BOLETIM DO MILITANTE

2 | Julho 2022, Edição N°6
EDITORIAL
RAZÕES PARA VOTAR NO
MPLA
O período de campanha eleitoral é
propício, como é consabido, para que
os Partidos concorrentes às eleições
esgrimam os argumentos pelos quais
devam ser eleitos.
Os potenciais eleitores precisam
saber o que ganha o país e o que eles
próprios ganham ao votar em determinado
partido ou candidato.
A maior parte dos concorrentes escolheram
como temas das suas campanhas,
a luta contra a fome e a pobreza e
as desigualdades sociais, a distribuição
justa da riqueza nacional, a luta
contra o desemprego, a inclusão social,
económica e politica, o combate
à corrupção e a má gestão da “coisa
pública”, a luta contra assimetrias regionais,
a melhoria da qualidade dos
serviços de saúde e da educação, a
melhoria dos serviços de água
potável e de energia elétrica e o
aumento da oferta habitacional.
Aqui reside a maior diferença entre
o MPLA e os demais concorrentes.
Estes apresentam-se como “aprendizes
de feiticeiro", Vendedores de gato
por Lebre", talvez por desconhecerem
a situação económica e financeira
do país. Basta ver algumas das
suas ideias populistas e irrealistas,
como erradicar a pobreza em dez a-
nos ou aumentar o salário mínimo ao
equivalente a 500 dólares americanos,
o ensino gratuito até ao nível universitário,
subsidio de desemprego, subsídio
social para as famílias mais numerosas,
etc.
Entre as razões que recomendam o
voto no MPLA podem ser elencadas
as seguintes:
1- O MPLA é o partido com maior
competência governativa, científica e
técnica para implementar o seu programa
de governo. Não basta conceber
bons programas, é necessário garantir
uma boa implementação.
Para tanto, o MPLA conta com os
quadros angolanos, quer sejam seus
militantes ou não. Por melhores intenções
que tenha a oposição, ela deixa
dúvidas quanto às suas compatências,
deixa dúvidas em relação à sua
capacidade de gerar sinergias, ainda
que inventem governos de inclusão
politica.
2- O MPLA é o maior promotor de
mudanças positivas, como revela a
própria história do país, que abandonou
a economia centralizada, introduziu
o conhecido Saneamento Económico
e Financeiro (SEF), e logo instalou
a economia social de mercado.
Todos propalam mudanças no domínio
politico, económico e social.
De tal sorte, que parece que aquilo
que os diferencia, no essencial, é o
modo como implementarão tais objectivos
e as competências que têm par
o fazer.