes mais comuns!
Nos últimos anos, o número de fraudes e golpes
financeiros cresceu de forma avassaladora no Brasil.
Geralmente o objetivo mais comum dos criminosos é
roubar informações bancárias e de cartão de crédito das
vítimas. De acordo com o laboratório especializado em
segurança digital da PSafe, foram detectados no Brasil
durante a pandemia, mais de 2,3 milhões de golpes
dessa categoria, esse número representa uma ameaça
financeira a cada 6 segundos no país. Diante de tais
ameaças, o melhor a fazer é se prevenir contra eles.
Confira abaixo algumas medidas que devem ser
tomadas para reduzir esse tipo de risco:
COMO SE PREVENIR CONTRA O
GOLPE DO BOLETO FALSO?
Confira todas as informações do boleto antes de
pagar, inclusive dados do beneficiário (você pode
consultar o CNPJ do e-commerce no final da
página deles, por exemplo);
Não use redes de WiFi públicas ou desconhecidas,
principalmente nos dispositivos que você utiliza
para pagamentos e acesso aos seus dados
bancários;
Use antivírus no seu computador e smartphone;
Prefira boletos que são emitidos diretamente no
site do banco ou da loja, evitando aqueles que
são encaminhados por e-mail ou Whatsapp;
Tenha atenção aos boletos de contas de consumo
enviados ao seu endereço fora da data
convencional, pois podem ser documentos falsos;
Saiba o que significam os números dos códigos
de barra do boleto bancário. Com isso, você pode
comparar o documento com outros emitidos pela
mesma loja ou empresa. Os chamados
“identificadores de campo” do boleto direcionam
para o sistema quem é o beneficiário daquele
pagamento. Assim, se você estiver pagando a
conta de luz do mês de setembro, esse conjunto
de números deve ser da concessionária de luz e
serem iguais aos dos meses anteriores, certo?
O QUE FAZER SE DESCOBRIR
QUE PAGOU UM BOLETO FALSO?
Se você pagar um boleto falso, vai ter que
correr atrás do prejuízo! Então, a primeira
recomendação é que você imprima o
comprovante de pagamento e, junto com o
documento com código de barras do golpe
também impresso, faça um boletim de
ocorrência. Depois, será preciso contatar a
central de atendimento da loja ou empresa
para tentar solucionar extrajudicialmente (sem
acionar a justiça). Isso porque de acordo com o
Código de Defesa do Consumidor, a empresa é
responsável por garantir um ambiente de
pagamento seguro para seus clientes. Assim,
se houve uma falha nesse serviço, ela deve
arcar com o prejuízo. Porém, se ela terceiriza o
serviço de emissão a algum banco, ele
também pode ser responsabilizado. Mas, se
mesmo assim ainda não houver acordo, você
pode acionar o Procon ou até mesmo a justiça
para reaver seu dinheiro. Uma boa dica é usar
o site oficial do governo.
31
COMO EVITAR O GOLPE DO
CARTÃO DE CRÉDITO?
Não passe a senha e os dados do seu cartão
de crédito pelo telefone, mesmo que a pessoa
se identifique como funcionária da Instituição;
Sempre que for usar o cartão de crédito em
um ponto de venda físico, acompanhe todo o
processo e não aceite que a transação seja
realizada em maquinetas com o visor apagado;
Não use caixas eletrônicos se perceber que
está sendo vigiado;
Use a configuração do internet banking que
envia uma SMS para seu celular sempre que
uma compra é realizada com seu cartão de
crédito;
Não empreste seu cartão de crédito para
terceiros, mesmo que familiares a amigos;
Atenção aos sites de compra e internet
banking, principalmente quando acessado em
computadores e smartphones sem antivírus;
Peça a via de pagamento da maquineta para
confirmar valores e parcelamentos;
Sempre confira seu extrato e fatura do cartão
de crédito;
Não clique em links ou promoções milagrosas,
assim como desconfie de correntes e
mensagens enviadas pelo whatsapp, pois
podem conter vírus.
Cuidado com os cartões por aproximação. Caso
não queira correr nenhum risco, a melhor
opção é desativar essa função no aplicativo da
emissora do Cartão.
O QUE FAZER SE DESCOBRIR QUE SOFREU
GOLPE DO CARTÃO DE CRÉDITO?
As administradoras de cartões de crédito têm
sistemas que identificam movimentações atípicas
na conta do cliente. Portanto, em compras muito
fora do padrão, eles podem ser bloqueados como
medida de segurança. Porém, não dá para contar
só com isso, ao perceber que seu cartão ficou preso
na máquina, foi trocado com outra pessoa ou
situação similar, entre em contato com a operadora
e solicite o bloqueio imediato. Em situações onde a
fragilidade que causou o golpe ou fraude financeira
é de responsabilidade da Instituição, ela realiza o
estorno integral do dinheiro de forma bem ágil.
32
COMO EVITAR O GOLPE DO DEPÓSITO
ANTECIPADO PARA EMPRÉSTIMO?
Não aceite ofertas de empréstimo por telefone
ou mensagens do Whatsapp;
Verifique o site oficial da empresa e seus dados
de inscrição, como endereços e CNPJ;
Confirme se o site para contratação do
empréstimo tem certificados de segurança;
Procure saber se a empresa está devidamente
regularizada nos órgãos governamentais de
fiscalização, Banco Central e se tem
certificações extras;
Saiba que nenhuma empresa idônea solicita
depósito antecipado portanto, prefira não
contratar o crédito nesses casos;
Consulte opiniões de outros clientes em sites
especializados e como o Reclame Aqui.
O QUE FAZER SE CAIR NO GOLPE DO DEPÓSITO
ANTECIPADO PARA EMPRÉSTIMO?
Depósito para liberar empréstimo não é uma
prática aceita no mercado. Você pode reunir o
máximo de documentos que comprovem o golpe
e procurar uma delegacia da Polícia Civil para
registrar um boletim de ocorrência. Além disso,
com esses registros e documentos, pode entrar na
justiça solicitando reparos materiais e danos
morais por conta da publicidade enganosa e
abusiva. Todavia, vale lembrar que esse tipo de
golpe quase sempre foca em pessoas que estejam
negativadas, querendo empréstimos urgentes e
sem burocracia.
COMO NÃO CAIR NO GOLPE
DO WHATSAPP?
Ative a “Verificação em duas etapas” do
aplicativo, assim, uma senha de seis dígitos
sempre será solicitada quando alguém
tentar instalar seu Whatsapp em outro
dispositivo;
Não utilize sempre a mesma senha para
diferentes dispositivos e aplicativos;
Não clique em links suspeitos, mesmo que
aparentemente de sites famosos. Em
alguns casos, os golpistas criam endereços
similares para que o resumo da URL deixe
em destaque o nome mais conhecido;
Desconfie de pedidos de dinheiro pelo
Whatsapp, mesmo que de parentes e
conhecidos.
O QUE FAZER SE CAIR NO GOLPE
DO WHATSAPP CLONADO?
Entre em contato com o banco por um canal
confiável e solicite o bloqueio de qualquer
movimentação na conta. Solicite uma
verificação da conta do Whatsapp por SMS.
Assim, qualquer dispositivo que tentar acessar
a conta novamente terá que inserir esses 6
dígitos (importante: é preciso realizar esse
procedimento o mais rápido possível pois
muitos criminosos já conhecem esse
procedimento e, tão logo iniciam o golpe,
ativam a verificação por duas etapas
assumindo total controle do seu Whatsapp).
Avise todos os contatos do seu Whatsapp para
não aceitarem pedidos de transferência,
clicarem em links ou qualquer outra
informação que venha do seu contato, faça um
boletim de ocorrência e, se tais medidas não
forem suficientes, você poderá ainda enviar
um e-mail para o suporte do Whatsapp
pedindo que sua conta seja desativada por
motivo de roubo. No título do e-mail, informe
o número do seu celular com +55 e o DDD na
frente. O endereço do suporte é:
support@whatsapp.com.
Conteúdo adaptado de: https://www.idinheiro.com.br/financaspessoais/
golpes-e-fraudes-financeiras/
33
TENDÊNCIAS DE
HIPERPERSONALIZAÇÃO
DE SOLUÇÕES FINANCEIRAS
Na última década, temos visto o florescer de
tecnologias que permitem que usuários tenham
experiências cada vez mais personalizadas. Hoje,
por exemplo, você entra no Netflix e vê o
conteúdo que é personalizado para você. Ao
entrar em qualquer plataforma de e-commerce,
é possível ver produtos que lhe interessam. Essa
personalização ganhou força e se tornou o que
chamamos de hiperpersonalização.
O que é a Hiperpersonalização?
Em linhas gerais, trata-se de promover uma
experiência customizada em toda a jornada do
cliente, em tempo real, desde o primeiro contato
até o pós-venda.
Já pensou como isso se aplica no setor
financeiro?
As fintechs já entenderam essa tendência e
saíram na frente em entregas altamente
personalizadas. Sob o modelo de “Bank As A
Service”, essas iniciativas conseguem identificar
as necessidades específicas de cada negócio e
oferecer uma gama de ferramentas financeiras.
Por meio dessa inteligência e modelo de atuação,
as PMEs ganham importantes aliados para, não
só aumentar seu poder de venda, mas também
atrair, manter e engajar novos clientes. Outra
vantagem da hiperpersonalização de soluções
financeiras é que ela promove uma
democratização de acesso, permitindo que
gestores de pequenas e médias empresas (que
são a força motriz do país), ganhem acesso a
serviços bancários e escala.
Oferecer cashback, PIX, crédito consignado
privado e antecipação de recebíveis são apenas
alguns dos serviços que podem ser estudados e
desenvolvidos por empresas dos mais diversos
setores, usando seu contexto para que cada um
desses serviços seja executado de forma
totalmente personalizada.
O ponto principal a se entender aqui (e explorálo
da forma mais positiva possível) é que toda
PME agora pode ser uma Fintech. Essa é uma
tendência que está se consolidando e quem não
entender seu ritmo, ficará de fora do mercado.
Já pensou sobre isso?
34
AS 10 MOEDAS MAIS
CARAS DO MUNDO
O Dólar é a moeda mais utilizada nas operações
internacionais, mas moedas de alguns países do oriente
médio superam o valor dele no mercado
Dada a forte inflação que só parece aumentar em
todo o mundo, as diferentes moedas começam a
sofrer os golpes e refletem a incerteza de uma
economia com dois anos de pandemia, uma guerra
russa na Ucrânia que impactou o mercado, preços
do petróleo e a desaceleração do crescimento de
países tão importantes quanto a China.
É por isso que vale a pena perguntar:
Quais são as 10 moedas mais fortes do mundo?
Uma moeda forte é determinada pela quantidade de
bens e serviços que você pode comprar com ela e
pela quantidade de outras moedas que você pode
receber em troca de uma unidade da moeda inicial.
Como o dólar é a moeda mais utilizada no mercado,
ele funciona como referência para calcular o valor de
outras moedas. Assim, quanto mais dólares você
precisar para comprar uma única unidade de outra
moeda, mais forte ela será. Se você precisar de
menos dólares, então essa moeda é considerada
mais fraca.
Por exemplo, o dólar e o euro atingiram a paridade
pela primeira vez em 20 anos em 12 de julho, depois
que o primeiro se fortaleceu em relação ao segundo,
que registrou queda de 12% em relação ao ano
passado. Veja na tabela a seguir o ranking das 10
moedas mais fortes do mundo:
AS 10 MOEDAS
MAIS FORTES DO MUNDO
1- Dinar do Kuwait
2 - Dinar do Bahrein
3 - Rial do Omã
4 - Dinar da Jordânia
5 - Libra esterlina (Reino Unido)
6 - Dólar das Ilhas Cayman
7 - Euro
8 - Franco suíço
9 - Dólar
10 - Dólar canadense
Se você não está envolvido ao mercado de câmbio,
provavelmente nunca antes ouviu falar do Dinar do
Kuwait. E não se preocupe: é porque ela não é tão
amplamente disponível quanto o dólar e o euro.
35
Por que o Dinar do
Kuwait é tão forte?
O Banco Central do Kuwait explica que, desde 2007,
seu Dinar estava atrelado a uma “cesta não divulgada
de moedas internacionais dos principais parceiros
comerciais e financeiros do Kuwait”. A razão?
Segundo o banco, a política cambial visa “manter e
aumentar a relativa estabilidade” do Dinar
Kuwaitiano em relação a outras moedas, “proteger
também a economia doméstica contra os impactos
da inflação importada”.
Isso decorre do fato de que entre 2003 e 2007 a
moeda estava atrelada ao dólar. Mas o Kuwait
mudou a política “depois de esgotar todas as
tentativas de absorver os efeitos adversos da
depreciação do dólar americano em relação às
principais moedas durante um longo período”.
Agora, como um país tão pequeno como o Kuwait
consegue ter a moeda mais forte? A resposta está no
petróleo. O CIA Fact Book explica que a economia do
país é muito rica devido à quantidade de reservas de
petróleo bruto que possui: aproximadamente 102
bilhões de barris, ou 6% das reservas mundiais.
Segundo dados da CIA Fact Book, o petróleo
representa 92% das receitas de exportação do
Kuwait e 90% das receitas do governo. Os lucros que
o Kuwait obteve nos anos seguintes por conta do
petróleo e dos investimentos lhe deram uma das
maiores rendas per capita alto do mundo.
Conhecida pela sigla KWD, o Dinar Kuwaitiano vale 3
vezes mais do que o dólar dos EUA. A moeda foi
introduzida no país em 1961 em substituição a rupia
do golfo, e inicialmente tinha o mesmo valor que a
libra esterlina. Hoje, 1 Dinar Kuwaitiano corresponde
a mais de 14 reais.
36
DISRUPÇÃO TECNOLÓGICA
Efeito das disrupções tecnológicas observadas
em 07 segmentos do Mercado
A disrupção é um processo de mudança
que resulta da observação do
comportamento dos consumidores, que
origina a criação e desenvolvimento de
novas ideias.
Para isso é preciso pesquisar por
disrupções na sua área de negócios e, a
partir delas, mapear ações a serem
tomadas, lembrando sempre das
mudanças comportamentais dos clientes.
Com isso em mente, tente pensar sempre
nas consequências de cada ação.
Tendo em vista o efeito das disrupções
tecnológicas no mercado, selecionamos
07 segmentos que estão em plena
transformação digital.
Transformação Digital no
Setor Financeiro
Transformação Digital no
Setor de Energia
Transformação Digital no
Setor Hoteleiro
O setor financeiro é um dos que
mais cresceu nos últimos anos
com a implementação de
tecnologias e isso já é perceptível
no cotidiano das pessoas de várias
partes do mundo, inclusive do
Brasil. Para se ter uma ideia,
qualquer indivíduo pode fazer uso
de canais digitais para
movimentações bancárias e
mesmo quem precisasse ir até
uma agência fazer um
empréstimo, pode hoje, por meio
de aplicativo do próprio banco,
realizar toda a transação em
questão de minutos. Significa que
os meios digitais foram todos
otimizados para que a experiência
do cliente fosse ainda mais
satisfatória. E agora com o "boom"
das Fintechs e o processo de
modernização dos bancos
tradicionais, a tendência é que esse
setor se inove ainda mais, o que
garantirá destaque no mercado,
despertando também o interesse
do novo público jovem.
O Setor de Energia é conhecido
como "Utilities" e ele engloba tudo
que tem relação à produção,
transporte, distribuição e
comercialização de eletricidade,
gás e água. Trata-se de um
segmento que está em plena
evolução de automação do canais
de interação, bem como a
estruturação de informações
acerca dos sistemas de consumo e
necessidades. Como é preciso
garantir a entrega dos serviços de
maneira ininterrupta, dentro das
normas de segurança da Agência
Nacional de Energia Elétrica
(Aneel), as organizações desse
setor procuram meios de
modernizar suas atividades e
atender melhor o consumidor, a
partir do desenvolvimento de
aplicativos que possibilitem mais
transparência na entrega do
serviços e maior controle do
consumo, além de agilidade nas
solicitações e interações.
O aprimoramento do setor
hoteleiro é algo que cresceu muito
nos últimos anos. É, de fato, um
mercado que precisou fazer uma
transformação digital em suas
estruturas convencionais para que
fosse possível oferecer reservas
online. Além disso, os processos de
compra de produtos ou serviços
foram totalmente simplificados.
Ou seja, hoje com apenas alguns
cliques, o cliente seleciona o
destino que planeja visitar, compra
as passagens e já faz a reserva de
seu quarto, sem falar que pode
ainda escolher quais atrações
turísticas que conhecer. E tudo isso
é feito utilizando um celular, por
exemplo.
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Transformação Digital no Setor de Comunicação e Mídia
Sem dúvida, esse foi um dos primeiros setores a vivenciar os
efeitos disruptivos das tecnologias digitais, incluindo aí o
Entretenimento. Trata-se de um setor que viu nos últimos
anos acontecer uma verdadeira democratização da
tecnologia e do acesso à internet, sendo que as mudanças
estão em ebulição até hoje, o que acaba mudando ainda
mais a forma como as pessoas vivem e como elas
consomem informação. Ao mesmo tempo em que gerou
oportunidades para novos produtos, as inovações nesse
setor também criaram desafios em relação à readequação
do modelo de negócio, comunicação e contratação de
profissionais, além e outros impactos ligados diretamente ao
conteúdo, que são: Criação de novos produtos, conteúdo sob
demanda, conexão com novas gerações e públicos, aumento
da audiência e facilidade para oferecer assinaturas.
Transformação Digital no
Setor da Saúde
É pertinente enfatizar que a
transformação digital na área
da saúde não se resume
somente aos sofisticados
equipamentos
para
procedimentos de alto grau de
complexidade. Na verdade,
em vários países esse setor
vem trabalhando no
desenvolvimento de remédios,
técnicas avançadas de
pesquisa e estudos apurados
que possam auxiliar na
solução de problemas
complexos de saúde, os quais
afetam milhares de pessoas.
Além disso, especialistas desse
setor vêm se dedicando para
que recursos de ponta sejam
mais acessíveis à população
mais carente, garantindo,
assim, ferramentas digitais
que possam auxiliar em
tratamentos de qualidade e
em lugares menos
desenvolvidos.
Transformação Digital no
Setor de Varejo
Assim como em demais
setores do mercado, o Setor
de Varejo está em intensa
transformação digital, em
razão de contar com uma
complexa cadeia de
atividades. As modificações no
varejo ocorrem em diversos
âmbitos, porém é pertinente
destacar que os e-commerces
são exemplos que se
sobressaem, já que a
complementação entre lojas
físicas com lojas virtuais é uma
realidade vigente, onde uma
unidade promove a
experiência com o produto,
enquanto a outra faz a
mediação da respectiva
compra.
Transformação Digital no
Setor Alimentício
A implementação de novas
tecnologias nos últimos anos
também impulsionaram o setor
alimentício, gerando uma
significativa otimização dos
trabalhos e simplificação dos
sistemas. O aprimoramento da
experiência do consumidor
também está presente nessa
transformação, sendo que as
tecnologias mais utilizadas nos
processos estão relacionadas ao
uso de softwares de gestão,
adoção de novas máquinas,
implementação de IoT – Internet
das Coisas – e a Inteligência
Artificial. Uma variedade de
recursos tecnológicos podem ser
considerados no setor de
alimentação, em que podemos
destacar os aplicativos que
auxiliam no pedido, sites e redes
sociais que disponibilizam receitas,
além de aparelhos inteligentes que
permitem o preparo fácil das
refeições.
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ACONTECEU NA STALLOS
WEBINARES ONLINE E GRATUITOS
Como parte de um projeto que tem como objetivo realizar eventos online para o debate de assuntos que
são relevantes para o mercado e clientes, a Stallos realizou mais três Webinares nos meses de Junho, Julho e
Agosto. Confira abaixo quais foram os temas abordados e fique atento ao calendário de próximos eventos:
23/06: Desmistificando a tesouraria e os impactos da lei 14.286
Ministrado por Sadi Tomazoni Junior que é administrador de empresas e pós-graduado em
Mercados Financeiros pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atualmente é gerente de
tesouraria do Banco Ourinvest e professor universitário no curso de MBA em Câmbio e Práticas de
Mercado pela UNIP.
28/07: Trade Finance - Como e quando usar
Ministrado por Fabiano Branco que é economista, pós-graduado em análise econômica (FIPE-USP) e
possui MBA em Mercado Financeiro e de Capitais (FGV). Possui 22 anos de experiência no mercado
financeiro no atendimento a grandes empresas como gerente nas operações de câmbio e estruturação de
operações de financiamento ao comércio exterior em grandes bancos. Atuou também como professor
universitário, lecionando nas disciplinas de economia, economia internacional e teoria e prática cambial e
atualmente é especialista de negócios no Banco Itaú BBA, professor do curso de MBA em câmbio e
dinâmicas de mercado (UNIP) e professor na consultoria SA4FX.
23/08: SysCambio - Cadastro - Dificuldades, curiosidades e novidades
Ministrado por Michele Oliveira que é graduada em Tecnologia da Informação pela Uninove São Paulo e
pós-graduada em Governança de TI pela Uniasselvi. Também possui diversos cursos extensivos em seu
currículo como o intensivo de Comércio Exterior pela Aduaneiras e Cadastro de Clientes e Práticas de PLD
pela Abracam. Atua há mais de 10 anos no atendimento aos clientes da Stallos Tecnologia, ocupando
atualmente o cargo de Coordenadora do Departamento de Suporte.
MARQUE NA SUA AGENDA O NOSSO PRÓXIMO EVENTO:
10/10: SysCambio - Operações - Dificuldades, curiosidades e novidades
Neste Webinar que também será apresentado pela nossa Coordenadora de
Suporte, Michele Oliveira, iremos abordar alguns assuntos que ainda geram
dúvidas aos usuários no momento de realizar Operações no SysCambio e
também apresentar algumas curiosidades e novidades presentes no Módulo.
09h00 na Plataforma Microsoft Teams | Inscrições em breve
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VOCÊ SABIA?
SISTEMAS STALLOS
VOCÊ ESTÁ UTILIZANDO OS RECURSOS
PARA CONTROLE DE LGPD DISPONÍVEIS
NO SYSCAMBIO?
A Lei Geral de Proteção de Dados (13.709/2018) tem como principal objetivo proteger os direitos
fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa
natural.
Desde a sua entrada em vigor, a Stallos Tecnologia atualizou as suas ferramentas com as
implementações necessárias para que cada IF possa fazer a sua parametrização e configuração de
dados a fim de que consigam realizar os controles e atender as exigências necessárias da LGPD.
Dentro do SysCambio, é possível configurar quais dados a Instituição Financeira considera como
dado pessoal, sensível, anonimizado ou restrito, e isso irá refletir nas informações cadastrais de cada
um dos clientes.
Além das configurações de dados de clientes mencionada acima, também é possível realizar
parametrizações de usuários do sistema, vinculando quais são as permissões de acesso específicas
para cada um deles. Entre as permissões disponíveis estão:
Acesso a dados pessoais;
Acesso a dados sensíveis;
Acesso a dados anonimizados;
Acesso a dados restritos;
Acesso a dados removidos;
Acesso a exportação de dados.
Com essas parametrizações, é possível segregar qual usuário tem ou não autonomia para visualizar
cada dado cadastral dos clientes da Instituição Financeira. As informações parametrizadas ficarão
ocultas para aqueles que não receberem permissão de acesso via usuário master.
Ainda tem alguma dúvida de como realizar essas parametrizações dentro do SysCambio?
A Stallos Tecnologia conta com uma equipe de suporte disponível para auxiliá-lo no que for
necessário. Entre em contato conosco via Chat, que teremos o maior prazer em atendê-lo.
Lembrando que o nosso expediente está em consonância com os horários do Banco Central e
mercado financeiro. Assim, os nossos clientes tem a garantia de sempre poder contar com um
ótimo suporte todos os dias das 8h às 19h, inclusive em feriados municipais e estaduais.
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Pioneira na informatização
dos Sistemas de Câmbio
no Brasil
www.stallos.com.br (11) 4712-2823 comercial@stallos.com.br