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PNLD 2023 - Aquarela Ciências 2

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Trivellato • Cida Lico

Aquarela

CIÊNCIAS

MANUAL DO PROFESSOR

2

2 0 ANO ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INCIAIS

CIÊNCIAS DA NATUREZA



Aquarela

CIÊNCIAS

MANUAL DO PROFESSOR

Trivellato [ José Trivellato Júnior ]

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da

Universidade de São Paulo (USP). Licenciado em Pedagogia pela Faculdade

de Ciências e Letras Nove de Julho. Doutor em Educação e Mestre em

Didática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)

Cida Lico [ Maria Aparecida de Almeida Lico ]

Licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da

Universidade de São Paulo (USP)

2

2 0 ANO ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INCIAIS

CIÊNCIAS DA NATUREZA

1 a edição | São Paulo | 2021


© 2021 Kit’s editora

São Paulo • 1 a edição • 2021

Kit’s Editora Comércio e Indústria Ltda. - EPP

Rua Henrique Sam Mindlin, 576 – Piso Superior

Jardim do Colégio – São Paulo – SP

CEP: 05882-000

Tel.: (11) 5873-4363

www.kitseditora.com.br/

Direção administrativa

Jane Soraya Apolinário

Equipe M10 Editorial:

Coordenação editorial

Fernanda Azevedo

Coordenação de arte e projeto gráfico de capa

Thais Ometto

Projeto gráfico

Sérgio C.

Edição

Bárbara Odria

Preparação e revisão de textos

Brenda Silva

Assessoria técnica

Giovanna Sarli

Sandra Helena Dittmar Sarli Santos

Produção editorial

Vanessa Dionello

Coordenação de editoração eletrônica

Eduardo Enoki

Editoração eletrônica

Fanny Sosa

Nathalia Scala

Iconografia e ilustrações

M10 editorial

Impressão e acabamento


SUMÁRIO

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO.................................................................................... IV

1. ORIENTAÇÕES GERAIS DA COLEÇÃO......................................... IV

1. 1 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA COLEÇÃO.............................IV

1.2 O ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................V

2. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)................ VI

2.1 – UNIDADES TEMÁTICAS................................................................................................... VII

3 – O ENSINO DE CIÊNCIAS.............................................................VIII

3.1 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO.................................................................................... VIII

3.2 LETRAMENTO CIENTÍFICO................................................................................................IX

4. - A DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS...........................................................X

4.1 - AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)...............XI

5 - A PRÁTICA DOCENTE................................................................... XII

6 - A AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.XII

7 - APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS DA OBRA..XIII

8 - TEXTO DE APROFUNDAMENTO................................................XIV

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................... XVI

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME ............................ 1

III


APRESENTAÇÃO

Elaboramos este livro especialmente para você. Na parte inicial, incluímos uma série de temas e discussões a respeito do trabalho

nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que tratam do ensino de Ciências nessa etapa da educação escolar.

Conscientes da importância do trabalho colaborativo entre os profissionais da educação, dedicamos grande parte desse projeto

editorial a pesquisas e leituras de textos, dialogando tanto com professores de Ensino Básico quanto do Superior sobre a

educação em geral, propostas e recursos didáticos, currículo, legislação e avaliação. Este material é fruto desse trabalho, que foi

desenvolvido paralelamente à escrita dos livros dos alunos.

Esperamos que esse Manual e as orientações específicas para cada ano possam contribuir para as aulas e sua atualização docente

ao apresentar as perspectivas teóricas que sustentaram este projeto editorial. Ao apresentá-las estamos colaborando para a ampliação

do seu repertório de formação e para a reflexão acerca das transformações recentes no processo de ensino-aprendizagem de Ciências.

Ótimo trabalho!

Autores e equipe editorial.

1. ORIENTAÇÕES GERAIS DA COLEÇÃO

1. 1. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA COLEÇÃO

Quando as atividades didáticas propostas pelo professor proporcionam o engajamento dos estudantes na busca pelo conhecimento

científico de modo ativo e colaborativo, a aprendizagem se dá de modo significativo, ou seja, a busca por respostas a

questões instigantes permite que os estudantes reestruturem a sua rede de conhecimento e ampliem a compreensão que têm

do mundo natural, científico, tecnológico e social.

Para promover a aprendizagem significativa, essa coleção se estrutura sob quatro pilares: o conhecimento científico, englobando

suas práticas, teorias, leis, conceitos, metodologias e história; a linguagem e seu papel mediador na construção do

conhecimento; os valores sociais, políticos e éticos; e o desenvolvimento socioemocional que deve ser estimulado durante

a formação educacional e humana dos alunos.

O conhecimento científico permeia nosso mundo atual e constitui um dos saberes que devem estar presentes na Educação Básica.

O conhecimento científico não consiste apenas em um conjunto de conceitos e teorias, mas sim uma forma de interpretar o mundo à

nossa volta. Ensinar ciência se refere aos modos como os cientistas e pesquisadores trabalham, como e quais são as práticas que eles usam

para elaborar o conhecimento científico e como o contexto cultural e político influencia na construção de tal conhecimento.

Pensar cientificamente diz respeito ao desenvolvimento de habilidades e competências que permitem aos alunos resolver

problemas, interpretar evidências e dados, comunicar ideias, ler e entender textos, argumentar e explicar fatos e teorias com

base em justificativas válidas. Essas habilidades e competências são desenvolvidas na interação com o professor (mediador) e os

problemas ou temas propostos pelo material educativo ou propostos pelo docente autonomamente. Elas também constituem

um repertório cognitivo que permite ao aluno lidar com a diversidade de situações-problema que nos deparamos no dia a dia.

Aprender ciência também implica compreender o caráter coletivo e processual da elaboração do conhecimento científico, que se

desenvolve continuamente por meio da colaboração de diferentes pessoas e do compartilhamento de conhecimentos entre pesquisadores

de todos os cantos do mundo. Espera-se que os alunos consigam ver os cientistas como pessoas participativas e integradas ao

contexto histórico, cultural, social e geográfico que influenciam suas decisões e as formas como a ciência é elaborada.

Para ensinar Ciências da Natureza, os professores precisam conhecer os processos e procedimentos empregados nas investigações

científicas e a historicidade do desenvolvimento dos conhecimentos científicos; planejar e utilizar abordagens didáticas adequadas,

que orientem a aprendizagem dos conteúdos trabalhados; compreender a importância da ludicidade, do brincar e das atividades

dinâmicas como instrumentos que motivam e aguçam a curiosidade dos alunos; criar situações de ensino capazes de

promover uma aprendizagem significativa de conceitos complexos; e estimular a criatividade dos alunos por meio de um ensino

que não encare a aprendizagem como um processo exclusivo de memorização e repetição de conceitos, teorias e leis.

A compreensão da ciência como um empreendimento coletivo e situado em um contexto social e cultural também permite

aos estudantes entender como ela se relaciona com os valores éticos, políticos e estéticos presentes na sociedade. A

IV


importância da responsabilidade social e da promoção do bem-estar individual e coletivo; do desenvolvimento sustentável; da

preservação ambiental; do papel da ética, do senso de justiça e da perseverança na construção do conhecimento científico são

alguns dos aspectos trabalhados nas aulas de ciências. Discutir com os alunos os princípios éticos, relacionados aos seres vivos e

à natureza como um todo, fomenta a compreensão da importância da honestidade, da empatia, do comprometimento com a

sustentabilidade e das relações da ciência com a sociedade e o meio ambiente.

Trabalhar e aprender ciência na sala de aula também promove o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Trabalhar em

grupo, se comunicar, dividir tarefas, lidar com problemas de diversas naturezas e com experimentos que exigem comprometimento e responsabilidade

incentivam os alunos a conviver socialmente. Assim, as aulas de ciências também trabalham com o desenvolvimento de

habilidades pessoais e sociais, como a capacidade de dialogar e resolver conflitos, de lidar com frustrações e perseverar, entre outras.

Nas aulas de ciências, os conhecimentos científicos são trabalhados por meio da comunicação, que se dá por diferentes formas:

texto escrito (linguagem verbal), discussão de ideias, informações contidas em representações como gráficos, tabelas, ilustrações,

desenhos, diagramas, imagens, vídeos, histogramas etc. Todas essas ações comunicativas constituem formas de linguagem.

A linguagem, assim, tem um papel importante para o ensino, na medida em que ela possibilita que os alunos tenham

contato com a ciência e aprendam quando participam de atividades de discussão, leitura, escrita etc.

As tecnologias da informação e comunicação (TICs) também são formas de linguagem. A internet, vídeos, fóruns online, imagens,

ilustrações digitais e podcasts podem ser utilizados como recursos didáticos que enriquecem as aulas e ampliam o contato

dos estudantes com a cultura digital.

A linguagem desempenha uma função de organização do pensamento e possibilita que o aluno entre em contato com o

conhecimento científico e se aproprie de saberes sobre o mundo em que vive. Ela também permite que o aluno comunique

suas experiências de vida sobre um tema, objeto ou fenômeno. Os conhecimentos prévios dos alunos constituem um repertório

sobre o qual o professor deve trabalhar, promovendo oportunidades para que os alunos aprimorem, critiquem e avaliem o que

já sabem, reestruturando a sua rede de conhecimentos.

Esperamos que o professor explore os conhecimentos prévios dos alunos, estimule a curiosidade e dê liberdade para que

possam observar e explicar os fenômenos naturais. Nesse processo, as crianças se engajam em práticas científicas como o levantamento

de hipóteses, a identificação de relações de causa e efeito e a elaboração de explicações com base em evidências.

O trabalho do professor apoiado pelos materiais educativos, como livros didáticos e mídias digitais, deve fomentar nos alunos a aprendizagem

dos conhecimentos científicos, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e o gosto pela ciência e pelo pensamento

científico. O livro didático é um instrumento de auxílio à prática docente, cabendo ao professor inseri-lo em seu planejamento e nas suas

aulas em conformidade com os objetivos de ensino e com a realidade da comunidade em que a escola está inserida.

Esse material visa apoiar o professor na árdua atividade de ensinar.

A coleção apresenta uma diversidade de seções que incluem

Formação integral do cidadão

atividades, textos, experimentos, projetos, discussões em grupo,

debates, reflexões individuais, contato com outras fontes de conhecimento

e valorização das experiências da comunidade. Esperamos

que esse material seja utilizado de diferentes formas e finalidades,

visando contemplar o seu planejamento e objetivos educacionais.

É importante ressaltar que o professor, em virtude de sua

convivência com os alunos, é capaz de reconhecer as características

e necessidades da comunidade escolar. Assim, a coleção e o

manual não procuram estabelecer um receituário com formas de

ensinar, mas auxiliar no planejamento, no aprimoramento da prática

docente e no cotidiano de sala aula, oferecendo subsídios

para o ensino e a promoção da aprendizagem.

1.2. O ENSINO FUNDAMENTAL

A Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela

Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente

e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e se

constitui pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

V


De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos

construindo, a formação escolar é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício pleno da cidadania e o acesso aos direitos

sociais, econômicos, civis e políticos. A educação deve proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições

de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças.

Os objetivos formativos da Educação Infantil prolongam-se durante os primeiros cinco anos do Ensino Fundamental, de

modo que os aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social sejam priorizados na sua formação, complementando a

ação da família e da comunidade. Os documentos oficiais que normatizam a Educação Básica no Brasil estabelecem que as políticas

educativas e as propostas pedagógicas do Ensino Fundamental devem seguir princípios:

a) Éticos, como a justiça, a solidariedade, a liberdade, a autonomia, o respeito à dignidade da pessoa humana, o compromisso

com a promoção do bem de todos, e o combate a quaisquer manifestações de preconceito e discriminação.

b) Políticos, como o reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, o respeito ao bem comum e à preservação do

regime democrático, aos recursos ambientais, a exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos

entre os alunos que apresentam diferentes necessidades, a redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais, e a

busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios.

c) Estéticos, como o cultivo da sensibilidade juntamente com a racionalidade, o enriquecimento das formas de expressão e

do exercício da criatividade, a valorização das diferentes manifestações culturais (especialmente as da cultura brasileira), e a construção

de identidades plurais e solidárias.

Nos anos iniciais do Ensino Fundamental se intensifica e se amplia, de forma gradativa, o processo educativo que preconiza o

domínio da leitura, da escrita e do cálculo, sendo que nos dois primeiros anos o foco educativo recai na alfabetização. Ao longo

do Ensino Fundamental, busca-se que os estudantes consolidem uma compreensão do ambiente natural e social, do sistema

político, da economia, da tecnologia, das artes e cultura, dos direitos humanos e dos valores em que se fundamenta a sociedade.

Além disso, espera-se que os estudantes desenvolvam habilidades, atitudes e valores, buscando o fortalecimento dos vínculos

de família, dos laços de solidariedade humana e de respeito necessários à vida social.

O currículo e as propostas pedagógicas para o Ensino Fundamental devem ser construídos fundamentando-se na Base Nacional

Comum Curricular, que estabelece os conhecimentos a que todos devem ter acesso, assegurando uma uniformidade nas orientações

e propostas curriculares dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Os conteúdos sistematizados que fazem parte do currículo são

denominados componentes curriculares e, para o Ensino Fundamental, esses são organizados em quatro áreas do conhecimento:

Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, a legislação (por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional) determina: que as comunidades indígenas podem utilizar suas línguas maternas e seus próprios processos de

ensino (art. 32 da LDB); a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nos conteúdos desenvolvidos no

âmbito de todo o currículo escolar, em especial na Arte, Literatura e História do Brasil (art. 26, § 4º da LDB); a Música como conteúdo

obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular Arte; a Educação Física como componente obrigatório do currículo do

Ensino Fundamental; o Ensino Religioso com matrícula facultativa e parte integrante da formação básica do cidadão; matrícula obrigatória,

a partir do 6º ano, no ensino de uma Língua Estrangeira Moderna; a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos, como

saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, os direitos das crianças e adolescentes (Lei nº 8.069/90), a preservação do meio

ambiente (Lei nº 9.795/99), a educação para o trânsito (Lei nº 9.503/97) e a condição e direitos dos idosos (Lei nº 10.741/03).

Os princípios éticos, políticos e estéticos propostos nos documentos do Ministério da Educação que norteiam a concepção de

currículos e propostas pedagógicas são inerentes ao ensino de Ciências. Ensinar ciências implica ensinar como os fatores éticos,

políticos e estéticos se relacionam com os constructos conceituais, teóricos e procedimentais desse campo do conhecimento, de

forma a favorecer que os alunos tenham uma aprendizagem significativa sobre como a Ciência da Natureza se relaciona com os

aspectos sociais e culturais de seu tempo. Preconizando que a escola é um espaço de constante construção e reconstrução do

repertório de conhecimentos dos alunos, espera-se que o ensino de Ciências proporcione oportunidades para que amadureçam

intelectualmente de forma a constituir entendimentos cada vez mais elaborados e adequados acerca do conhecimento científico

(práticas, teorias vigentes, objetos de estudo, metodologias e história).

2. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) visa efetivar os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos

da Educação Básica em parceria com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A BNCC consiste em um documento normativo

que deve ser utilizado na concepção dos currículos e das propostas pedagógicas dos sistemas, redes de ensino e escolas públicas

e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo o território nacional.

VI


A Base reúne um conjunto de conhecimentos, competências e habilidades que representam aprendizagens essenciais que

todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Tais aprendizagens essenciais foram

orientadas e concebidas com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, que propõem que os processos

educativos visem à formação humana integral de indivíduos comprometidos com a transformação social por meio da construção

de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Para a Educação Básica a BNCC apresenta um conjunto de dez competências gerais. (BNCC, p. 9-10).

Cada área do conhecimento também possui competências específicas do componente, que devem ser desenvolvidas pelos

estudantes ao longo do Ensino Fundamental e Médio. A BNCC ainda propõe um conjunto de habilidades relacionadas a cada

componente curricular que objetivam o desenvolvimento das competências específicas. Tais habilidades se relacionam com

diferentes objetos do conhecimento como conteúdos, conceitos e processos que são organizados em unidades temáticas, as

quais agrupam os objetos do conhecimento de acordo com as especificidades dos diferentes componentes curriculares.

As 8 competências específicas da área de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental estão disponíveis no texto da BNCC

(p. 324), disponibilizado no endereço: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ (acesso em: 13 ago. 2021).

2.1 – UNIDADES TEMÁTICAS

As unidades temáticas da área Ciências da Natureza estabelecidas pela BNCC são: Matéria e Energia, Vida e Evolução e

Terra e Universo.

A unidade temática Matéria e Energia engloba os conhecimentos que dizem respeito aos usos e propriedades dos diferentes

materiais, suas transformações e o uso consciente de materiais diversos; e às diferentes fontes energéticas, aos processos

empregados em sua geração e os usos da energia.

Sob uma perspectiva histórica, essa unidade também se preocupa em discutir as formas pelas quais a humanidade se apropriou

desses recursos e processos, resgatando os materiais e seus usos em diferentes ambientes e épocas da história humana.

Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as crianças já têm familiaridade com diversos tipos de objetos, materiais e fenômenos

que estão presentes em seu cotidiano. Essa familiaridade constitui um repertório inicial a partir do qual é possível trabalhar os conhecimentos

propostos por essa unidade temática. Por exemplo, a exploração das propriedades de diferentes materiais do cotidiano como

dureza, transparência, solubilidade e interações com a luz. Nessa unidade temática também são trabalhadas questões relacionadas à

água e seus usos, ao clima, à geração de energia elétrica, à preservação dos solos e outros aspectos ambientais presentes no entorno

das crianças nos diferentes espaços que elas frequentam, como a casa, a escola e o bairro.

As questões relacionadas aos conhecimentos biológicos são abordadas na unidade Vida e Evolução. Essa unidade engloba:

os conhecimentos sobre as características dos seres vivos, tratando a vida como fenômeno natural e social que requer elementos

para sua manutenção; os estudos relacionados aos processos evolutivos que geram a biodiversidade do planeta; as questões

ecológicas como as características dos ecossistemas e as relações dos seres vivos entre si e o ambiente físico; as interações que

os seres humanos estabelecem entre si, com outros seres vivos e com elementos não vivos do ambiente; e a importância da preservação

da biodiversidade e como ela se apresenta nos ecossistemas brasileiros. O corpo humano consiste em outro foco

importante dessa unidade, sendo tratado de modo que os alunos percebam o funcionamento harmonioso, a integridade dos

processos e as funções biológicas desempenhadas pelos diferentes sistemas que compõem o nosso corpo.

Aspectos relativos à saúde também têm destaque e visam promover uma compreensão da saúde para além da ideia de

bem-estar físico individual, mas também como um bem-estar coletivo, destacando-se a importância dos programas institucionais

e das políticas públicas.

A terceira unidade temática proposta pela BNCC, Terra e Universo, engloba conhecimentos sobre as características dos corpos

celestes como a Terra, o Sol e a Lua. Nessa unidade temática busca-se que os estudantes desenvolvam um corpo de conhecimentos

sobre as dimensões, a composição, as localizações, os movimentos e as forças que atuam sobre os corpos celestes.

O ensino dessa unidade dá ênfase à ideia de que os conhecimentos astronômicos foram construídos ao longo da história da

humanidade e que diferentes culturas têm diferentes formas de interpretar os fenômenos astronômicos. Temas importantes

relacionados aos diversos fenômenos naturais como as condições para a manutenção da vida na Terra, o efeito estufa, a camada

de ozônio, as erupções vulcânicas, os tsunamis, os terremotos e os padrões de circulação atmosférica e oceânica também são

VII


abordados. Os assuntos dessa unidade temática normalmente despertam a curiosidade das crianças dos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental. Assim, durante as aulas, espera-se estimular ainda mais tal curiosidade, propiciando o desenvolvimento do pensamento

espacial dos alunos por meio de experiências cotidianas de observação de diversos fenômenos celestes. As atividades de

observação, quando orientadas e sistematizadas, permitem a identificação e a regularidade de fenômenos que se relacionam

com a prática da agricultura, a construção de calendários, a determinação de cada estação do ano etc.

Nos Anos Iniciais, os temas abordados pelas unidades temáticas apresentadas anteriormente são tratados por meio dos

saberes intelectuais, linguísticos e emocionais que os alunos possuem. Tais saberes vão sendo aprimorados e organizados ao

longo de cada unidade com a mediação do professor. Dando continuidade às abordagens da Educação Infantil, nos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental espera-se que as crianças deem prosseguimento ao processo de desenvolvimento de habilidades

cognitivas, ético-políticas e socioemocionais por meio do amadurecimento e enriquecimento de seu repertório de

conhecimentos científicos.

3 – O ENSINO DE CIÊNCIAS

A inserção do ensino de Ciências nos currículos da Educação Básica consiste em um fenômeno relativamente recente. Até a

promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as aulas de Ciências só estavam presentes nos dois últimos anos

do Ensino Fundamental (antigamente, chamado de “ginásio”); em meados dos anos 1970 (lei 5.692/71), a disciplina passou a ser

obrigatória no currículo de todas as séries do Ensino Fundamental.

Com a obrigatoriedade do ensino de Ciências no Ensino Fundamental, os documentos oficiais normativos da Educação

Básica passaram a elaborar diretrizes e parâmetros curriculares para essa disciplina. Essas diretrizes e parâmetros refletem as concepções

didáticas e pedagógicas de um determinado período histórico e social. Com as alterações dos modelos de sociedade

que se deseja constituir, as concepções didático-pedagógicas também se ressignificam. Assim, no decorrer da história, o ensino

de Ciências no Brasil foi se modificando de acordo com as demandas e objetivos sociais e econômicos, que norteiam os objetivos

educacionais e orientam os currículos e a didática.

Atualmente, espera-se que a educação científica escolar estimule a reflexão sobre as Ciências e os processos envolvidos na

sua produção, comunicação e avaliação. Espera-se, portanto, que os estudantes se apropriem do conhecimento científico para

utilizá-lo como ferramenta na conquista de sua autonomia e exercício da cidadania crítica e consciente.

As aulas de Ciências representam um momento e um espaço em que é possível conhecer as diferentes explicações sobre o

mundo e os fenômenos naturais; se expressar, contrapor e avaliar diferentes ideias; se desenvolver intelectualmente de maneira

crítica por meio da indagação, da investigação e da análise do mundo e da realidade.

3.1. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO

Os conteúdos constituídos pelo corpo de conhecimento de Ciências estão presentes nos compêndios que apresentam

fatos, fenômenos, conceitos, leis, teorias, modelos e princípios científicos. A apropriação de tal conteúdo permite ao aluno

expressar-se cientificamente pela escrita ou verbalmente.

A metodologia de investigação científica diz respeito aos procedimentos e modos pelos quais o pesquisador obtém elementos

que apoiam leis, princípios e conceitos. Os procedimentos próprios da construção e reformulação do conhecimento

científico podem ser descritos como um conjunto de habilidades que devem ser desenvolvidos nas aulas de Ciências da

Natureza. Por exemplo, observar, classificar, seriar, medir, construir tabelas e gráficos, saber usar um aparelho, montar um modelo,

construir um equipamento, identificar problemas, saber buscar informações em fontes variadas, elaborar hipóteses, fazer previsões,

relacionar variáveis, planejar experimentos, analisar e interpretar dados, usar modelos interpretativos, concluir com base

nos dados disponíveis e argumentar com apoio da linguagem escrita e simbólica.

Os modos de pensar e de agir dos indivíduos são conteúdos que dizem respeito às ações das pessoas em relação à sociedade,

ao ambiente, aos cuidados com a saúde individual e coletiva e à valorização da atividade científica/tecnológica.

O desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas nas aulas de Ciências permite que os alunos interpretem e utilizem

modelos, teorias e explicações científicas de maneira similar àquela dos cientistas.

VIII


Corpo de

conhecimentos

Ciências da Natureza

Caracterizam-se por

que determinam

Formas de pensar e atuar

que se manifestam como

Metodologia de

investigação

tomada de consciência

que deve implicar

em relação a

mudança de atitude

avanços da

ciência

atividade

científica

desenvolvimento

sustentável

conservação

do meio

hábitos

saudáveis

3.2 LETRAMENTO CIENTÍFICO

Em atividades do dia a dia nos deparamos com o conhecimento científico e tecnológico que medeia nossas ações e afazeres.

Assim, os conhecimentos científicos tornam-se mais do que necessários na formação do cidadão. A ciência colabora na resolução

de problemas ambientais; no desenvolvimento de medicamentos e meios de transporte; nas soluções para a saúde individual

e coletiva; na produção e conservação de alimentos etc. A presença da ciência na sociedade atual traz à tona a importância

do ensino de Ciências nas escolas de Educação Básica.

Espera-se que a educação científica institucional forme sujeitos que compreendam a relação entre ciência, tecnologia, sociedade

e o meio ambiente, visto que tal formação tem se estabelecido como uma condição para que cidadãos sejam capazes de

atuar de modo consciente e responsável no mundo atual.

No contexto do letramento científico, o objetivo central da educação em ciências recai sobre a necessidade de que os estudantes

não se limitem a entender os conteúdos, procedimentos e experimentos, mas entendam a própria natureza das ciências

e as práticas científicas, como forma de se inserir e estar apto a tomar decisões numa sociedade cada vez mais mediada por inovações

tecnológicas e avanços científicos.

A ideia de que a educação em ciências deve formar cidadãos participantes nas discussões científico-tecnológicas em voga

argumenta a favor de um ensino que contextualize os conhecimentos científicos de forma que os estudantes os compreendam

como uma ferramenta cultural que pode ser utilizada no campo social para a participação na tomada de decisões e nos juízos

de valor sobre as questões científico-tecnológicas da atualidade.

O ensino formal em ciências deve propiciar a compreensão dos processos sociais e coletivos de construção do conhecimento

científico ao longo do tempo e a conscientização do papel desses saberes no campo social, político, econômico e na preservação

da biodiversidade e recursos naturais.

É importante que o professor de Ciências reconheça o seu papel educativo ao propor e mediar atividades, discussões e questõesproblema

que propiciem o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos. As habilidades específicas que caracterizam o letramento

científico podem ser agrupadas em três eixos estruturantes da alfabetização científica (Sasseron; Carvalho, 2011).

O primeiro eixo estruturante preocupa-se com abordagens que permitam aos alunos construir e apropriar-se dos conhecimentos

científicos possibilitando a compreensão do mundo atual, de modo a serem utilizados no entendimento de informações

de natureza científica em situações cotidianas e na compreensão de fenômenos naturais.

O segundo eixo busca levar para a sala de aula a compreensão do caráter social e humano presente no empreendimento

científico, o entendimento de que as explicações científicas são provisórias e passíveis de modificações e que a produção de

conhecimento se dá de forma coletiva.

O terceiro eixo estruturante suscita reflexões sobre a responsabilidade social e ética necessária para a utilização dos conhecimentos

científicos e avaliação das consequências do seu emprego. Esse eixo preconiza a importância do desenvolvimento sustentável

para a promoção do bem-estar social e do meio ambiente.

De acordo com a BNCC, o letramento científico envolve a capacidade de compreender e interpretar questões relacionadas

com a ciência como forma de desenvolver uma capacidade de atuação no e sobre o mundo, sendo esse um importante

IX


aspecto no exercício da cidadania. Para compreender e interpretar questões relacionadas com a ciência, os estudantes precisam

desenvolver competências relativas às formas de trabalho e de raciocínio empregadas na construção do conhecimento

científico. Isso envolve, por exemplo, a capacidade de interpretar e avaliar criticamente informações de cunho científico; planejar

metodologias para a resolução de problemas; construir argumentos e explicações coerentes que se apoiam em dados,

evidências e justificativas; identificar termos em textos científicos; distinguir um texto científico de um texto de outra natureza;

relacionar variáveis; interpretar gráficos e tabelas com dados científicos e comunicar informações coletadas em textos

com linguagem típica da ciência.

4. A DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS

Planejar as abordagens didáticas que se adequam aos objetivos do ensino e aos conteúdos que serão trabalhados também é

algo importante na prática docente. A variação nas modalidades didáticas aumenta o interesse dos alunos, na medida em que

eles experimentam diferentes formas de aprender.

Aqui apresentaremos abordagens, modalidades didáticas e seus objetivos no ensino de Ciências. Essas escolhas perpassam por

um processo de reflexão, visto que devem garantir que os objetivos educativos propostos no planejamento sejam alcançados.

As aulas expositivas são comumente utilizadas para apresentação e exploração de conceitos e ideias, para enfatizar aspectos

importantes do tema em estudo e apresentar novos tópicos e assuntos. É possível tornar uma aula expositiva mais participativa

e ativa para os alunos, procurando, por exemplo, instigá-los intelectualmente por meio de perguntas e desafios, e abrindo

momentos para que possam expor suas opiniões e ideias. Além disso, o uso de gestos e recursos digitais como vídeos, músicas,

imagens, ilustrações, sites, recursos online etc. pode dar dinamicidade à exposição.

Nos debates mediados, os alunos têm maior liberdade para se expressar por meio da participação em um diálogo mediado.

Nessa modalidade didática cabe ao professor conduzir as discussões de acordo com seus objetivos e com os temas propostos. A

abordagem de temas que tratem da relação entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente pode ser beneficiada com o uso

dessa modalidade didática.

As demonstrações são comumente utilizadas para apresentar técnicas e fenômenos naturais. Nessa modalidade didática o professor

realiza uma atividade de demonstração para a sala, garantindo que todos os alunos observem o fenômeno, técnica ou objeto.

As atividades práticas aguçam a curiosidade e o interesse dos alunos, envolvendo-os em investigações científicas que promovem

a capacidade de resolução de problemas, a compreensão de conceitos básicos e o desenvolvimento de habilidades.

Essa modalidade didática é característica da disciplina de Ciências da Natureza.

O propósito dessa modalidade didática consiste em apresentar e envolver os alunos com aspectos e práticas da construção

do conhecimento científico, o que engloba uma série de atividades que podem ser trabalhadas isoladamente em sala de

aula ou laboratório. Algumas dessas práticas podem ser: delineamento de situações-problema, proposição de temas e questões

para investigação, elaboração de hipóteses, extrapolação de conclusões com base no exame e na interpretação de

dados, planejamento e condução de experimentos, coleta e análise de dados e interpretação de resultados expressos em

forma de tabela ou gráfico. Esses aspectos podem ou não ser desenvolvidos por meio de atividades manipulativas, como

experimentos empíricos.

Essas atividades visam mostrar que as práticas de construção do conhecimento científico não são procedimentos isolados,

mas sim aspectos interconectados da investigação científica. Dessa forma, é possível promover uma conscientização sobre valores,

objetivos e normas que regem o empreendimento científico.

A produção de modelos para suportar explicações e/ou propiciar o uso de conceitos em situações determinadas pode ser

incluída nessa modalidade. Ressaltamos a importância de fornecer instruções claras para os alunos sobre como assegurar a integridade

física de todos no laboratório.

As atividades extraclasse/estudos do meio representam momentos em que os alunos podem conhecer outros espaços

educativos, como museus, exposições, observatórios, zoológicos, jardim botânico etc. A realização de uma atividade extraclasse

requer planejamento e organização. É importante pensar que um estudo do meio representa um momento de lazer, mas deve

ter objetivos claros.

X


As simulações compreendem atividades em que os alunos se envolvem com uma situação-problema. Essas atividades

incluem a tomada de decisão e compreendem o uso de recursos como jogos, dramatizações e uso de simuladores em computadores,

aplicativos, softwares etc.

As brincadeiras e jogos desempenham um papel importante na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos. A ludicidade

e a brincadeira fazem parte da infância, possibilitam momentos de lazer, desenvolvem competências intelectuais e socioemocionais

e a criatividade.

Um projeto é orientado por uma situação-problema e resulta em uma produção como um relatório, uma maquete, um modelo

ou outro produto que represente o percurso do trabalho coletivo. Essa modalidade favorece: desenvolvimento da iniciativa, responsabilidade

individual e coletiva, comunicação interpessoal, autonomia das decisões, habilidades socioemocionais, entre outros aspectos.

Nesta coleção, os projetos estão sugeridos na seção Ciências em ação, com o professor orientando o seu desenvolvimento.

Nesta coleção, as orientações no Manual do Professor contemplam estas modalidades didáticas e oferecem sugestões de

encaminhamento, textos de apoio pedagógico e atividades complementares para estruturar a prática em sala de aula. A escolha

das modalidades e em que momentos serão utilizadas é uma prerrogativa do professor. O docente deve considerar a possibilidade

de fazer adaptações que atendam às particularidades da realidade da sua comunidade.

4.1. AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)

Na era digital, temos acesso à informação quase que em um piscar de olhos por meio dos celulares, tablets, computadores e

outras tecnologias. Esses aparatos tecnológicos e todo o repertório de inovações, informações e conteúdos que os acompanham

fazem parte de nossas vidas.

Pensando no espaço escolar, as redes e as tecnologias são tidas como ferramentas inovadoras que podem participar como

mediadoras dos processos de aprendizagem. Tais ferramentas oferecem novas perspectivas para a prática educativa, dando

suporte ao planejamento e à concretização de atividades didático-pedagógicas diferenciadas que utilizam a tecnologia a seu

favor, promovendo o trabalho em grupo e uma aprendizagem colaborativa.

As TICs são uma fonte de recursos que deve ser explorada com objetivos claros. Cabe ao professor selecionar, avaliar e refletir

sobre como e quais recursos tecnológicos da informação e da comunicação serão utilizados na sala de aula.

É importante avaliar previamente os conteúdos e recursos que se pretende recomendar aos alunos em relação à adequação

das TICs à faixa etária dos seus alunos e a conteúdos discriminatórios ou preconceituosos.

As simulações e a modelagem são exemplos de abordagens e modalidades didáticas que possibilitam a inclusão das TICs nos

contextos de ensino e aprendizagem. Comumente as simulações e os modelos científicos são utilizados de maneira demonstrativa,

isto é, para descrever, explicar ou ilustrar conhecimentos e ideias. A possibilidade de os alunos manipularem e trabalharem ativamente

com esses recursos consiste em uma maneira mais atrativa e motivadora para aprender.

Essas abordagens podem também fazer parte de um contexto investigativo. Fazendo essa articulação é possível utilizar as TICs para

desenvolver habilidades como o levantamento de hipóteses, o trabalho com dados, a construção de explicações e a argumentação.

Os jogos digitais são exemplos de TICs que permitem aliar a aprendizagem de conceitos científicos ao desenvolvimento da

habilidade motora, do raciocínio lógico e da leitura.

O site Escola Games reúne jogos gratuitos que versam sobre diferentes temas estudados nas aulas de Ciências e traz indicações

da faixa etária, objetivos para o aluno e sugestões de abordagem de acordo com a BNCC. Disponível em: www.escolagames.com.br/.

Acesso em: 13 ago. 2021.

Outra possibilidade de TICs são os podcasts, que podem ser utilizados tanto em sala de aula quanto em modalidades de ensino

híbrido, nas quais o professor pode indicar aos alunos episódios a serem escutados em casa para posterior discussão em classe.

O podcast Sci Kids tem episódios de 10 a 20 minutos que trazem respostas para questões comuns a muitas crianças.

Disponível em: www.deviante.com.br/podcasts/scikids/. Acesso em: 13 ago. 2021.

O podcast Histórias de ninar para pequenos cientistas discute temas como vida das estrelas, ciclo da água e a vida do

beija-flor. Disponível em: https://anchor.fm/pequenos-cientistas. Acesso em: 13 ago. 2021.

O Meu Gibi é um site gratuito no qual, mediante cadastro, os alunos podem criar histórias em quadrinhos. A variação da paisagem

e dos objetos e personagens disponíveis favorece a construção de histórias diversas que abordem os temas estudados

nas aulas de Ciências. Disponível em: www.meugibi.com/. Acesso em: 13 ago. 2021.

XI


5. A PRÁTICA DOCENTE

É tarefa do professor planejar e conduzir a prática pedagógica. O processo de planejamento e da organização do

trabalho didático do professor é norteado pelo projeto político-pedagógico da escola. O professor consegue estruturar

sua prática docente por meio da definição dos objetivos educacionais, dos conteúdos que os alunos devem aprender, das

atividades a serem desenvolvidas, das técnicas e estratégias de ensino a serem usadas em sala de aula e dos instrumentos

de avaliação para cada um dos conteúdos estabelecidos. Planejar é importante para que seja possível otimizar o tempo

daqueles que ensinam e daqueles que aprendem. Porém, tal planejamento não pode ser um conjunto de práticas estanques

e imutáveis que impeçam os ajustes necessários para assegurar a aprendizagem dos estudantes.

O processo educativo é complexo e dinâmico, e a prática docente consiste em uma atividade social complexa e multifacetada,

à medida que se atribui ao professor a responsabilidade de formação de seus educandos em diferentes instâncias (intelectual,

socioemocional, valorativa).

É um consenso social de que para lecionar o professor deve dominar os princípios e a didática da área do conhecimento a ser ensinada.

Esses saberes constituem a base do repertório teórico e metodológico para que o professor oriente e racionalize sua prática.

Além disso, o professor desempenha um papel na formação humana de seus alunos. Atuando como mediador, o docente

necessita dispor de suporte socioemocional para perceber as diferentes subjetividades presentes no ambiente da sala de aula.

Empatia, senso de justiça, honestidade, ética, perseverança e respeito são algumas das habilidades socioemocionais necessárias

para o trabalho docente. A interação cotidiana com sujeitos que compartilham um mesmo espaço, mas que provêm de diferentes

origens e contextos sociais, culturais e econômicos, demanda uma conscientização sobre como interagir e lidar com essa

multiculturalidade presente nos espaços educacionais.

O processo de interação de duas ou mais disciplinas na abordagem de saberes e conhecimentos (interdisciplinaridade) pode

se configurar de diferentes maneiras, mas sempre visando à cooperação, ao intercâmbio e ao enriquecimento intelectual. A

interdisciplinaridade também é uma ferramenta didática para a promoção do letramento científico, na medida em que articula

conceitos, ideias e procedimentos de diferentes campos do conhecimento.

6. A AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

A avaliação do processo de aprendizagem consiste em uma das principais atribuições da prática docente. Faz parte do ofício

do professor acompanhar e observar os progressos ou dificuldades dos estudantes durante o ensino.

Muitas vezes a avaliação é vista como um processo estritamente de verificação da aprendizagem, cujos resultados medem o

desempenho dos alunos e os classifica em categorias. No entanto, a avaliação educacional deve ser compreendida como um

aspecto formativo e um momento de diagnóstico do processo de ensino e de aprendizagem que permite a elaboração de indicadores

dos progressos de um determinado período.

Os momentos avaliativos também devem ser entendidos como oportunidades de reflexão em que o professor pode identificar

os pontos fortes e as fragilidades de seu trabalho. Essa reflexão é importante, pois possibilita o diagnóstico da prática docente,

direciona a reestruturação de práticas didático-pedagógicas e o replanejamento do trabalho educativo, focalizando as necessidades

formativas dos alunos.

A escolha das metodologias e instrumentos que serão utilizados na avaliação deve se basear nos objetivos formativos (habilidades)

e nos conhecimentos trabalhados em sala de aula, bem como devem ser coerentes com as modalidades didáticas adotadas

pelo professor.

O processo avaliativo exige uma imersão em diferentes aspectos da atuação do professor, que deve procurar conhecer e adotar

novas situações de aprendizagem e instrumentos avaliativos que se adequem aos objetivos estabelecidos no currículo, no

projeto político-pedagógico da escola e no planejamento dos conteúdos que foram trabalhados.

É importante lembrar que os processos avaliativos estão sujeitos à subjetividade, visto que avaliar necessariamente envolve um

juízo de valor. Assim, é importante estabelecer e compartilhar com os alunos, de maneira clara e objetiva, os critérios das avaliações que

serão utilizados. Dessa forma, os alunos terão clareza do que o professor espera e do que devem desenvolver ao longo do ano letivo.

XII


Os alunos podem ser avaliados com o uso de diferentes instrumentos: provas dissertativas; testes; construções de modelos;

redações e relatórios; pelas participações e desempenhos em atividades individuais e coletivas; apresentações de seminários e

de trabalhos; exercícios que proponham a resolução de problemas; entre outros. Esses instrumentos devem ser usados de forma

variada e fornecer subsídios para o monitoramento da aprendizagem dos alunos de modo que, assim, possam ajudá-los a sistematizar

suas aprendizagens e a remediar possíveis defasagens.

Diferentes modos de avaliação usados regularmente configuram uma avaliação formativa, a qual deve ser contínua, cumulativa

e sistematizada porque vai além da verificação se o aluno aprendeu determinado conteúdo. Ela permite detectar defasagem

de aprendizagem e a correção de rumos do ensino para um aluno ou um grupo de alunos. A avaliação formativa não tem caráter

classificatório e é realizada com frequência durante o ano letivo. Como toda prática docente, é importante planejar cada avaliação,

pois esta tem como principal função acompanhar a evolução da aprendizagem individual e coletiva dos alunos.

A autoavaliação consiste em uma outra opção de instrumento avaliativo. Com ela o aluno pode exercitar a capacidade de

reflexão sobre seu desempenho nas atividades propostas pelo educador.

7. APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS

DIDÁTICOS DA OBRA

A coleção é composta de cinco volumes, sendo destinada para o ensino de Ciências da Natureza dos primeiros 5 anos do

Ensino Fundamental. Os conteúdos de cada um dos volumes estão organizados em unidades e capítulos.

• A seção Para começar compõe a abertura do volume e tem o objetivo de diagnosticar os conhecimentos prévios e

promover o interesse dos alunos, convidando-os a refletir a respeito dos assuntos que serão estudados na unidade.

• O Mãos à obra propõe uma atividade prática desenvolvida de modo colaborativo. Pode ser uma experimentação,

a observação detalhada de um fenômeno em estudo, a montagem de um modelo, a coleta de dados e montagem

de tabelas, a análise de uma tabela ou gráfico, o levantamento de hipóteses, responder a uma questão-problema e

outras situações que representam etapas da prática científica.

• O Trocando ideias solicita aos alunos que debatam em grupo tópicos relacionados aos temas e assuntos estudados.

Assim, os alunos terão a oportunidade de trocar opiniões com os colegas. Em muitas situações essa seção pode ser

utilizada como um momento da avaliação processual ou formativa.

• A Jornada do saber apresenta, de forma crítica e reflexiva, conteúdos vinculados a temas da unidade. A seção vai

além da disciplina de Ciências e interage com outras áreas do conhecimento ou com temas contemporâneos.

• Na seção Ciências+ há uma série de sugestões de outros materiais que podem ampliar o conhecimento dos alunos.

São sugeridos livros, vídeos, filmes e sites para consulta.

• Um pouco de história traz textos históricos, contos ou lendas para ampliar o conhecimento de temas relacionados

à unidade, valorizando a leitura e a oralidade dos alunos.

• A seção Curiosidade apresenta temas atuais sobre ciência e tecnologia, sempre contextualizados com o assunto

estudado.

• Brincando eu aprendo é uma seção que promove o trabalho didático por meio de atividades lúdicas como jogos,

brincadeiras, encenações, criação de histórias, entre outras possibilidades.

• A seção Atividades aparece ao final de cada capítulo. As atividades nela sugeridas estimulam os alunos a retomar e

repensar os conteúdos tratados. Podem conter questões que solicitam: interpretar imagens, ler tabelas ou diagramas,

justificar e explicar afirmações, relacionar colunas etc.

• A seção Ciências em ação está presente ao final de uma das unidades e consiste em um projeto para ser realizado

em grupo. Esses projetos objetivam o aprofundamento do conhecimento dos alunos e a promoção da interação por

meio do trabalho coletivo e colaborativo.

• A seção Para encerrar, presente ao final do volume, oferece aos alunos atividades de revisão que possibilitam rever

os conteúdos estudados. Essa seção é uma proposta de avaliação de resultados.

XIII


8. TEXTO DE APROFUNDAMENTO

Ensino híbrido como possibilidade

A importância do uso das tecnologias digitais na escola, possibilitando a personalização do ensino, é um desafio para

muitos educadores. [...] A expressão ensino híbrido está enraizada em uma ideia de educação híbrida, em que não existe

uma forma única de aprender e na qual a aprendizagem é um processo contínuo, que ocorre de diferentes formas, em diferentes

espaços.

[...] Podemos considerar que esses dois ambientes de aprendizagem, a sala de aula tradicional e o espaço virtual, tornam-se

gradativamente complementares. Isso ocorre porque, além do uso de variadas tecnologias digitais, o indivíduo interage com o

grupo, intensificando a troca de experiências que ocorre em um ambiente físico, a escola. O papel desempenhado pelo professor

e pelos alunos sofre alterações em relação à proposta de ensino considerado tradicional, e as configurações das aulas favorecem

momentos de interação, colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais. O ensino híbrido configura-se como uma combinação

metodológica que impacta na ação no professor em situações de ensino e na ação dos estudantes em situações de

aprendizagem.

As modalidades ao longo do caminho de aprendizado de cada estudante em um curso ou disciplina são conectadas para

oferecer uma experiência de educação integrada. Os autores apresentam as propostas híbridas como concepções possíveis para

o uso integrado das tecnologias digitais na cultura escolar contemporânea, enfatizando que não é necessário abandonar o que

se conhece até o momento para promover a inserção de novas tecnologias em sala de aula; pode-se aproveitar “o melhor dos

dois mundos”.

[...]

MODELOS

Modelo de rotação: os estudantes revezam as atividades realizadas de acordo com um horário fixo ou orientação do professor.

As tarefas podem envolver discussões em grupo, com ou sem a presença do professor, atividades escritas, leituras e, necessariamente,

uma atividade on-line. Nesse modelo, há as seguintes propostas:

• Rotação por estações: os estudantes são organizados em grupos, cada um dos quais realiza uma tarefa, de acordo com os

objetivos do professor para a aula em questão. Podem ser realizadas atividades escritas, leituras, entre outras. Um dos grupos estará

envolvido com propostas on-line que, de certa forma, independem do acompanhamento direto do professor. É importante valorizar

momentos em que os estudantes possam trabalhar de forma colaborativa e aqueles em que possam fazê-lo individualmente.

[...]

• Sala de aula invertida: nesse modelo, a teoria é estudada em casa, no formato on-line, e o espaço da sala de aula é utilizado

para discussões, resolução de atividades, entre outras propostas. O que era feito em classe (explicação do conteúdo) agora é

feito em casa, e o que era feito em casa (aplicação, atividades sobre o conteúdo) agora é feito em sala de aula. Esse modelo é

valorizado como a porta de entrada para o ensino híbrido, e há um estímulo para que o professor não acredite que essa seja a

única forma de aplicação de um modelo híbrido de ensino, a qual pode ser aprimorada.

[...]

Lilian Bacich; Adolfo Tanzi Neto; Fernando de Mello Trevisani. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. In:

Lilian Bacich (Orgs.). Ensino Híbrido: Personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. Cap. 2.

Para se aprofundar nessa temática que tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões sobre a escola, sugerimos que

você faça pesquisas na internet ou consulte os seguintes links:

Ensino híbrido: quais são os modelos possíveis? Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/19715/ensino-hibrido-quais-sao-os-modelos-possiveis.

Acesso em: 13 ago. 2021.

Para entender o ensino híbrido em 14 perguntas. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/19933/para-

-entender-o-ensino-hibrido-em-14-perguntas. Acesso em: 13 ago. 2021.

XIV


PLANILHA DE CONTEÚDOS E CRONOGRAMA – 2º ANO

Objetos do

conhecimento

Seres vivos no ambiente

Plantas

Propriedades e usos dos

materiais

Prevenção de acidentes

domésticos

Movimento aparente do Sol

no céu

O Sol como fonte de luz e calor

Atividades – Para encerrar

Capítulos e

habilidades da BNCC

Capítulo 1 – Os animais

(EF02CI04)

(4 semanas)

Capítulo 2 – As plantas

(EF02CI04)

(EF02CI05)

(3 semanas)

Capítulo 3 – As partes das plantas

(EF02CI06)

(5 semanas)

Capítulo 4 – Tipos de moradia

(EF02CI01)

(4 semanas)

Capítulo 5 – As propriedades dos materiais

(EF02CI01)

(EF02CI02)

(5 semanas)

Atividades: Para começar

Unidade 1 – Os seres vivos do meu convívio

Capítulo 6 – Moradia: um lugar seguro e saudável

(EF02CI03)

(3 semanas)

Capítulo 7 – O movimento do Sol

(EF02CI07)

(3 semanas)

Capítulo 8 – A energia do Sol e o ambiente

(EF02CI08)

(5 semanas)

Conteúdos

As características dos animais

(cobertura do corpo, reprodução, alimentação)

As tartarugas marinhas

Animais silvestres e domésticos

Terrário com pequenos animais

As plantas na natureza

As plantas precisam de água e alimento

As plantas se reproduzem

Como identificar um ser vivo

Crescimento do feijoeiro

Raiz, caule e folhas

Flor, fruto e semente

(sementes da nossa alimentação)

As reações das plantas

(reações do feijoeiro à luz)

Observando e desenhando as plantas

Unidade 2 – O ambiente onde vivo

As moradias de antigamente

Casa da avó (entrevista)

Como eram as primeiras casas brasileiras?

Alguns animais construtores

O vidro e a ciência

Madeira, plástico, papel, ferro ou vidro?

Objeto misterioso (jogo)

Que propriedade esse objeto tem? (atividade prática)

Limpeza e organização

Limpeza na cozinha

Condições de uma casa saudável

A luz solar e a nossa saúde

A natureza também é a nossa casa

Cuidando da casa e do planeta

A importância do consumo consciente e da reciclagem

Quantas sementes diferentes existem?

Unidade 3 – A luz do Sol

Luz e sombra

O movimento do Sol durante o dia

Sombras iguais de objetos diferentes (atividade prática)

Teatro de sombras

A luz das lâmpadas elétricas

Onde a temperatura será maior? (atividade prática)

O calor e a vida

O efeito estufa diante de seus olhos (atividade prática)

Avaliação

diagnóstica

Avaliações

Avaliação formativa

Avaliação formativa

Atividades

Avaliação formativa

Avaliação formativa

Atividades

Avaliação formativa

Avaliação formativa

Avaliação formativa

Atividades

Ciências em ação

Avaliação formativa

Atividades

Avaliação formativa

Atividades

Avaliação formativa

Atividades

Ciências em ação

Avaliação formativa

Atividades

Avaliação formativa

Avaliação formativa

Atividades

Avaliação de resultados

XV


REFERÊNCIAS

BIBLIOGRÁFICAS

LIVROS

ALVES, G. L. (Org.). O Pantanal e sua história na pintura sul-mato-grossense.

Campo Grande: Ed. UFMS, 2014.

ARROIO, A. (Org.). O ensino de Ciências da Natureza. São Paulo: Xamã, 2012.

BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento

sustentável. São Paulo: Pearson, 2005.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília. 2018. Disponível

em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.

CARVALHO, A. M. P. (Org.). Formação continuada de professores: uma releitura

das áreas de conteúdo. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2017.

CASTELLAR, S.; SEMEGHINI-SIQUEIRA, I. Da Educação Infantil ao Ensino

Fundamental: formação docente, inovação e aprendizagem significativa.

1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

DI CROPANI, O. F. O mundo da eletricidade. Eletropaulo, Eletricidade de São

Paulo. São Paulo: Pau-Brasil, 1987.

FREDERICKS, A. D. Experimentos sencillos con la naturaleza. Barcelona:

Ediciones Oniro, 2001.

FRIZZO, M. N.; MARIN, E. B. O ensino de Ciências nas séries iniciais. Ijuí: Unijuí,

1989.

GARRITZ RUIZ, A.; CHAMIZO GUERRERO, J. A. Química. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2002.

HELITO, A. S.; KAUFFMAN, P. (Orgs.). Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia

médica da família. São Paulo: Nobel, 2006.

HENRIQUEZ, G. A. C. A mais antiga ciência e a mais nova tecnologia: ensino

de Astronomia e a internet. 1999. 133 F. Dissertação (Mestrado em

Educação). Universidade de São Paulo, São Paulo.

HORTA, N. Vamos comer: da viagem das merendeiras, crônicas e conversas.

Brasil: SEF/MEC, 2002.

LANGHI, R. Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia

observacional. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.

MARTÍN, J. A. L. ¿Habrá um terremoto en mi ciudad? Alambique, n. 83, 2016.

MASSARANI, L. (Org.). O pequeno cientista amador: a divulgação científica e

o público infantil. Rio de Janeiro: UFRJ – Casa da Ciência – Fiocruz, 2005.

MIODOWNIK, M. De que são feitas as coisas: 10 materiais que constroem o

nosso mundo. São Paulo: Blucher, 2015.

PECLIYE, M. M. (Org.). Ensino de ciências e biologia: a construção de conhecimentos

a partir de sequências didáticas. São Paulo: Baraúna, 2018.

RAW, I.; SANT’ANNA, O. A. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker

Editores/Narrativa Um, 2002.

ROBERTS, R. M. Descobertas acidentais em ciências. Campinas: Papirus, 1995.

SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica.

Investigações em Ensino de Ciências, v. 16, n. 1, p. 59-77, 2011.

SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Almejando a alfabetização científica no

Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo.

Investigações em Ensino de Ciências, v. 13, n. 3, p. 333-352,

2008.

SERWAY, R.; JEWETT, J. Physics for Scientists and Engineers with Modern

Physics. Boston: Cengage Learning, 2013.

SILVA, P. P. Farinha, feijão e carne-seca: um tripé culinário no Brasil colonial.

São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.

TEIXEIRA, W. et al. (Org.). 2. ed. Decifrando a terra. São Paulo: Companhia

Editora Nacional, 2008.

TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e

fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

SITES

NOVA ESCOLA. Disponível em: https://novaescola.org.br/. Acesso em: 13 ago.

2021.

Revista digital com temas e abordagens didáticas sobre educação em todos os

níveis.

CHC – Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/. Acesso

em: 13 ago. 2021.

Revista digital que aborda temas e curiosidades científicas com linguagem adequada

aos estudantes de diversos níveis de ensino.

REFERÊNCIAS

COMENTADAS

CARVALHO, Anna Maria Pessoa (Org.). Formação continuada de professores:

uma releitura das áreas de conteúdo. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2017.

O livro trata da formação continuada dos professores de nossas

escolas do ponto de vista de seus conteúdos específicos, contemplando

as várias áreas de ensino. Os textos são resultado da preocupação

de se investigar a maneira como se ensina, como se aprende e,

principalmente, como se propõe a formação continuada dos

professores.

CASTELLAR, Sonia; SEMEGHINI-SIQUEIRA, Idméa. Da Educação Infantil ao

Ensino Fundamental: formação docente, inovação e aprendizagem

significativa. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

O livro reúne artigos de professores com vasta experiência

em pesquisa educacional e formação docente, inicial e continuada.

Inovações e contribuições concernentes ao ensino e à aprendizagem

de diferentes áreas do conhecimento são objeto de

reflexão.

GARRITZ RUIZ, A.; CHAMIZO GUERRERO, J. A. Química. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2002.

A Química é uma das ciências que mais influenciam nossa vida,

mas isso muitas vezes passa despercebido. Para o ensino de Química

é importante mostrar que a enorme variedade dos materiais que nos

cercam é formada por poucas unidades químicas presentes na

natureza.

HELITO, A. S.; KAUFFMAN, P. (Orgs.). Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia

médica da família. São Paulo: Nobel, 2006.

O livro é escrito em linguagem médica acessível a leigos. Reúne temas como

nutrição, doenças mentais, doenças genéticas, pediatria, noções de primeiros

socorros, todos abordados em capítulos de autoria de grandes

especialistas.

LANGHI, R. Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia

observacional. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.

Este guia incentiva os leitores a reconhecer o céu noturno e a se

interessar pela Astronomia, um campo científico que motiva a compreensão

da natureza e a consciência planetária. De forma didática, o

autor ensina a reconhecer as fases da Lua, eclipses, chuvas de meteoros

etc. Os fundamentos da Astronomia observacional articulam o

ensino de Ciências com Matemática, Artes e História, por exemplo.

MARTÍN, J. A. L. ¿Habrá um terremoto en mi ciudad? Alambique, Barcelona,

España. n. 83, 2016.

O terremoto de Lorca, em 2011, causou muita destruição e vítimas

na cidade espanhola. O autor do livro percebeu o grande desconhecimento

da população sobre a probabilidade de risco sísmico no país

e mostrou a necessidade de educar e divulgar medidas de autoproteção

para reduzir a vulnerabilidade frente aos terremotos.

MASSARANI, Luisa (Org.). O pequeno cientista amador: a divulgação científica

e o público infantil. Rio de Janeiro: UFRJ – Casa da Ciência – Fiocruz,

2005.

Este volume traz oito artigos escritos por autores do Brasil,

México e Chile, discutindo desafios e estratégias para inserir a ciência

no mundo infantil, explorando a curiosidade das crianças para

saber como as coisas funcionam e como é o mundo à volta delas.

MIODOWNIK, M. De que são feitas as coisas: 10 materiais que constroem

o nosso mundo. São Paulo: Blucher, 2015.

XVI


Este livro responde a muitas perguntas sobre os materiais dos

quais as coisas são feitas, com o autor relatando suas experiências

pessoais com cada material. O autor fala de ciência de um modo

acessível para todos.

PECLIYE, Magda Medhat (Org.). Ensino de Ciências e Biologia: a construção

de conhecimentos a partir de sequências didáticas. São Paulo: Baraúna,

2018.

A construção do conhecimento e o processo de ensinar e aprender

não são rotineiros. Nesta obra, são apresentadas propostas nas

quais o conhecimento leva em conta a realidade dos alunos, a contextualização

e a menor fragmentação dos conteúdos, de forma que

o trabalho docente se torna intencional, planejado e reflexivo.

RAW, I.; SANT’ANNA, O. A. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker

Editores/Narrativa Um, 2002.

Este livro traz informações indispensáveis para tratar a história da

microbiologia com segurança em aulas e embasar discussões sobre o

surgimento deste como campo científico.

TEIXEIRA, W. et al. (Org.). Decifrando a terra. São Paulo: Companhia Editora

Nacional, 2008.

Depois de quase dez anos da iniciativa pioneira em lançar um

livro moderno sobre Geologia, a 2ª edição do livro Decifrando a Terra

chega com avanços significativos em termos de atualização do

conhecimento científico e tecnológico e estruturação dos

conteúdos.

TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de

anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.

Este livro é uma referência da área: texto claro, objetivo e amplamente

ilustrado sobre os fundamentos de anatomia e fisiologia, com

ênfase na homeostasia.

LOCAIS PARA

VISITAÇÃO

Brasília

Zoológico de Brasília – DF

www.zoo.df.gov.br/

Jardim Botânico de Brasília – DF

www.jardimbotanico.df.gov.br/

Goiás

Parque Nacional das Emas – GO

www.icmbio.gov.br/portal/visitacao1/unidadesabertas-a-visitacao/204-parque-nacional-das-

-emas

Zoológico de Goiânia – GO

www.goiania.go.gov.br/

zoologico-de-goiania/

Pará

Museu Paraense Emílio Goeldi

www.museu-goeldi.br/

Paraná

Zoológico de Curitiba

www.curitiba.pr.gov.br/conteudo/

parque-iguacu-zoologico/313

Jardim Botânico de Curitiba

https://turismo.curitiba.pr.gov.br/

conteudo/jardim-botanico/1674

Piauí

Parque Nacional da Serrada Capivara – PI

Rio de Janeiro

Jardim Botânico do Rio de Janeiro – RJ

www.gov.br/jbrj/pt-br

Rondônia

Museu Regional de Arqueologia de

Rondônia – Presidente Médici/RO

São Paulo

Floresta Estadual Edmundo Navarro de

Andrade

Horto Florestal de Rio Claro – SP

Museu do Eucalipto

www.visiterioclaro.com.br/cultura-e-lazer/

floresta-estadual-edmundo-navarro-de-andrade/

Parque Estadual Campos do Jordão – SP

Parque Estadual Ilha do Cardoso –

Cananéia – SP

www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/

parques-e-reservas-naturais/parqueestadual-ilha-do-cardoso/

Instituto Butantan – SP

www.butantan.gov.br/atracoes

Museu de Zoologia – USP/SP

http://mz.usp.br/pt/pagina-inicial/

Jardim Botânico de São Paulo – SP

Zoológico de São Paulo – SP

www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/

parques-e-reservas-naturais/zoologicode-sao-paulo/

Museu de Arqueologia Hypólito Barato –

Monte Alto/SP

http://montealto.sp.gov.br/site/

museuarqueologia/

AQUÁRIOS

Rio de Janeiro

Aquário do Rio de Janeiro – AquaRio

www.aquariomarinhodorio.com.br/

visita-escolar/

São Paulo

Aquário de Santos

www.vivasantos.com.br/aquario

Aquário da Água Branca – município de

São Paulo

Sergipe

Oceanário de Aracaju

www.tamar.org.br/centros_visitantes.

php?cod=10

Rio Grande do Norte

Aquário de Natal

https://aquarionatal.com.br/

Minas Gerais

Aquário do Rio São Francisco

https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-

-de-parques-e-zoobotanica/jardim-zoologico/aquario-do-rio-sao-francisco

Santa Catarina

Balneário Camboriú – Oceanic Aquarium

https://oceanicaquarium.com.br/

MUSEUS DE CIÊNCIAS

Amazonas

Manaus

Bosque da Ciência

http://bosque.inpa.gov.br/

Goiás

Goiânia

Pátio da Ciência

https://patiodaciencia.ufg.br/

Museu Antropológico

https://museu.ufg.br/

MUSEUS VIRTUAIS

E EXPOSIÇÕES COM

ACESSO ON-LINE

Parque CienTec – São Paulo

www.parquecientec.usp.br/

passeio-virtual

Museu de Zoologia da USP – São Paulo

https://vila360.com.br/tour/mzusp/

Museu do Amanhã – Rio de Janeiro

https://museudoamanha.org.br/

tourvirtualpratodomundo/

Museu Nacional – Rio de Janeiro

https://artsandculture.google.com/project/museu-nacional-brasil

Instituto Inhotim – Minas Gerais

www.inhotim.org.br/visite/

Museu do Sertão – Pernambuco

www.valetourvirtual.com/

museudosertao/

XVII


Aquarela

CIÊNCIAS

Trivellato [ José Trivellato Júnior ]

Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade

de São Paulo (USP). Licenciado em Pedagogia pela Faculdade de

Ciências e Letras Nove de Julho. Doutor em Educação e Mestre em Didática

pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)

Cida Lico [ Maria Aparecida de Almeida Lico ]

Licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade

de São Paulo (USP)

2

2 0 ANO ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INCIAIS

CIÊNCIAS DA NATUREZA

1 a edição | São Paulo | 2021

1


© 2021 Kit’s editora

São Paulo • 1 a edição • 2021

Kit’s Editora Comércio e Indústria Ltda. - EPP

Rua Henrique Sam Mindlin, 576 – Piso Superior

Jardim do Colégio – São Paulo – SP

CEP: 05882-000

Tel.: (11) 5873-4363

www.kitseditora.com.br/

Direção administrativa

Jane Soraya Apolinário

Equipe M10 Editorial:

Coordenação editorial

Fernanda Azevedo

Coordenação de arte e projeto gráfico de capa

Thais Ometto

Projeto gráfico

Sérgio C.

Edição

Bárbara Odria

Preparação e revisão de textos

Brenda Silva

Assessoria técnica

Giovanna Sarli

Sandra Helena Dittmar Sarli Santos

Produção editorial

Vanessa Dionello

Coordenação de editoração eletrônica

Eduardo Enoki

Editoração eletrônica

Fanny Sosa

Nathalia Scala

Iconografia e ilustrações

M10 editorial

Impressão e acabamento

2


Apresentação

A curiosidade sempre impulsionou o ser humano na

busca por explicações sobre o que acontece no ambiente.

Você já observou os raios e ouviu os trovões em

um dia de chuva? Já se perguntou como nascem as

borboletas e por que temos o dia e a noite?

Se você é curioso e quer conhecer melhor os seres

vivos, compreender os fenômenos naturais e conhecer a si

mesmo, então, saiba que você gosta de Ciências.

As Ciências da Natureza explicam muitos dos

fenômenos naturais e procuram entender como funciona

a natureza.

Neste livro, que preparamos com muito carinho,

você vai experimentar, pesquisar, debater ideias, resolver

problemas e descobrir um novo jeito de olhar a natureza

e de aprender junto com os seus colegas.

Compreender Ciências significa conhecer o mundo

do ponto de vista dos cientistas, e você está convidado a

nos acompanhar nessa aventura, desde a primeira até a

última página deste livro.

Aproveite os textos, as imagens e as atividades

interessantes para compreender melhor o mundo em que

vivemos.

Os autores.

3


Conheça seu

CONHEÇA SEU

livro

LIVRO

Para começar

Seção de abertura do

Volume para diagnosticar

os conhecimentos prévios

dos alunos.

PARA COMEÇAR

1. Assinale com um X as situações que indicam por que precisamos de uma moradia.

Jogar futebol.

Descansar.

RLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Realizar higiene pessoal.

Armazenar lixo e resíduos.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Proteger -se das chuvas.

Conviver com a família.

A. CARLÍN/ M10

3. Preencha o quadro abaixo com os nomes dos animais, separando -os em

aquáticos e terrestres.

CONTENTUS/

RAMON CARRETERO/

SHUTTERSTOCK

SHUTTERSTOCK

VIKTORIAGROMOVA/

SHUTTERSTOCK

RO_KSY/

SHUTTERSTOCK

Animais aquáticos

Animais terrestres

VLADIMIR WRANGEL/

CELSO MARGRAF/

SHUTTERSTOCK

SHUTTERSTOCK

2. Circule os materiais que você acha que foram utilizados na construção da sua casa.

PHOTO BARIS/

SHUTTERSTOCK

VALENTYN

VOLKOV/

SHUTTERSTOCK

CHITTAKORN59/

SHUTTERSTOCK

4. Observe a ilustração a seguir. Desenhe onde você acha que está o Sol que formou

a sombra da menina.

Madeira.

Gelo.

RANGIZZZ/

SHUTTERSTOCK

Pedra.

VLADAKELA/

SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

Vidro.

Tijolo.

FABLOK/

SHUTTERSTOCK

T-DESIGN/

SHUTTERSTOCK

Cimento.

Palha.

10

11

Limpeza na cozinha

Quando a cozinha está

desorganizada e suja, os riscos

para a nossa saúde

aumentam muito.

O lixo e a sujeira acumulados

facilitam o crescimento de

microrganismos que

podem nos causar doenças.

Microrganismos: seres vivos muito pequenos

que só podem ser vistos com o auxílio de um

instrumento com lentes chamado microscópio.

Limpeza na cozinha

Quando a cozinha está

desorganizada e suja, os riscos

para a nossa saúde

aumentam muito.

O lixo e a sujeira acumulados

facilitam o crescimento de

microrganismos que

podem nos causar doenças.

Microrganismos: seres vivos muito pequenos

que só podem ser vistos com o auxílio de um

instrumento com lentes chamado microscópio.

Por isso, devemos manter

a cozinha limpa e conservar

corretamente os alimentos.

Alimentos guardados na

geladeira, em temperatura baixa,

demoram mais para estragar.

Os microrganismos crescem mais rapidamente quando os

alimentos estão em um ambiente quente e úmido.

A. CARLÍN/ M10

Os microrganismos crescem mais rapidamente quando os

alimentos estão em um ambiente quente e úmido.

KUCHINA/SHUTTERSTOCK LUCIAN COMAN/SHUTTERSTOCK

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

1

TEMA DO VOLUME: PREVENÇÃO

OS SERES VIVOS

DO MEU

CONVÍVIO

Para explorar

No início de cada Unidade há uma imagem

relacionada ao assunto que será estudado,

com perguntas de introdução.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Os animais podem ser ótimos companheiros, mas precisam de carinho e de cuidados.

Cultivar plantas em jardins ou em vasos também pode ser uma atividade muito divertida.

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

VOVAN/SHUTTERSTOCK

JEANETTE VIRGINIA GOH/SHUTTERSTOCK

MEDIA HOME/SHUTTERSTOCK

PARA EXPLORAR

Respostas na Resolução comentada.

Observe as imagens e responda às questões.

1. Quais dos animais representados você

conhece?

2. Você já visitou uma horta?

3. Você já brincou de subir em árvores?

4. Você tem algum animal de estimação?

SUKJAI ALOHAHAWAII/SHUTTERSTOCK

PHOTO/SHUTTERSTOCK

ALOHAHAWAII/SHUTTERSTOCK

Por isso, devemos manter

a cozinha limpa e conservar

corretamente os alimentos.

Alimentos guardados na

geladeira, em temperatura baixa,

demoram mais para estragar.

Leites, carnes, queijos, alimentos

preparados, sopas, entre outros,

devem ficar na geladeira.

TROCANDO IDEIAS

Reúna-se com os colegas e discutam: por que os microrganismos não se

multiplicam nos alimentos ensacados e secos, como a farinha de trigo, por

exemplo? Porque esses alimentos não têm a umidade necessária para

o crescimento de microrganismos.

84

Leites, carnes, queijos, alimentos

preparados, sopas, entre outros,

devem ficar na geladeira.

TROCANDO IDEIAS

A. CARLÍN/ M10

Glossário

Algumas palavras desconhecidas

estarão em destaque com os

significados no glossário.

Reúna-se com os colegas e discutam: por que os microrganismos não se

multiplicam nos alimentos ensacados e secos, como a farinha de trigo, por

exemplo? Porque esses alimentos não têm a umidade necessária para

o crescimento de microrganismos.

84

4


DIVULGAÇÃO

Nick Holonyak, inventor norte-americano, criou em 1962 a lâmpada de LED.

Inicialmente havia apenas a lâmpada vermelha. Hoje existe uma variedade de

cores de lâmpadas de LED, e elas são usadas na iluminação de casas e ruas, nas

telas de televisores e em muitos outros equipamentos que emitem luz.

O consumo de energia elétrica das lâmpadas de LED é muito menor do

que o das incandescentes e das fluorescentes.

Os enlatados e alimentos secos, como

farinha, açúcar, cereais, biscoitos, macarrão, arroz

e feijão, não precisam de refrigeração, desde que

sejam armazenados em local ventilado e que

a embalagem mantenha o alimento seco, pois

os microrganismos se desenvolvem quando há

umidade e calor.

A. CARLÍN/ M10

CURIOSIDADE

Reciclagem de lâmpadas usadas

As lâmpadas fluorescentes e as de LED são recicláveis. Elas devem

ser recolhidas com cuidado, principalmente as fluorescentes, e enviadas

para postos de coleta que existem nas lojas de revenda de lâmpadas ou

para fábricas de lâmpadas. Os

postos de coleta encaminham

o material recolhido para uma

recicladora. Colabore com o meio

ambiente enviando as lâmpadas

queimadas para um posto de coleta

especializado.

As lâmpadas incandescentes

não são recicláveis.

Posto de coleta de lâmpadas fluorescentes

e de LED.

116

A partir de 2012, as lâmpadas incandescentes (à

direita) foram gradualmente substituídas no Brasil

por lâmpadas de LED (à esquerda).

Curiosidade

Textos com temas atuais e

curiosidades sobre Ciências e

tecnologia.

MAGNETIC MCC/SHUTTERSTOCK

As lâmpadas de LED são mais duráveis do que as

fluorescentes.

ANTON STARIKOV/SHUTTERSTOCK

FOTOGRAFFF/SHUTTERSTOCK

Umidade: característica daquilo que está levemente molhado.

CURIOSIDADE

Banho é bom!

Existem microrganismos por todos os lugares. Entramos em contato

com eles através da boca, do nariz, da pele, das unhas e dos cabelos. Tomar

banho diariamente e vestir roupas limpas ajudam a diminuir a quantidade de

microrganismos que carregamos.

O banheiro é um dos ambientes com mais microrganismos da casa. Para evitar

contaminação, lave bem as mãos depois de usar o banheiro.

Hábitos de higiene, como lavar as mãos, ajudam a prevenir doenças.

CIÊNCIAS

FILME

• Lavar as mãos – Higiene diária

Alimentos secos e enlatados podem ser

conservados no armário.

Assista ao vídeo que ensina o modo correto de lavar as mãos. Disponível em: https://

www.sikana.tv/pt-br/health/epidemics/how-to-wash-your-hands. Acesso em: 24 jun. 2021.

85

A. CARLÍN/ M10

Hábitos de higiene, como lavar as mãos, ajudam a prevenir doenças.

CIÊNCIAS

FILME

Ciências +

No Ciências + você encontra indicações de

livros, vídeos, filmes e sites relacionados ao

assunto estudado.

• Lavar as mãos – Higiene diária

Assista ao vídeo que ensina o modo correto de lavar as mãos. Disponível em: https://

www.sikana.tv/pt-br/health/epidemics/how-to-wash-your-hands. Acesso em: 24 jun. 2021

8

BRINCANDO EU APRENDO

Sombras de animais

Você já brincou de fazer sombras de animais ou objetos?

Essa é uma brincadeira divertida em que a criatividade e a habilidade motora

são desenvolvidas.

Reúna-se com os colegas e, em um ambiente escuro (pode ser durante a noite),

projete a sombra de suas mãos na parede com uma lanterna. As sombras também

podem ser projetadas no chão em um dia ensolarado.

Você deve fazer sombras que se pareçam com animais ou objetos.

Os seus colegas tentarão descobrir com que animal ou objeto a sombra

formada se parece. Depois, eles poderão tentar fazer a mesma sombra que você fez.

Abaixo, você pode ver algumas ideias de como fazer sombras de animais.

Um pouco de história

Textos que contam um pouco de

como o conhecimento científico foi se

transformando ao longo do tempo.

Algumas sugestões para a brincadeira.

Antes de começar a brincadeira, treine em casa a formação de algumas sombras.

Quantas sombras de animais você consegue fazer?

Você consegue criar a sombra de algum animal que não esteja na imagem anterior?

Boa diversão!

DETO S. / M10

CIÊNCIAS

LIVRO

• Brincadeira de

sombra

Autora: Ana Maria

Machado

Editora: Global

Ano: 2001

O livro narra o passeio da menina

Luísa com o seu avô, em que as

sombras são a atração principal.

UM POUCO DE HISTÓRIA

A luz das lâmpadas elétricas

Durante muito tempo, o ser humano teve dificuldade para iluminar a sua

moradia durante a noite. Hoje, existem muitos tipos de lâmpadas iluminando

as casas e as ruas das cidades.

A lâmpada incandescente foi inventada em 1879

pelo norte-americano Thomas Edison. Ela transforma

Incandescente: material

energia elétrica em luz. Lâmpadas desse tipo são

que é aquecido até se

pouco eficientes, pois apenas uma pequena parte da

tornar luminoso, em brasa.

energia elétrica é transformada em luz, enquanto que

uma grande parte é transformada em calor.

Muitas pesquisas científicas foram realizadas para melhorar a eficiência

das lâmpadas.

Em 1938, o inventor austríaco Nicola Tesla criou a lâmpada fluorescente,

que é mais eficiente do que a incandescente. Nesse tipo de lâmpada, a energia

elétrica passa por uma mistura de gases que faz um pó branco emitir luz.

Brincando eu aprendo

Por meio de jogos e

brincadeiras, você vai

colocar em prática o que

estudou.

109

MORPHART CREATION/SHUTTERSTOCK

KONZEPTM/SHUTTERSTOCK

Ilustração da lâmpada incandescente

As lâmpadas fluorescentes de bulbo se

feita por Thomas Edison em 1879.

popularizaram no século XX.

No Brasil, a troca das lâmpadas incandescentes por outras mais

econômicas começou em 2012, e em 2016 sua venda passou a ser proibida.

115

5


ARTE

comprimento:

1,5 cm

Ciências em ação

Nesta seção, você encontrará projetos

que serão desenvolvidos em grupo.

CIÊNCIAS EM AÇÃO

TROCANDO IDEIAS

Faça dupla com um colega, discutam as situações descritas e responda

às questões.

• Situação 1 – Uma flor branca foi colocada em um copo com água e

corante de alimento. No dia seguinte, as pétalas da flor estavam coloridas

com a cor do corante.

Quantas sementes diferentes existem?

Muitas pessoas colecionam objetos como chaveiros, tampas de garrafa e

ímãs de geladeira. Uma coleção é um conjunto de objetos parecidos e que estão

organizados de acordo com alguma característica.

Você já colecionou alguma coisa? Agora, você e os colegas produzirão uma

coleção de sementes.

• Situação 2 – Um tatuzinho de jardim se enrolando quando encostamos nele.

MARCELLO S./ M10

MARCELLO S./ M10

MARCELLO S./ M10

MURILO MAZZO/SHUTTERSTOCK

MURILO MAZZO/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

1 o dia

2 o dia

Montagem da

Observação do

experiência

resultado

1. Na sua opinião, por que a flor ficou com a cor do corante?

2. Por que esse animal tem essa reação?

Melancia.

MARCELLO S./ M10

Feijão.

MARCELLO S./ M10

Milho.

MARCELLO S./ M10

Esses exemplos mostram duas características dos seres vivos.

Na situação 1, as plantas retiram água do ambiente e a distribuem pela

planta toda. Por isso as pétalas ficam coloridas.

Na situação 2, o tatuzinho se enrola para se proteger. Os animais se

defendem, nem todos da mesma maneira. A reação de se enrolar é a forma

como o tatuzinho se protege de outros animais e da luz do Sol. Essa é uma

reação às mudanças do ambiente.

35

98 98

Amendoim.

Jornada do saber

Seção com textos para estimular a

reflexão e o pensamento crítico.

Pêssego.

Girassol.

Trocando ideias

Aqui você vai

compartilhar opiniões

e ideias sobre diversos

assuntos com os

colegas.

A.PAES/SHUTTERSTOCK

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

JORNADA DO SABER

A importância do consumo consciente

e da reciclagem

Nossos hábitos de consumo afetam

diretamente o meio ambiente.

Consumo: ação de comprar produtos.

Muitos dos materiais utilizados pela

Resíduo: material sólido (lixo) ou líquido descartado

população têm seus restos descartados

em lixeiras ou canos de esgoto.

na natureza, os quais podem causar

poluição.

Lixo acumulado na

calçada da Avenida

do Canal de Anil,

na cidade do Rio

de Janeiro, 2020.

Usar sacola

retornável diminui

o consumo

de sacolinhas

plásticas.

94

Mãos à obra

Atividades

práticas que

envolvem

manipulação

de materiais,

levantamento

de hipóteses,

observação e

interpretação

de resultados.

MÃOS À OBRA

Que propriedade esse objeto tem?

Você vai separar em grupos os materiais que têm uma mesma

propriedade.

Materiais

• 10 cartões de papel -cartão com 10 cm de comprimento por 5 cm de largura.

Como fazer

A. Escreva em cada um dos cartões o nome dos seguintes materiais: ferro,

papelão, vidro, alumínio, plástico, barro, borracha, madeira, algodão e

couro.

B. Separe os cartões de acordo com a seguinte propriedade: permeabilidade.

1. Escreva no caderno os materiais que são impermeáveis.

Respostas na

Resolução comentada.

C. Separe os cartões em 2 grupos: os materiais que queimam (inflamáveis) e

os que não queimam.

2. Escreva no caderno os materiais que não se queimam.

3. Considere a classificação que foi feita em B e C: quais desses materiais

servem para fazer um caldeirão? Responda no caderno.

4. Que propriedades têm os materiais que você escolheu para serem

transformados em caldeirões e panelas? Responda no caderno.

80

A. CARLÍN/ M10

6


ATIVIDADES

1. Pinte de verde os quadradinhos correspondentes a fontes de luz artificiais e de

vermelho os correspondentes a fontes de luz naturais.

Sol. Vermelho.

Vela. Vermelho.

2. Observe a imagem.

ARTENS/SHUTTERSTOCK

OLENA ZASKOCHENKO/

SHUTTERSTOCK

MARINA BIRYUKOVA/

SHUTTERSTOCK

Lanterna. Verde.

Lâmpada. Verde.

• O que aconteceu para a calçada ficar quente e queimar os pés do menino?

Foi o calor do Sol que aqueceu a calçada a ponto de queimar os pés do menino.

122

A. CARLÍN/ M10

PATRIZIO MARTORANA/

SHUTTERSTOCK

i

l

j i

l

l

j l

l

l i

3. Encontre no diagrama as palavras a seguir.

calor lâmpada sol luminoso estufa energia

v t c a e s t u f a

â m p a d a e o d q

x m e n e r g a o

p c b n h o d a h c

c a o r v r s f o a

v d m n s o g s t

c e c a h d g m f w

r u m n o s o a r

4. Marque com um X as ações humanas que contribuem para o aumento da

temperatura do nosso planeta.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Queimar combustível.

Pôr fogo na mata.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Nadar e jogar futebol.

Derrubar florestas.

Plantar árvores.

123

Atividades

Nesta seção

você encontrará

exercícios e

atividades

para retomar

e repensar os

conteúdos

tratados no

capítulo.

PARA ENCERRAR

1. Complete as frases com as palavras a seguir:

natureza moradia acidente madeira cimento

O é usado construções prédios atuais.

a) nas dos

b) Uma o risco de sofrer quando vive pessoa corre em uma casa

desorganizada e suja.

O lugar em que as pessoas c) moram é a

d) A é um material muito fabricar usado para mesas e cadeiras.

e) A as matérias-primas é a fonte de todas

2. Circule os objetos que podem causar acidentes domésticos e devem ser mantidos

fora do alcance das crianças.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

3. Observe as imagens. Por que a roupa da criança da imagem 1 não molhou?

1 2

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

4. Escreva se os animais abaixo são domésticos ou silvestres.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Doméstico

Silvestre

Silvestre

Doméstico

5. Marque com a letra A as imagens dos animais que nascem de ovos e com a

letra B as dos animais que nascem da barriga da mãe.

Pato.

Gato.

LUKA HERCIGONJA/

SHUTTERSTOCK

SERGIO PHOTONE/

SHUTTERSTOCK

ALENA DEMIDYUK/

SHUTTERSTOCK

ERIKA KIRKPATRICK/

SHUTTERSTOCK

Vaca.

Arara-azul.

6. Marque com um X as características que definem todos os seres vivos.

Crescem.

Podem se reproduzir.

Para encerrar

Nesta seção

você vai retomar

os conteúdos

estudados durante

o ano.

Morrem.

Nascem.

Comem.

Andam.

124

125

Ícones de atividade

Estes são os ícones utilizados

no livro:

Atividade em dupla

Atividade oral

Atividade em grupo

Selos interdisciplinares

Este ícone,

que aparece

no final de

algumas páginas do

seu livro, informa que

nelas há imagens

com elementos

representados fora de

proporção entre si.

TEMA TRANSVERSAL

7


SUMÁRIO

Para começar .......................................................................................... 10

UNIDADE 1

OS SERES VIVOS DO MEU CONVÍVIO, 12

CAPÍTULO 1 • Os animais ..................................................................... 14

• As características dos animais .........16

A cobertura do corpo..................................16

A reprodução ................................................ 17

Um pouco de história –

As tartarugas marinhas .............................. 18

A alimentação............................................... 21

• Animais silvestres e animais

domésticos ......................................... 22

Mãos à obra – Terrário com pequenos

animais............................................................ 24

Atividades .......................................... 26

CAPÍTULO 2 • As plantas .................................................................. 28

• As plantas na natureza ..................... 29

Tipos de plantas ..........................................30

As plantas precisam de água

e alimento .................................................... 32

As plantas se reproduzem ......................... 32

• Como identificar um ser vivo .......... 33

Um pouco de história –

As plantas na Grécia antiga ..................... 34

As características dos

seres vivos.................................................... 34

Mãos à obra – Crescimento do feijoeiro37

Atividades ............................................. 39

CAPÍTULO 3 • As partes das plantas ............................................... 40

• Raiz, caule e folhas ............................ 41

Raiz ................................................................ 41

Caule ............................................................. 42

Folhas ........................................................... 43

• Flor, fruto e semente ........................44

Flor ................................................................ 44

Fruto e semente .......................................... 45

UNIDADE 2

O AMBIENTE ONDE VIVO, 56

Sementes da nossa alimentação .............. 46

• A reação das plantas ........................ 48

Mãos à obra – Reações do

feijoeiro à luz ................................................ 49

Atividades .......................................... 52

Ciências em ação – Observando

e desenhando as plantas........................... 54

CAPÍTULO 4 • Tipos de moradia ...................................................... 58

• As moradias de antigamente ............. 60

Mãos à obra – A casa da avó ........................ 61

• Como eram as primeiras

casas brasileiras? .................................. 62

Um pouco de história –

Casas coloniais ..................................................63

Alguns animais construtores.........................64

Atividades ............................................. 66

8


CAPÍTULO 5 • Propriedades dos materiais ..................................... 68

Um pouco de história – O vidro

e a ciência ......................................................... 71

Uma casa diferente ....................................... 72

Propriedades dos materiais ........................ 73

Madeira, plástico, papel, ferro ou vidro? .. 75

Brincando eu aprendo – O objeto

misterioso .........................................................78

Mãos à obra – Que propriedade

esse objeto tem? ........................................... 80

Atividades .............................................81

CAPÍTULO 6 • Moradia: um lugar seguro e saudável ..................... 82

• Limpeza e organização ....................... 83

Limpeza na cozinha ........................................84

• Condições de uma casa saudável ...... 86

Mãos à obra – Por onde a luz

do Sol entra na minha casa? ...................... 88

A luz solar e a nossa saúde ......................... 89

• A natureza também é

a nossa casa ........................................ 90

Cuidando da casa e do planeta .................. 92

Um pouco de história –

Ambiente em perigo .................................... 93

Jornada do saber – A importância do

consumo consciente e da reciclagem ..... 94

Atividades ............................................96

Ciências em ação – Quantas

sementes diferentes existem? ..................... 98

UNIDADE 3

A LUZ DO SOL, 100

CAPÍTULO 7 • O movimento do Sol .............................................. 102

• Luz e sombra ........................................103

• O movimento do Sol

durante o dia ........................................104

Mãos à obra – Sombras iguais de objetos

diferentes ..........................................................106

Brincando eu aprendo –

Sombras de animais ......................................109

Um pouco de história –

Teatro de sombras ..........................................110

Atividades .............................................112

CAPÍTULO 8 • A energia do Sol e o ambiente ............................... 114

Um pouco de história – A luz das lâmpadas

elétricas .............................................................. 115

Mãos à obra – Onde a temperatura será

maior? ................................................................. 117

• O calor e a vida ....................................119

Mãos à obra – O efeito estufa

diante de seus olhos! .....................................120

Atividades ............................................ 122

Para encerrar ................................................................. 124

Referências e leituras complementares ...................... 128

9


PARA COMEÇAR

A proposta de avaliação

diagnóstica (avaliação de

entrada) sugere atividades

com ênfase em imagens

porque muitas crianças necessitam

dos dois primeiros

anos escolares para a consolidação

da alfabetização.

As atividades envolvem

conteúdos desse volume e

contemplam as habilidades

da BNCC para o 2 o ano do

Ensino Fundamental.

Nesse momento, não se

espera que todos os estudantes

dominem a escrita

convencional, porém muitos

já começam a se aventurar

por esse caminho. Nas questões

em que se pede a escrita,

as palavras solicitadas

estão nos enunciados, facilitando

para que as crianças

identifiquem onde cada palavra

deve ser colocada.

As propostas podem ser

corrigidas coletivamente,

aproveitando para questionar

como algumas palavras

são escritas. Aqui, você pode

registrar o processo de conquistas

dos alunos. Cada vez

que você recolher os livros

para análise, poderá observar

e anotar os progressos

ou dificuldades que cada um

dos seus alunos está enfrentando

na alfabetização.

Você pode utilizar esta

seção para uma conversa

inicial com os alunos, procurando

perceber os conhecimentos

que eles têm – e

principalmente para conhecê-los

quanto a oralidade e

compreensão das comandas

e leitura de imagens. Os

conteúdos aqui explorados

serão trabalhados ao longo

do ano.

PARA COMEÇAR

Respostas na Resolução comentada.

1. Assinale com um X as situações que indicam por que precisamos de uma moradia.

Jogar futebol.

Descansar.

RLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Realizar higiene pessoal.

Armazenar lixo e resíduos.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Proteger -se das chuvas.

Conviver com a família.

2. Circule os materiais que você acha que foram utilizados na construção da sua casa.

10

x

Madeira.

Resolução comentada

PHOTO BARIS/

SHUTTERSTOCK

Vidro.

Cimento.

x

FABLOK/

SHUTTERSTOCK

Gelo.

RANGIZZZ/

SHUTTERSTOCK

1. Essa atividade deve levar os alunos a identificar suas casas como local seguro, limpo e acolhedor

para toda a família (EF02CI03). A diversidade das imagens permite uma conversa sobre a

coleta do lixo e o brincar, favorecendo sua avaliação a respeito da oralidade e a interpretação

de imagens da turma.

2. Converse com os alunos sobre os tipos de materiais que existem na natureza e que podem

ser usados sem transformação – por exemplo, pedra, palha, madeira, barro. Dessa forma, você

dará elementos para os alunos responderem à questão. Esta é uma atividade de leitura que

pode ser feita em duplas – assim, os alunos compartilham os conhecimentos sobre a escrita. Os

materiais de que são feitos os objetos serão trabalhados nesse livro (EF02CI01), mas não é raro

os alunos terem conhecimentos sobre algumas construções. Assim, acreditamos que muitos

possam deduzir os materiais utilizados nas casas em que vivem. Além de fazerem a atividade,

eles terão bastante assunto para conversar com os colegas sobre os materiais citados.

VALENTYN

VOLKOV/

SHUTTERSTOCK

Tijolo.

Palha.

Pedra.

VLADAKELA/

SHUTTERSTOCK

x

x

T-DESIGN/

SHUTTERSTOCK

CHITTAKORN59/

SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

10


Respostas na Resolução comentada.

3. Preencha o quadro abaixo com os nomes dos animais, separando -os em

aquáticos e terrestres.

Animais aquáticos

Tubarão

Peixe

Polvo

Animais terrestres

Coelho

Galinha

Gato

4. Observe a ilustração a seguir. Desenhe onde você acha que está o Sol que formou

a sombra da menina.

A. CARLÍN/ M10

CONTENTUS/

SHUTTERSTOCK

RO_KSY/

SHUTTERSTOCK

VLADIMIR WRANGEL/

SHUTTERSTOCK

RAMON CARRETERO/

SHUTTERSTOCK

VIKTORIAGROMOVA/

SHUTTERSTOCK

CELSO MARGRAF/

SHUTTERSTOCK

11

3. Nessa atividade, os alunos poderão mostrar o que conhecem sobre a vida dos animais e o ambiente

onde vivem. Ao socializarem as respostas, estimule a conversa sobre as características dos

animais dos ambientes aquático e terrestre. Estas e outras características de animais e plantas

serão trabalhadas durante o ano, contemplando a habilidade EF02CI04.

4. O nosso contato com aspectos físicos do ambiente é tão intenso que nem nos damos conta.

Por exemplo, quem se lembra da força da gravidade na hora em que vai levantar uma caixa?

Entre esses fatores está a luz, essencial para a nossa visão e a dos animais, além de permitir a

classificação de um objeto como transparente, translúcido ou opaco.

Os alunos que desenharam o Sol na frente da menina apresentam noções de que a sombra é

projetada do lado oposto à fonte de luz. No decorrer dos estudos de Ciências desse ano, os alunos

aprenderão a relacionar o tamanho e a posição da sombra de um objeto com a localização da

fonte de luz (EF02CI07).

11


APRESENTAÇÃO DO VOLUME 2

O tema do volume 2 é Prevenção, tanto no aspecto de

preservação da natureza como dos cuidados que devemos

tomar para evitar acidentes domésticos. Sendo assim, a valorização

da moradia, local de convívio e de transmissão de

valores, e do ambiente natural serão abordados.

Os alunos vão conhecer alguns animais, suas características

e o ambiente em que vivem. As plantas, juntamente com os

animais, desempenham um papel importante na manutenção

do equilíbrio do ambiente e no cotidiano do ser humano.

Na unidade 1 os alunos vão identificar algumas características

dos seres vivos (animais e vegetais). A preservação da vida

depende da capacidade reprodutiva das espécies. Exemplos

usados para esse fim são: a reprodução da tartaruga marinha

e o desenvolvimento do feijoeiro.

Além de estudar os seres vivos, vamos apresentar diversos

materiais que fazem parte da vida cotidiana e relacionar

suas propriedades com as funções dos objetos produzidos

a partir deles, assunto da unidade 2. O uso de cada material

na produção de objetos depende de suas características. As

janelas, por exemplo, devem ser impermeáveis à água e ao

vento e devem permitir a passagem da luz, ou seja, devem

ser transparentes.

Na unidade 3, vamos estudar a luz do Sol, fonte de energia

para as plantas, aquecimento da superfície do planeta e iluminação.

Os alunos vão aprender que o Sol mantém a vida

no nosso planeta, mas que também é importante evitar a

exposição excessiva à radiação solar.

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

KUCHINA/SHUTTERSTOCK

1

OS SERES VIVOS

DO MEU

CONVÍVIO

Os animais podem ser ótimos companheiros, mas precisam de carinho e de cuidados.

Cultivar plantas em jardins ou em vasos também pode ser uma atividade muito divertida.

2

O

Casas de palafita na cidade de Manaus, no estado

do Amazonas.

3

A

TEMA DO VOLUME: PREVENÇÃO

AMBIENTE

ONDE VIVO

LUZ DO SOL

LUCIAN COMAN/SHUTTERSTOCK

VOVAN/SHUTTERSTOCK

Nós precisamos de luz para realizar diversas tarefas do dia a dia.

A

12


INTRODUÇÃO DA UNIDADE 1

OS SERES VIVOS DO MEU CONVÍVIO

Na unidade 1 os alunos serão estimulados a identificar algumas características externas dos seres vivos (animais e vegetais),

além de conhecerem o local onde vivem e como se reproduzem.

QUADRO DE OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos e Habilidades da

BNCC associadas

Cap. 1 – Os animais

Objetivos

Atividade

(número da

página)

Pré-requisitos

1. Observar os seres vivos ao seu redor. 12 e 13 Descrever imagens.

(EF02CI04) Descrever características de

plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase

da vida, local onde se desenvolvem etc.) que

fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao

ambiente em que vivem.

2. Analisar e interpretar imagens de seres vivos. 12 a 23

3. Refletir sobre as características que definem os animais

como seres vivos.

4. Perceber as diferenças entre animais domésticos e animais

silvestres.

14 a 17 e 21

22, 23

5. Nomear características dos animais. 14 a 17 e 21, 22

Ler pequenos textos.

Cap. 2 – As plantas

(EF02CI04) Descrever características de

plantas e animais (tamanho, forma, cor, fase

da vida, local onde se desenvolvem etc.) que

fazem parte de seu cotidiano e relacioná-las ao

ambiente em que vivem.

(EF02CI05) Investigar a importância da

água e da luz para a manutenção da vida de

plantas em geral.

Cap. 3 – As partes das plantas

(EF02CI05) Investigar a importância da

água e da luz para a manutenção da vida de

plantas em geral.

(EF02CI06) Identificar as principais partes

de uma planta (raiz, caule, folhas, flores e

frutos) e a função desempenhada por cada uma

delas, e analisar as relações entre as plantas, o

ambiente e os demais seres vivos.

1. Observar a germinação e o crescimento de uma planta

como parte de seu ciclo de vida.

2. Identificar as plantas comestíveis e as decorativas. 28 a 31

3. Refletir sobre as características que definem as plantas

como seres vivos.

4. Perceber que as plantas precisam de água para crescer e se

reproduzir.

32, 37 e 38 Identificar características

dos seres vivos.

33 a 35

32 e 35

Ler imagens.

Identificar semelhanças

e diferenças entre os

seres vivos.

5. Nomear os órgãos das plantas. 40 Conhecer o ciclo de vida

de uma planta.

6. Conhecer a função desses órgãos. 41 a 46

7. Representar as partes das plantas por meio de desenhos. 45, 50, 54 e 55

8. Reconhecer a influência da luz no crescimento das plantas. 44 a 46

Reconhecer a

importância da água

para os seres vivos.

9. Reconhecer que as flores são elementos reprodutivos das

plantas.

48 a 50

12 B


TEMA DO VOLUME: PREVENÇÃO

Habilidades

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas

e animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte de seu

cotidiano e relaciona-las

ao ambiente em que eles

vivem.

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas em geral.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada por cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos

Apoio pedagógico

Os capítulos desta unidade

buscam estimular os alunos

a observar mais atentamente

animais e plantas para que

relatem suas características

externas, o local onde vivem

e como se reproduzem, entre

outras propostas.

Nesta unidade, chamaremos

a atenção também para

o tema prevenção, que possibilita

a criação de projetos

e abre espaço para abordagens

interdisciplinares. Os

textos que fazem alusão mais

direta ao tema têm um selo

indicativo.

Tema: Prevenção

O professor dos primeiros

anos de escolarização tem a

oportunidade de aproveitar

a curiosidade das crianças,

proporcionando a formação

de alunos interessados

e ativos.

Juntamente às descobertas

que ocorrem nas aulas, é

KUCHINA/SHUTTERSTOCK LUCIAN COMAN/SHUTTERSTOCK

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

1

possível desenvolver noções

de procedimento científico,

de higiene pessoal e ambiental

e de respeito à diversidade

e aos seres vivos

em geral. Também podem

ser estimuladas as atitudes

positivas em relação ao

ambiente, bem como obter

conhecimentos sobre as interações

entre os seres vivos.

OS SERES VIVOS

DO MEU

CONVÍVIO

Os animais podem ser ótimos companheiros, mas precisam de carinho e de cuidados.

Cultivar plantas em jardins ou em vasos também pode ser uma atividade muito divertida.

ALEXEI_TM/SHUTTERSTOCK

VOVAN/SHUTTERSTOCK

12


MEDIA HOME/SHUTTERSTOCK

SUKJAI ALOHAHAWAII/SHUTTERSTOCK

PHOTO/SHUTTERSTOCK

Resolução

comentada

JEANETTE VIRGINIA GOH/SHUTTERSTOCK

PARA EXPLORAR

Respostas na Resolução comentada.

Observe as imagens e responda às questões.

1. Quais dos animais representados você

conhece?

2. Você já visitou uma horta?

3. Você já brincou de subir em árvores?

4. Você tem algum animal de estimação?

ALOHAHAWAII/SHUTTERSTOCK

Converse com os alunos

sobre os animais e as plantas

que as pessoas costumam

ter em casa (peixes,

cães, gatos, pássaros, vasos

com flores, plantas medicinais,

árvores frutíferas etc.).

Alguns animais de estimação

são menos comuns,

como tartarugas, jabutis,

coelhos e outros. Chame

a atenção dos alunos para

os cuidados que devem ser

tomados com esses seres vivos.

Por exemplo, os animais

precisam de alimentação,

enquanto as plantas precisam

de um ambiente adequado.

Aproveite a leitura

da imagem para incentivar

os alunos a compartilhar sobre

seus animais de estimação

e a vivência deles com

as plantas, se há árvores no

quintal onde moram ou se

já visitaram alguma horta,

por exemplo. Os animais

representados nas imagens

são: cachorro, gato, coelho e

porquinho-da-índia.

13


Habilidade

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local onde

se desenvolvem etc.) que fazem

parte de seu cotidiano

e relacioná-las ao ambiente

em que eles vivem.

Objetivos

• Observar os seres vivos ao

seu redor.

• Analisar e interpretar imagens

de seres vivos.

• Refletir sobre as características

que definem os

animais como seres vivos.

• Perceber as diferenças entre

animais domésticos e

animais silvestres.

• Nomear características dos

animais.

Apoio pedagógico

Os principais conteúdos

abordados no volume foram

agrupados no que chamamos

genericamente de unidades

didáticas.

O capítulo 1 (Os animais)

tem seu conteúdo agrupado

em três unidades didáticas, e

a primeira abrange as páginas

14 a 17, tratando de características

externas, locomoção e

reprodução de alguns animais.

A forma do corpo e a locomoção

podem ser critérios para

a classificação dos animais em

terrestres e aquáticos. São considerados

terrestres os animais

que vivem sobre a terra ou dentro

dela, como as minhocas. Se

o animal passa a maior parte da

vida na terra, mesmo que tenha

uma fase da vida que seja aquática,

ele é considerado terrestre,

como o sapo.

14

1

Existem muitos animais e eles são bem diferentes uns dos outros.

Os animais que vivem em terra firme são chamados de animais terrestres.

E aqueles que vivem na água são chamados de animais aquáticos.

A onça-pintada é um animal terrestre e o maior felino do

continente americano.

3 m

1,6 m (do focinho

à base da cauda)

Os golfinhos são animais aquáticos e ótimos nadadores.

Os animais

Alguns animais conseguem viver nos dois ambientes. O pato-mergulhão vive

principalmente nos rios, mas também é ágil na terra.

REISEGRAF.CH/SHUTTERSTOCK

TARA LAMBOURNE/SHUTTERSTOCK

48 a 55 cm

O pato-mergulhão vive em águas limpas e

transparentes.

AGAMI PHOTO AGENCY/SHUTTERSTOCK

14


1. Observe as imagens a seguir.

Borboleta.

8,8 cm

ONDREJ PROSICKY/SHUTTERSTOCK

LAURA DINRATHS/SHUTTERSTOCK

35 cm

Papagaio.

X

ONDREJ PROSICKY/SHUTTERSTOCK

SMEREKA/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Analise as imagens com

os alunos. Pergunte a eles se

conhecem todos os animais

das imagens e deixe que

compartilhem com os colegas

as características desses

animais. Caso algum aluno

já tenha visto algum desses

seres vivos no seu ambiente

natural ou em um zoológico

ou aquário, peça que conte o

que observou.

Apoio pedagógico

1,43 m

comprimento

curvilíneo da

carapaça

Tartaruga marinha.

X

25 cm

YAKOV OSKANOV/SHUTTERSTOCK

Vaca.

1,8 m

VINICIUS BACARIN/SHUTTERSTOCK

Ao interpretar as imagens,

os alunos estarão trabalhando

com algumas características

dos animais, principalmente

aquelas relacionadas

à locomoção. Eles poderão

fazer referência às nadadeiras

dos peixes, ao número de

pernas daqueles que andam,

à presença de asas naqueles

que voam etc.

15 cm

Mico-leão-de-cara-dourada.

Lambari.

a) Circule as imagens dos animais que voam. Os alunos devem circular o papagaio

e a borboleta.

b) Assinale com um X as imagens dos animais que andam. Os alunos devem

assinalar o mico-leão-dec)

Escreva o nome dos animais que nadam.

-cara-dourada e a vaca.

Tartaruga marinha e lambari.

15

Atividade complementar

Para ampliar as informações, você poderá dizer onde vivem esses animais e algumas

outras características. Por exemplo, a tartaruga coloca os seus ovos na areia da praia; as

aves têm bico e penas, mas não têm dentes.

15


As características dos animais

Habilidade

Além de andar, voar ou nadar, os animais têm outras características que os

diferenciam, como o tipo de cobertura do corpo, a reprodução e a alimentação.

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas

e animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte de seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

Apoio pedagógico

Analise as imagens com os

alunos, chamando a atenção

para a cobertura do corpo e

o tipo de locomoção dos animais.

Peça a eles que citem

outros animais que têm o

corpo coberto de pelos (mamíferos)

ou de penas (aves).

A cobertura do corpo

O cavalo e muitos outros animais têm pelos no corpo.

1,5 m

2 m

VACLAV SEBEK/SHUTTERSTOCK HELGA MADAJOVA/SHUTTERSTOCK

O jabuti tem casco.

75 cm

80 cm

MOLLY PICARDI/SHUTTERSTOCK

ERIC GEVAERT/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Estimule os alunos a ler as

legendas das imagens. Dê

um tempo a eles e depois

peça a alguns que se candidatem

a ler para a classe.

Muitos alunos ainda podem

ler devagar, truncando as palavras,

o que é perfeitamente

aceitável no início do 2 o ano;

então, para a boa compreensão

da frase da legenda, faça

a leitura em seguida à deles.

O jacaré tem escamas duras e pele seca.

16

ZEBRA-STUDIO/SHUTTERSTOCK

A arara e as outras aves têm penas.

40 mm

O caracol tem uma concha

cobrindo o corpo.

16


A reprodução

Como todos os seres vivos, os animais nascem, crescem e se reproduzem.

Alguns filhotes são semelhantes aos pais ao nascer, enquanto outros nascem

muito diferentes e passam por transformações até se tornarem adultos.

Alguns animais nascem de ovos, outros se desenvolvem dentro da

barriga da mãe.

CIÊNCIAS

56 cm

Os filhotes de pata nascem de ovos.

TROCANDO IDEIAS

Converse com um colega e respondam:

1. Vocês conhecem outros animais que põem ovos? Contem para os

Resposta pessoal. Algumas respostas possíveis são:

colegas quais são eles. galinha, jacaré, tartaruga, mosquito, aranha, entre outros.

2. Como nós, seres humanos, nascemos?

O ser humano nasce da barriga da mãe.

SITE

• Filhote de cobra...

A notícia fala sobre como o clima pode influenciar o tipo de nascimento dos filhotes

de algumas espécies de cobras.

Disponível em: http://chc.org.br/filhote-de-cobra/.

Acesso em: 24 jun. 2021.

Atividade complementar

ROSS GORDON HENRY/SHUTTERSTOCK

O chimpanzé nasce da barriga da mãe.

Caso haja interesse a respeito da reprodução e do nascimento de alguns animais, pode

ser feita, em livros previamente separados e/ou na internet, uma pesquisa orientada em

que os alunos possam ver a mãe e o seu filhote logo após o nascimento. Vale lembrar

que uma visita ao zoológico ou parque onde existem diversos animais também é um

passeio muito interessante quando os alunos estão estudando os seres vivos.

O site da seção Ciências + traz informações sobre o nascimento de serpentes (cobras).

Exiba o vídeo e estimule os alunos a comentar o que viram.

79 cm

ABESELOM ZERIT/SHUTTERSTOCK

17

Resolução

comentada

A conversa sobre as diferenças

entre a reprodução

dos ovíparos (animais que

põem ovos) e dos vivíparos

(que se desenvolvem dentro

do ventre da mãe) deve render

perguntas e comentários

diversos. Os alunos que têm

cachorro ou gato como animal

de estimação podem ter

presenciado o nascimento

de filhotes e poderão relatar

aos colegas.

Você pode realizar somente

a conversa ou pedir

que os alunos escrevam no

caderno as respostas das

duas questões ou apenas

os nomes dos animais que

citarem ao responder a primeira

delas.

A seção Trocando ideias

se repete em muitos momentos

do livro e pode ser

utilizada como mais uma

avaliação entre outras que

serão propostas.

Avaliação formativa

A avaliação formativa nesse

momento pode resgatar

as características dos animais

aquáticos e terrestres, sua

forma de locomoção e cobertura

do corpo. Questões

orais complementadas por

um desenho podem ser suficientes.

Para complementar

esta avaliação, peça aos alunos

que escrevam algumas

palavras relacionadas ao

desenho que fizerem ou às

características dos animais –

como nadar, voar, botar ovo,

ter penas/pelos/escamas,

entre outras. Registre as suas

observações para completar

a avaliação do bimestre.

17


UM POUCO DE HISTÓRIA

Habilidade

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte de seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

Apoio pedagógico

A seção Um pouco de história

– As tartarugas marinhas,

que abrange as páginas 18 a

20, forma a próxima unidade

didática. Há muitas informações

disponíveis sobre as

tartarugas no site oficial do

Projeto Tamar, como a desova,

os perigos que elas enfrentam

e as praias do litoral

brasileiro que elas procuram

para desovar. Observando

as imagens das cinco espécies

que desovam no litoral

do Brasil, os alunos poderão

registrar algumas diferenças

entre elas e compreender o

nome popular de algumas.

Projeto Tamar. Disponível

em: <http://www.tamar.org.

br>. Acesso em: 14 jul. 2021.

As tartarugas marinhas

Antes de os portugueses chegarem ao Brasil, os indígenas que moravam

no litoral coletavam os ovos e caçavam as tartarugas que chegavam às praias

para desovar.

Eles sabiam que as tartarugas marinhas punham os seus ovos na areia da

mesma praia em que nasceram.

Naquela época, não havia risco de extinção porque as populações de

tartarugas eram numerosas e bem distribuídas pelos mares. Além disso, os

indígenas caçavam apenas o necessário para se alimentar.

Com a chegada dos portugueses e o aumento da população brasileira,

essas tartarugas tornaram-se uma mercadoria de grande valor. Elas passaram

a ser caçadas para serem vendidas.

115 cm

DAVID EVISON/SHUTTERSTOCK

18

Tartaruga-verde fazendo ninho na areia da praia para colocar seus ovos.

18


STEPHANIE ROUSSEAU/SHUTTERSTOCK

Além da caça, as tartarugas

passaram a sofrer também com

outros problemas, como a perda de

áreas de alimentação e reprodução.

As construções no litoral e o

consequente aumento da

população e da poluição marinha

prejudicavam cada vez mais esses

animais.

Com todos esses problemas, as O nome do projeto surgiu da junção de “Ta”, de

tartaruga, e de “Mar”, de marinha.

tartarugas marinhas passaram a

correr o risco de desaparecer.

Foi para protegê-las que surgiu, em 1980, o projeto Tamar.

A principal missão do projeto é preservar o ciclo de reprodução das

tartarugas marinhas, protegendo o momento da postura dos ovos na praia,

garantindo que eles não sejam destruídos ou coletados e que os filhotes

cheguem seguros ao oceano após seu nascimento.

Segundo o projeto, mais de 25 milhões de filhotes já foram protegidos,

garantindo a sobrevivência das espécies de tartarugas marinhas que colocam

seus ovos no litoral do Brasil.

Existem 7 espécies de tartarugas marinhas no mundo e 5 delas desovam

no litoral brasileiro. Por isso, é tão importante que o país tenha um projeto

com o objetivo de proteger esses animais.

Até 2 m

A tartaruga-de-

-couro é uma das

espécies que desova

nas praias do litoral

brasileiro.

STEFANO EMBER/SHUTTERSTOCK

19

Sugestão de

encaminhamento

Esse texto é longo e contém

muitas informações.

Você pode ler pausadamente

para que os alunos conheçam

e possam compreender

a história contada. Eles poderão

perceber a importância

do nosso litoral para a

preservação das espécies de

tartarugas. Faça mais de uma

leitura, interferindo a cada

trecho para que os alunos

digam o que entenderam.

Após a leitura da página

18, você pode incluir uma

atividade oral para que os

alunos participem e possam

aprender com as informações.

Pergunte para a classe:

• De acordo com o texto,

por que os indígenas não

ameaçavam as tartarugas

de extinção?

Ao final da leitura, as perguntas

podem ser:

• Quais são os problemas

que levaram as tartarugas

a correr risco de extinção?

• Por que a criação do Projeto

Tamar foi importante?

Com estas atividades, os

alunos vão desenvolver a

habilidade de interpretação

e retirada de informação explícita

do texto.

Atividade complementar

Para ampliar as informações e tornar a aula mais lúdica, você pode exibir a animação

sobre a vida das tartarugas disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=DJVya5sXVbw

(acesso em: 22 jul. 2021). Ela mostra os perigos que as tartaruguinhas enfrentam

assim que saem dos ovos: os predadores naturais e a poluição das águas. O

desenho é simples e de fácil compreensão, devendo levar a uma boa discussão com

os alunos.

19


Apoio pedagógico

As tartarugas alimentam-

-se de algas, mas muitas

vezes confundem os sacos

plásticos que chegam ao

mar com seu alimento, e a

ingestão desses sacos pode

matá-las.

Sugestão de

encaminhamento

Converse com os alunos

sobre os riscos enfrentados

pelas tartarugas marinhas. A

discussão poderá caminhar

para a importância da conservação

do meio ambiente.

O lixo marinho prejudica

muitas outras espécies. Nem

sempre o lixo que as prejudica

foi jogado diretamente

no mar, e sim nas ruas das

cidades, atingindo os rios e

chegando, então, ao mar.

Estimule-os a pensar no

que cada um pode fazer para

evitar esses problemas.

Resolução

comentada

A primeira pergunta desta

seção foi sugerida logo no

início da leitura do texto e já

foi respondida oralmente.

Aqui, ela é retomada com o

intuito de avaliar a atenção

e a capacidade de retenção

de informações das crianças.

SALTY VIEW/SHUTTERSTOCK

As tartarugas chegam à praia, constroem, usando as nadadeiras, um buraco

na areia para o ninho, onde depositam seus ovos, e depois voltam para o mar.

Os filhotes nascem entre 45 e 60 dias após a desova e, ao nascer, seguem

pela areia até atingirem o mar. Para chegar ao mar, os filhotes se guiam pela

iluminação do horizonte, então, se houver muita iluminação artificial na praia,

os filhotes poderão ir para o lado contrário do mar. Por isso, nas praias em que

ocorre a postura de ovos, esse tipo de iluminação forte é proibido.

Cada fêmea de tartaruga marinha pode fazer de três a cinco desovas por

temporada, com intervalos de 10 a 15 dias.

Elas depositam em torno de 130 ovos por temporada de reprodução. Só as

fêmeas saem do mar e vêm à praia. Os machos passam a vida toda na água.

TROCANDO IDEIAS

Disponível em: https://www.tamar.org.br/. Acesso em: 12 ago. 2021.

Filhotes de

tartaruga

seguindo

em direção

ao mar

logo após o

nascimento,

na Praia do

Forte, no

estado na

Bahia.

2. As luzes fortes atrapalham os filhotes de tartaruga, pois, para chegar ao mar, eles

seguem a luz da Lua, e as luzes artificiais podem

confundi-los.

Reúnam-se em grupos e discutam as questões referentes ao texto. Relate

aos colegas as respostas do grupo.

1. De acordo com o texto, por que os indígenas não ameaçavam as

Porque os indígenas caçavam apenas o necessário para

tartarugas de extinção?

se alimentar.

2. Nas praias em que as tartarugas marinhas fazem ninhos é proibido ter

luzes fortes. Você sabe por quê?

3. O que mais poderia ser feito para evitar que as tartarugas marinhas

desapareçam? Resposta sugerida: os alunos podem citar a proibição da caça de

tartarugas marinhas e que houvesse maior controle no descarte de lixo nos mares para

diminuir a poluição dos oceanos.

20

Avaliação formativa

As atividades sugeridas

durante a leitura do texto sobre

as tartarugas e as respostas

dadas na seção Trocando

ideias constituem o material

avaliativo, uma vez que a

habilidade de interpretação

de texto – indispensável ao

aprendizado – foi trabalhada.

Atividade complementar

Para saber mais a respeito dos problemas causados pelo acúmulo de lixo no ambiente

marinho, você pode acessar a página do Ministério do Meio Ambiente sobre o assunto.

Disponível em: https://antigo.mma.gov.br/gestao-territorial/gerenciamento-costeiro/

zona-costeira-e-oceanos.html. Acesso em: 9 jul. 2021.

20


A alimentação

Os animais procuram o seu alimento no ambiente em que vivem.

Muitos filhotes dependem dos pais para se alimentar. Os filhotes das aves, por

exemplo, dependem dos cuidados dos pais até aprenderem a voar.

PCHT/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

As páginas 21 a 25 formam

a última unidade didática

do capítulo. Elas tratam da

alimentação dos animais,

que retiram tudo o que necessitam

diretamente da

natureza; por isso, a preservação

do ambiente é muito

importante.

Sugestão de

encaminhamento

Alguns animais que se desenvolvem dentro da barriga da mãe mamam por

algum tempo depois que nascem.

CIÊNCIAS

LIVRO

• A arara e o

guaraná

Autora:

Ana Maria

Machado

Editora: Ática

Ano: 2012

A arara adora comer os

frutinhos do guaraná, por

isso esconde todos os

frutos que vê, até que um

dia tem uma surpresa.

DIVULGAÇÃO

12 cm

Os filhotes da vaca mamam até os 3 meses de idade.

Filhotes de

passarinho sendo

alimentados.

1,8 m

21

TOM KAROLA/SHUTTERSTOCK

É interessante que os

alunos digam se já viram as

cenas que são mostradas

na página: um passarinho

alimentando um filhote e

um bezerro mamando. Com

base nessas imagens, muitos

outros animais podem ser citados

e muitas histórias podem

ser contadas.

Mostre imagens de outros

animais e escreva seus nomes

na lousa ou quadro para

estimular a leitura, aumentar

o vocabulário e aperfeiçoar a

escrita dos alunos.

Atividade complementar

A seção Ciências + sugere a leitura do livro A arara e o guaraná. Se possível, leia para

os estudantes uma parte da história e peça a alguns deles que leiam pequenos trechos

– assim, você estimula seus alunos a desenvolver uma maior fluência leitora.

21


Habilidade

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte de seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

Animais silvestres e animais domésticos

Os animais domésticos são aqueles que vivem próximos a nós ou que temos

dentro de casa. Eles precisam ser cuidados e alimentados.

MARTIN VALIGURSKY/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

Por que o ser humano domesticou

algumas espécies

de animais? Uma discussão

prévia com base nas imagens

pode ser enriquecedora.

O cavalo é um bom

exemplo, pois conhecemos

seu emprego como meio de

transporte, por exemplo, há

muito tempo.

Existem também muitos animais que vivem livremente na natureza. Esses são os

animais silvestres.

A

Os animais domésticos convivem diretamente com o ser humano.

KONMESA/SHUTTERSTOCK

B

ALEX SATSUKAWA/SHUTTERSTOCK

18 cm

90 cm

22

O sagui (A) e o lobo-guará (B) são animais silvestres.

22


Alguns animais silvestres foram domesticados

pelo ser humano para ajudar no trabalho de campo, na

locomoção das pessoas e para servir de alimento.

Geralmente, esses animais vivem em sítios, granjas

e fazendas, mas, como todo animal doméstico, precisam

de cuidados e de alimentação.

1,4 m

Os cavalos selvagens foram domesticados para ajudar no trabalho e na locomoção das pessoas.

Domesticar: tornar doméstico

ou caseiro um animal selvagem;

adestrar, treinar.

KWADRAT/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Antes de iniciar o texto,

pergunte aos alunos: Que

animais a lei não permite

que vivam na casa das pessoas

e não podem ser criados

em granjas, sítios ou fazendas?

Resposta: Animais

silvestres e protegidos por lei

não podem ser criados sem a

autorização do IBAMA.

Anote na lousa os animais

citados e peça aos alunos

que digam como e onde

esses animais vivem. Você

também pode pedir a eles

que copiem os nomes dos

animais que foram escritos

na lousa.

1,6 m

TACIO PHILIP SANSONOVSKI/SHUTTERSTOCK

1,5 m

ACCEPTPHOTO/SHUTTERSTOCK

40 cm

CELSO MARGRAF/SHUTTERSTOCK

Bois, vacas, porcos e galinhas fornecem carne, leite e ovos para a nossa alimentação.

TROCANDO IDEIAS

Converse com os colegas e responda:

• Os animais de estimação são animais domésticos ou animais silvestres?

Espera-se que os alunos respondam que os animais de estimação

são domésticos.

23

Resolução comentada

A pergunta proposta nesse Trocando ideias permite avaliar se os alunos conseguem inferir que

os animais de estimação são exemplos de animais domésticos.

23


Habilidade

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte de seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

Apoio pedagógico

A seção Mãos à obra promove

o trabalho em grupos,

o que estimula a troca de

informações entre as crianças

e ensina a convivência,

a aceitação da opinião do

outro e a argumentação em

defesa de suas opiniões.

Sugestão de

encaminhamento

Tema: Prevenção

Você poderá fazer um

único terrário para a sala ou

vários (um para cada grupo).

Neste caso, cole uma etiqueta

com o nome do grupo em

cada garrafa.

Peça aos alunos que coloquem

luvas antes de manipular

a terra, os animais e as

plantas.

O terrário ficará montado

pelo período mínimo de uma

semana. Fique atento para

evitar possíveis acidentes.

Materiais

24

Atividade preparatória

MÃOS À OBRA

Terrário com pequenos animais

Para observar os animais bem de perto, você pode ajudar

o professor a construir um terrário com algumas plantas e dois

tipos de animais: o caracol e o tatuzinho de jardim.

• 1 garrafa de plástico transparente de 5 ou 10 litros;

• fita adesiva (fita-crepe ou transparente);

• algodão;

• terra vegetal;

• plantas, caracóis e tatuzinhos de jardim.

Como fazer

A. Seu professor vai cortar a garrafa

próximo ao gargalo e proteger a

borda com fita adesiva.

B. Coloque algodão bem molhado

no fundo da garrafa cortada

e um pouco de terra úmida

por cima.

C. Acrescente ao terrário algumas

plantinhas, os caracóis e os

tatuzinhos de jardim.

Providencie uma garrafa de plástico transparente vazia (de 5 ou 10 litros) ou um pote

de plástico grande. Garanta também a quantidade de terra necessária. Os alunos podem

participar trazendo a garrafa e a terra ou ajudando na preparação do terrário. Você deve

providenciar luvas descartáveis (para o caso de os alunos manusearem os animais) e o

material da montagem da atividade.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

24


D. Peça ao professor que faça

pequenos furos na parte superior

da garrafa que foi cortada, para

a entrada de ar, e utilize-a para

fechar o terrário.

LEMBRE-SE

O tatuzinho de jardim também é

chamado de tatuzinho de quintal,

tatu -bola ou tatuzinho-bola.

E. Anote a quantidade de caracóis e de tatuzinhos de jardim que foi

colocada no terrário.

Resposta pessoal.

F. Observe o seu terrário todos os dias durante uma semana.

1. Os animais apareceram ou ficaram mais tempo escondidos?

Resposta pessoal.

2. Você conseguiu ver o que esses animais comeram?

Resposta pessoal.

3. E as plantas, elas cresceram?

Resposta pessoal.

4. Converse com os colegas e o professor sobre o que observaram no

terrário. O que mais você gostaria de saber sobre os caracóis e os

tatuzinhos de jardim? Resposta pessoal.

Agora que nós observamos e estudamos os caracóis e os tatuzinhos de

jardim, devemos devolver os animais ao lugar de onde foram tirados.

25

A. CARLÍN/ M10

Sugestão de

encaminhamento

O terrário deve ser observado

todos os dias durante a

semana para que os alunos,

orientados por algumas perguntas,

façam desenhos e

registros:

• Os caracóis ficam escondidos?

Onde?

• Eles ficam próximos ao algodão

molhado?

• Eles ficam expostos à luminosidade

ou afastados

dela?

• E como estão os tatuzinhos?

• Mais alguma coisa chamou

a sua atenção no terrário?

Peça aos alunos que identifiquem

seus registros e exponham-nos

na sala ou no

corredor da escola.

Devolva os animais para o

ambiente quando terminarem

a atividade.

Avaliação formativa

Como avaliação desta unidade

didática, você pode

sugerir um resgate das informações

sobre os animais

domésticos e silvestres, o

conceito de animais domesticados

e um relato oral sobre

a atividade do terrário.

Registre as suas observações

sobre a participação

dos alunos na atividade de

avaliação proposta.

Os registros realizados a

partir da observação do terrário

poderão ser reunidos

em uma pequena brochura

com uma capa e título:

Diário de observação do

terrário. Incentive os alunos

a contar a experiência em

casa a partir dos registros.

25


ATIVIDADES

Habilidade

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte de seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

1. Faça um desenho do seu animal preferido ou do seu animal de estimação.

Produção pessoal.

• O animal que você desenhou nasce de um ovo ou da barriga da mãe?

Resposta pessoal.

2. Assinale com um X a forma como cada animal se locomove.

A. CARLÍN/ M10

X

Nada

Rasteja

A. CARLÍN/ M10

X

Nada

Rasteja

Anda

Anda

Peixe.

Voa

Cobra.

Voa

A. CARLÍN/ M10

Nada

Rasteja

A. CARLÍN/ M10

Nada

Rasteja

Anda

X

Anda

26

Mosca.

X

Voa

Cachorro.

Voa

Resolução comentada

Os textos e imagens trabalhados no capítulo devem permitir que a maioria dos alunos identifique

os animais apresentados e responda com facilidade a todas as questões dessa seção.

1. Produção pessoal. Oriente os alunos a escrever o nome do animal ao lado do desenho. Os alunos

que não têm animal de estimação devem escrever o nome que dariam ao animal preferido que

desenharam.

2. Ajude os alunos que ainda têm dificuldade na leitura das palavras para realizar a atividade. Leia

o grupo de palavras referente a cada imagem; em seguida, peça que localizem a resposta e a

sua grafia correspondente.

26


3. Ligue com um traço os pais a seus filhotes.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

4. Observe as imagens a seguir.

46 cm

sem

cauda

THANONGSAK KONGTONG/

SHUTTERSTOCK

2 m

LUIZ KAGIYAMA/SHUTTERSTOCK

Gato.

Tamanduá-bandeira.

• Qual desses animais pode ser criado em casa? Explique.

Espera-se que os alunos respondam que o gato é um animal doméstico e, por isso,

pode ser criado em casa. Já o tamanduá-bandeira é um animal silvestre e precisa viver

livremente na natureza.

27

3. Você pode aproveitar a atividade para fazer uma exploração dos conhecimentos prévios dos

alunos a respeito de como nasce cada filhote a partir do jacaré ilustrado saindo do ovo.

4. Os alunos devem reconhecer que só animais domésticos podem ser criados em casa.

Espera-se, portanto, que os alunos respondam que o gato é um animal doméstico e, por

isso, pode ser criado em casa. O tamanduá-bandeira, por ser silvestre, deve ficar livre na

natureza.

27


Habilidades

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte do seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas em geral.

2

Muitas plantas são cultivadas em vasos ou em

canteiros para deixar as casas mais bonitas.

1000 WORDS/SHUTTERSTOCK

As plantas

Cultivado: plantado

e cuidado.

NELLI POLK/SHUTTERSTOCK

Objetivos

• Observar a germinação e o

crescimento de uma planta

como parte de seu ciclo

de vida.

• Identificar as plantas comestíveis

e as decorativas.

• Refletir sobre as características

que definem as plantas

como seres vivos.

• Perceber que as plantas

precisam de água para

crescer e se reproduzir.

As plantas são muito utilizadas para decorar casas.

Algumas escolas

também possuem

jardins muito bem

cuidados.

Jardim e fachada da

Universidade Federal do

Paraná, em Curitiba.

DANICARVALHO/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

O capítulo 2 (As plantas)

tem seu conteúdo agrupado

em duas unidades didáticas,

e a primeira abrange as páginas

28 a 32. As características

das plantas serão trabalhadas

por meio de imagens

e textos com informações

sobre plantas ornamentais,

árvores frutíferas, flores comestíveis

e plantas tóxicas.

Faremos ainda uma discussão

sobre o que as plantas

retiram do ambiente e como

se reproduzem.

28

TROCANDO IDEIAS

Converse com os colegas e responda: Respostas pessoais.

1. Você tem plantas em casa? Onde elas estão plantadas?

2. Por que as pessoas cultivam jardins em casa?

Resolução comentada

1. Muitas pessoas não têm jardim em casa, mas a enfeitam colocando vasos com flores e folhagens.

2. Converse com os alunos sobre as respostas. É provável que elas sejam bem variadas. Algumas

respostas podem ser: para enfeitar a casa; porque é gostoso cuidar das plantas; para a casa ficar

bonita; entre outras.

28


1. Escolha uma planta do jardim da sua escola e faça um desenho.

Produção pessoal.

2. A planta que você escolheu tem flores? Você sabe o nome dela? Converse com

seu professor e tente descobrir. Resposta pessoal.

As plantas na natureza

A maioria das plantas vive na natureza, interagindo com outras plantas, com

diversos animais e com o ser humano.

MARIO ANDRIOLI/SHUTTERSTOCK

MONTENEGROSTOCK/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Nas atividades 1 e 2, oriente

os alunos na composição

do desenho da planta que

escolheram. Se a planta for

florida, peça a eles que desenhem

também a flor.

Peça aos alunos que perguntem

o nome da planta

que escolheram aos adultos

da escola.

Aproveite o momento

para explicar aos alunos que

existe uma variedade muito

grande de plantas ao nosso

redor e, muitas vezes, associamos

de imediato plantas

como sendo árvores. Toda

árvore é uma planta, porém,

nem toda planta é uma árvore.

Cite alguns exemplos de

plantas que não são árvores,

como grama, roseira, hortelã,

entre outras, e incentive os

alunos a escolherem plantas

diferentes do que estão

acostumados para desenhar.

Uma trilha para passear e conhecer a Mata Atlântica, em

Morretes, no estado do Paraná.

A Caatinga é a região mais seca do Brasil. Os cactos

são plantas que vivem com pouca água. Cabeceiras, no

estado da Paraíba.

29

Atividade complementar

Os alunos poderão escrever os nomes das plantas que foram desenhadas (ou você

poderá escrevê-los no quadro para eles copiarem). Caso ninguém saiba o nome de alguma

planta que foi desenhada, faça uma pesquisa e tente descobrir. Os alunos também

poderão perguntar a seus familiares. Se um familiar do aluno trabalha com plantas ou

as conhece bem, convide-o a percorrer o jardim da escola para nomeá-las.

Além disso, a pesquisa pode revelar que os nomes de plantas podem variar de uma

região para outra, o que reforça o conhecimento e o respeito aos regionalismos.

29


Habilidades

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte do seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

Tipos de plantas

Existem plantas em todos os lugares. Elas têm características diferentes e podem

viver em diversos ambientes.

Algumas plantas, como a jabuticabeira, são grandes e outras são pequenas.

Algumas têm flores, mas outras, como a samambaia, não têm.

1m

DANIILPHOTOS/SHUTTERSTOCK

RENATOP/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Você pode solicitar a alguns

alunos que leiam as

legendas das imagens que

aparecem ao longo do capítulo.

São leituras curtas que

ajudam no desenvolvimento

da escrita e ampliam o

vocabulário.

Aproveite também os nomes

das plantas para realizar

sondagens sobre a escrita de

palavras.

A samambaia é uma planta que não tem flores.

OKUTATSU_1218/SHUTTERSTOCK

As jabuticabas crescem aglomeradas no tronco e ramos

da jabuticabeira.

A maioria das plantas tem suas raízes fixadas na terra, mas algumas plantas

são aquáticas.

45 m

VLADIMIR ARNDT/SHUTTERSTOCK

50 cm

75 cm

O aguapé flutua enquanto suas raízes ficam embaixo

d’água.

A elódea fica totalmente dentro da água. É uma planta

comum em aquários.

30

Atividade complementar

Imagens de plantas diversas e um passeio por local arborizado ou com canteiros vão

enriquecer a abordagem sobre os tipos e as características das plantas encontradas.

Peça aos alunos que descrevam as plantas quanto a altura, cor, textura do caule/tronco

e presença de folhas e flores.

30


3. Converse com os colegas sobre as imagens abaixo e respondam:

a) Que plantas podem ser utilizadas como alimento?

Jaqueira, pessegueiro, capuchinha e tomateiro.

b) Que plantas podem ser utilizadas na decoração dos ambientes?

Cactos, pessegueiro, capuchinha e comigo-ninguém-pode.

c) Que plantas podem ser utilizadas tanto na alimentação como

na decoração?

Pessegueiro e capuchinha.

4 cm

Cactos.

Até 6 m

Pessegueiro.

Tomateiro.

Atividade complementar

Até 3 m

PITCHA/SHUTTERSTOCK

IGORWHEELER/SHUTTERSTOCK

WARAPHAN RATTANAWONG/

SHUTTERSTOCK

Jaqueira.

Capuchinha.

Comigo-ninguém-pode.

Os artigos sugeridos a seguir podem complementar as informações dadas aqui.

Disponíveis em (acesso em: 10 jul. 2021):

• https://escolakids.uol.com.br/ciencias/comigoninguempode.htm

• https://revistagloborural.globo.com/Noticias/Agricultura/noticia/2015/11/10-flores-

-para-comer.html

35 cm

25 m

Comprimento das

pétalas 4 cm

ILYAS KALIMULLIN/SHUTTERSTOCK

WETER 777/SHUTTERSTOCK

ELYSANGELA FREITAS/SHUTTERSTOCK

31

Apoio pedagógico

Tema: Prevenção

Os objetivos da atividade

3 são: a) perceber o conhecimento

dos alunos em relação

a algumas plantas e sua

capacidade de dedução ao

relacionar plantas que têm

flores à decoração e árvores

frutíferas à alimentação; b)

alertá-los quanto aos cuidados

com plantas tóxicas,

como a comigo-ninguém-

-pode – este é um bom momento

para conversar sobre

o hábito de colocar plantas

desconhecidas ou partes

delas na boca, pois muitas

espécies são venenosas e

podem causar problemas

à saúde; c) mostrar árvores

frutíferas, como o pessegueiro

e tantas outras, que,

quando floridas, enfeitam o

ambiente e dão frutas que

são muito usadas na nossa

alimentação; d) conversar

sobre flores comestíveis ao

falar da capuchinha, cujas

folhas e flores já são utilizadas

há algum tempo na

gastronomia e que, além

de enfeitar um jardim, espanta

pulgões e besouros

– sendo, por isso, também

utilizada em hortas; e) classificar

os cactos da imagem

como decorativos, embora

o mandacaru seja um cacto

utilizado na alimentação

do gado na Caatinga (região

mais seca do Brasil) e

posteriormente começou a

ser utilizado na alimentação

humana – dependendo da

região em que a sua escola

está localizada ou de onde

são os seus alunos, esse assunto

pode ser do conhecimento

de alguns deles.

31


Habilidades

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local onde

se desenvolvem etc.) que

fazem parte do seu cotidiano

e relacioná-las ao ambiente

em que eles vivem.

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

As plantas precisam de água e alimento

Todos os seres vivos precisam de água e alimento para sobreviver.

As plantas retiram água e sais minerais do ambiente pelas raízes e produzem seu

próprio alimento se estiverem em um local iluminado. Sem a luz do Sol, as plantas

não conseguem sobreviver.

A.PAES/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN / M10

Sugestão de

encaminhamento

As perguntas a seguir podem

orientar uma roda de

conversa sobre as necessidades

das plantas. Faça essa

conversa antes da leitura do

texto, assim os alunos se manifestam

livremente e dizem

o que já sabem e o que pensam

sobre o assunto.

a) O que as plantas retiram

do ambiente?

b) Por que regamos as

plantas?

Os alunos devem dar diversas

explicações. Incentive-

-os a falar e justificar suas

respostas.

A luz do Sol e a água são

essenciais para as plantas

produzirem o seu alimento.

A maior parte das plantas

retira do solo a água de que

necessita.

As plantas encontram tudo de que precisam no ambiente.

Vegetação típica de Cerrado, no estado de Minas Gerais.

As plantas se reproduzem

O desenvolvimento da planta começa com a semente na terra. Com o tempo e

as condições certas, seu crescimento forma uma nova planta, que vai produzir outras

sementes, e tudo recomeça.

Representação com diferentes

escalas e com cores fantasia

32

As plantas cultivadas em casa precisam ser

regadas frequentemente.

A. CARLÍN/ M10

Fases do crescimento do feijoeiro.

Avaliação formativa

Nessa avaliação formativa,

você pode utilizar os desenhos

e as descrições das

plantas (quanto à altura,

cor, textura do caule/tronco

e presença de folhas e

flores) observadas durante

a atividade complementar

da página 30. Utilize também

o registro da conversa

sobre o que as plantas retiram

da natureza.

32


Como identificar um ser vivo

Você já conhece muitos seres vivos.

O que será que eles têm em comum?

4. Analise a figura a seguir.

A natureza é formada por seres vivos e não vivos.

Representação com diferentes

escalas e com cores fantasia

• Quantos seres vivos estão representados nessa figura? Resposta pessoal.

Você deve ter visto na figura alguns animais como a borboleta, a serpente, o sapo,

o peixe, entre outros. Mas lembre-se de que as árvores, a grama e as plantas aquáticas

também são seres vivos.

33

A. CARLÍN / M10

As páginas 33 a 38 correspondem

à segunda unidade

didática desse capítulo, cujos

conteúdos principais são: o

que caracteriza um ser vivo

e o ciclo de vida de animais

e plantas.

Sugestão de

encaminhamento

Os alunos devem responder

sozinhos – ou seja, sem

a sua ajuda – à questão do

topo da página 33 (“O que

será que eles têm em comum?”)

e à questão seguinte

após a imagem (“Quantos

seres vivos estão representados

na figura?”).

Depois de ouvir a resposta

dos alunos, discuta com eles

o que consideraram para respondê-las.

Talvez alguns não

tenham incluído as plantas

entre os seres vivos. Isso é

muito comum – as plantas

compõem a paisagem e,

muitas vezes, só os animais

são lembrados como exemplos

de seres vivos.

Na página 34, serão discutidos

alguns critérios que

podem ser utilizados para

classificar os vegetais entre

os seres vivos.

A atividade 4 permite que

você perceba o grau de atenção

dos alunos ao observar a

imagem, bem como a oralidade

e a escrita deles.

Atividade complementar

Após a conversa com os alunos, você pode sugerir que eles escrevam os nomes dos

seres vivos que encontraram. Oriente-os na identificação de cada um deles.

33


UM POUCO DE HISTÓRIA

Habilidades

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte do seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

Apoio pedagógico

Os animais se movimentam,

caçam e emitem sons,

enquanto as plantas não.

Esse é o principal motivo de

ter sido mais demorada a inclusão

delas entre os seres

vivos.

Sugestão de

encaminhamento

Realize a leitura dialogada

do texto com os alunos.

Eles devem gostar de saber

que as plantas eram consideradas

“quase” inanimadas,

sem vida, e hoje sabemos

que são indispensáveis para

a vida dos seres vivos. É interessante

também que os

alunos percebam como a

ciência é dinâmica. Os estudos

vão se aprofundando e

as descobertas estão sempre

ocorrendo. O conhecimento

científico nos ajuda a entender

melhor a complexidade

da natureza, por exemplo.

Os cientistas discutiram durante muito tempo o que deveria ou não ser

considerado um ser vivo. O debate continua até hoje.

Veja uma das ideias sobre os seres vivos que aparece em textos da

Grécia Antiga.

As plantas na Grécia Antiga

Aristóteles, um dos maiores

filósofos gregos, nasceu no ano

de 384 a.C. e morreu em 322 a.C.

Ele dizia que a natureza era

formada por seres inanimados,

como pedras, areia, água, ar,

minerais etc., e pelos seres

vivos, os animais. As plantas

tinham uma categoria à parte,

que ficava entre os seres

inanimados e os seres vivos.

Para Aristóteles, as plantas

eram uma fonte de alimento

que tinham a capacidade de

se propagar na natureza, mas

que eram “seres vivos imperfeitos”,

pois possuíam apenas algumas das

características iguais às dos animais.

Aristóteles.

5. Circule no texto aquilo que é considerado inanimado.

Circular como resposta: pedra, areia, água, ar, minerais.

As características dos seres vivos

Para identificar um ser vivo, os cientistas estabeleceram algumas características.

Os seres vivos retiram substâncias do ambiente para sobreviver, têm capacidade

de crescer e de se reproduzir, e todos respondem às mudanças do ambiente onde

vivem.

34

Inanimado: algo sem vida.

Propagar: multiplicar, espalhar pelo ambiente,

reproduzir.

DETO S./ M10

34


TROCANDO IDEIAS

Faça dupla com um colega, discutam as situações descritas e responda

às questões.

• Situação 1 – Uma flor branca foi colocada em um copo com água e

corante de alimento. No dia seguinte, as pétalas da flor estavam coloridas

com a cor do corante.

1. Na sua opinião, por que a flor ficou com a cor do corante?

Espera-se que os alunos concluam que a água com corante subiu pelo cabinho da flor e

chegou até as pétalas.

• Situação 2 – Um tatuzinho de jardim se enrolando quando encostamos nele.

comprimento:

1,5 cm

2. Por que esse animal tem essa reação?

Espera-se que os alunos reconheçam a reação do tatuzinho como forma de

defesa desse animal.

Esses exemplos mostram duas características dos seres vivos.

Na situação 1, as plantas retiram água do ambiente e a distribuem pela

planta toda. Por isso as pétalas ficam coloridas.

Na situação 2, o tatuzinho se enrola para se proteger. Os animais se

defendem, nem todos da mesma maneira. A reação de se enrolar é a forma

como o tatuzinho se protege de outros animais e da luz do Sol. Essa é uma

reação às mudanças do ambiente.

Atividade complementar

1 o dia

Montagem da

experiência

MURILO MAZZO/SHUTTERSTOCK

2 o dia

Observação do

resultado

Você pode ampliar seu repertório didático conhecendo um pouco mais sobre o que

caracteriza um ser vivo.

Além das três características apresentadas, os cientistas incluem outras que são mais

complexas e, por isso, não são apresentadas aos alunos.

Os seres vivos:

• são formados basicamente por uma estrutura complexa de carbono;

• têm um controle interno que mantém em equilíbrio a sua composição química

(homeostase);

• são capazes de evoluir, isto é, de apresentar modificações genéticas ao longo das

gerações.

MURILO MAZZO/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

35

Apoio pedagógico

A seguir, apresentamos

algumas características dos

seres vivos que os alunos podem

observar e deduzir com

mais facilidade.

Todos os seres vivos:

a. retiram substâncias do

ambiente para seu sustento,

havendo uma

constante troca de energia

e de matéria entre

o ambiente e os seres

vivos por meio das funções

de nutrição, respiração

e excreção.

b. têm capacidade de

crescer e se reproduzir.

c. respondem a estímulos

ambientais, como temperatura,

luz, umidade, entre

outros.

Nessa fase da escolarização,

a curiosidade dos alunos

deve ser satisfeita, respondendo-se

às questões

propostas por eles. Tome

cuidado para não tratar do

tema no seu mais alto grau

de complexidade. Somente

após o domínio de alguns

conceitos é que o aluno será

capaz de discutir e identificar

todas as características que

os cientistas definem como

determinantes da vida.

Resolução

comentada

As questões propostas

nesse Trocando ideias propiciam

discussões interessantes

entre as duplas de

alunos. O movimento da

água colorida pelo caule da

flor muda a cor das pétalas.

O tatuzinho se enrola quando

tocado, ou seja, ele reage

a um estímulo do ambiente.

Essas situações mostram

dois comportamentos característicos

dos seres vivos.

35


Somente os seres vivos passam por etapas de desenvolvimento, chamadas de

ciclo de vida.

Habilidades

• (EF02CI04) Descrever características

de plantas e

animais (tamanho, forma,

cor, fase da vida, local

onde se desenvolvem etc.)

que fazem parte do seu

cotidiano e relacioná-las

ao ambiente em que eles

vivem.

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

A. CARLÍN/ M10

Sugestão de

encaminhamento

Depois de explorar esta

página com seus alunos

com a leitura do texto, das

imagens e de suas legendas,

você pode ler o texto a seguir

sobre a vida das araras.

A depender da localização

da sua escola, as araras podem

ser desconhecidas ou

vistas diariamente, como

acontece nos estados do

Norte e Centro-Oeste do

nosso país.

Ciclo de vida da arara.

A. CARLÍN/ M10

As araras são aves que

vivem em bandos e formam

casais para a vida

toda. Elas aproveitam os

ocos (buracos vazios) já

existentes nos troncos das

árvores ou em barrancos

para formar seus ninhos.

A fêmea coloca, por ano,

de 2 a 3 ovos, que precisam

ser incubados por 35 dias.

As araras são animais de

vida longa: podem viver

60 anos.

Apoio pedagógico

As informações sobre a laranjeira

podem ser úteis para

você elaborar uma atividade

com seus alunos. Leia o texto

a seguir para a classe.

Ciclo de vida da laranjeira.

Observando o ambiente ao seu redor, você verá uma grande quantidade de seres

vivos, e muitos deles estarão em diferentes etapas de desenvolvimento.

36

No Brasil, uma laranjeira

vive de 15 e 20 anos. As árvores

de laranja produzem muitas

flores, mas apenas uma

pequena parte dessas flores

tornam-se frutos. O ciclo de

vida dessa árvore frutífera depende

muito da quantidade

de chuva, que precisa ser bem

distribuída durante o ano. O

ciclo da fruta, contando da

floração até a colheita, varia

de 9 a 12 meses.

Atividade complementar

No livro Olha o bicho, de José Paulo Paes (editora

Ática,) encontramos o poema “Raridade”, que fala sobre

a arara e é muito interessante para crianças que estão

sendo alfabetizadas. Se possível, leia o poema para os

alunos e discuta a mensagem que ele transmite ao leitor.

Você pode consultar as possibilidades de trabalhar

poesia com as crianças no link: https://novaescola.org.

br/conteudo/7582/usar-a-poesia (acesso em: 12 jul. de

2021).

36


MÃOS À OBRA

Crescimento do feijoeiro

Materiais

• 8 sementes de feijão;

• 1 copo de plástico;

• 2 vasos médios de plástico (aproximadamente 10 cm de altura e 12 de

diâmetro);

• terra de jardim;

• água.

Como fazer

A. Coloque as sementes de feijão no

copo com um pouco de água e

deixe até o dia seguinte. Os feijões

irão absorver uma parte da água.

Atenção

As plantas crescidas serão

utilizadas no próximo “Hora

de fazer”.

B. Coloque a terra de

jardim nos vasos

e plante quatro

dessas sementes

em cada um deles.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Apoio pedagógico

A montagem dos vasos

para o crescimento dos

feijoeiros será observada

e mantida na classe até o

completo ciclo de vida das

plantas. Portanto, os alunos

acompanharão a germinação

das sementes, o

crescimento das plantas, o

surgimento das flores, o desenvolvimento

da vagem e a

morte dos feijoeiros.

O feijão é uma planta de

ciclo curto (aproximadamente

100 dias). As sementes são

de fácil germinação e podem

viver bem em um vaso com

terra adubada.

Ao estudarmos as características

que definem os seres

vivos, falamos em crescimento.

Não vamos, nesta fase de

escolarização do aluno, falar

sobre os responsáveis pelo

aumento de tamanho da

planta, ou seja, o aumento

do tamanho e do número

de células que formam os

vegetais.

Atividade preparatória

Providencie com antecedência os materiais que serão utilizados na atividade. Alguns

materiais podem ficar a cargo de cada grupo, como os vasos e o copo de plástico.

Na véspera do dia da aula, coloque os feijões que serão plantados de molho em água

à temperatura ambiente. Leve luvas descartáveis para serem usadas pelos alunos no dia

da montagem dos vasos e plantio dos feijões.

37

Sugestão de

encaminhamento

Os alunos poderão abrir

uma semente de feijão e verificar

que o embrião é o responsável

pela germinação

e surgimento de uma nova

planta.

Estimule-os a tratar das

plantas dos vasos, regando

e colocando ao sol sempre

que necessário. Durante o

plantio, oriente os alunos a

não enterrar profundamente

as sementes. O ideal é que

haja aproximadamente 2 cm

ou 3 cm de terra sobre elas.

37


Apoio pedagógico

Atenção: os vasos com

feijoeiros serão utilizados

no próximo Mãos à obra –

Reações do feijoeiro à luz,

atividade que deverá ser

realizada quando as plantas

atingirem cerca de 15 cm

de altura.

Avaliação formativa

O foco dessa avaliação

pode ser a observação do

ciclo de vida. Selecione imagens

das etapas de desenvolvimento

completo de

uma planta e de um animal

que bota ovos para que os

alunos organizem as imagens

para montar o ciclo de

vida do animal e da planta.

Peça também que escrevam

os nomes dos seres vivos

com que trabalharam.

C. Regue as sementes e deixe os vasos em um local iluminado. Mantenha a

terra úmida, regando as plantas sempre que necessário.

D. Observe o crescimento das plantas.

Etapas do desenvolvimento do feijoeiro.

Agora, escreva as respostas das questões sobre o início do crescimento

das plantas.

1. Quantos dias se passaram até que as plantas saíssem da terra? Na imagem,

que vasos indicam a semente ainda dentro da terra?

Resposta pessoal. Os vasos 1, 2 e 3 mostram o feijão ainda dentro da terra.

2. Quantos dias se passaram até que as primeiras folhas aparecessem?

Indique qual é o número do vaso que representa essa etapa.

Resposta pessoal. As primeiras folhas aparecem no vaso de número 6.

A. CARLÍN/ M10

3. Quantas folhas existem nas plantas quando elas atingem aproximadamente

20 cm de altura?

Resposta pessoal.

38

Resolução comentada

As atividades 1 a 3, que concluem a seção Mãos à obra, devem ser respondidas individualmente

e poderão ser refeitas caso observações em dias posteriores modifiquem a percepção dos alunos.

Os itens 1 e 2 exigem que os alunos respondam – eles também podem desenhar – o que observam

nos vasos em que plantaram os feijões e relacionem o que estão vendo nos vasos com as

ilustrações que representam o ciclo do feijoeiro.

38


ATIVIDADES

Respostas na Resolução comentada.

1. Observe a imagem e pinte todos os seres vivos que você encontrar.

2. O que pode acontecer com as plantas cultivadas em casa se elas não forem regadas?

A. CARLÍN/ M10

Resolução

comentada

1. Enquanto os alunos respondem

à questão, caminhe

pela sala de aula

e oriente-os a pintar lentamente

a imagem, evitando

sair das linhas que

delimitam cada desenho.

2. Espera-se que os alunos

respondam que as

plantas podem secar e

morrer.

3. Os alunos podem numerar

o início do ciclo

de vida da galinha em

qualquer uma das fases.

O mais importante

é colocar as figuras na

sequência correta. Uma

sequência pode ser:

Imagem do galo junto

com a galinha (1); Galinha

chocando os ovos (2);

Pintinho saindo do ovo (3);

Galinha sozinha (4).

3. Numere as figuras que representam o ciclo de vida da galinha.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

39

39


Habilidades

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada para cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos.

Objetivos

• Nomear os órgãos das

plantas.

• Conhecer a função desses

órgãos.

• Representar as partes

das plantas por meio de

desenhos.

• Reconhecer a influência

da luz no crescimento das

plantas.

• Reconhecer que as flores

são elementos reprodutivos

das plantas.

Apoio pedagógico

As partes das plantas é

o título do capítulo 3. Os

conteúdos do capítulo vão

constituir três unidades didáticas,

e a primeira delas

abrange as páginas 40 a 43.

Os textos, imagens e atividades

levam à identificação

das partes dos vegetais, do

nome e da função dos seus

órgãos, bem como ao reconhecimento

de que alguns

deles são comestíveis.

Sugestão de

encaminhamento

Converse com os alunos

sobre as partes que compõem

a maioria dos vegetais.

Normalmente, eles têm

folhas, raízes, caule (tronco)

e flores. As plantas que têm

40

3

As plantas têm o corpo formado por raiz, caule e folhas.

E as mais comuns no nosso dia a dia também possuem, em certas épocas do ano,

flores e frutos.

Folha

Flor

TROCANDO IDEIAS

esses órgãos são as mais

conhecidas pelos alunos.

Plantas sem flores, como

musgos e samambaias,

não serão discutidas neste

momento.

As partes das

plantas

A raiz faz a planta ficar firme na terra.

Espera-se que os alunos respondam que

não, pois a água deve ser colocada na

Converse com um colega e responda:

terra, nas raízes da planta.

1. Quando regamos uma planta, precisamos jogar água no corpo todo dela?

2. Além de deixar a planta firme no solo, o que mais as raízes fazem?

Espera-se que os alunos identifiquem que as raízes da planta também absorvem

a água de que ela precisa para sobreviver.

Caule

Resolução comentada – Trocando ideias

Após a conversa com o colega, peça a alguns alunos que

respondam oralmente às questões até que você perceba que

eles compreenderam as funções das raízes das plantas.

A. CARLÍN/ M10

Raiz

Fruto

40


AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK

Raiz, caule e folhas

Raiz

As raízes ficam, geralmente, dentro da terra e têm como função prender a planta

ao chão e retirar água e nutrientes do solo.

Algumas raízes são usadas na nossa alimentação. A beterraba e a mandioca são

exemplos de raízes que comemos.

WOLLERTZ/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

As raízes fixam as plantas

no solo e o protegem da erosão.

A leitura do texto a seguir

vai estimular os alunos

a refletir sobre as funções

das raízes. Os alunos poderão

compartilhar suas experiências

pessoais a respeito

das raízes das plantas que

conhecem.

A beterraba e a cenoura são raízes muito nutritivas.

15 a 20 cm de

comprimento da raiz

Diâmetro da raiz 7 cm

Comprimento da raiz

20 cm

Comprimento

30 cm

PHOTO BY NAYNON/SHUTTERSTOCK

O solo sem vegetação

(solo nu) é levado pelo

vento e pela água, que

são as principais causas

de erosão. As raízes das

plantas “seguram” o solo,

e as folhas que caem vão

formando um “tapete” que

bloqueia a água da chuva,

não permitindo que ele seja

danificado.

Então, além de fixarem

as plantas no solo e absorverem

água, as raízes

protegem o solo da erosão.

A mandioca também é chamada de aipim, macaxeira, maniva e mandioca-mansa.

41

41


Caule

Habilidades

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada para cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos.

KAZOKA/SHUTTERSTOCK

Os caules, geralmente, ficam acima do solo e são responsáveis por levar a água

das raízes até as partes mais altas da planta.

O caule também leva o alimento produzido nas folhas para todas as partes da

planta.

A batata-inglesa, a cebola, o aipo e a cana-de-açúcar são exemplos de caules que

usamos na alimentação.

Diâmetro batata

7,5 cm

Diâmetro

7 cm

ALICJA NEUMILER/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

O caule sustenta as folhas,

as flores e os frutos. Pelo

caule passam os vasos condutores

de seiva bruta e seiva

elaborada. A seiva bruta é

formada pela água e sais minerais,

é absorvida pelas raízes

e percorre a planta toda.

As folhas fazem a fotossíntese

e produzem a seiva elaborada.

As ramificações que

vemos nas folhas das plantas

são os vasos condutores que

partem das folhas e levam a

seiva elaborada para todas

as partes da planta.

Existem muitos tipos de

caule: tronco, estipe, haste

e colmo.

Tronco – Caule firme, muitas

vezes bem grosso, com

ramificações. A goiabeira e

muitas outras árvores têm

tronco.

Estipe – Caule cilíndrico

sem ramos laterais, com folhas

apenas no alto do caule.

As palmeiras são o melhor

exemplo de caule do tipo

estipe.

Haste – Caule mais flexível

e delicado. Um exemplo é o

pé-de-feijão.

Colmo – Caule cilíndrico,

não ramificado, com divisões

bem visíveis – como na cana-

-de-açúcar e no bambu.

JEEP2499/SHUTTERSTOCK

A batata-inglesa e a cebola são exemplos de caules que ficam enterrados.

O açúcar é produzido a partir da cana-de-açúcar.

42

Até 5 m

Atividade complementar

Essa atividade sugere um passeio de reconhecimento. Após observarem as imagens

dos tipos de caule, os alunos poderão reconhecê-los na natureza.

Será que você já viu esses tipos de caules pelo jardim da escola ou de casa? Vamos

procurar?

Se houver um parque ou uma praça para visitar – ou até se a escola tiver muitas árvores

–, você pode reproduzir imagens dos diversos tipos de caule e pedir aos alunos que

encontrem alguns deles ao passear e observar o ambiente.

Aipo.

Tamanho das folhas: 3 a 6 cm

OPTIMARC/SHUTTERSTOCK

42


Folhas

A maioria das plantas tem folhas verdes.

A substância responsável pelos vários tons de verde das folhas é a clorofila.

É pelas folhas que as plantas respiram e produzem seu próprio alimento.

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Apoio pedagógico

Os alunos poderão fazer

algumas perguntas como:

Por que as folhas são verdes?

Para que servem as flores?

Explique que a maioria

das plantas tem uma substância

de cor verde nas folhas

(se achar pertinente,

diga o nome da substância:

clorofila) e que as flores são

responsáveis pela produção

das sementes, as quais poderão

germinar e produzir uma

nova planta.

Avaliação formativa

VICTORIA P./SHUTTERSTOCK

Muitas folhas fazem parte da nossa alimentação, como a alface, o agrião, o

espinafre, a couve, entre outras.

Alface.

As folhas também variam de forma e tamanho.

Diâmetro

25 cm

Couve.

50 cm

MATH52_SILVER/SHUTTERSTOCK

Por meio de uma atividade

lúdica em grupos, você poderá

avaliar os alunos.

Você pode fazer uma coletânea

de imagens com

árvores ou arbustos em que

apareçam raiz, caule e folhas

e imagens de diversos tipos

de raízes, caules e folhas isolados.

Peça aos alunos que

identifiquem as imagens

apresentadas. Tenha também

cartões com as palavras

RAIZ, CAULE, FOLHA,

PLANTA e peça aos estudantes

que leiam e coloquem

cada cartão perto da imagem

correspondente.

43

43


Flor, fruto e semente

Habilidades

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada para cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos.

NITR/SHUTTERSTOCK

Flor

Existem flores de tamanhos, cores e formas diferentes. Algumas delas têm

perfume e outras não.

As flores aparecem apenas em determinada época do ano, quando as plantas vão

se reproduzir, e podem dar origem a frutos com sementes.

6 m

20 a 23 cm

JOLANDA DE JONG-JANSEN/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

Jasmim.

Lírio.

A segunda unidade didática

do capítulo, páginas 44 a

47, trata da reprodução das

plantas.

Nas plantas completas –

aquelas que têm raiz, caule,

folhas, flores e frutos –, a flor

é seu aparelho reprodutor.

É no ovário da flor que

ocorre a fecundação, isto é, a

união de um gameta masculino

com o gameta feminino.

A maioria das flores é

hermafrodita, isto é, tem os

órgãos reprodutores masculino

e feminino – porém, a

autofecundação ocorre em

poucas espécies. Após a fecundação,

o ovário transforma-se

em fruto, e dentro do

fruto ficam as sementes.

LUIZA KAMALOVA/SHUTTERSTOCK

1. Agora, escreva o nome das flores que você conhece.

A couve-flor, o brócolis e a alcachofra são exemplos de flores utilizadas na

alimentação humana.

Couve-flor.

44

Resposta pessoal.

Diâmetro

25 cm

Diâmetro

20 cm

Brócolis.

TANG YAN SONG/SHUTTERSTOCK

Alcachofra.

Diâmetro

15 cm

FOXGLOVESANDSTOCKINGS/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Peça a alguns alunos que

leiam as legendas das imagens.

Esse é um bom treino

de leitura, pois ver as palavras

escritas auxilia na memorização

e posteriormente

na escrita.

Você também pode escrever

os nomes dos vegetais

na lousa para os alunos copiarem

ou conferirem o que

escreveram.

44


ITACI/SHUTTERSTOCK

Fruto e semente

Os frutos se desenvolvem de estruturas existentes nas flores.

Dentro dos frutos, ficam as sementes que podem dar origem a novas plantas.

Alguns frutos têm muitas sementes, como a melancia e o mamão. Outros têm

apenas uma semente, como o abacate e a manga.

Mamão.

Abacate.

Muitos frutos são comestíveis. O ser humano e

muitos outros animais se alimentam de frutos como o

tomate, a goiaba, a berinjela, a laranja, entre outros.

7,5 cm

Comestível: próprio

para ser comido.

20 cm

KRASULA/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

Popularmente, chamamos

de fruta a parte comestível

do vegetal, que geralmente

é doce e suculenta. Os botânicos

chamam de fruto toda

estrutura que se desenvolve

do ovário das flores. São

exemplos de frutos: melão,

chuchu, tomate, berinjela,

abóbora e cada unidade da

espiga de milho ou do cacho

de mamona, de uva e

de açaí, entre outros.

TIM UR/SHUTTERSTOCK

Diâmetro

10 cm

Diâmetro

7 cm

MURILO MAZZO/SHUTTERSTOCK

Tomate.

Goiaba.

2. Faça um desenho da fruta que você mais gosta.

Produção pessoal.

45

Atividade complementar

A atividade 2 pede ao aluno que faça um desenho da fruta preferida. Solicite que

ele escreva, ao lado do desenho, o nome dessa fruta. Depois que todos os alunos tiverem

terminado, você pode pedir que digam qual é a fruta desenhada e fazer uma lista

na lousa para que todos vejam as frutas que cada aluno desenhou. Pergunte se todos

conhecem as frutas citadas, se já experimentaram, qual é a cor da casca, entre muitas

outras questões que valorizam a expressão oral e aumentam o vocabulário das crianças.

45


Habilidades

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada para cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos.

Apoio pedagógico

As sementes têm reserva

nutritiva. É das sementes

que as plantas retiram os

nutrientes necessários no

início do seu desenvolvimento

enquanto não têm folhas

para fazer a fotossíntese. Por

isso, muitas sementes fazem

parte da nossa alimentação:

sempre podemos encontrar

nutrientes nelas.

O Brasil é um grande produtor

de feijão, e essa é a semente

mais consumida pelos brasileiros.

Há uma grande diversidade

de tipos de feijão cultivados

no nosso país, como carioca,

preto, branco, fradinho, rajado,

jalo, rosinha, manteiguinha,

entre outros.

Sugestão de

encaminhamento

As crianças perguntarão em

casa quais tipos de feijão são

os mais comuns na sua região

(atividade 3). Você pode fazer

com os alunos um cartaz com

os nomes dos tipos de feijões

conhecidos por eles e seus

familiares. O cartaz pode ficar

exposto na sala para apoiar a

escrita dos alunos.

Sementes da nossa alimentação

Podemos comer muitas das sementes presentes nos frutos. Elas são nutritivas e

também podem ser usadas na fabricação de óleos, como o de soja e o de girassol.

Todos os tipos de feijão, o amendoim e o milho são exemplos de sementes que

fazem parte das nossas refeições.

Feijão-branco.

Milho.

Tamanho semente

1,5 cm

Tamanho semente

0,7 cm

AS FOOD STUDIO/SHUTTERSTOCK

THANTHIMA LIM/SHUTTERSTOCK

Feijão-preto.

Amendoim.

Tamanho semente

1 cm

Comprimento

vagem 7 cm

3. Em casa, converse com um adulto e descubra quais são os tipos de feijão mais

comuns na sua região. Escreva no caderno o que você descobriu. Depois,

compartilhe com os colegas.

Resposta pessoal.

As sementes só germinam

quando as condições do ambiente

são adequadas. Primeiro surge uma

pequena raiz e, em seguida, um caule,

que vai sustentar as primeiras folhas

da planta. Com o tempo, a nova

planta cresce e se desenvolve.

46

Germinar: brotar, sementes que começam a se

desenvolver.

Ciclo de vida do girassol.

MOVING MOMENT/SHUTTERSTOCK

JIANGDI/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

46


CURIOSIDADE

As plantas também envelhecem

As plantas são seres vivos, portanto, nascem, crescem, podem se

reproduzir e morrem.

Algumas plantas vivem somente alguns meses, enquanto outras vivem

centenas ou até milhares de anos.

Por exemplo, o feijoeiro que você plantou vive um pouco mais de 100

dias, enquanto que o jequitibá é uma árvore que pode atingir até 40 metros

de altura e chega a viver 2 mil anos.

CIÊNCIAS

40 m

LIVRO

• Uma viagem com muitas mães

Autora: Nye Ribeiro

Editora do Brasil

Ano: 2004

ADRIANA DE MENESES COSTA/SHUTTERSTOCK

Jequitibá-rosa.

O livro conta a história de uma semente que, ao cair de uma árvore, começa a percorrer

o caminho da vida e é levada por diversas “mães”, todas se unindo e formando a grande

mãe natureza. É um livro que desperta nas crianças a importância do amor, do cuidado

e da gratidão pelas pessoas que passam pela nossa vida e nos ajudam a florescer.

DIVULGAÇÃO

Sugestão de

encaminhamento

As plantas também

envelhecem

O texto de três parágrafos

deve ser lido por três crianças

diferentes e a legenda

da fotografia do Jequitibá

deve ser lida por uma quarta

criança. Em seguida, faça

uma leitura final para que

o texto seja mais bem compreendido

por todos.

Pergunte se eles concordam

com o título do texto e

peça que justifiquem.

Avaliação formativa

Use o encaminhamento sugerido

na seção Curiosidade

para avaliar os alunos. Você

pode solicitar que eles escrevam

a justificativa da concordância

ou discordância

relativa ao título “As plantas

também envelhecem”. Avalie

se o aluno consegue expressar

por escrito a sua opinião.

47

Atividade complementar

Se houver oportunidade, leia para seus alunos trechos do livro Uma viagem com muitas

mães, sugerido na seção Ciências +.

47


A reação das plantas

Habilidades

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada para cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos.

Os animais reagem quando são tocados e também aos sons e à luz. Por exemplo,

tapamos os ouvidos quando escutamos um som muito alto, puxamos o braço quando

ele é espetado, fechamos os olhos onde há muita luz.

Será que as plantas também reagem aos estímulos do ambiente?

As plantas também são seres vivos e, por isso, reagem à luz, à quantidade de água

disponível no ambiente etc.

TROCANDO IDEIAS

Converse com os colegas sobre o que aconteceria com uma planta se

ela fosse colocada em um ambiente escuro. A resposta possível que vocês

encontrarem poderá ser chamada de hipótese.

Apoio pedagógico

As páginas 48 a 51 formam

a terceira unidade didática

do capítulo. A importância

da luz para o desenvolvimento

das plantas é estudada

por meio de uma atividade

prática.

Sugestão de

encaminhamento

Certifique-se de que os alunos

entenderam o que devem

fazer. É fundamental compreender

que devem supor

algo ou pensar na possibilidade

de algo acontecer.

A discussão pode trazer

muitas hipóteses e ideias diferentes

sobre a importância

da luz para as plantas. Após

a discussão, os alunos terão a

oportunidade de testar as hipóteses

levantadas. É uma atividade

bem interessante, pois

a importância da luz para os

vegetais não será esquecida.

Reúna as hipóteses dos

grupos, explique o significado

delas e oriente-os a colocarem

a resposta da questão

2. Pode ser que as hipóteses

apresentadas pelos alunos

sejam semelhantes. Sintetize

as ideias de modo a formular

as hipóteses de maneira clara.

48

1. Escreva a sua hipótese.

Resposta pessoal.

É importante testar as

hipóteses para ver se

estão corretas.

2. Existem hipóteses diferentes na sua classe? Quais são elas?

Resposta pessoal.

A. CARLÍN/ M10

48


MÃOS À OBRA

Reações do feijoeiro à luz

O que acontece com os feijoeiros quando estão no escuro?

Materiais

• 2 vasos com feijoeiros crescidos;

• 1 caixa de papelão;

• água;

• fita adesiva;

• palitos de churrasco;

• barbante;

• tesoura (a ser usada por um adulto).

Como fazer

Sugestão de

encaminhamento

Os alunos devem observar

e registrar o crescimento

dos feijoeiros. Observação e

registro de dados são duas

das características do trabalho

dos cientistas e que

os alunos podem exercitar.

Reserve um tempo da aula

para essas anotações.

A. Enterre até a metade os palitos de churrasco ao lado dos caules das

plantas nos vasos. Amarre com cuidado as plantas aos palitos, deixando o

barbante bem frouxo, sem apertar o caule.

B. Regue os vasos com água.

C. Com a ajuda do professor, recorte um quadrado de 4 cm de lado em um

dos cantos da caixa de papelão, conforme a figura.

A. CARLÍN/ M10

Posição aproximada em que

deve estar o buraco na caixa

de papelão.

49

Atividade preparatória

Utilize os vasos com feijoeiros crescidos que foram montados na seção Mãos à obra do

capítulo 2. A caixa de papelão deve ter tamanho suficiente para que caiba um dos vasos

e ainda sobre espaço. Os demais materiais devem ser providenciados por cada grupo.

Caso algum grupo tenha ficado sem os feijoeiros (Mãos à obra da p. 37), realoque os

alunos nos demais grupos.

49


Sugestão de

encaminhamento

Para que os alunos possam

registrar as diferenças entre

os dois feijoeiros, os desenhos

não podem ser muito

pequenos; então, oriente-os

a fazer esses registros em folha

avulsa, como o modelo

sugerido no livro texto. (quadro

do item G).

D. Coloque um dos vasos no canto mais afastado do buraco na caixa de

papelão.

E. Feche a caixa de papelão com fita adesiva.

A. CARLÍN/ M10

Atenção

Não deixe frestas para

a passagem de luz.

A única entrada de luz na caixa

deve ser a do buraco

feito nela.

Sua montagem deve ficar assim.

F. Deixe a caixa de papelão fechada com o vaso dentro perto de uma janela

e com o buraco na sua direção. O outro vaso deverá ficar próximo a uma

janela que receba luz do Sol.

G. A cada dois dias, desenhe e anote em um quadro, como o do modelo a

seguir, como estão as plantas dos dois vasos. Sempre que você fizer uma

observação, aproveite para verificar se a terra do vaso está úmida. Em

seguida, feche de novo a caixa de papelão.

Data

Desenho de como estão as

plantas da caixa de papelão

Desenho de como estão as

plantas que estão ao lado da

janela

50

50


1. Após os 10 dias da montagem do experimento, o que aconteceu com a

planta que ficou fechada na caixa de papelão? Compare essa planta

com a que está no outro vaso.

Resposta esperada: a planta do vaso dentro da caixa está com o caule mais longo do

que a planta do vaso na janela. Concluiu-se que ela cresceu em direção ao buraco,

ou seja, em direção à luz que entra na caixa. O caule dessa planta é mais claro que

o da planta que ficou na janela. Significa que ela tem menos clorofila que o caule da

planta que recebeu luz.

2. Podemos concluir que a planta do feijoeiro dentro da caixa reagiu à fonte

de luz?

Sim, a planta do feijoeiro cresceu na direção da luz.

H. Retire o vaso da caixa e mantenha-o junto ao outro para investigar o

restante do ciclo de vida do feijoeiro. Acompanhe o crescimento da planta

até que produza flores e frutos (vagem).

Conclusão

Com esse experimento você pode concluir que as plantas reagem à

ausência de luz e crescem em direção a ela.

Quando as folhas recebem luz, produzem o alimento, e a planta cresce

saudável.

Avaliação formativa

Esse experimento foi uma

verdadeira atividade de investigação

científica com

levantamento de hipóteses,

observação, registros de dados,

desenhos, perguntas e

respostas e conclusão. Todo

esse material pode constituir

importante avaliação dos

seus alunos. Você pode focar

a avaliação no registro dos

dados coletados pelos alunos

e registrados na tabela,

podendo também organizar

um painel com os registros

realizados.

CIÊNCIAS

LIVRO

• Margô

Autora: Cláudia Ramos

Editora: Cortez

Ano: 2 a edição 2018

O mundo de Margô é todo colorido! Por onde passa, ela espalha as cores vindas de

suas flores, presenteando, assim, a todos com o perfume e a delicadeza das plantas,

suas grandes amigas.

DIVULGAÇÃO

51

Atividade complementar

Se possível, peça aos alunos que leiam em duplas o livro sugerido na seção Ciências +.

Depois, cada dupla deve contar as suas impressões sobre o que leram.

51


ATIVIDADES

Sugestão de

encaminhamento

As questões da seção

Atividades exigem que os

alunos reconheçam e identifiquem

palavras, usem

conceitos aprendidos no

capítulo e relacionem frases

e desenhos. As atividades

podem ser realizadas como

tarefa de classe ou de casa

e utilizadas como mais uma

avaliação.

Caso alguns alunos apresentem

dificuldades em realizar

as propostas por conta

da leitura de palavras, avalie

a possibilidade de realizarem

a proposta em duplas

ou forneça apoio para o uso

do banco de palavras, escrevendo-o

na lousa e fazendo

a leitura das palavras antes

de escreverem no livro.

1. Complete as frases com as palavras a seguir:

raiz semente folhas caule flores

a) A

raiz

fixa a planta no solo.

b) O alimento produzido nas folhas é levado pelo

caule

para toda a

planta.

c) A maioria das

folhas

é verde.

d) As flores aparecem quando a planta vai se reproduzir.

e) Quando a semente cai na terra, uma nova planta pode surgir.

2. Ligue o nome das partes da planta às suas funções.

Abriga as sementes.

Estrutura reprodutiva da planta.

Produz o alimento da planta.

A. CARLÍN/ M10

Folha.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Caule.

Raiz.

Dela germina uma nova planta.

A. CARLÍN/ M10

Flor.

Fixa a planta no solo.

A. CARLÍN/ M10

Fruto.

52

Transporta água e nutrientes para toda a planta.

A. CARLÍN/ M10

Semente.

52


3. Desenhe o ciclo de vida de um feijão.

Produção pessoal.

4. No diagrama abaixo, encontre os nomes de: uma raiz, um caule, uma folha, uma

flor e um fruto usados na alimentação.

G F D T U I J M L V

B R Ó C O L I S F U

D S A R Q C X V E I

G B E T E R R A B A

G O I T R D D N M L

J C E B O L A A D F

F T V G O I A B A I

S C P A C C O U V E

53

53


CIÊNCIAS EM AÇÃO

ARTE

Habilidades

• (EF02CI05) Investigar a

importância da água e da

luz para a manutenção da

vida de plantas.

• (EF02CI06) Identificar as

principais partes de uma

planta (raiz, caule, folhas,

flores e frutos) e a função

desempenhada para cada

uma delas, e analisar as

relações entre as plantas,

o ambiente e os demais

seres vivos.

Apoio pedagógico

A variedade de técnicas

utilizadas para o registro da

natureza é muito grande,

indo desde o mais simples

desenho feito a lápis até sofisticados

modelos animados

com computação gráfica.

Se houver professores especialistas,

a interdisciplinaridade

se dará com Arte.

O livro Árvores das cidades,

de Rubens Matuck (Ed.

Mercuryo), pode ser uma

boa fonte de inspiração para

esse trabalho.

Observando e desenhando as plantas

A botânica é a área da biologia

que estuda as plantas. Uma forma muito

comum de se estudar plantas é através da

coleta e conservação de suas partes, como as flores, as

folhas e os frutos.

Os botânicos também costumavam

desenhar as plantas que encontravam na

natureza e que gostariam de estudar.

Esses desenhos, chamados de

desenhos científicos, orientaram os cientistas durante

muito tempo. Um bom desenho facilita a divulgação

do conhecimento sobre as características e os detalhes

das plantas. Atualmente, a fotografia é mais utilizada,

mas o trabalho de quem faz ilustração científica ainda é

importante.

Agora é a sua vez de ser o artista/cientista. Vocês

montarão um herbário.

Herbário é uma coleção de plantas prensadas e secas,

utilizadas para estudos científicos.

Materiais

• folhas de plantas ou galhos com

folhas e flores;

• lápis;

• um pedaço de papelão ou pastas de

papelão;

Como fazer

• folhas de jornal;

• folhas de sulfite;

• fita adesiva transparente;

• cartolina;

• livros pesados.

Ilustração de uma

planta de baunilha

(Vanilla planifolia),

publicado na revista

francesa Magasin

Pittoresque, em 1850.

MARZOLINO/SHUTTERSTOCK

A. Com o auxílio do professor, formem duplas. Cada dupla irá coletar, desenhar

e identificar uma planta.

54 54

54


B. As duplas deverão coletar um exemplar de alguma planta no jardim, praça

ou parque mais próximo da escola.

C. Escolham a planta que irão estudar e peçam para o professor retirar uma

amostra da flor com folhas ou apenas das folhas.

D. Colem as amostras nas folhas de papel sulfite usando a fita adesiva e

escrevam na folha o local de coleta, a data e o nome popular da planta.

E. Coloquem as folhas de papel sulfite com as amostras de plantas entre folhas

de jornal (de 4 a 5 folhas).

F. Coloquem tudo entre duas folhas de papelão e um livro bem pesado por

cima. Isso garante que sequem bem esticadas.

G. Após uma semana, é hora de desmontar tudo e ver como ficaram as

amostras das plantas secas.

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

Montagem de herbário usando placas de madeira em

vez de livros.

H. Cada dupla irá pegar sua planta e desenhá-la. O desenho deve ser o mais

parecido possível com a planta real.

I. Quando terminarem o desenho, colem-no em uma cartolina ao lado da folha

com a planta seca. Coloquem seus nomes e façam uma exposição na sala de

aula.

J. Comentem o que acharam do experimento.

Exemplares de um herbário.

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

5555

Sugestão de

encaminhamento

Em duplas, os alunos podem

escolher uma árvore

ou outra planta qualquer e

ser desafiados a descobrir o

nome popular dessa planta.

Depois, fazem um desenho

de observação (podem também

fotografá-la) e colhem

uma folha para herborizar

(deixar secar entre folhas de

jornal) e, então, colocar junto

ao desenho final. Em muitos

parques municipais, junto

às árvores há plaquinhas de

identificação com seu nome

popular e seu nome científico.

Por meio do nome popular,

informações sobre as

plantas podem ser encontradas

em livros ou em páginas

confiáveis da internet.

Apoio pedagógico

No momento da pintura

do desenho, o conceito de

ilustração científica se faz

presente. É importante reproduzir

as cores do tronco e

das folhas observando bem

os detalhes.

O resultado desse trabalho

fica muito bonito e pode ser

exposto fora da sala de aula

para ser visto por outras pessoas

da escola.

55


CONCLUSÃO DA UNIDADE 1

A ficha a seguir é um modelo que deve ser copiado e ampliado para que o avanço da aprendizagem dos alunos seja registrado

de modo claro e objetivo.

FICHA DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Objetivos Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4...

Capítulo 1 – Os animais P S I P S I P S I P S I

1. Observa e descreve os seres vivos ao seu redor.

2. Analisa e interpreta imagens de seres vivos.

3. Identifica as características que definem animais como seres vivos.

4. Percebe as diferenças entre animais domésticos e animais silvestres.

5. Nomeia características físicas dos animais.

Capítulo 2 – As plantas

6. Descreve a germinação e o crescimento de uma planta como parte de seu ciclo

de vida.

7. Identifica as plantas comestíveis e as decorativas.

8. Reflete sobre as características que definem as plantas como seres vivos.

9. Percebe que as plantas retiram substâncias da natureza.

Capítulo 3 – As partes das plantas

10. Nomeia os órgãos das plantas.

11. Conhece a função de cada órgão vegetal.

12. Representa as partes das plantas por meio de desenhos.

13. Reconhece a influência da luz no crescimento das plantas.

14. Reconhece que as flores são elementos reprodutivos das plantas.

P = Objetivo atingido plenamente S = Objetivo atingido satisfatoriamente I = Aproveitamento insatisfatório

A 56


INTRODUÇÃO DA UNIDADE 2

O AMBIENTE ONDE VIVO

Na unidade 2, os alunos vão aprender sobre a importância da convivência entre as pessoas que vivem em uma mesma moradia.

As moradias se modificaram ao longo do tempo e melhoraram a qualidade de vida da população. O uso de materiais de

construção inovadores e mais seguros e mobiliários mais funcionais, além da distribuição e organização dos espaços de convívio

e melhor ventilação e iluminação – entre outros fatores –, contribuíram com a modernização das moradias. Conhecer as características

e propriedades dos materiais é fundamental para a escolha do que será usado nas construções. O tema prevenção,

identificado com um selo, também está presente nesta unidade.

QUADRO DE OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos e Habilidades da BNCC

associadas

Cap. 4 – Tipos de moradia

(EF02CI01) Identificar de que materiais

(metais, madeira, vidro etc.) são feitos os

objetos que fazem parte da vida cotidiana,

como esses objetos são utilizados e com quais

materiais eram produzidos no passado.

Objetivos

1. Reconhecer algumas características importantes das moradias

para a manutenção da saúde do ser humano e para prover

conforto.

2. Conhecer o histórico de algumas técnicas de construção de

moradias.

3. Identificar animais que constroem seus abrigos (ninhos, tocas,

colmeias).

Atividade (número da

página)

Pré-requisitos

61 Leitura e comparação de

imagens semelhantes.

62 e 63

64 e 65

Completar tabelas

simples.

Leitura de textos

simples.

Cap. 5 – Propriedades dos

materiais

(EF02CI02) Propor o uso de diferentes

materiais para a construção de objetos de

uso cotidiano, tendo em vista algumas

propriedades desses materiais (flexibilidade,

dureza, transparência etc.).

Cap. 6 - Moradia: um lugar

seguro e saudável

(EF02CI03) Discutir os cuidados

necessários à prevenção de acidentes

domésticos (objetos cortantes e inflamáveis,

eletricidade, produtos de limpeza e

medicamentos etc.).

4. Nomear diferentes moradias construídas por seres humanos

de diferentes culturas.

5. Apontar algumas propriedades dos materiais usados na

fabricação de objetos e em moradias (transparência, opacidade,

resistência, impermeabilidade).

6. Concluir que é do ambiente que se retira a matéria-prima para

a produção daquilo que os seres humanos precisam ou utilizam.

7. Constatar que a moradia é também um local de convívio social

muito importante para a transmissão da cultura e dos valores de

uma sociedade.

8. Discutir a importância da limpeza e organização na prevenção

de acidentes domésticos.

9. Avaliar as condições que garantem a construção de uma

moradia saudável, bem iluminada e bem ventilada.

10. Reconhecer que o ambiente é a casa de todos nós e devemos

cuidar dele assim como cuidamos da nossa moradia.

68 e 69

70 a 73

75 a 77

80 e 81

74 e 93

Identificar de que são

feitos alguns objetos do

cotidiano.

Participar de atividades

em grupo.

82 e 83 Identificar as

propriedades

que garantem a

funcionalidade de alguns

objetos cotidianos.

83 a 85

86 a 89

90 a 93

Saber a origem de

algumas matérias-

-primas usadas pelo ser

humano na produção de

objetos.

56 B


Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

• (EF02CI03) Discutir os

cuidados necessários à

prevenção de acidentes

domésticos (objetos cortantes

e inflamáveis, eletricidade,

produtos de limpeza

e medicamentos etc.).

2

O

AMBIENTE

ONDE VIVO

Sugestão de

encaminhamento

Peça aos alunos que analisem

a imagem e descrevam

o que veem. A capacidade

de leitura de imagens é uma

habilidade a ser desenvolvida

em toda a Educação

Básica. Incentive os alunos a

perceber detalhes dos tipos

de moradias representadas

e a identificar os materiais

que foram usados nas construções.

Pergunte aos alunos

se eles conhecem palafitas

e onde elas podem ser

encontradas.

Casas de palafita na cidade de Manaus, no estado

do Amazonas.

56


HANS DENIS SCHNEIDER/SHUTTERSTOCK

PARA EXPLORAR

Respostas pessoais.

1. Observe as casas da imagem e descreva

como elas são.

2. A sua casa é parecida com as casas desta

imagem?

3. Quais são as diferenças entre a sua casa e

as casas da imagem?

Resolução comentada

As respostas às três perguntas dessa seção podem ser obtidas oralmente. É importante que os

alunos respeitem a vez dos colegas e que todos sejam ouvidos.

Nessa conversa, pode ser que algum aluno não queira expor uma diferença entre a sua casa e

as da imagem. Você deve respeitar o desejo deles.

57


Habilidade

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

Objetivos

• Reconhecer no ambiente

algumas características

importantes das moradias

para a manutenção da saúde

do ser humano e para

prover conforto.

• Conhecer o histórico de

algumas técnicas de construção

de moradias.

• Identificar animais que

constroem seus abrigos

(ninhos, tocas, colmeias).

Apoio pedagógico

O capítulo 4 trata da importância

do abrigo (moradia)

para o ser humano e

para outros animais. Estudos

arqueológicos contam a história

do desenvolvimento

da sociedade humana e

mostram as mudanças na

tecnologia de construção

das moradias, assim como

a variedade de materiais

utilizados.

Sempre que necessário,

estimule ou ajude os alunos

a discutir as funções dos

elementos que compõem

as moradias atuais (portas,

janelas, paredes, iluminação

etc.). Os materiais utilizados

também devem ser adequados

para o que se destinam,

isto é, o ferro é utilizado na

estruturação de portas e janelas,

por exemplo.

As páginas 58 a 65 compõem

uma unidade didática.

Os conteúdos científicos

58

4

Você já reparou nas moradias do seu bairro? Elas são todas parecidas?

Normalmente, as moradias da nossa comunidade são feitas com os mesmos

materiais.

1. Observe a fotografia a seguir.

tratados nela são: identificar

os materiais usados em construções

atuais e antigas e

conhecer animais que constroem

abrigos.

Resolução comentada

Casas no bairro de Ipanema, na

cidade do Rio de Janeiro (RJ).

• Escreva os materiais usados nessas construções que você consegue identificar.

TROCANDO IDEIAS

Tipos de moradia

Embora ambas as respostas da seção Trocando ideias sejam

pessoais, auxilie os alunos a se organizar em pequenos grupos e

circule por eles, incentivando a manifestação dos alunos quanto

ao que conhecem sobre as moradias. Avalie se é pertinente,

nesse momento, a redação das respostas; se não for, explore

a oralidade. Deixe que compartilhem com toda a turma uma

síntese da discussão nos grupos.

BRUNO MARTINS IMAGENS/SHUTTERSTOCK

Comunidade: população que

vive no mesmo lugar ou na

mesma região.

Resposta pessoal. Espera -se que os alunos identifiquem nas casas alguns materiais como

tijolos, madeira, tinta, cimento, vidro, alumínio (ou ferro), canos etc.

Reúna -se com os colegas e respondam:

Respostas

1. As moradias são construídas sempre do mesmo jeito? pessoais.

2. Quais são as diferenças e semelhanças mais comuns entre as

moradias que vocês conhecem?

58


2. Preencha coletivamente o quadro a seguir assinalando os materiais mais comuns

usados nas construções de moradias e na fabricação de móveis. Respostas pessoais.

A MAIORIA...

Das portas é de...

Das paredes é de...

Das janelas é de...

Dos pisos é de...

MATERIAIS

Madeira Metal Vidro

Tijolos Madeira Plástico

Madeira Metal Vidro

Cerâmica Madeira Cimento

Dos telhados é

feita com... Telhas de barro Cimento Metal

Das mesas é de...

Das cadeiras é de...

O barro do tijolo, a madeira das portas, o

metal e os outros materiais usados para fazer

moradias são retirados da natureza e recebem o

nome de recursos naturais.

Madeira Plástico Vidro

Madeira Plástico Metal

Recursos naturais: são as matérias-

-primas encontradas na natureza que

podem ser utilizadas nas atividades

humanas.

Sugestão de

encaminhamento

Para o preenchimento do

quadro da atividade 2, utilize

como referência a vivência e

a realidade dos alunos, isto

é, use as informações dadas

por cada um deles para compor

as respostas das afirmações

presentes no quadro.

Por exemplo, se a moradia

da maioria dos alunos tiver

porta de ferro, essa deve ser

a resposta da primeira linha

da tabela. Algumas das afirmações

da atividade podem

deixá-los inseguros por causa

da variedade de possibilidades

de materiais, bem

como pela clareza da afirmação.

Por exemplo, quando

se pergunta de que são

feitas as janelas, decida com

os alunos o que será usado

como referência: o material

da esquadria da janela ou

da persiana ou do material

isolante.

A atividade deve ser feita

em classe e com a participação

de todos os alunos.

Se necessário, organize um

quadro na lousa ou em uma

cartolina para anotar as respostas

dadas.

59

Atividade complementar

A água é um recurso natural usado na construção das casas antigas e atuais. Para valorizar

esse recurso, você pode ler para os alunos a introdução do livro A história do uso da

água no Brasil: do descobrimento ao século XX.. O texto relata historicamente a dificuldade

de se levar a água para as casas em contraste com a situação atual.

Disponível em: http://historiadaagua.ana.gov.br/livro_historia_agua.pdf. Acesso em:

7 jul. 2021.

59


Habilidade

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem parte

da vida cotidiana, como

esses objetos são utilizados

e com quais materiais eram

produzidos no passado.

As moradias de antigamente

Antigamente, as moradias eram construídas de forma diferente. A maneira como a

água era distribuída nos cômodos, a iluminação e os materiais utilizados eram outros.

Hoje, usamos uma variedade maior de materiais e ferramentas e organizamos os

espaços de muitas formas.

CELLI07/SHUTTERSTOCK

CAIO MUNIZ/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

Os alunos estão construindo

a noção de tempo e provavelmente

terão dificuldade

para distinguir o que seria

considerado uma moradia

antiga. Discuta com eles e pergunte

o que eles acham que

é uma casa antiga e quantos

anos uma casa precisa ter para

ser considerada antiga.

Nesse caso, a referência

temporal é relativa. Você

pode estabelecer, por exemplo,

que serão consideradas

moradias antigas aquelas

construídas há mais de 100

anos. Com essa discussão,

você obterá informações a

respeito de como os alunos

percebem a passagem do

tempo. Esse é um conhecimento

construído pelas relações

sociais (convívio na comunidade

em que a criança

mora) e na própria escola.

Lembre-se de que o conceito

de tempo será construído

aos poucos e dependerá,

em grande parte, dos

estímulos externos que cada

aluno recebe quando o tema

é tratado.

A ideia de “antigo” e “novo”

será trabalhada na próxima

atividade e ao longo dos textos

da unidade. Esses conceitos

(antigo e novo) são

relativos e dependem do

contexto em que os termos

são utilizados.

Casa moderna feita de tijolos, madeira e telhado de

barro. Bento Gonçalves, no estado do Rio Grande do Sul.

3. Faça um desenho de como você imagina que serão as moradias do futuro.

Depois, explique quais serão os materiais utilizados nela.

60

Produção pessoal.

Resolução comentada

Casa antiga construída por imigrantes italianos, feita com

pedras e madeira. Bento Gonçalves, no estado do Rio

Grande do Sul.

3. O desenho comunica uma ideia, por isso a atividade deve ser realizada pelos alunos de modo

autônomo e deve expressar a criatividade ao atender a proposta. Também é interessante observar

se os alunos utilizam os conhecimentos aprendidos para elaborar o desenho.

60


Materiais

MÃOS À OBRA

A casa da avó

Vamos fazer uma pesquisa para descobrir como eram as

moradias de antigamente?

• folha de papel sulfite;

• lápis de cor.

Como fazer

Atividade preparatória

PROCESSO DE

ENVELHECIMENTO,

RESPEITO E VALORIZAÇÃO

DO IDOSO

A. Converse com uma pessoa idosa da sua família e pergunte como era

a casa em que ela morava quando criança. Procure saber se ela guarda

uma fotografia da casa em um álbum antigo para verem juntos.

B. Pergunte à pessoa entrevistada: que materiais eram usados na casa? Como

era feita a iluminação? E a distribuição de água?

C. Em uma folha de papel sulfite, faça um desenho representando a casa

descrita pela pessoa com quem você conversou.

D. Conte para os colegas o que você descobriu com a sua pesquisa. Depois,

ajude a organizar uma exposição dos desenhos feitos pela turma.

Antes de iniciar a atividade, procure textos referentes ao seu bairro ou município com

informações sobre as moradias mais antigas que existem ou existiram em sua comunidade.

A prefeitura pode ser uma fonte importante e interessante para a sua pesquisa.

A. CARLÍN/ M10

61

Sugestão de

encaminhamento

A atividade permite que

os alunos realizem uma entrevista

com um membro da

família. Diga aos alunos que

eles vão coletar informações

relevantes utilizando como

fonte relatos, fotografias

antigas e outros registros

familiares. Essa atividade

também fomenta o respeito

ao conhecimento e às experiências

de vida das pessoas

mais velhas.

Apoio pedagógico

A entrevista a ser realizada

em casa permite que os alunos

exercitem as práticas de

linguagem oral e escrita na

medida em que eles registram

as informações obtidas

com a pessoa entrevistada.

Além disso, esse é um momento

de vivência familiar,

no qual há protagonismo

de alguém do seu convívio

próximo, cuja experiência de

vida está sendo valorizada.

A atividade permite aos

alunos imaginar como eram

as construções no passado,

trabalhar com a noção de

medidas de tempo, valorizar

o conhecimento histórico familiar

e ter a sua curiosidade

aguçada.

O momento de contar para

a classe o que descobriu com

a atividade torna-se especial,

uma vez que o estudante desenvolverá

sua capacidade

de expressão por meio da

oralidade.

61


Habilidade

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

Como eram as primeiras casas brasileiras?

Um dos tipos mais antigos de moradias

brasileiras foram construídas pelos indígenas.

As ocas eram feitas de materiais naturais, como

madeira e palha. Ainda existem comunidades que

constroem suas moradias com esses materiais.

CAROLINE ALMEIDA/SHUTTERSTOCK

Oca: moradia indígena

coberta com folhas de

palmeira.

SALTY VIEW/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Explore as imagens do texto

e os tipos de casas apresentadas.

Pergunte se os alunos

conhecem esses tipos de

moradia. Caso tenha alguma

casa preservada na região,

veja a possibilidade de uma

visita para que possam observar

os detalhes.

Alguns monumentos históricos

têm uma parte preservada

– por exemplo, de

pau a pique.

Atividade

complementar

Se você tiver acesso

ao livro Casas, selecione

uma ou mais poesias

e leia com os alunos.

Aproveite para ampliar

a fruição estética com a

leitura dos poemas.

Oca em Gravatá, no estado de Pernambuco.

Com a chegada dos portugueses, surgiram novas formas de construir, como as

casas de pau a pique.

As paredes da casa de pau a pique eram formadas

por galhos finos de árvores amarrados. A trama da parede

era preenchida com barro. Os troncos mais grossos

sustentavam a casa e ficavam enterrados no solo.

CIÊNCIAS

62

LIVRO

• Casas

Autora: Roseana Murray

Editora: Formato

Ano: 2019

Casa de pau a pique no estado do Ceará.

Através da poesia, a autora passeia por diversas casas, a casa do

vizinho, a casa da avó, a casa mal assombrada etc.

Trama: varas que se cruzam

formando um tipo de rede.

DIVULGAÇÃO

Atividade complementar

A leitura do texto a seguir vai ajudar na condução desta aula e das próximas.

Antes da chegada dos portugueses ao Brasil havia também milhares de povos indígenas que habitavam

nosso território. Ao contrário dos povos pré-colombianos, os índios não utilizavam a pedra nas construções,

mas a arquitetura de suas aldeias adequava-se também à sua cultura e ao clima predominante. Os índios viviam

em aldeias que tinham de 4 a 10 ocas. Em cada oca viviam muitas famílias, com cerca de 300 pessoas.

A aldeia era um lugar bem ventilado, com visão ampla da vizinhança, próxima de rios e da mata e em terra

própria para o cultivo da mandioca e do milho.

62


UM POUCO DE HISTÓRIA

Casas coloniais

No Brasil, há mais de 300 anos, muitas casas foram construídas com

pedras, conchas marinhas e óleo de baleia.

As conchas eram trituradas e queimadas em fornos, formando um pó, que

era misturado ao óleo de baleia. Essa mistura era usada para unir as pedras

nas construções.

Cidades inteiras foram construídas dessa forma.

As paredes dessas construções eram muito largas, por isso, os prédios não

podiam ser muito altos.

A substituição desse modo de construção por outros mais modernos

aconteceu de acordo com o conhecimento científico e tecnológico

desenvolvido pela comunidade.

A técnica utilizada para a produção do tijolo e do concreto permitiu que

os prédios fossem mais altos e construídos mais rapidamente.

Casa construída com pedras na cidade de São

Thomé das Letras, no estado de Minas Gerais.

ROBERT1-2/SHUTTERSTOCK

Castelo de Garcia d’Ávila construído entre 1551 e

1624, na Praia do Forte, no estado da Bahia.

• Em casa, leia essa história para uma pessoa da sua família e conte

o que entendeu.

SANCASTRO/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Um pouco de história

Utilize o texto para estimular

os alunos a se interessar

pela tecnologia de construção

e suas mudanças com o

tempo. Busque mais informações

sobre as técnicas de

construção do período colonial

brasileiro para passar

aos alunos. Se houver na sua

região um museu que tenha

objetos do período colonial,

programe uma visita ao local.

Em muitas cidades do

nosso país, ainda existem

casas, igrejas e prédios públicos

construídos com técnicas

do período colonial,

como as casas de adobe, de

taipa de pilão, de pau a pique

e de cantaria.

Apoio pedagógico

O ato de ler um texto para

alguém melhora a fluência

de leitura oral, e esse é um

dos objetivos da atividade

proposta. O reconto do que

foi lido para um adulto fora

do ambiente escolar prepara

o estudante para situações

semelhantes que irá enfrentar

na vida.

63

No centro da aldeia existia a ocara – a praça, o ponto de encontro e dos rituais.

Uma oca durava cerca de cinco anos e era erguida com varas, sendo fechada e coberta com palhas ou folhas.

Não tinha janelas, mas aberturas nas extremidades, sem paredes ou outras divisões. Quando os portugueses

desembarcaram, trouxeram um modo de vida e de construção muito diferente do empregado pelos

índios. Ainda assim, mesmo com técnicas novas, as construções portuguesas no Brasil buscaram se adaptar

ao nosso clima, adotando alguns artefatos existentes nas ocas dos índios, como as redes e a palha.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Técnicas de construção. Brasília: UnB,

2007. p. 25-30. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/16_construcao.pdf.

Acesso em: 7 jul. 2021.

63


Habilidade

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

Alguns animais construtores

O ser humano não é o único animal que constrói moradias para se proteger.

Outros seres vivos também são excelentes construtores.

Alguns animais utilizam materiais como gravetos, barro, penas, pelos e folhas

secas na construção dos seus ninhos.

Veja alguns exemplos a seguir.

1

MAGALHAESTJ/SHUTTERSTOCK

2

IADZIA/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

O termo ninho é amplo e

serve para designar abrigos

construídos por animais: tocas,

colmeias, esconderijos

e outras construções feitas

no período reprodutivo da

espécie. Insetos sociais, por

exemplo, produzem complexas

estruturas que protegem

toda a colmeia permanentemente.

Isso ocorre em

espécies de vespas, marimbondos,

abelhas, cupins, formigas

etc. São insetos sociais

aqueles que vivem organizados

em colônias (ninhos), em

uma relação ecológica harmônica

na qual cada grupo

exerce uma função definida.

Casinha de barro.

Toca.

3 4

PEDRO HAMILTON OLIVEIRA/SHUTTERSTOCK

THE MARINER 4291/SHUTTERSTOCK

Ninho.

Entrada de uma colônia.

64

Atividade preparatória

Peça aos alunos que citem outro animal que faça ninho. Caso os alunos não se lembrem

ou não conheçam outros animais, peça a eles que pesquisem em revistas e livros

ou na internet. Além de um desenho ou fotografia do animal pesquisado, solicite aos

alunos que anotem alguma característica desse ser vivo.

64


Observe os animais das fotografias a seguir. Eles são os responsáveis pelas

construções mostradas na página anterior.

4 1

Jataí.

3

25 cm

0,5 cm

Sabiá -laranjeira.

CELSO MARGRAF/SHUTTERSTOCK

FLORATTA/SHUTTERSTOCK

19 cm

João -de -barro.

4. Escreva no quadro ao lado das fotografias dos animais o número que corresponde

ao abrigo que cada um construiu.

5. Você conhece outro animal que constrói ninhos ou outra forma de abrigo?

Desenhe ou recorte e cole uma figura do animal que você conhece.

Produção pessoal. Alguns desses animais são: aranhas, vespas (marimbondos), muitas outras

espécies de aves, formigas, cupins, entre outros.

O ser humano, além de utilizar os materiais que encontra no ambiente, é capaz de

produzir materiais novos e mais eficientes à construção de suas moradias.

2

Tatu.

48 cm

sem

cauda

65

FERNANDO CALMON/SHUTTERSTOCK

EVA MANZANO/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

A inclusão de escala de tamanho

dos seres vivos apresentados

na página suscita

uma questão que integra conhecimentos

de Matemática e

Ciências: medidas. Peça aos alunos

que indiquem com as mãos

qual tamanho eles acham que

tem um tatu, por exemplo. A

resposta pode variar bastante.

Você pode levar para essa aula

uma régua, trena ou fita métrica

e mostrar o que significam

as escalas indicadas nas figuras.

Caso os alunos tenham dificuldade

em reconhecer as unidades

de medida da régua, você

pode usar varetas, pedaços de

madeira ou outros objetos que

se aproximem dos tamanhos

reais dos animais das imagens.

Avaliação formativa

O resultado da pesquisa

realizada individualmente na

seção Mãos à obra da página

61 pode ser a avaliação da

unidade didática deste capítulo.

Várias habilidades foram

experimentadas na atividade,

como a coleta e organização

das informações pretendidas

e a destreza em registrar em

papel a fala dos entrevistados.

Com essa avaliação, você

pode perceber quais são os

alunos que devem receber

atenção individual para superar

possíveis dificuldades.

Resolução comentada

A atividade 5 pode suscitar certa agitação entre os alunos, com muitos falando ao mesmo tempo.

Você pode organizar uma roda de conversa para que os desenhos sejam mostrados. Ouça a

explicação sobre o animal que foi representado em imagem ou desenho.

65


ATIVIDADES

Habilidade

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

Apoio pedagógico

As atividades aqui sugeridas

podem ser ampliadas

e adaptadas de acordo com

seus objetivos educativos.

Elas podem, por exemplo, ser

feitas individualmente ou em

grupo ou até ser recomendadas

como tarefa de casa.

Resposta pessoal. Depende do local em que o aluno mora.

1. Circule os itens utilizados nas construções das moradias de sua comunidade.

PALHA TELHA TIJOLO JANELA PORTA BARRO

2. Encontre as palavras da Atividade 1 no diagrama a seguir.

P J A N E L A G M O G

D V D L B A R R O J H

F P O R T A N T J F O

A C H M S T L B N C D

T E L H A M P A L H A

R G F B Q R X S C B J

F S T I J O L O V S T

3. Circule os animais que constroem ninhos.

1,2 cm

STUDIOSMART/SHUTTERSTOCK

14 M

YANN HUBERT/SHUTTERSTOCK

35 cM

DAVID SAVILE/SHUTTERSTOCK

Abelha.

Baleia.

Pica -pau.

55 cM

OTSPHOTO/SHUTTERSTOCK

1,5 M

INSPIRED BY MAPS/

SHUTTERSTOCK

57 cM

BUTEO/SHUTTERSTOCK

66

Cachorro.

Tartaruga marinha.

Capivara.

Espera -se que os alunos circulem: abelha, pica -pau e

tartaruga marinha.

66


4. Ligue corretamente as casas aos materiais usados em sua construção.

ALEXANDER CHAIKIN/

SHUTTERSTOCK

DE OLIVEIRA FRANCA/

SHUTTERSTOCK ANDRII_K/SHUTTERSTOCK

CONCRETO

VIDRO

BARRO

Sugestão de

encaminhamento

Você pode aproveitar as

atividades 1 e 2 para verificar

o quanto os alunos reconhecem

o significado das

palavras que devem ser circuladas

ou encontradas no

diagrama.

MONTENEGROSTOCK/

SHUTTERSTOCK

MADEIRA

5. Desenhe a casa ou o prédio em que você mora. Escreva de qual material essa

moradia é feita.

Produção pessoal.

67

Resolução comentada

A correção dessas atividades pode ser feita oralmente, com o uso da lousa, ou individualmente,

pela checagem dos livros e cadernos dos alunos, entre outras possibilidades. Você também pode

incluir a realização dessa tarefa como parte da avaliação da aprendizagem dos alunos.

67


Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem parte

da vida cotidiana, como

esses objetos são utilizados

e com quais materiais eram

produzidos no passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

5

Propriedades

dos materiais

Desde a época em que os seres humanos se abrigavam

em cavernas até os dias de hoje, os modos de construir

moradias mudaram muito.

Alguns tipos de construções se tornaram típicas de

uma determinada cultura, como os iglus.

Inuíte: povo nativo da região

do Ártico, extremo norte do

planeta.

Os iglus são abrigos temporários feitos de blocos de neve construídos pelos

inuítes para se proteger do vento gelado.

Atualmente, os inuítes vivem em casas de tijolos. Porém, os iglus continuam

sendo construídos quando eles estão caçando e precisam se proteger do vento

e das nevascas.

Objetivos

• Nomear diferentes moradias

construídas por seres

humanos de diferentes

culturas.

• Apontar algumas propriedades

dos materiais usados

na fabricação de objetos e

em moradias (transparência,

opacidade, resistência,

impermeabilidade).

• Concluir que é do ambiente

que se retira a matéria-

-prima para a produção

daquilo que os seres humanos

precisam ou utilizam.

SMIT/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

As casas de diferentes regiões

e de outras culturas nem

sempre foram semelhantes às

casas como as conhecemos

hoje: materiais e técnicas de

construção diferentes eram

utilizados. As condições ambientais

(invernos rigorosos

ou verões escaldantes) e a

disponibilidade de matéria-

-prima sempre foram fatores

que determinaram os tipos

de habitações humanas.

Iglu na Groelândia.

68

68


Alguns indígenas

norte -americanos

construíam suas tendas

utilizando madeira e pele

de búfalo. Dentro dessas

tendas era possível até

acender fogueiras.

1. Relacione os tipos de moradia com os materiais utilizados para construí -los.

Iglu.

Tenda indígena localizada

no deserto do Parque

Nacional Grand Canyon,

nos Estados Unidos.

A. CARLÍN/ M10

Neve/gelo.

A. CARLÍN/ M10

Apoio pedagógico

Você pode incluir construções

típicas de outros povos.

Por exemplo, as tendas dos

povos do deserto (árabes

nômades) são feitas com

pele de cabra, tecido de lã

de camelos e de ovelhas;

esticadas sobre estacas de

madeira, essas tendas são

montadas e desmontadas

sempre que a comunidade

precisa se deslocar.

Informe aos alunos que as

comunidades indígenas norte-americanas

ocupavam os

territórios onde hoje estão o

Canadá e os Estados Unidos

da América.

Oca.

Madeira.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

DR. THOMAS SPAETER/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

Tenda.

Palha.

69

Resolução comentada

A atividade 1 já apresenta aos alunos algumas matérias-primas disponíveis no ambiente, que

são usadas na construção de abrigos temporários e em moradias permanentes.

69


Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

As primeiras moradias mais

parecidas com as que conhecemos

hoje eram feitas com pedaços de

pedra encaixados uns nos outros.

Construção feita de pedras

encaixadas na cidade histórica

de Machu Pichu, no Peru.

As famosas pirâmides também foram construídas com blocos de pedras

colocados uns sobre os outros. Algumas delas existem há mais de 4 mil anos.

O conhecimento científico ajudou a desenvolver novos materiais e métodos de

construção.

Atualmente, as grandes construções são feitas de

madeira, cimento, tijolos, pedras, ferro, concreto e vidro,

entre outros materiais. O edifício Filarmônica de Elba, por

exemplo, é uma construção que mistura tijolos e uma

estrutura de vidro sustentada por molas de aço.

Concreto: mistura de

cimento, areia, pedra e

água que forma uma massa

resistente.

LUCAS GUSTAVO DUARTE/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Acompanhe a discussão

dos grupos e, caso seja necessário,

estimule os alunos

a pensar nos motivos pelos

quais as janelas são feitas

com materiais transparentes

e impermeáveis.

Pergunte aos grupos: Por

que a casa de pedra mostrada

nesta página não tem

janela de vidro? A questão

pode estimular a curiosidade

dos alunos.

Pirâmide maia, construída no século 12.

TROCANDO IDEIAS

Reúna -se com os colegas e discutam: por que as janelas são feitas com vidro?

Resposta pessoal. Espera -se que os alunos respondam que as janelas são de vidro para

permitir que a luz entre no ambiente.

70

E X P O S E/SHUTTERSTOCK

A Filarmônica do Elba fica em Hamburgo, na

Alemanha, e foi construída sobre um antigo armazém

nas margens do rio Elba.

KAREGG/SHUTTERSTOCK

70


UM POUCO DE HISTÓRIA

O vidro e a ciência

Um dos materiais mais

antigos usados pelo ser humano

é o vidro. Conta -se que antigos

navegantes, há 6 mil anos, ao

fazerem fogueiras em praias onde

havia muitas conchas, acabaram

transformando a mistura de areia

e conchas em vidro. Esse fato

nunca foi comprovado, porém,

pesquisas científicas demonstram

que há cerca de 4 700 anos, os

Garrafa de

vidro antiga.

egípcios já dominavam técnicas para a produção de vidro e faziam objetos

que eram utilizados no dia a dia.

Há mais de 2 100 anos, os romanos já produziam vidros em grande

quantidade. Eles usavam moldes de barro, dentro dos quais o vidro

derretido era soprado. Foram os romanos que começaram a usar o vidro nas

construções de janelas.

Com o domínio da técnica de trabalhar o vidro, foi possível

desenvolver objetos e instrumentos científicos como binóculos, lunetas,

microscópios, lupas, entre outros.

PETRO SHKVAROK/SHUTTERSTOCK

5. Vidros de silicato de alumínio:

são muito resistentes a

choques mecânicos e a altas

temperaturas.

Sugestão de

encaminhamento

Leia o texto “O vidro e a

Ciência” para os alunos e verifique

o que eles entenderam.

Aqui, você pode trabalhar

com os instrumentos citados,

como binóculo, microscópio,

luneta e lupa. Apresente

imagens desses instrumentos

e explique quais são os

usos de cada um deles. Além

de desenvolverem a interpretação

e compreensão de

texto, os alunos ampliarão

o vocabulário.

MORPHART CREATION/SHUTTERSTOCK

Representação de egípcios na produção de vidro soprado.

71

As páginas 71 a 79 correspondem

à unidade didática

que trabalha com as propriedades

dos materiais.

Apoio pedagógico

A técnica de produção do

vidro não é a mesma de 4 000

anos atrás.

Várias páginas da internet

ou livros técnicos têm informações

sobre a composição

dos diversos tipos de

vidro. Uma consulta a essas

páginas vai dar elementos

para você conduzir a aula.

Hoje, os vidros mais usados

são identificados de acordo

com a sua composição

química e divididos em 5

grupos:

1. Vidros de soda-cal: são os

mais comuns, sendo usados

em vidros planos, lâmpadas,

recipientes etc.

2. Vidros de sílica fundida ou

quartzo: são usados em laboratórios

de alta tecnologia

– têm alta resistência química

e alto ponto de fusão.

3. Vidros de borossilicato: têm

muitos usos – por exemplo,

em utensílios domésticos

(como o vidro pirex), utensílios

de laboratório e vidros

resistentes ao fogo.

4. Vidros de chumbo: são vidros

de baixa temperatura

de fusão e alta densidade –

são usados como protetores

de radiação.

71


Uma casa diferente

Preste atenção na letra da canção a seguir.

Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

Apoio pedagógico

Vinicius de Moraes compôs

essa música inspirado

na casa do artista plástico

e pintor uruguaio Carlos

Vilaró. A casa começou a

ser construída em 1958, e a

conclusão de todo o projeto

levou 30 anos. Hoje, a casa

de Vilaró, conhecida como

Casapueblo, abriga um museu,

uma galeria de arte e

um hotel.

Sugestão de

encaminhamento

Você pode mostrar aos alunos

fotografias da Casapueblo,

cuja concepção e construção

foram idealizadas por Carlos

Vilaró.

Toque a música para os alunos

acessando o link: https://

www.letras.mus.br/vinicius-

-de-moraes/49255/. Acesso

em: 7 jul. 2021.

Peça a eles que leiam a letra

e informem quais palavras

eles desconhecem. Explique

a eles o significado de cada

uma delas.

Essa atividade pode ser trabalhada

interdisciplinarmente

com Língua Portuguesa e

Arte. A linguagem musical

comunica e expressa ideias,

sentimentos e valores

A casa

Era uma casa

Muito engraçada

Não tinha teto

Não tinha nada

Ninguém podia entrar nela, não

Porque na casa não tinha chão

Ninguém podia dormir na rede

Porque na casa não tinha parede

Ninguém podia fazer pipi

Porque penico não tinha ali

Mas era feita com muito esmero

Na rua dos bobos

Número zero

Sérgio Bardotti; Sérgio Endrigo; Vinicius de Moraes. A casa. In: A arca de Noé. Polygram, 1980.

culturais, entre outras possibilidades.

Os alunos aprendem

muito quando utilizam

um determinado conteúdo

escolar em paródias, por

exemplo. A música favorece

a comunicação interpessoal

entre os colegas e entre alunos

e professor.

A música é uma das estratégias

que deve ser utilizada

para ensinar todas as disciplinas

escolares na Educação

Básica.

Resolução

comentada

As atividades 2 e 3 desta

seção permitem que os

alunos desenvolvam a capacidade

de localização de

palavras no texto, a ampliação

de vocabulário e a imaginação

quando desenham

esta casa.

Atividade

Preparatória

ARTE

LÍNGUA

PORTUGUESA

2. Grife na letra da canção as palavras que se referem às partes de uma casa.

Depois, leia em voz alta para um colega as palavras que você grifou. As palavras

encontradas foram as mesmas?

3. Desenhe como você imagina que seja a casa descrita na letra da canção.

72

Produção pessoal.

A Casapueblo, que fica no Uruguai, foi a

inspiração para Vinicius de Moraes escrever a

música “A casa”.

Para realizar as atividades

2 e 3, você deve providenciar

um equipamento

com acesso à internet

(computador ou celular)

ou aparelho que reproduza

músicas. Localize e

ouça a música “A casa”, de

Vinicius de Moraes, e prepare-se

para reproduzi-la

na sala de aula.

STEVE FABER/SHUTTERSTOCK

72


Propriedades dos materiais

A utilidade dos materiais nas construções depende de

suas propriedades.

A escolha sobre que materiais utilizar em uma

construção depende do conhecimento que temos de suas

características.

Os prédios atuais, por exemplo, têm paredes mais

finas e são mais altos do que os de antigamente. Isso

acontece porque a mistura de concreto com tramas de

barras de aço (ferro) é mais resistente do que paredes feitas

somente com tijolos.

Propriedade: característica

de um material qualquer.

Prédio: qualquer

tipo de construção

permanente usada pelas

pessoas (galpões, casas,

apartamentos, mercados,

entre outros).

Apoio pedagógico

O aço é uma liga metálica

composta por uma grande

quantidade de ferro, uma

pequena quantidade carbono

(carvão) e traços de

outros materiais, como sílica

e fósforo.

Parede feita de tijolos e cimento.

4. Reunidos em duplas, discutam sobre as vantagens de se utilizar tijolo em vez

de pedras nas construções. Depois, assinalem com um X as afirmações que

considerarem verdadeiras.

X

X

X

O tijolo pode ser feito próximo ao local da construção.

Os tijolos são de tamanhos iguais e podem ser colocados mais facilmente

um sobre o outro.

O tijolo é mais leve do que a pedra. Isso facilita o seu transporte.

O tijolo é muito leve e a casa pode ser derrubada por uma ventania.

• Comparem suas respostas com as dos colegas. Todos assinalaram as mesmas

afirmações? Resposta pessoal.

Atividade complementar

RENAN MARTELLI DA ROSA/SHUTTERSTOCK

Estrutura de ferro e concreto usada na construção de prédios.

Você pode ampliar o seu repertório didático lendo sobre o uso de músicas no ensino

básico. Depois, aplique o que aprendeu com os alunos.

Leia o artigo abaixo, que diz respeito ao uso de músicas para ensinar Ciências:

DE BARROS, Marcelo Diniz Monteiro; ZANELLA, Priscilla Guimarães; ARAÚJO-JORGE,

Tania Cremonini. A música pode ser uma estratégia para o ensino de Ciências Naturais?

Analisando concepções de professores da Educação Básica. Revista Ensaio. Belo

Horizonte, v. 15, n. 1, jan.-abr. 2013. p. 81-94. Disponível em: www.scielo.br/pdf/epec/

v15n1/1983-2117-epec-15-01-00081.pdf. Acesso em: 7 jul. 2021.

73

BANNAFARSAI_STOCK/SHUTTERSTOCK

Resolução

comentada

A atividade 4 solicita que

os alunos reflitam sobre a

vantagem de um material

(tijolos) em relação a outro

(pedras) usado para a mesma

função. Discuta com a

classe as possíveis discrepâncias

entre as respostas

dadas pelas duplas.

Sugestão de

encaminhamento

O tema desta aula pode

ser integrado com Geografia.

Converse com os alunos sobre

a realidade das grandes

cidades atuais, com prédios

altos produzidos com materiais

diferentes dos usados

antigamente. A construção

de prédios permitiu uma

nova organização do espaço,

a verticalização das construções

e o adensamento populacional,

alterando a paisagem

urbana. Diga aos alunos que o

desenvolvimento tecnológico

e científico pode originar novos

materiais de tal modo que

as construções do futuro poderão

ser diferentes das que

conhecemos hoje.

73


Os materiais utilizados nas construções são produzidos em indústrias e a matéria-

-prima é retirada da natureza.

Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem parte

da vida cotidiana, como

esses objetos são utilizados

e com quais materiais eram

produzidos no passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

Produção industrial de materiais de construção a partir de cimento

prensado, que dará origem aos blocos de concreto.

Matérias -primas como minério de ferro, barro, argila e pedras são retiradas do solo.

Muitas vezes, grandes áreas de floresta são destruídas para a retirada dessa

matéria -prima.

RYZHKOV OLEKSANDR/SHUTTERSTOCK

CIÊNCIAS

FILME

• De onde vem o

plástico?

A garota Kika descobre

de onde vem o plástico.

Disponível em:

www.youtube.com/

watch?v=uV0R0f1sy4Q.

Acesso em: 24 jun. 2021.

Apoio pedagógico

A experiência de vida dos

alunos pode influenciar a discussão

sobre o assunto tratado

nesta página. Comunidades

que vivem em áreas de extração

de minério, de jazidas de

rochas e de florestas exploradas

por madeireiras são mais

sensíveis aos impactos ambientais

causados pelas atividades

econômicas na região. A

legislação brasileira determina

que as áreas exploradas para

a retirada de matéria-prima

devem ser recuperadas para

devolver ao ambiente a sua

condição natural.

As áreas de extração de

madeira devem ser reflorestadas

ou novas mudas devem

ser replantadas na floresta.

Conduza a discussão do tema

evitando atacar a imagem de

quem trabalha na exploração

de recursos minerais ou em

madeireiras. Essas atividades

econômicas são necessárias

para manter a produção de

bens utilizados nas construções,

além daqueles utilizados

pela população em geral. O

que devemos buscar é encontrar

um equilíbrio entre a exploração

de recursos naturais

e a recuperação do ambiente.

Área de extração de minério de ferro.

5. O que deve ser feito quando a retirada de matéria -prima destrói florestas e

modifica o ambiente natural? Resposta na Resolução comentada.

74

Resolução comentada

Área de mineração em processo de recuperação em

Brumadinho, no estado de Minas Gerais.

Resposta da atividade 5: Os alunos poderão fazer diversas propostas para responder à questão.

A recuperação ambiental deve ser realizada à medida que a exploração das jazidas (de rochas,

granito, minério de ferro, entre outras) for ocorrendo. A extração de madeira deve ser realizada de

modo controlado e com replantio de árvores para substituir as que foram extraídas.

KABAND/SHUTTERSTOCK

DIVULGAÇÃO/VALE

74


Madeira, plástico, papel, ferro ou vidro?

Quando construímos uma casa, precisamos escolher os melhores materiais para

cada parte dessa construção.

Que características devem ter os materiais usados para fazer teto e chão de

uma casa?

TAMARA321/SHUTTERSTOCK

EVELYN APINIS/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

As propriedades dos materiais

são exploradas em

diversos anos da Educação

Básica. Aqui, pretendemos

relacionar um determinado

material a uma das propriedades

(características) de

interesse. Por exemplo, o

plástico é usado em muitas

situações porque não deixa

a água passar (impermeabilidade).

Procure usar exemplos

que sejam conhecidos

dos alunos e da comunidade

em que a escola está

inserida.

As telhas usadas nos telhados podem ser produzidas a

partir de diversos materiais, como vidro, cerâmica

e metal.

O piso de taco de madeira é muito comum nas casas.

Além da madeira, são utilizados outros materiais para

piso, como cerâmica, cimento e borracha.

O chão precisa ser de um material resistente, não deve

se desgastar nem quebrar com facilidade. O teto precisa

ser impermeável.

Materiais que possuam essas características podem ser

usados na construção de uma casa.

Um mesmo material pode ter duas ou mais

propriedades.

Impermeável: material que

não deixa passar água.

Resistência: capacidade

que um material tem de

suportar a ação de uma

força.

6. Indique com um “I” os materiais impermeáveis.

I

Pedra

Papelão

I

Plástico

I

Vidro

75

75


7. Desenhe uma casa com as seguintes características:

Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem parte

da vida cotidiana, como

esses objetos são utilizados

e com quais materiais eram

produzidos no passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

Na sala, a mesa é de papelão, as cadeiras são de vidro, o sofá é de ferro, o tapete

é de cerâmica e a janela é de barro. A cozinha tem um fogão de borracha, a pia é

de isopor, os talheres são de couro e a panela é de carvão. No quarto, o cobertor

é de arame.

Produção pessoal.

Sugestão de

encaminhamento

A atividade 7 pode ser integrada

com uma aula de Arte.

A imaginação dos alunos é

grande. Aproveite essa característica

deles e peça que

descrevam como seria utilizar

os objetos se eles fossem

feitos dos materiais descritos.

A criatividade e a ludicidade

da proposta permitem que

os alunos citem objetos que

não podem ser feitos de determinado

material, pois, se

o fossem, não cumpririam

a função a que se destinam

(imagine uma panela de papelão,

por exemplo).

Apoio pedagógico

Os alunos precisam relacionar

o objeto, o material

de que ele é feito e as propriedades

que apresenta.

Esse exercício permite que

os alunos formulem intuitivamente

o conceito de

propriedade dos materiais.

A apresentação da resposta

de cada estudante – considerando

a possibilidade de

se viver na casa desenhada

– permite que você perceba

se o conceito de propriedade

de um material está sendo

empregado corretamente.

76

Resposta pessoal. Espera-se que os alunos concluam que não é possível morar na casa

proposta, pois seus objetos não são feitos de materiais adequados para sua função.

• Será que alguém conseguiria morar nessa casa? Discuta com os colegas.

76


8. Converse com os colegas do grupo e preencham o quadro a seguir.

Objeto da casa

imaginária

Mesa

Cadeira

Material de que ele

é feito nessa casa

papelão

vidro comum

Esse material não é

adequado porque...

É permeável e pouco

resistente e pode ser

cortado com faca.

É pouco resistente

(quebra com

facilidade).

Esse objeto poderia

ser feito de...

Madeira, ferro, plástico,

vidro

Madeira, plástico, ferro

Tapete

cerâmica

É difícil de dobrar.

Tecido natural ou

sintético, couro

Fogão

borracha É inflamável. Ferro, aço, tijolo

Pia

isopor

É pouco resistente,

pode ser cortado com

facilidade.

Aço, granito, massa

sintética

Talheres

couro

Não é impermeável,

não tem capacidade

de cortar.

Aço, plástico

Panela

carvão

É inflamável e pouco

resistente.

Alumínio, ferro, aço,

barro, pedra -sabão,

vidro refratário

Janela

barro

Não é transparente

nem impermeável.

Vidro

O avanço do

conhecimento científico

permitiu o desenvolvimento

de novas tecnologias para a

produção de novos materiais

e o reaproveitamento dos

materiais existentes.

O plástico de garrafas,

por exemplo, pode ser

transformado em fios que são

usados para fabricar roupas.

Uma das maneiras de reciclar garrafas plásticas (PET) é transformar o

plástico em fios que serão usados na fabricação de camisetas, por exemplo.

77

ANASTASIIA CRAFT/SHUTTERSTOCK

Resolução comentada

O quadro da atividade 8 deve ser preenchido em grupo. As sugestões de materiais e

as propriedades podem ser complementadas de acordo com a vivência dos alunos. Não

esperamos que os alunos façam um quadro completo – isto é, com todos os materiais

possíveis – e nem que escrevam as propriedades como um cientista. Nesse caso, as propriedades

podem ser qualquer característica que torne difícil o uso do objeto, pois, ao

pensar dessa forma, o aluno está procurando características que são próprias do material.

77


BRINCANDO EU APRENDO

Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

O objeto misterioso

A. Escolha um objeto que existe na sua casa, mas não conte para nenhum colega

que objeto escolheu.

B. Faça um desenho do objeto escolhido e escreva o nome dele abaixo do

desenho. Não deixe ninguém ver o desenho.

Produção pessoal.

Apoio pedagógico

Os jogos desempenham

um papel importante na

aprendizagem e no desenvolvimento

dos alunos. A

ludicidade e a brincadeira fazem

parte da infância e possibilitam

momentos de lazer

e de desenvolvimento da

criatividade e de competências

intelectuais e socioemocionais.

As situações lúdicas

promovem a aprendizagem

na medida em que estimulam

e motivam a criança,

que desenvolve interesse e

concentração na atividade.

Desenvolva atividades lúdicas

com temas didáticos

para dinamizar as suas aulas.

Isto vai tornar o ensino mais

atraente e a aprendizagem

mais prazerosa.

Sugestão de

encaminhamento

Antes de propor a atividade,

explique como a brincadeira

será realizada e a importância

do cumprimento das regras

estabelecidas entre os participantes.

Dê alguns exemplos

de objetos que podem ser

usados na brincadeira.

78

• Quais são as propriedades desse objeto?

Espera -se que os alunos listem as propriedades com base no que eles já estudaram, se o

objeto é transparente ou opaco, permeável ou impermeável, resistente ou frágil; podem -se

introduzir outras propriedades, como flexível ou rígido, duro ou mole.

78


C. Agora, vocês deverão descobrir quais objetos os colegas desenharam. Para isso,

vocês terão de seguir as indicações abaixo:

• Organizar -se em grupos de quatro alunos.

• Cada grupo deverá escolher um objeto para ser o primeiro.

• O professor sorteará um grupo que vai responder às perguntas e outro que fará

as perguntas e tentará adivinhar qual é o objeto misterioso.

• O grupo escolhido fará as perguntas abaixo e o outro terá de respondê -las.

O objeto misterioso é:

• Transparente ? ( ) Sim ( ) Não

• Impermeável? ( ) Sim ( ) Não

• Inflamável? ( ) Sim ( ) Não

• Resistente? ( ) Sim ( ) Não

• Quando usamos esse objeto?

• Onde guardamos esse objeto?

• De que cor é esse objeto?

• De que material é feito esse objeto?

Avaliação formativa

Você pode considerar a

proposta de atividade da

página 77 como a avaliação

dessa unidade didática. Ao

responder quais são as propriedades

do objeto escolhido,

os alunos vão aplicar o

conceito de propriedades do

material de que ele é feito.

Outras perguntas podem

ser feitas sobre o objeto até que

termine o tempo estipulado pelo

professor para a brincadeira ou até

que alguém acerte qual é o objeto.

Na próxima rodada, os

grupos trocam de lugar e

aquele que respondeu às

perguntas deverá fazer as

mesmas perguntas ao outro

grupo e tentar descobrir qual

é o objeto misterioso.

• Qual foi o objeto misterioso mais difícil de ser descoberto?

A. CARLÍN/ M10

Resposta pessoal.

79

79


MÃOS À OBRA

Habilidades

• (EF02CI01) Identificar de

que materiais (metais, madeira,

vidro etc.) são feitos

os objetos que fazem

parte da vida cotidiana,

como esses objetos são

utilizados e com quais materiais

eram produzidos no

passado.

• (EF02CI02) Justificar o uso

de diferentes materiais em

objetos de uso cotidiano,

tendo em vista algumas

propriedades desses materiais

(flexibilidade, dureza,

transparência etc.).

Apoio pedagógico

Os alunos poderão ter dúvidas

quanto à permeabilidade

do barro, da madeira e

do couro. De maneira geral,

o couro é impermeável, mas

objetos feitos com ele normalmente

têm costuras pelas

quais a água pode passar.

A madeira também é impermeável,

mas, dependendo

do tipo, pode absorver água

e se encharcar. O barro pode

ser trabalhado com várias

técnicas (cozido, seco, vitrificado

etc.) e sua composição

também é variável. Há

vasilhas de barro que são

impermeáveis e há potes de

barro seco que podem se encharcar

e perder lentamente

a água por evaporação. O

importante é considerar os

critérios escolhidos para a

classificação dos materiais.

Algodão, papelão, couro,

madeira e muitos tipos de

plástico e de borracha se

queimam ou perdem as características

quando submetidos

à chama de um fogão

doméstico.

A maioria dos objetos de

vidro ou barro, quando submetidos

ao calor intenso

e a mudanças bruscas de

Materiais

80

temperatura, pode se quebrar.

Porém, há técnicas de

preparação do vidro que o

tornam capaz de suportar

altas temperaturas. Esses

materiais podem ser usados

na fabricação de panelas e

caldeirões.

Que propriedade esse objeto tem?

Você vai separar em grupos os materiais que têm uma mesma

propriedade.

• 10 cartões de papel -cartão com 10 cm de comprimento por 5 cm de largura.

Como fazer

A. Escreva em cada um dos cartões o nome dos seguintes materiais: ferro,

papelão, vidro, alumínio, plástico, barro, borracha, madeira, algodão e

couro.

B. Separe os cartões de acordo com a seguinte propriedade: permeabilidade.

1. Escreva no caderno os materiais que são impermeáveis.

Respostas na

Resolução comentada.

C. Separe os cartões em 2 grupos: os materiais que queimam (inflamáveis) e

os que não queimam.

2. Escreva no caderno os materiais que não se queimam.

3. Considere a classificação que foi feita em B e C: quais desses materiais

servem para fazer um caldeirão? Responda no caderno.

4. Que propriedades têm os materiais que você escolheu para serem

transformados em caldeirões e panelas? Responda no caderno.

Atividade preparatória

Antes de realizar o que é proposto na seção Mãos à

obra, prepare um conjunto de cartões conforme a orientação

da atividade. Mostre os cartões preparados para

a turma e ajude os grupos a produzir os conjuntos que

serão usados na atividade.

Caso seja do seu interesse, os conjuntos de cartões

produzidos poderão ser recolhidos e utilizados com outra

turma.

A. CARLÍN/ M10

80


ATIVIDADES

1. Escolha um objeto da sala de aula que seja impermeável e desenhe -o.

Produção pessoal. Espera -se que os alunos escolham algo feito de vidro, plástico, como

jarras, potes, lancheiras etc.

Apoio pedagógico

Neste capítulo, foram abordadas

algumas propriedades

dos materiais: flexibilidade,

transparência, resistência,

inflamabilidade e impermeabilidade.

O tema continuará a

ser abordado em outros volumes

da coleção. Opacidade,

condutividade, solubilidade

e magnetismo, entre outras,

são algumas das propriedades

dos materiais que

serão estudadas.

2. Imagine que você deseja fabricar uma jarra para colocar suco.

a) Circule os materiais da lista abaixo que você poderia usar.

MADEIRA

VIDRO ARGILA PLÁSTICO

Os alunos devem circular os seguintes materiais: vidro, argila, aço e plástico.

AÇO NÁILON PAPEL

b) Qual deve ser a propriedade principal dos materiais escolhidos?

Os materiais são impermeáveis.

3. Complete a palavra a seguir: qual é o nome do material usado para fabricar o lápis

e a folha de papel?

a i a

Madeira.

81

Resolução comentada (página 80)

1. São impermeáveis: borracha, vidro, alumínio, plástico, ferro, madeira, couro e barro.

2. Materiais que não se queimam em condições normais: vidro, ferro, alumínio, barro. Embora não peguem

fogo, esses materiais podem ter sua condição alterada pelo calor excessivo em fornos especiais.

3. Os alunos não terão dúvidas quanto ao uso de ferro (aço) e alumínio para a produção de panelas,

caldeirões etc. Porém, pode haver dúvida quanto ao vidro e ao barro, os quais também podem

ser usados para a produção de panelas e caldeirões.

4. Os materiais escolhidos pelos alunos devem ser impermeáveis e não se queimar quando colocados

na chama de um fogão.

81


Habilidade

• (EF02CI03) Discutir os

cuidados necessários à

prevenção de acidentes

domésticos (objetos cortantes

e inflamáveis, eletricidade,

produtos de limpeza

e medicamentos etc.).

6

Moradia: um lugar

seguro e saudável

A casa é o nosso local de descanso e também onde acontecem as brincadeiras, as

refeições e várias outras atividades.

Objetivos

• Constatar que a moradia é

também um local de convívio

social muito importante

para a transmissão

da cultura e dos valores

de uma sociedade.

• Discutir a importância da

limpeza e da organização

na prevenção de acidentes

domésticos.

• Avaliar as condições que

garantem a construção

de uma moradia saudável,

bem iluminada e bem

ventilada

• Reconhecer que o ambiente

é a casa de todos nós e

devemos cuidar dele assim

como cuidamos da nossa

moradia.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Apoio pedagógico

Neste capítulo, vamos refletir

sobre o significado da

palavra moradia. A moradia

– local de descanso e proteção

– é onde convivemos

com as pessoas. É nela que a

cultura e os valores da comunidade

são transmitidos. A

organização do lugar e a colaboração

com as tarefas da

casa são fundamentais para

a manutenção da limpeza e

das condições de habitabilidade

e para a prevenção de

acidentes domésticos.

Devemos pensar e nos conscientizar

de que o bairro, a cidade

e o país também são

lugares que habitamos. O

espaço coletivo deve ser respeitado

e conservado tanto

Casa limpa e organizada é um ambiente saudável.

É em casa que os moradores e familiares aprendem a conviver, resolvendo os

problemas e respeitando as diferenças de cada um.

82

quanto os objetos da nossa

moradia individual.

82


Limpeza e organização

Para viver bem e com conforto, as regras de convívio são muito importantes. Cada

um deve fazer a sua parte para manter o ambiente organizado e limpo.

Podemos colaborar guardando o material escolar e os brinquedos depois que

forem usados e não deixando roupas e sapatos espalhados pela casa.

A escola também é um lugar de convívio. Ajude a manter a sala limpa e organizada.

TROCANDO IDEIAS

CIDADANIA

Reúna-se com os colegas e discutam: Respostas pessoais.

1. Quais são as atividades que vocês realizam para ajudar a manter a

casa organizada?

2. Comente quais dessas atividades devem ser feitas também na escola.

A. CARLÍN/ M10

outros).

As mudanças de atitude

ocorrem tomando-se como

base a percepção de si, do

outro e do meio social, além

da aquisição de novas informações.

Os conteúdos

científicos podem reforçar a

necessidade de mudança de

atitudes em todos, visando

à segurança e ao bem-estar

coletivo.

Sugestão de

encaminhamento

Neste Trocando ideias,

você vai trabalhar com temas

relevantes ao desenvolvimento

da cidadania, pois

há uma ênfase na empatia e

na cooperação.

Manter a organização dos

ambientes de convívio coletivo

previne acidentes e melhora as

relações interpessoais.

Embora essa discussão tenha

um caráter pessoal, ela

pode ser feita em sala de

aula – e todos devem respeitar

a opinião e a realidade de

cada um.

83

Apoio pedagógico

Tema: Prevenção

As páginas 83 a 93 abordam

a organização/limpeza

da moradia e do meio

ambiente como premissas

para a prevenção de riscos

pessoais e ambientais. Elas

formam a unidade didática

desse capítulo.

É da natureza que a sociedade

retira todos os insumos

para produzir os bens de

consumo. Então, preservar

os recursos naturais, evitar

poluir o ambiente e reduzir

o consumo de bens e a

quantidade de resíduos que

descartamos são modos de

preservar a nossa casa mundial:

o planeta.

Não basta informar que

um ambiente organizado

ajuda na prevenção de acidentes

e na qualidade sanitária

dele: a prática de

ações positivas por parte das

pessoas que convivem com

os alunos – como não jogar

lixo no chão e não desperdiçar

água – também são muito

importantes. Professores,

funcionários, coordenadores

e demais pessoas devem

dar o exemplo com

atitudes que beneficiem a

limpeza e a organização do

espaço físico (pátio, quadra

de esportes, corredores, salas

de aula, secretaria, entre

83


Habilidade

• (EF02CI03) Discutir os

cuidados necessários à

prevenção de acidentes

domésticos (objetos cortantes

e inflamáveis, eletricidade,

produtos de limpeza

e medicamentos etc.).

Sugestão de

encaminhamento

Tema: Prevenção

Você pode iniciar o tema

discutindo a importância das

técnicas de conservação de

alimentos nos dias de hoje

para a redução de desperdício,

bem como as formas de

armazenagem e a distribuição

da comida.

As técnicas de conservação

também diminuem os

riscos de consumo de alimentos

contaminados por

microrganismos – portanto,

previnem diarreias, alergias,

dores de cabeça, indisposições,

dores abdominais ou

outras doenças mais graves.

Atividade

complementar

Para saber mais sobre

a importância da higiene

no manuseio e no preparo

dos alimentos, leia a cartilha

sobre boas práticas

para serviços de alimentação

publicada pela Anvisa.

Disponível em: https://

www.gov.br/anvisa/pt-br/

centraisdeconteudo/publicacoes/alimentos/manuais-guias-e-orientacoes/

cartilha-boas-praticas-para-servicos-de-alimentacao.pdf/view.

Acesso em:

7 jul. 2021.

Limpeza na cozinha

Quando a cozinha está

desorganizada e suja, os riscos

para a nossa saúde

aumentam muito.

O lixo e a sujeira acumulados

facilitam o crescimento de

microrganismos que

podem nos causar doenças.

Microrganismos: seres vivos muito pequenos

que só podem ser vistos com o auxílio de um

instrumento com lentes chamado microscópio.

Por isso, devemos manter

a cozinha limpa e conservar

corretamente os alimentos.

Alimentos guardados na

geladeira, em temperatura baixa,

demoram mais para estragar.

Reúna-se com os colegas e discutam: por que os microrganismos não se

multiplicam nos alimentos ensacados e secos, como a farinha de trigo, por

exemplo? Porque esses alimentos não têm a umidade necessária para

o crescimento de microrganismos.

84

Resolução comentada

Leites, carnes, queijos, alimentos

preparados, sopas, entre outros,

devem ficar na geladeira.

TROCANDO IDEIAS

Os microrganismos crescem mais rapidamente quando os

alimentos estão em um ambiente quente e úmido.

Os alunos podem explicar a resposta de várias formas. Alguns podem levantar a hipótese de que

a embalagem plástica ou de papel isola o alimento dos microrganismos. Se os microrganismos não

conseguem entrar no alimento seco, este não se estraga. Caso você ache necessário, essa suposição

poderá ser testada experimentalmente.

Explique aos alunos que os microrganismos estão por toda parte, inclusive dentro dos pacotes

de farinhas e demais alimentos secos. A falta de umidade não permite que eles se multipliquem

a ponto de causar danos à nossa saúde. Os microrganismos morrem quando o macarrão é cozido

ou o bolo é assado, por exemplo.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

84


Os enlatados e alimentos secos, como

farinha, açúcar, cereais, biscoitos, macarrão, arroz

e feijão, não precisam de refrigeração, desde que

sejam armazenados em local ventilado e que

a embalagem mantenha o alimento seco, pois

os microrganismos se desenvolvem quando há

umidade e calor.

Umidade: característica daquilo que está levemente molhado.

CURIOSIDADE

Banho é bom!

Alimentos secos e enlatados podem ser

conservados no armário.

Existem microrganismos por todos os lugares. Entramos em contato

com eles através da boca, do nariz, da pele, das unhas e dos cabelos. Tomar

banho diariamente e vestir roupas limpas ajudam a diminuir a quantidade de

microrganismos que carregamos.

O banheiro é um dos ambientes com mais microrganismos da casa. Para evitar

contaminação, lave bem as mãos depois de usar o banheiro.

A. CARLÍN/ M10

Sugestão de

encaminhamento

Peça a um estudante que

leia o texto da seção em voz

alta. Discuta com os alunos

o que eles compreenderam

desse texto. A partir das colocações

dos alunos, você

pode discutir as boas ações

de higiene que melhoram a

saúde das pessoas. Muitas

vezes, a transmissão de vírus

e bactérias (patogênicas ou

não) ocorre devido à falta de

higiene em roupas e mãos

ou pelo contato direto entre

as pessoas. Faça uma lista

coletiva de boas medidas de

higiene e peça aos alunos

que compartilhem em casa.

A. CARLÍN/ M10

Hábitos de higiene, como lavar as mãos, ajudam a prevenir doenças.

CIÊNCIAS

FILME

• Lavar as mãos – Higiene diária

Assista ao vídeo que ensina o modo correto de lavar as mãos. Disponível em: https://

www.sikana.tv/pt-br/health/epidemics/how-to-wash-your-hands. Acesso em: 24 jun. 2021.

85

Atividade complementar – Ciências + Tema: Prevenção

Muitas doenças contagiosas, principalmente as que atingem as vias respiratórias, são

transmitidas de uma pessoa para outra por meio de gotículas eliminadas durante a tosse

e o espirro, por objetos compartilhados ou pelo contato com objetos contaminados.

Exiba o vídeo sugerido no link da seção Ciências + e reafirme a importância de eliminar

microrganismos (vírus e bactérias) das mãos. Existe um modo eficiente de lavar as mãos.

Leve os alunos para lavar as mãos do modo como o vídeo descreve.

85


Habilidade

• (EF02CI03) Discutir os

cuidados necessários à

prevenção de acidentes

domésticos (objetos cortantes

e inflamáveis, eletricidade,

produtos de limpeza

e medicamentos etc.).

Apoio pedagógico

A localização (posição) das

edificações no terreno deve

ser levada em conta antes

do início da construção. É

importante realizar um estudo

do terreno e fazer uma

planta da construção, considerando

a sua posição em

relação à trajetória do Sol no

céu.

Construções mais simples

e realizadas sem o acompanhamento

de técnicos especializados

ou engenheiros e

sem seguir as recomendações

legais do município podem

ficar prejudicadas com

a falta de iluminação natural

ou com a umidade excessiva

em um ou mais cômodos, o

que pode provocar, em médio

e longo prazo, problemas

de saúde aos moradores.

Condições de uma casa saudável

Para abrigar, proteger e dar conforto aos moradores, as casas precisam ter boa

iluminação natural e boa circulação de ar.

A iluminação natural diminui o tempo que as lâmpadas ficam acesas durante o

dia, economizando energia elétrica.

Casa iluminada pela luz solar da manhã.

A ventilação é importante para diminuir a umidade nos cômodos.

HELISSA GRUNDEMANN/SHUTTERSTOCK

ANDREY SAYFUTDINOV/SHUTTERSTOCK

Parede embolorada por causa da umidade.

86

86


1. Observe as imagens a seguir.

A

JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK

B

MARCOS CASIANO/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

acompanhamento

Tema: Prevenção

Área de encosta no bairro de Ondina, em Salvador

(BA), 2021.

Terreno sendo limpo em Brasília, no Distrito

Federal, 2020.

• Se você fosse construir uma casa, qual dos locais das imagens você escolheria? Por

quê? Espera-se que os alunos escolham o local da imagem B, por ser um terreno plano, sem

riscos de deslizamentos de terra.

Uma casa não deve ser construída em um terreno que tenha risco de

deslizamentos de terra ou em locais onde possam ocorrer inundações.

ANTONIO SCORZA/SHUTTERSTOCK

Alerte os alunos sobre os

perigos de morar em um

local de risco, ou seja, com

probabilidade de sofrer inundações

ou deslizamento de

terra ou que não tenha proteção

ou acesso adequado.

Converse sobre a importância

da prevenção contra

acidentes naturais (inundações

em época de chuvas

fortes) ou acidentes causados

por condições precárias

de construção (casas construídas

em encostas de morros,

por exemplo).

Deslizamento de terra na cidade do Rio de Janeiro, no dia 9 de abril de 2019.

87

Resolução comentada

Atividade 1 - Explique aos alunos que o local da imagem B é um terreno que não corre o risco

de sofrer com desmoronamentos ou com enchentes. Já o local da imagem A está em uma área

com possibilidade de deslizamento de terra.

87


MÃOS À OBRA

Apoio pedagógico

Tema: Prevenção

O objetivo da atividade é

permitir que os alunos vivenciem

procedimentos importantes

relacionados ao

conhecimento científico, ou

seja, a observação e a coleta

de dados. Por meio desta

atividade, espera-se que os

alunos percebam que casas

planejadas (bem iluminadas

e bem ventiladas) economizam

energia elétrica e

diminuem a incidência de

algumas doenças relacionadas

a ambientes úmidos, que

acumulam fungos e poeira.

Atividade

preparatória

Esta atividade pode

ser feita em etapas. Para

isso, peça aos alunos que

primeiramente realizem

o procedimento A. Os

procedimentos seguintes

serão feitos em dia ensolarado,

e os dados serão

coletados no período da

manhã e no final da tarde.

Leve uma régua de madeira

que seja grande o

suficiente para você desenhar

na lousa (a escola

deve ter régua e esquadro

usados nas aulas de

Matemática). Explique

como a régua deve ser

usada.

O desenho da casa

pode ser feito como atividade

extraclasse.

Materiais

• lápis preto;

• régua;

Como fazer

88

Resolução comentada

A resposta da atividade 1 é pessoal.

Por onde a luz do Sol entra na minha casa?

• lápis de cor amarelo

e vermelho.

A. Usando o lápis preto e a régua, faça um desenho da sua casa. Procure

indicar onde fica a porta de entrada e as janelas.

Produção pessoal.

B. Em um dia ensolarado, observe em que direção o Sol “nasce” e, no

desenho que você fez, pinte de amarelo o lado da casa que recebe a luz

do Sol da manhã.

C. Observe em que direção o Sol “se põe” e pinte de vermelho o lado da

casa que recebe a luz do Sol no final do dia, antes de anoitecer.

1. Quais cômodos da sua casa recebem a luz solar da manhã? E quais

cômodos recebem a luz solar da tarde? Resposta pessoal.

Caso a sua moradia não receba a luz do Sol pela manhã ou no final do

dia, observe por que isso acontece. Pode haver algum prédio, morro ou

árvores altas perto dela.

2. A sua moradia é ensolarada e bem ventilada? Converse com alguns

colegas e comparem os desenhos que fizeram. Resposta pessoal.

A atividade 2 pode ser respondida a partir de observação realizada pelo próprio estudante. A

comparação dos desenhos pode ser em grupo sob a sua supervisão. As janelas devem receber

luz solar em algum momento do dia, o que torna o cômodo mais iluminado e a casa mais bem

ventilada.

88


A luz solar e a nossa saúde

Tomar sol faz bem para a nossa saúde.

A luz do Sol estimula o corpo a produzir uma vitamina muito importante, que

ajuda na formação dos ossos: a vitamina D.

Porém, devemos evitar a exposição excessiva ao sol. O ideal é tomar sol,

diretamente sobre a pele, por alguns minutos pela manhã ou no final da tarde!

Nos demais horários é importante sempre proteger a pele com filtro solar e com

roupas adequadas.

KARELNOPPE/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

Tema: Prevenção

Promova uma roda de

conversa e conscientize os

alunos sobre os riscos de se

expor demasiadamente à

luz solar. Explicite que não

devemos ficar muito tempo

ao sol entre as 10h e 16h,

pois a nossa pele pode ficar

ressecada e com bolhas de

queimadura. Sempre devemos

usar roupas adequadas

e filtro solar para prevenir

possíveis problemas de saúde

causados pela exposição

excessiva ao sol.

Precisamos proteger nossa pele ao tomarmos sol.

2. Circule os objetos que podem nos proteger do excesso de luz solar.

A. CARLÍN/ M10

Boné.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Bola.

Guarda-sol.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Protetor solar.

Relógio.

Chinelos.

Os alunos deverão circular o boné, o guarda-sol e o protetor solar.

89

Resolução comentada

Atividade 2 - Considere a condição de insolação da sua região ao discutir a resposta dessa atividade.

Em algumas regiões (litoral ou centro no país, por exemplo), a incidência solar é alta o ano

todo e a população já tem o hábito de se proteger. Em outras regiões do país, a incidência solar

pode variar, sendo mais intensa em determinadas épocas do ano.

Você pode pedir aos alunos que digam outros objetos que podem ser utilizados para proteger

a pele da luz solar excessiva.

89


Habilidade

(EF02CI03) Discutir os cuidados

necessários à prevenção

de acidentes domésticos

(objetos cortantes e inflamáveis,

eletricidade, produtos

de limpeza e medicamentos

etc.).

Apoio pedagógico

Assim como organizamos

a nossa casa e conservamos

os móveis e objetos, devemos

conservar e proteger a

casa de todos: o ambiente.

Identificar as áreas naturais

que precisam de cuidados

na região é o primeiro passo

para o desenvolvimento de

uma política de conservação

ambiental. Cuidar dos

espaços da cidade – como

parques, praças, prédios públicos

e privados, calçadas,

ruas, escolas etc. – é uma

tarefa de todos os cidadãos.

A natureza também é a nossa casa

Encontramos no nosso planeta tudo o que é necessário para viver: água, ar e

alimentos.

Além disso, encontramos os materiais que utilizamos para fabricar casas, máquinas,

roupas, computadores, celulares, meios de transporte e os mais diversos objetos.

Assim como nós, os outros seres vivos retiram da natureza o que precisam para viver.

MARCIA COBAR/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

Fora de casa:

o ambiente é

responsabilidade de

todos.

Área de preservação

de vegetação típica

do Cerrado, na cidade

de Pirinópolis, no

estado de Goiás.

90

90


3. Reúnam-se em duplas, observem as imagens e façam o que se pede.

Floresta Amazônica perto da cidade

de Airão, no estado do Amazonas.

Caatinga em Petrolina, no estado

de Pernambuco.

• Existe algum ambiente natural ou modificado em sua cidade e que seja parecido

com os ambientes acima? Desenhem esse local ou colem uma fotografia dele.

Produção pessoal.

CAIO PEDERNEIRAS/SHUTTERSTOCK

ROBINSON G. L. BARROS/SHUTTERSTOCK

Campos sulinos na cidade de

Cambara do Sul, no estado do Rio

Grande do Sul.

Mata de Araucária em Pinhão, no

estado do Paraná.

CELLI07/SHUTTERSTOCK

Praia do Forte, no estado da

Bahia.

Cerrado no Parque Estadual do

Jalapão, no estado do Tocantins.

Espera-se que os alunos identifiquem o ambiente natural da sua região. A foto da

Floresta Amazônica se parece com as matas do Pantanal (MS) e com a Mata Atlântica.

Não há imagens de todas as regiões do Brasil, porém, algumas das principais

formações vegetais estão aqui representadas.

JAIR FERREIRA BELAFACCE/SHUTTERSTOCK

BONANDBON/SHUTTERSTOCK

LUCIANO QUEIROZ/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

Pesquise qual é o tipo de

vegetação natural que existe

ou existiu no seu município.

Procure imagens desse

ambiente para ilustrar a

sua aula. É possível que os

alunos não saibam qual é

o bioma típico da região, e

as imagens poderão ajudá-

-los a conhecer o ambiente

próximo.

Por outro lado, pode ser

que os alunos conheçam

muito bem o bioma em que

vivem. Nesse caso, é comum

os alunos já conhecerem várias

características do lugar

onde vivem e, ao mesmo

tempo, desconhecerem outros

aspectos dos ambientes.

Por isso, o debate permite

que eles compartilhem conhecimentos

e informações.

91

Resolução comentada

Você pode ajudar os alunos a identificar o ambiente natural da região. Em muitas situações,

o bioma local já está modificado demais ou é uma região de transição entre diferentes biomas.

Avalie a situação da sua região e dê o apoio necessário para os alunos realizarem a atividade 3.

91


Habilidade

• (EF02CI03) Discutir os

cuidados necessários à

prevenção de acidentes

domésticos (objetos cortantes

e inflamáveis, eletricidade,

produtos de limpeza

e medicamentos etc.).

Cuidando da casa e do planeta

Os seres humanos são os principais responsáveis pela poluição e destruição de

ambientes naturais no planeta.

JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK

PRESERVAÇÃO

DO MEIO

AMBIENTE

NELSON ANTOINE/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

A mensagem principal do

item “Cuidando da casa e do

planeta” está diretamente relacionada

à responsabilidade

que todos nós temos quanto

ao ambiente (natural e modificado)

e a seus habitantes

(animais, plantas e demais

seres vivos – inclusive nós

mesmos).

A preocupação com a qualidade

do ambiente é uma

questão cada vez mais presente

em nosso dia a dia. As

opiniões sobre o tema variam

bastante e envolvem elementos

de valores pessoais, de

ética e de cidadania.

Apoio pedagógico

É importante que você trabalhe

de maneira mais profunda

o significado dessas

expressões. A “casa de todos

nós” é o planeta, o país, o estado,

a cidade... Essa expressão

pode se referir a vários

níveis da organização social

e política da sociedade. O

importante é que o aluno

perceba que devemos cuidar

do que pertence à coletividade,

como o ar que respiramos

e a água que bebemos.

Discuta também o significado

das placas que existem

em muitos locais, como

“Espaço Público”. É importante

entender que essa placa

informa que o espaço é de

todos e, portanto, deve ser

zelado por todos.

Mancha de petróleo na Praia do Sol, em Vera Cruz, no

estado da Bahia. O local foi afetado pelo derramamento

de óleo no mar ocorrido em 18 de outubro de 2019.

Poluir: contaminar, deteriorar o ambiente

com substâncias químicas, resíduos

domésticos ou industriais, ruídos etc.

Fronteira: linha imaginária que separa

duas áreas, regiões, estados ou países.

O planeta Terra é a casa de todos os seres vivos.

É responsabilidade de todos nós cuidar bem dele, afinal, a poluição da água e do

ar não tem fronteiras.

92

TROCANDO IDEIAS

Camada de poluição encobrindo a região central da cidade

de São Paulo.

Desmatamento na Floresta Amazônica

em território indígena Menkragnoti, no estado do Pará.

Converse com os colegas e discuta:

Resposta

pessoal.

1. O que significa a expressão “casa de todos nós”?

MARCIO ISENSEE/SHUTTERSTOCK

2. O que significa a expressão “a poluição da água e do ar não tem

fronteiras”? Espera-se que os alunos entendam que a poluição produzida em

um local pode se espalhar e contaminar regiões distantes, pois o

ar e a água dos rios e mares circulam pelo planeta.

92


UM POUCO DE HISTÓRIA

Ambiente em perigo

Quando acontecem acidentes e poluentes

chegam até o mar ou os rios, os prejuízos são

grandes e, muitas vezes, vidas são perdidas. Leia o

relato de um desses acidentes a seguir.

Em novembro de 2015 aconteceu o

rompimento da barragem de Fundão,

situada em Mariana -MG. Além do desastre

ambiental, a tragédia provocou a morte de

19 pessoas que viviam no distrito de Bento

Rodrigues, que ficava a 6 km da barragem.

A barragem armazenava material que

foi descartado no processo de extração

de minério de ferro (matéria -prima muito

usada pelas indústrias). Quando houve o

Atividade complementar

Poluente: que causa poluição.

Barragem: barreira que

impede o fluxo de água ou

de materiais sólidos.

Soterramento: aquilo que foi

coberto por terra.

Casas em meio à lama tóxica em Mariana, no estado

de Minas Gerais, 2016.

rompimento da barragem, uma enorme quantidade de um líquido espesso

formou uma enxurrada que foi destruindo o que encontrava pela frente:

plantações, animais de criação e muitas casas da vila de Bento Rodrigues.

O material poluente atingiu os córregos da região, percorreu mais de 50 km

até desaguar no Rio do Carmo e, posteriormente, atingiu o Rio Doce.

Muitos peixes dos rios e animais que bebiam dessa água morreram, mas

não é só isso, os poluentes chegaram até o litoral do estado do Espírito Santo,

contaminando uma parte do mar.

Por causa do acidente, o fornecimento de água para diversas cidades foi

interrompido e milhares de famílias foram prejudicadas.

Pode -se imaginar que, após esse acidente, foram tomados todos os

cuidados para evitar que outro acontecesse, mas, em janeiro de 2019, um caso

parecido aconteceu no município de Brumadinho -MG. Nesse desastre houve

o soterramento de edifícios da região. Morreram 270 pessoas, sendo 130

funcionários da empresa mineradora e o restante moradores.

Muito ainda precisa ser feito para diminuir os danos que muitas

atividades humanas causam ao meio ambiente.

Fonte: Ministério Público Federal. Caso Samarco. Disponível em: www.mpf.mp.br/grandes-casos/caso-samarco/o-desastre.

Acesso em: 24 jun. 2021.

Você pode apresentar aos alunos os principais pontos da Lei 9.605, de 12 de fevereiro

de 1998, que dispõe sobre as sanções (punições) penais e administrativas derivadas de

condutas lesivas ao meio ambiente. Escolha os trechos mais significativos da lei para

apresentar aos alunos.

Com base nas informações selecionadas por você, os alunos terão a oportunidade

de refletir a respeito das ações praticadas pelas pessoas em relação ao cuidado com o

ambiente. As atitudes individuais que favorecem a preservação do ambiente natural

estão diretamente relacionadas à vivência e à conscientização de cada cidadão – conscientização

essa que pode começar na infância.

O contato dos alunos com o conteúdo da lei permitirá que percebam a importância

das regras em uma sociedade democrática como a nossa.

RENAN MARTELLI DA ROSA/SHUTTERSTOCK

93

Apoio pedagógico

Tema: Prevenção

A história desse acidente

em Mariana (MG) evidencia

como a poluição pode afetar

uma grande área da região.

Nesse caso, 22 municípios

sofreram as consequências

da falta de investimentos na

manutenção de um reservatório

de rejeitos de uma

mineradora.

Para saber mais sobre

os acidentes de Mariana e

Brumadinho (MG), faça uma

busca em fontes confiáveis

por links de notícias – da

época (2015 e 2019) e posteriores

– sobre as consequências

ambientais e sociais.

Avaliação formativa

Nesta unidade didática,

vimos que devemos tomar

cuidado para prevenir acidentes

pessoais em casa e

que o ambiente está sujeito

à ocorrência de desastres

devido ao descuido humano.

Agora, os alunos poderão

apresentar uma síntese

dos temas abordados. Peça

aos alunos que façam – individualmente

ou em duplas

– um desenho que mostre

como deve ser a cozinha, o

quarto e a sala de uma casa

organizada. Solicite que desenhem

também o que se

deve fazer para proteger a

pele da exposição excessiva

ao sol.

Por meio dos desenhos,

você vai perceber o avanço

da aprendizagem dos alunos.

Anote suas observações

e considere-as na avaliação

final do bimestre.

93


JORNADA DO SABER

EDUCAÇÃO

PARA O

CONSUMO

Apoio pedagógico

O consumo de bens pela

população é um grande gerador

de resíduos sólidos nas

cidades. Aproveitar ao máximo

os equipamentos, consertar

quando for possível e

enviar as embalagens e produtos

descartados para a reciclagem

são ações que ajudam

a reduzir a retirada de

matéria-prima do ambiente.

Para se informar sobre a

importância do descarte

correto dos resíduos sólidos

e da reciclagem, leia a

cartilha Meio ambiente e a

indústria de embalagem,

publicada pela Associação

Brasileira de Embalagem

(Abre) e disponível em:

www.abre.org.br/wp-content/uploads/2012/07/cartilha_meio_ambiente.pdf.

Acesso em: 7 jul. 2021.

A.PAES/SHUTTERSTOCK

FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM

A importância do consumo consciente

e da reciclagem

Nossos hábitos de consumo afetam

diretamente o meio ambiente.

Muitos dos materiais utilizados pela

população têm seus restos descartados

na natureza, os quais podem causar

poluição.

Consumo: ação de comprar produtos.

Resíduo: material sólido (lixo) ou líquido descartado

em lixeiras ou canos de esgoto.

Lixo acumulado na

calçada da Avenida

do Canal de Anil,

na cidade do Rio

de Janeiro, 2020.

Usar sacola

retornável diminui

o consumo

de sacolinhas

plásticas.

94

Atividade complementar

Leia o trecho do livro Introdução à engenharia ambiental, que ajudará no trabalho com os alunos.

O desenvolvimento de nossa sociedade urbana e industrial, por não conhecer limites, ocorreu de forma desordenada, sem planejamento, a custa

de níveis crescentes de poluição e degradação ambiental. Esses níveis de degradação começaram a causar impactos negativos significantes, comprometendo

a qualidade do ar e a saúde humana em grandes cidades, transformando rios em esgotos a céu aberto, reduzindo a fertilidade do solo e

aumentando as áreas desérticas.

A tecnologia demonstrou então que poderia contribuir de forma efetiva na reversão de situações críticas. Métodos de planejamento, modelos

matemáticos, equipamentos para controle de poluição e processos tecnológicos alternativos menos poluentes foram desenvolvidos. Isso possibilitou

a correção de problemas existentes, como também a estimativa antecipada de efeitos e impactos de situações hipotéticas futuras por meio de simulações

com modelos físicos e matemáticos. Passou, assim, a admitir que existem limites que devem ser respeitados e que a tecnologia é fundamental,

mas não é capaz de resolver todos os problemas quando alguns limites, às vezes desconhecidos, são alcançados (efeito estufa, redução da camada

de ozônio...).

Benedito Braga et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento sustentável. São Paulo: Pearson, 2005.

94


Por isso, é importante diminuir a quantidade de resíduos que produzimos e

aprender a reciclar os materiais.

A reciclagem é o processo de reaproveitamento dos resíduos descartados,

gerando um novo material que poderá ser utilizado na fabricação de um produto

novo.

A melhoria da eficiência das máquinas, a produção de equipamentos mais

econômicos e menos poluidores são tarefas dos profissionais que desenvolvem os

produtos usados pela população.

Usar corretamente os equipamentos, evitar a produção de poluentes, dar

destino adequado aos resíduos sólidos e líquidos que produzimos são

responsabilidades de cada um de nós.

Pequenas mudanças em nossa rotina podem fazer a diferença:

• compre somente aquilo de que você estiver realmente precisando;

• doe roupas, sapatos, brinquedos, livros e objetos que você não usa mais;

• utilize sacola retornável quando for ao mercado;

• latinhas de alumínio, papel, roupas, garrafas de plástico e vidro podem ser

reciclados, mas, para isso, é preciso separar esse material daquilo que não é

reciclável, como restos de comida.

Desta forma, estamos protegendo e cuidando da nossa casa, isto é, do

ambiente em que vivemos, nosso bairro, nossa cidade, nosso país...

MARCELLO S./ M10

Lixeiras para coleta seletiva.

Com essas e outras atitudes, colaboramos para a sobrevivência dos seres vivos

e a preservação do ambiente.

• Quais atitudes você e sua família já adotam para ajudar na preservação do

meio ambiente? Resposta pessoal.

95

Atividade complementar

Na sua escola, existem lixeiras nos corredores, no pátio e nas salas de aula? Se na escola

não houver lixeiras recicláveis, proponha que se utilizem lixeiras comuns com sacos

plásticos coloridos para separar o lixo. Nesse caso, use saco preto para lixo orgânico e

saco azul para descartar papéis.

95


ATIVIDADES

Apoio pedagógico

As atividades podem ser

realizadas em sala de aula,

em duplas ou individualmente,

ou como tarefa de

casa. Você pode utilizá-las

para verificar o progresso

da aprendizagem dos

seus alunos.

1. Pinte de azul os alimentos que devem ser guardados na geladeira e de vermelho

os que podem ficar no armário.

Leite.

Azul.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Arroz.

Vermelho.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Farinha.

Vermelho.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Café.

Vermelho.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Carne fresca. Azul.

Sal. Vermelho.

2. Observe e compare os ambientes a seguir.

Lata de atum.

Vermelho.

Queijo.

Azul.

A

A. CARLÍN/ M10

B

A. CARLÍN/ M10

96

• Em qual deles o risco para a nossa saúde é maior? Por quê?

Espera-se que os alunos respondam que a cozinha suja e desorganizada coloca em risco a

nossa saúde. Os alimentos podem ser contaminados e o seu consumo pode causar intoxicação.

O lixo acumulado atrai animais e insetos que podem contaminar os alimentos ou transmitir

doenças.

3. A sua casa é bem iluminada? Escreva qual cômodo recebe mais luz do Sol.

Resposta pessoal.

96


4. Como o município em que você mora cuida da natureza?

Com a ajuda do professor e a participação da classe, escrevam uma carta para

enviar à prefeitura.

Na carta, comentem sobre a situação do ambiente natural do município e as

preocupações que vocês têm em relação à manutenção desse ambiente.

5. Procure em revistas, folhetos ou jornais fotografias do tipo de ambiente natural

que existia no município na época em que a cidade foi fundada. Recorte e cole

essas fotografias no espaço abaixo.

Produção pessoal.

97

Resolução

comentada

Atividade 4 - Se o município

onde a escola está

localizada tiver áreas de

conservação, como parques

ou reservas ecológicas, a

carta pode elogiar a ação

do poder público quanto à

manutenção dessas áreas e

falar sobre a importância delas

para as futuras gerações.

Se o município não tem

área de preservação do ambiente

natural ou não as preserva,

a carta pode solicitar

uma ação mais efetiva das

autoridades para recuperar

algumas áreas do ambiente

original.

Você deve escrever essa

carta a partir das opiniões

dos alunos. Ela pode ser enviada

por e-mail diretamente

para o canal de comunicação

entre a prefeitura e o

cidadão. Dessa forma, os

alunos exercerão o seu papel

de cidadãos, atuando

junto ao poder público em

benefício de uma causa

comum a todos. Essa ação

estimula a preocupação dos

alunos com o ambiente e a

utilização da escrita como

meio de comunicação entre

o cidadão e o poder público.

Atividade 5 - A atividade

de colagem também pode

ser realizada na aula de

Arte. É possível ainda pedir

aos alunos que façam em

uma folha avulsa e somente

depois colem na atividade.

97


CIÊNCIAS EM AÇÃO

ARTE

Apoio pedagógico

O principal objetivo dessa

atividade é permitir que os

alunos se engajem no desenvolvimento

de critérios

na medida em que eles têm

de definir quais características

das sementes eles utilizarão

para classificá-las em

um mesmo grupo. Ao fazer

isso coletivamente, podem

surgir oportunidades para

que os alunos se envolvam

com habilidades argumentativas,

visto que terão de

convencer os colegas sobre

qual é o melhor critério de

classificação com relação à

sua adequação à amostra de

sementes, por exemplo.

Geralmente, as sementes

trazidas pelos alunos são

pequenas e provenientes de

plantas comuns da região

ou de plantas encontradas

no mercado.

É provável que os alunos,

após olharem os trabalhos

dos colegas, encontrem características

comuns que

também poderiam ter sido

usadas como critério de classificação

das sementes que

eles escolheram. Estimule-os

a perceber essas características

nas outras sementes.

Nessa atividade, são desenvolvidas

habilidades como a

avaliação de informações

com relação à sua validade,

coerência e adequação à situação

proposta, bem como

a comunicação de informações

de forma oral e escrita.

98 98

Quantas sementes diferentes existem?

Muitas pessoas colecionam objetos como chaveiros, tampas de garrafa e

ímãs de geladeira. Uma coleção é um conjunto de objetos parecidos e que estão

organizados de acordo com alguma característica.

Você já colecionou alguma coisa? Agora, você e os colegas produzirão uma

coleção de sementes.

Melancia.

Amendoim.

Atividade preparatória

MARCELLO S./ M10

MARCELLO S./ M10

Para realizar essa atividade, é necessário que você providencie para os alunos pequenos

potes plásticos transparentes com tampa e etiquetas para nomear os recipientes

em que serão colocadas as sementes. Os potes também podem ser substituídos por

saquinhos plásticos transparentes.

Feijão.

Pêssego.

MARCELLO S./ M10

MARCELLO S./ M10

Milho.

Girassol.

MARCELLO S./ M10

MARCELLO S./ M10

98


Materiais

• 2 cartolinas;

• cola escolar;

• potes pequenos transparentes com tampa.

Organize o trabalho

• Você e os colegas deverão trazer para a sala de aula algum tipo de

semente, como semente (caroço) de manga, abacate, tomate, milho,

arroz com casca, trigo, feijão, fava, alpiste, painço, goiaba, maracujá,

maçã, pêssego, girassol, abóbora, melancia, laranja, caqui, limão, quiabo,

erva-doce, coentro, grama (capim) ou outras que escolherem. Prefira as

sementes que estiverem bem secas.

• Cada tipo de semente deverá ser colocado em um pote etiquetado com

o nome da planta de onde ela foi retirada.

• Reunidos em grupos, comparem as sementes nos potes e discutam qual

característica será utilizada para agrupá-las.

• Cole um exemplar de cada grupo de sementes em uma cartolina,

deixando um espaço para escrever a característica escolhida para

classificá-las.

Divulgue seu trabalho

Sugestão de

encaminhamento

Não se esqueça de valorizar

a variedade de sementes

trazidas pelos alunos, bem

como o trabalho de todos

no processo de coleta e organização

da coleção. Essa

atividade deve ser uma produção

coletiva – portanto, o

trabalho em equipe deve ser

valorizado.

Se você tiver sementes suficientes,

poderá propor aos

alunos o cultivo de algumas

delas em vasos. A germinação

de feijão, alpiste, painço

e amendoim, entre outras

sementes, é rápida.

• Apresente a sugestão para a classe e observe quais foram os critérios

utilizados pelos outros grupos.

Você encontrou alguma característica que também poderia ter sido utilizada

pelo seu grupo? Resposta pessoal.

• Com as sementes que sobraram, faça uma colagem em outra cartolina.

A colagem poderá representar uma figura ou qualquer outra ideia sua e

dos colegas.

9999

99


CONCLUSÃO DA UNIDADE 2

A ficha a seguir é um modelo que deve ser copiado e ampliado para que o avanço da aprendizagem dos alunos seja registrado

de modo claro e objetivo.

FICHA DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Objetivos Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5

Capítulo 4 – Tipos de moradia P S I P S I P S I P S I P S I

1. Reconhece algumas características importantes das

moradias para a manutenção da saúde do ser humano e

para prover conforto.

2. Conhece o histórico de algumas técnicas de construção

de moradias.

3. Identifica animais que constroem seus abrigos (ninhos,

tocas, colmeias).

Capítulo 5 – Propriedades dos materiais

4. Nomeia diferentes moradias construídas por seres

humanos de diferentes culturas.

5. Conhece algumas propriedades dos materiais usados

na fabricação de objetos e em moradias (transparência,

opacidade, resistência, impermeabilidade).

6. Conclui que é do ambiente que se retira a matéria-

-prima para a produção daquilo que os seres humanos

precisam ou utilizam.

Capítulo 6 – Moradia: um lugar seguro e saudável

7. Considera a moradia como um local de convívio social

muito importante para a transmissão da cultura e dos

valores de uma sociedade.

8. Discute a importância da limpeza e da organização na

prevenção de acidentes domésticos.

9. Avalia as condições que garantem a construção de uma

moradia saudável, bem iluminada e bem ventilada.

10. Reconhece que o ambiente é a casa de todos nós

e devemos cuidar dele assim como cuidamos da nossa

moradia.

P = Objetivo atingido plenamente S = Objetivo atingido satisfatoriamente I = Aproveitamento insatisfatório

A 100


INTRODUÇÃO DA UNIDADE 3

A LUZ DO SOL

O principal conteúdo da unidade 3 é a luz do Sol. A energia

radiante do Sol é a fonte de energia que aquece e ilumina o

planeta. Graças ao Sol, a temperatura da Terra é mantida em

uma faixa que favorece o desenvolvimento da vida. A visão, a

formação de sombras e a nutrição das plantas só acontecem

devido à presença da luz. Algumas atividades humanas têm

intensificado o efeito estufa, provocando um aumento de

temperatura média do planeta, o que pode alterar o ambiente

natural.

QUADRO DE OBJETIVOS PEDAGÓGICOS

Conteúdos e habilidades da BNCC

associadas

Cap. 7 – O movimento do Sol

(EF02CI07) Descrever as posições do Sol

em diversos horários do dia e associá-las ao

tamanho da sombra projetada.

Objetivos Páginas Pré-requisitos

1. Observar e registrar o movimento aparente do Sol. 104, 105 Registrar informações por

meio de desenhos.

2. Relacionar o movimento aparente do Sol com o

tamanho da sombra (própria e de objetos) projetada.

105 a 107,

Ler pequenos textos.

3. Identificar que os objetos opacos produzem sombras

quando recebem raios luminosos.

103, 106, 107, 109 a 111

(EF02CI08) Comparar o efeito da

radiação solar (aquecimento e reflexão) em

diferentes tipos de superfície (água, areia,

solo, superfícies escura, clara e metálica etc.).

4. Identificar o Sol como fonte natural de luz, calor e

energia para a Terra.

5. Valorizar o desenvolvimento da tecnologia na produção

de fontes de luz (lâmpadas).

6. Compreender o que é o efeito estufa e suas

consequências.

7. Compreender que algumas atividades humanas

intensificam o efeito estufa.

8. Comparar a variação de temperatura em diferentes

líquidos e objetos sólidos expostos ao sol.

100, 101, 114, 119 Escrever informações.

114, a 116

119, a 121, 123

119, 121,123

117, 118, 122

Interpretar pequenos

textos.

Ler imagens e ilustrações.

100 B


Habilidades

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

• (EF02CI08) Comparar o

efeito da radiação solar

(aquecimento e reflexão)

em diferentes tipos de superfície

(água, areia, solo,

superfícies escura, clara e

metálica etc.).

3

A

LUZ DO SOL

Apoio pedagógico

A alternância de períodos

claros e escuros é um dos ritmos

perceptíveis da natureza

que tem enorme influência

nas nossas vidas. São tantos

os aspectos relacionados ao

Sol (emissão de calor e luz,

influência sobre o clima e sobre

as marés, determinação

das estações do ano, a órbita

do planeta como contagem

de tempo, eclipses etc.) que

voltaremos ao tema em diversos

momentos ao longo

desta coleção.

Nós precisamos de luz para realizar diversas tarefas do dia a dia.

100


INES SACRAMENTO/SHUTTERSTOCK

PARA EXPLORAR

Respostas na Resolução comentada.

Observe a imagem e responda às perguntas.

1. De onde vem a luz que está iluminando

as casas?

2. Você conhece outras fontes de luz? Quais

são elas?

Resolução comentada

Nesta atividade inicial, os alunos trabalharão com a ideia de fontes produtoras de luz.

1. Os alunos devem analisar a situação representada na imagem. Chame a atenção dos alunos

quanto à presença de uma fonte de luz natural (Sol) e explique que, sem uma fonte de luz, as

imagens não são formadas nos olhos.

2. Espera-se que os alunos citem diversas outras fontes de luz, por exemplo: estrelas, lâmpadas,

lanternas, entre outras. Pode ser que alguns deles afirmem que objetos queimando, como

uma fogueira ou uma vela, também sejam produtores de luz. Explique a eles que estamos nos

referindo a objetos que emitem luz artificial e a corpos celestes que emitem luz naturalmente,

como o Sol e as outras estrelas.

101


Habilidade

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

Objetivos

• Observar e registrar o movimento

aparente do Sol.

• Relacionar o movimento

aparente do Sol com o tamanho

da sombra (própria

e de objetos) projetada.

• Identificar que os objetos

opacos produzem sombras

quando recebem raios

luminosos.

Sugestão de

encaminhamento

Observe se os alunos

escutam os colegas e

respeitam os turnos de

fala durante a discussão

em pequenos grupos. Se

necessário, combine com

a turma como deve ser

a conduta nos turnos de

fala. Para compartilhar os

resultados da discussão,

você pode solicitar a um

representante de cada grupo

que exponha para a classe

as respostas das questões

propostas.

O momento do

compartilhamento é uma

oportunidade de avaliar a

clareza com que os alunos

se expressam, considerando

aspectos como a capacidade

de relatar o que foi discutido,

a utilização de um tom de voz

audível e um ritmo adequado

na fala.

Apoio pedagógico

As páginas 102 a 111 formam

a unidade didática referente

ao movimento aparente

do Sol no céu e a produção de

sombra por objetos opacos

quando eles são iluminados.

7

O

Resolução comentada

1. As respostas poderão ser diferentes, dependendo da experiência de vida de cada aluno.

Respostas esperadas: acenderia uma lanterna, uma vela, um lampião ou outra fonte de luz.

2. A visão é o sentido que depende da presença de luz.

movimento

do Sol

A luz do Sol ilumina durante o dia, enquanto as lâmpadas, os lampiões, as velas e

as lanternas iluminam as casas durante a noite.

Na ausência de luz, os olhos não conseguem enxergar os objetos que estão à

nossa volta.

TROCANDO IDEIAS

Respostas na Resolução comentada.

Reúna-se com os colegas e discutam a seguinte situação: suponham que

vocês estejam em uma casa sem energia elétrica.

1. O que você faria para enxergar os objetos?

2. Que sentido fica prejudicado quando o ambiente não está iluminado?

Os olhos só formam as imagens dos objetos na presença de luz.

1. Ligue os olhos dos animais ao seu nome.

DERRICKHANNI/

SHUTTERSTOCK

MAHI RYAN/

SHUTTERSTOCK

IVANOVA N/

SHUTTERSTOCK

LAMYAI/

SHUTTERSTOCK

102

Cachorro

Gato

Peixe

Gavião

102


SUZANNE TUCKER/SHUTTERSTOCK

Luz e sombra

Uma janela, geralmente, é feita de vidro transparente. De dentro de casa

conseguimos ver tudo que está do lado de fora, porque a luz atravessa o vidro da

janela.

Por outro lado, não é possível ver o que tem dentro

de uma caixa de papelão sem abri-la. Dizemos que o

vidro da janela é transparente e a caixa de papelão

é opaca.

2. Observe a fotografia a seguir.

CDSTOCKS/SHUTTERSTOCK

Resolução comentada

Opaco: propriedade do material

que não permite a passagem

da luz.

Não conseguimos ver o

que há dentro dessa caixa,

mas do lado de fora há

informações sobre o seu

conteúdo.

• Por que não vemos o que está dentro da caixa? Porque o papelão é opaco.

• O que os símbolos informam sobre o conteúdo da caixa?

• Conte para a classe o que os símbolos significam para você.

Quando um objeto opaco é iluminado, no lado oposto ao que recebeu a luz

forma-se uma área escura chamada sombra.

Os símbolos informam que o

conteúdo da caixa deve ser

mantido em local seco (guarda-

-chuva), é frágil (taça quebrada),

deve ser carregada com cuidado

(mãos segurando a caixa) e que a

caixa deve ser deixada de modo

que as setas apontem para cima.

A sombra da bicicleta pode variar de

acordo com a posição da fonte de luz

que ela recebe.

103

Atividade 2 – Os objetos opacos, como a caixa de papelão da ilustração, refletem a luz que chega

neles. Os raios de luz refletidos chegam aos nossos olhos e, então, vemos o objeto. Os objetos

transparentes permitem a passagem da luz, por isso vemos através deles. Uma caixa de papelão

que protege um equipamento ou objeto precisa informar os cuidados que devem ser tomados

durante o seu manuseio, por isso existem símbolos nas caixas usada por transportadoras.

Sugestão de

encaminhamento

Aproveite as interpretações

expressadas pelos

alunos sobre os símbolos

representados na caixa.

Incentive-os a formular perguntas

e solicitar, de modo

respeitoso, esclarecimentos

aos colegas que apresentarem

uma interpretação

diferente.

Apoio pedagógico

A sombra intriga as crianças

desde muito cedo, mas

os princípios físicos envolvidos

no fenômeno não são

de fácil compreensão. A discussão

sobre a formação de

sombras ajuda os alunos a

refletir sobre a trajetória da

luz e a formação de cones de

sombra.

Sombra é a região

posterior de um obstáculo,

que não recebe luz

proveniente de alguma

fonte situada no lado

oposto a ela. É normal os

alunos dessa faixa etária

pensarem que a sombra

é apenas a área sem luz

projetada no solo ou em

um anteparo. Na verdade,

a sombra é tridimensional,

pois está no espaço. O que

vemos no anteparo é a

projeção da sombra sobre

um plano. O conceito de

sombra é importante para

descrever fenômenos como

o dia e a noite, as fases da

Lua e os eclipses.

Atividade complementar

Você pode pedir aos alunos que façam uma pesquisa com a ajuda de familiares, buscando

símbolos utilizados em embalagens de produtos presentes em casa. Os alunos

podem desenhar os símbolos em uma folha para que os significados sejam explorados

coletivamente em sala de aula.

DETO S./M10

103


O movimento do Sol durante o dia

Habilidade

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

Sugestão de

acompanhamento

Explique aos alunos que a

aplicação dos conceitos de

Sol poente e Sol nascente se

referem ao movimento que

percebemos do sol no céu.

Embora pareça que o Sol gira

ao redor da Terra, na verdade

o fenômeno que produz o

nascimento e pôr do Sol é o

giro diário que o planeta dá

sobre o seu próprio eixo.

Se necessário, construa

um modelo para simular

esse movimento de forma

concreta com os alunos.

Caso queira saber mais

sobre o assunto, veja o artigo

“Atividades investigativas

na formação inicial de

professores em astronomia:

o movimento aparente do

sol no céu e a duração dos

dias e noites”, disponível em:

https://www.relea.ufscar.

br/index.php/relea/article/

download/492/453. Acesso

em: 23 jul. 2021.

Você já sabe qual é o lado da sua

casa que recebe luz solar de manhã e

qual é iluminado ao entardecer. Vamos

observar melhor o movimento do Sol

durante o dia.

No início da manhã, é possível

perceber que o Sol “nasce” no horizonte

de um ponto baixo, em uma região

conhecida como nascente.

Ao longo da manhã, o Sol parece se

deslocar até que atinge seu ponto mais

alto no céu.

Durante a tarde, o Sol se movimenta

até o ponto mais baixo no horizonte, na

direção oposta ao nascente. Essa região

é conhecida como poente.

104

Sol nascente.

Sol no início da tarde.

Sol poente.

ALEXANDRE R./ M10

ALEXANDRE R./ M10

ALEXANDRE R./ M10

104


O movimento aparente do Sol ao longo do dia forma um arco sobre nossas

cabeças. Ele “nasce”, vai subindo até atingir um ponto máximo e depois começa a

descer até “desaparecer” no horizonte.

Se você observar o nascer e o pôr do Sol por várias semanas, vai perceber que

o Sol muda um pouco de posição, isto é, ele nasce e se põe um pouco “deslocado” a

cada dia. Esse movimento é conhecido como movimento aparente anual do Sol.

TROCANDO IDEIAS

Em um dia ensolarado, observe e desenhe as sombras de um poste ao

redor da escola nos horários de entrada e de saída. Para que seja possível

comparar os dois desenhos, inclua elementos que sirvam como referência

do tamanho da sombra (calçada, árvores, entre outros). Em seguida, reúna-se

com os seus colegas para discutir e responder à questão:

• A sombra do objeto escolhido tem o mesmo tamanho nos dois horários?

Caso os alunos estudem no período da manhã, perceberão que a sombra é maior no

horário de entrada do que no horário de saída. Caso estudem à tarde, notarão que ela é

menor no horário de entrada do que na saída.

Apoio pedagógico

A atividade de desenhar

estimula a observação do

ambiente e o registro das

informações percebidas. É

importante dar espaço à

expressão da imaginação

e criatividade, ressaltando

a importância do registro

da sombra para responder

à atividade. Uma conversa

sobre a questão proposta

vai garantir que todos os

alunos percebam a mudança

do tamanho e da direção

da sombra do poste nos dois

momentos do dia.

O tamanho e a direção da sombra de um objeto variam de acordo com o movimento

do Sol no céu ao longo de um dia. Dizemos que esse movimento é aparente, já que é o

planeta Terra que se move em torno do Sol, e não o contrário.

CIÊNCIAS

FILME

• De onde vem o dia e a noite?

O vídeo mostra a menina Kika descobrindo os movimentos que a Terra faz para criar o

dia e a noite.

Disponível em: https://youtu.be/Nux_3PVdo9U.

Acesso em: 25 jun. 2021.

105

Atividade complementar

Se possível, mostre aos alunos o vídeo disponível no link citado na seção Ciências +. O recurso

ajuda a visualização de como o movimento aparente do Sol determina os períodos

de claridade (dia) e de escuridão (noite) que ocorrem em cada uma das 24 horas do dia.

105


MÃOS À OBRA

Habilidade

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

Sugestão de

encaminhamento

Auxilie os alunos na condução

da atividade. Reforce

que, para obter sombras

iguais de objetos de formatos

diferentes (quadrado e

retângulo, por exemplo),

podemos inclinar o quadrado

e manter o retângulo

perpendicular em relação à

fonte de luz. Nesse caso, os

objetos devem permanecer

na mesma distância da fonte

de luz.

Para obter sombras do

mesmo tamanho usando

objetos de tamanhos diferentes,

é necessário aproximar

o objeto menor da fonte

de luz e/ou afastar o objeto

maior da fonte de luz.

Materiais

Sombras iguais de objetos diferentes

É possível formar sombras iguais com papelão de tamanhos e

formas diferentes?

• 1 lanterna ou outra fonte de luz;

• 1 retângulo de papelão ou cartolina de 5 cm x 10 cm;

• 2 quadrados de papelão ou cartolina, um de 5 cm e outro de 10 cm.

Como fazer

A. Em um ambiente escurecido, acenda a lanterna e

observe as sombras que são formadas por cada

uma das formas que você recortou.

B. Obtenha sombras de tamanhos iguais com os dois

quadrados.

Atenção

Peça a um adulto que o ajude

a recortar o papelão.

C. Obtenha sombras de tamanhos iguais usando o retângulo e o quadrado

maior.

A. CARLÍN/ M10

106

106


1. É possível produzir sombras de tamanhos iguais usando o retângulo e o

quadrado maior?

Sim, é possível. Para conseguir sombras iguais desses cartões, pode-se inclinar o

retângulo e deixar o quadrado reto.

2. Você variou a distância de algum dos cartões para conseguir sombras

iguais?

Sim. Para obter sombras de mesmo tamanho utilizando os dois quadrados, deve-se

aproximar o retângulo menor à fonte de luz.

3. Peça a um colega que faça uma sombra com o quadrado maior.

• É possível saber o espaço que a sombra está ocupando? Resposta pessoal.

• Coloque a sua mão na sombra entre a parede e o quadrado de papelão.

• Em que região a sombra está? A sombra ocupa toda a região entre o papelão

Observe a imagem a seguir. e a parede em que ela está projetada.

Apoio pedagógico

Nesta atividade, são discutidos

os seguintes aspectos

da formação de sombras: a

posição dos cartões em relação

à fonte de luz; a distância

entre os cartões e a fonte de

luz; e o fato de que a sombra

formada nem sempre tem o

mesmo formato do objeto

que a projetou.

BERMEK/SHUTTERSTOCK

A sombra é toda a área que vai de um objeto até o local em que ela é

projetada.

Na imagem, a sombra está ocupando o espaço desde a ponta do poste até o

chão. Tudo que entrar nesse espaço estará na sombra projetada pelo poste.

107

Atividade preparatória Tema: Prevenção

Procure reservar um ambiente que possa ser escurecido para realizar a atividade e

solicite os materiais necessários com antecedência. Oriente os alunos em relação à segurança

para evitar acidentes no momento de preparação dos cartões. Ajude-os nessa

tarefa ou peça que o recorte da cartolina seja feito por um adulto.

107


CURIOSIDADE

Habilidade

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

Sugestão de

encaminhamento

Leia o texto em conjunto

com os alunos, estimulando-os

a relacioná-lo com a

imagem que o acompanha.

Pergunte se eles conhecem

lugares onde existem postes

com o mecanismo de acendimento

de luzes semelhante

ao da imagem, como ruas,

praças e parques.

Como as lâmpadas dos postes de luz acendem?

Você sabe por que as lâmpadas dos postes acendem quando começa

a anoitecer? Leia a explicação abaixo e conte para o professor o que você

entendeu.

Nos postes

das ruas existe um

aparelho que é

sensível à luz do

Sol. Durante o dia,

esse equipamento

mantém a lâmpada

do poste apagada e, à

noite, comanda o seu

acendimento.

Equipamento que aciona o acendimento da lâmpada durante a noite.

3. Pinte o desenho abaixo. Não se esqueça de pintar as sombras formadas.

IGORSKY/SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

108

Resolução comentada

Atividade 3 - Primeiramente, peça aos alunos que identifiquem o Sol na ilustração e pintem-no

de cor laranja ou amarela. Depois, oriente-os a pintar a sombra dos elementos da imagem. Defina

uma cor para essa representação (preto, por exemplo) para que as imagens pintadas pelos alunos

da classe possam ser comparadas.

108


DIVULGAÇÃO

BRINCANDO EU APRENDO

Sombras de animais

Você já brincou de fazer sombras de animais ou objetos?

Essa é uma brincadeira divertida em que a criatividade e a habilidade motora

são desenvolvidas.

Reúna-se com os colegas e, em um ambiente escuro (pode ser durante a noite),

projete a sombra de suas mãos na parede com uma lanterna. As sombras também

podem ser projetadas no chão em um dia ensolarado.

Você deve fazer sombras que se pareçam com animais ou objetos.

Os seus colegas tentarão descobrir com que animal ou objeto a sombra

formada se parece. Depois, eles poderão tentar fazer a mesma sombra que você fez.

Abaixo, você pode ver algumas ideias de como fazer sombras de animais.

DETO S. / M10

CIÊNCIAS

LIVRO

• Brincadeira de

sombra

Autora: Ana Maria

Machado

Editora: Global

Ano: 2001

O livro narra o passeio da menina

Luísa com o seu avô, em que as

sombras são a atração principal.

Sugestão de

encaminhamento

Pergunte aos alunos se as

instruções para a realização

da brincadeira estão claras.

Se necessário, ajude-os a

interpretar o texto. As questões

do final da atividade poderão

ser respondidas pelos

alunos durante uma conversa

com a classe.

Promova um período na

escola para que, em um

ambiente escurecido, todos

possam realizar a brincadeira

e projetar sombras. Essa é

uma brincadeira de que as

crianças gostam e que pode

ser encaminhada como sugestão

para brincar com

seus familiares.

A leitura do livro sugerido

na seção Ciências + pode

estimular ainda mais os alunos

a usar a sombra como

brincadeira.

Algumas sugestões para a brincadeira.

Antes de começar a brincadeira, treine em casa a formação de algumas sombras.

Quantas sombras de animais você consegue fazer?

Você consegue criar a sombra de algum animal que não esteja na imagem anterior?

Boa diversão!

109

109


UM POUCO DE HISTÓRIA

Habilidade

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

Apoio pedagógico

Esta atividade, além do

aspecto lúdico, procura

apresentar aos alunos as tradições

e práticas de outras

culturas: conhecê-las é importante

para que os alunos

ampliem seus horizontes e

respeitem os hábitos, as expressões

artísticas, os costumes

e outros aspectos de

diferentes culturas.

Estimule os alunos a criar

uma história que será contada

em um teatro de sombras.

Dessa forma, a atividade lúdica

estará abordando os

conhecimentos aprendidos

nas aulas de Ciências.

O teatro de sombras e outras

expressões artísticas e

culturais possibilitam que os

alunos desenvolvam senso

estético para apreciar a arte

em todas as suas formas.

Teatro de sombras

O teatro de sombras é uma forma muito antiga

Marionetista: pessoa que

de contar histórias utilizando bonecos. Os bonecos

controla as marionetes ou

aquele que faz as marionetes.

são marionetes que o marionetista movimenta em

frente a uma fonte de luz.

Apesar de vermos apenas suas sombras, as marionetes são repletas de

detalhes e são feitas com pele de animal, seda ou papel vegetal.

JAYA TRI HARTONO/SHUTTERSTOCK

Marionetes usadas no teatro indonésio de sombras.

Marionete usada

no teatro chinês de

sombras.

O teatro de sombras é uma tradição muito antiga e tem uma longa

história, especialmente na Indonésia, Malásia, Tailândia e Camboja.

É também considerada uma arte antiga em outras partes da Ásia, como

China, Índia e Nepal.

ICOSHA/SHUTTERSTOCK

JUNRONG/SHUTTERSTOCK

Marionetes usadas no teatro

de sombra tailandês.

110

110


Uma lenda chinesa conta que o teatro de sombras surgiu por causa da

paixão de um imperador por uma bailarina.

O imperador Wu-Ti estava sofrendo muito, pois havia perdido sua mais

amada bailarina. Ele, então, ordena ao mágico do palácio que traga a bailarina

de volta.

O mágico manda esticar um lençol no jardim do palácio que deixa filtrar a

luz e, a partir de uma pele de peixe, desenha a silhueta da bailarina.

No dia da apresentação ao imperador e sua corte, o mago fez surgir, ao

som de uma flauta, a sombra de uma bailarina movimentando-se com leveza

e graciosidade, encantando a todos.

A lenda revela um dos aspectos mais belos do teatro de sombras, que é o

resgate dos movimentos do cotidiano através da coreografia das marionetes,

fazendo que quem assista tenha a ilusão de estar vendo pessoas de verdade.

ATTRACTION ART/SHUTTERSTOCK

Sugestão de

encaminhamento

O texto apresenta informações

sobre o teatro de

sombras e a lenda chinesa

que explica sua origem. Leia

o texto em voz alta para a

turma e estimule os alunos

a recontar o que foi lido

(oralmente ou por escrito).

Atente-se para a reconstrução

da narrativa por parte

dos alunos de modo a perceber

a compreensão que tiveram

sobre o conflito gerador

da lenda e sua resolução, os

personagens envolvidos, o

local onde a história se passa

e a sequência temporal dos

eventos.

Além disso, você pode explorar

com a turma as ilustrações

presentes na seção e

sua relação com o texto lido.

Apresentação de teatro de sombras na Turquia, 2018.

• Gostou? Junte-se a outros colegas e criem seu próprio teatro de sombras.

Os personagens podem ser construídos com papel-manteiga recortado e

colado em palitos de sorvete. Estiquem um lençol bem fino, arrumem um

abajur e o espetáculo estará pronto para começar!

111

Atividade complementar

Uma outra brincadeira com o tema sombras é propor aos alunos algumas adivinhas,

que fazem parte da cultura popular. Elas são perguntas em formato de charadas

desafiadoras.

Tente responder a essas adivinhas:

• O que é, o que é: entra na água e não se molha? (A sombra).

• O que é, o que é: pode passar diante do Sol sem fazer sombra? (O vento).

• O que é, o que é: subindo o Sol, ela vai encurtando e, descendo o Sol, vai se alongando?

(A sombra dos objetos iluminados pela luz solar).

111


ATIVIDADES

Habilidade

• (EF02CI07) Descrever as

posições do Sol em diversos

horários do dia e

associá-las ao tamanho da

sombra projetada.

1. Pinte somente os objetos que produzem luz.

A. CARLÍN/ M10

Os alunos devem pintar: lanterna,

lâmpada e vela.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Avaliação formativa

Durante a resolução das

atividades (páginas 112 e

113), você pode avaliar se

os alunos compreendem os

enunciados e resolvem as

tarefas usando os conceitos

aprendidos ao longo do

capítulo sobre a emissão e

a percepção da luz, o movimento

aparente do Sol e as

sombras.

Outra possibilidade é

solicitar aos alunos que

desenhem as sombras de

ilustrações de objetos iluminados

por fontes de luz em

diferentes posições. As situações

estarão representando

o movimento aparente do

Sol. Selecione o desenho de

um poste ou uma árvore e

represente-o em 3 quadros.

Em cada um deles, represente

o Sol em uma posição

diferente: à direita do objeto,

à esquerda do objeto e em

posição intermediária. As

sombras projetadas deverão

estar do lado oposto ao da

fonte de luz.

Olho.

Mãos limpas.

112

Garrafa.

Lanterna.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Lâmpada.

Vela.

Panela.

Cadeira.

2. Circule os elementos de que precisamos para enxergar as coisas que estão à

nossa volta. Os alunos devem circular o olho e a fonte de luz.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Óculos escuros.

Fonte de luz.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Espelho.

Colírio.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Resolução comentada

Atividade 1 - Objetos que produzem a própria luz são fontes de luz primária: é o caso da lanterna,

da vela e da lâmpada. Conseguimos enxergar os outros objetos porque eles refletem a luz emitida por

uma fonte de luz. Esses objetos são fontes de luz secundária.

112


3. Complete as frases.

• O deslocamento que o Sol realiza pelo céu é chamado de movimento

aparente

do Sol.

nascente

• A região em que o Sol “nasce” é chamada de .

• A região em que o Sol “se põe” é chamada de poente .

4. Ligue o objeto à sombra que ele forma:

A. CARLÍN/ M10

Guarda-chuva.

A. CARLÍN/ M10

Resolução

comentada

Atividade 3 - Caso seja

necessário, forneça um

banco de palavras para que

os alunos possam resolver

a atividade.

Maçã.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Caixa de leite.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Lápis.

Bule.

A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10

Boné.

113

Atividade complementar

Podem-se complementar as atividades levando alguns objetos que podem ser colocados

em uma caixa fechada, apenas com dois buracos – o primeiro de um lado da caixa

para colocar uma lanterna e o segundo do outro lado da caixa para que a sombra do

objeto seja projetada na parede.

Sem que os alunos vejam, coloque na caixa objetos do dia a dia deles, ligue a lanterna,

iluminando o objeto dentro da caixa, e peça a eles que adivinhem que objeto é por meio

da sombra projetada na parede.

113


Habilidade

• (EF02CI08) Comparar o

efeito da radiação solar

(aquecimento e reflexão)

em diferentes tipos de superfície

(água, areia, solo,

superfícies escura, clara e

metálica etc.).

Objetivos

• Identificar o Sol como fonte

natural de luz, calor e

energia para a Terra.

• Valorizar o desenvolvimento

da tecnologia na

produção de fontes de luz

(lâmpadas).

• Compreender o que é

o efeito estufa e suas

consequências.

• Compreender que algumas

atividades humanas intensificam

o efeito estufa.

• Comparar a variação de

temperatura em diferentes

líquidos e objetos sólidos

expostos ao Sol.

Apoio pedagógico

As páginas 114 a 116 formam

uma unidade didática

sobre a importância da luz

(natural e elétrica).

A energia é um assunto

muito importante nas sociedades

contemporâneas, sendo

um tema veiculado em

todos os meios de comunicação

– desde propagandas

até histórias de animação

transmitidas pela TV.

A definição de energia é

complexa e exige grande

abstração. No entanto, a manifestação

da energia pode

acontecer de forma associada

a muitos fenômenos concretos,

como calor, luz, trabalho,

movimento, entre outros.

Usaremos a ideia de

transformação de energia

nesta coleção. Aos poucos,

os alunos, apoiados pelos

8

O nosso planeta recebe

luz e calor do Sol. Essa energia

é importante para manter

as características do planeta

favoráveis à vida das plantas,

dos animais e dos outros

seres vivos.

O calor do Sol influencia

vários fenômenos que

acontecem no planeta,

como a movimentação do

ar (vento), o clima de cada

região, a formação das

nuvens, entre outros.

professores, aproximam o

que entendem como energia

do conceito científico.

A energia do Sol

e o ambiente

Terra

A Terra recebe energia luminosa (luz) e calor do Sol.

Reúna-se com alguns colegas e discutam a seguinte situação: um banco

de madeira e um banco de pedra foram colocados juntos sob a luz do Sol,

durante certo tempo.

1. Passado esse tempo, eles estarão igualmente quentes (mesma

Resposta pessoal. Os argumentos podem variar dentro do grupo. A

temperatura)?

experiência de vida de cada aluno é importante nessa discussão.

2. Que instrumento deve ser utilizado para saber qual dos bancos está

mais quente? O termômetro é o instrumento utilizado para medir a temperatura

dos objetos e dos materiais. Existem muitos tipos de termômetros

(digital, a álcool, digital infravermelho, de imersão, clínico etc.).

O Sol é uma fonte de luz natural que ilumina todo o planeta. A luz artificial das

lâmpadas elétricas é resultado do trabalho dos cientistas.

114

TROCANDO IDEIAS

Resolução comentada

Luz

Calor

As questões apresentadas suscitam a discussão a respeito

das transformações da energia luminosa em energia térmica.

Os alunos poderão ter opiniões e impressões a respeito da

diferença de temperatura de objetos de materiais diferentes

(bancos, no caso descrito) expostos à luz solar. Alguns são mais

eficientes na transformação de energia luminosa em energia

térmica (calor) do que outros.

Neste momento, é suficiente a percepção sensorial dos alunos

de que alguns materiais se aquecem mais do que outros

quando expostos ao sol durante o mesmo período de tempo.

Sol

MARCELLO S./ M10

114


UM POUCO DE HISTÓRIA

A luz das lâmpadas elétricas

Durante muito tempo, o ser humano teve dificuldade para iluminar a sua

moradia durante a noite. Hoje, existem muitos tipos de lâmpadas iluminando

as casas e as ruas das cidades.

A lâmpada incandescente foi aperfeiçoada, em 1879,

pelo norte-americano Thomas Edison. Ela transforma

energia elétrica em luz. Lâmpadas desse tipo são pouco

eficientes, pois apenas uma pequena parte da energia

elétrica é transformada em luz, enquanto que uma

grande parte é transformada em calor.

Muitas pesquisas científicas foram realizadas para melhorar a eficiência

das lâmpadas.

Em 1938, o inventor austríaco Nicola Tesla criou a lâmpada fluorescente,

que é mais eficiente do que a incandescente. Nesse tipo de lâmpada, a energia

elétrica passa por uma mistura de gases que faz um pó branco emitir luz.

MORPHART CREATION/SHUTTERSTOCK

Incandescente: material

que é aquecido até se

tornar luminoso, em brasa.

KONZEPTM/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

A lâmpada é um objeto

de grande importância nas

casas. Sem ela, as nossas

noites seriam mais escuras.

Outros meios de iluminar as

residências – como lamparinas

de querosene, tochas ou

velas – apresentam muitas

desvantagens quando comparados

à lâmpada.

Aproveite para valorizar a

inovação tecnológica e a sua

relação com a melhoria da

qualidade de vida da população:

muitos foram os pesquisadores

que contribuíram

para o desenvolvimento de

tecnologias que culminaram

com a invenção das lâmpadas

incandescentes, fluorescente

e de LED.

Aproveite o tema e o momento

para trabalhar e valorizar

as atitudes que reduzem o

consumo de energia elétrica.

Ilustração da lâmpada incandescente

feita por Thomas Edison em 1879.

As lâmpadas fluorescentes de bulbo se

popularizaram no século XX.

No Brasil, a troca das lâmpadas incandescentes por outras mais

econômicas começou em 2012, e em 2016 sua venda passou a ser proibida.

115

Atividade complementar

Para mais informações sobre a “Era da eletricidade”, leia o artigo disponível em: http://

revistagalileu.globo.com/Caminhos-para-o-futuro/Energia/noticia/2016/10/ha-137-anos-

-uma-lampada-eletrica-foi-acesa-por-thomas-edison.html (acesso em: 13 jul. 2021). O texto

traz informações interessantes que darão mais segurança na condução das suas aulas.

115


Habilidade

• (EF02CI08) Comparar o

efeito da radiação solar

(aquecimento e reflexão)

em diferentes tipos de superfície

(água, areia, solo,

superfícies escura, clara e

metálica etc.).

Sugestão de

encaminhamento

Para favorecer a compreensão

do texto pelos

alunos, você pode utilizar a

estratégia da leitura dialogada,

com interações realizadas

antes, durante e após a leitura

do texto. Antes de começar,

questione o que eles já

sabem sobre as lâmpadas,

se conhecem sua história.

Foque o diálogo nas informações

presentes no glossário

e nas legendas, fazendo

perguntas como:

• O que significa

“incandescente”?

• A partir de que ano as lâmpadas

incandescentes passaram

a ser substituídas no

Brasil?

Avaliação formativa

Ao final da leitura, avalie a

compreensão geral do texto

por meio de questões que

versam sobre algumas informações

centrais, como:

• Por que as lâmpadas incandescentes

são pouco

eficientes?

• Qual tipo de lâmpada

consome menos energia

elétrica?

Nick Holonyak, inventor norte-americano, criou em 1962 a lâmpada de LED.

Inicialmente havia apenas a lâmpada vermelha. Hoje existe uma variedade de

cores de lâmpadas de LED, e elas são usadas na iluminação de casas e ruas, nas

telas de televisores e em muitos outros equipamentos que emitem luz.

O consumo de energia elétrica das lâmpadas de LED é muito menor do

que o das incandescentes e das fluorescentes.

CURIOSIDADE

Reciclagem de lâmpadas usadas

As lâmpadas fluorescentes e as de LED são recicláveis. Elas devem

ser recolhidas com cuidado, principalmente as fluorescentes, e enviadas

para postos de coleta que existem nas lojas de revenda de lâmpadas ou

para fábricas de lâmpadas. Os

postos de coleta encaminham

o material recolhido para uma

recicladora. Colabore com o meio

ambiente enviando as lâmpadas

queimadas para um posto de coleta

especializado.

As lâmpadas incandescentes

não são recicláveis.

116

A partir de 2012, as lâmpadas incandescentes (à

direita) foram gradualmente substituídas no Brasil

por lâmpadas de LED (à esquerda).

Atividade complementar

As lâmpadas de LED são mais duráveis do que as

fluorescentes.

Deixe a seguinte atividade como tarefa de casa:

Os alunos devem pedir para um familiar fazer a leitura do texto da seção Curiosidade.

Ao final da leitura, os alunos devem recontar o que ouviram e compartilhar o entendimento

do texto. Além de se constituir como uma prática de literacia familiar (de textos

informativos), a leitura do texto com os pais ou responsáveis pelos alunos auxiliará a

promoção da consciência socioambiental das famílias ao difundir informações sobre a

importância da reciclagem de lâmpadas fluorescentes e de LED.

MAGNETIC MCC/SHUTTERSTOCK

Posto de coleta de lâmpadas fluorescentes

e de LED.

ANTON STARIKOV/SHUTTERSTOCK

FOTOGRAFFF/SHUTTERSTOCK

116


MÃOS À OBRA

Onde a temperatura será maior?

Converse com o seu grupo sobre a seguinte questão:

Materiais diferentes que recebem a mesma quantidade de luz solar são

aquecidos na mesma intensidade?

• Assinale com um X a hipótese do grupo. Resposta pessoal.

Materiais

Sim

Não

• 2 copos de plástico rígido transparentes;

• pedaço de papel espelho branco;

• pedaço de papel espelho preto;

• fita adesiva transparente;

• água;

• termômetro de fita, digital ou

termômetro comum de laboratório.

Como fazer

A. Envolva a parte externa de um dos copos de plástico com papel espelho

branco.

Fixe-o com fita adesiva.

B. Faça o mesmo com o outro copo usando o papel espelho preto.

C. Coloque o mesmo volume de água nos dois copos.

Atenção

Não utilize o termômetro

clínico.

Termômetro clínico:

termômetro utilizado

exclusivamente para medir

a temperatura do corpo

das pessoas e dos animais.

D. Com o termômetro, meça a temperatura da água dos dois copos. Anote o

valor no quadro da página seguinte.

E. Tampe a boca de cada copo com o mesmo papel usado para envolvê -los.

Fixe as tampas com fita adesiva.

F. Coloque os dois copos em um lugar ensolarado na sala de aula ou no pátio

da escola. Os dois copos devem receber sol por igual. Identifique os copos da

atividade com o nome dos participantes do grupo.

As páginas 117 a 123 constituem

a unidade didática referente

à percepção do calor

nos objetos e no ambiente

(efeito estufa).

Apoio pedagógico

Nesta atividade experimental,

os alunos vão relacionar a

quantidade de energia luminosa

recebida por quantidades

iguais de água.

Durante o procedimento,

é importante que os alunos

percebam o controle das

variáveis para que as conclusões

sejam confiáveis.

Assim, deve-se utilizar o

mesmo tipo e tamanho de

recipiente (copo de plástico)

e o mesmo volume de água.

Além disso, a temperatura

inicial da água nos dois copos

deve ser a mesma e ambos

devem receber a mesma

insolação. O que vai variar

será a cor do envoltório dos

recipientes. Desse modo, as

hipóteses dos alunos poderão

ser contestadas ou confirmadas,

e as conclusões

serão confiáveis.

117

Atividade preparatória Tema: Prevenção

Faça a atividade em um dia ensolarado. Para trabalhar também a capacidade dos

alunos em obter dados, seria interessante que eles tivessem um termômetro para realizar

as medidas. Termômetros de fita (utilizados em aquários) e termômetros digitais de

infravermelho são fáceis de usar.

Caso não consiga um termômetro para realizar a atividade, utilize como referência

a sensação térmica dos alunos. A ponta dos dedos pode ser o sensor da diferença de

temperatura da água dos dois copos.

Atenção: não permita que os alunos fiquem muito tempo expostos ao sol. Se necessário,

peça a eles que usem protetor solar, chapéu e roupas adequadas.

117


Habilidade

• (EF02CI08) Comparar o

efeito da radiação solar

(aquecimento e reflexão)

em diferentes tipos de superfície

(água, areia, solo,

superfícies escura, clara e

metálica etc.).

G. Após 60 minutos, retire o papel que cobre cada um dos copos e faça uma

nova medição da temperatura. Anote o valor no quadro.

Quadro de coleta de dados

Tempo (em

minutos)

Zero

Temperatura da água

coberta com papel

branco

Temperatura da água

coberta com papel

preto

Resolução

comentada

As atividades de 1 a 4 visam

estimular os alunos a

produzir pequenos relatos

escritos de experimentos.

Dê autonomia para que eles

tentem elaborar as próprias

respostas a partir das observações

realizadas, mas mantenha-se

disponível para

auxiliá-los nas dificuldades

encontradas.

Se julgar necessário, proponha

a realização da atividade

em duplas.

60

1. Qual dos copos apresentou a temperatura mais alta?

O copo coberto com papel preto atingiu uma temperatura maior.

2. E qual deles transformou mais energia luminosa do Sol em calor?

O copo coberto com papel preto, pois a temperatura ficou maior do que a do copo

coberto com papel branco após 60 minutos de exposição ao Sol.

3. A hipótese do seu grupo foi confirmada?

Resposta pessoal. Depende do que o grupo assinalou na questão inicial.

Será que o resultado seria o mesmo se o copo que foi embrulhado com

papel preto tivesse sido envolvido em papel-alumínio? Você pode testar a sua

hipótese, se desejar.

4. Assinale a conclusão do grupo.

X

Objetos de cores escuras ficam mais aquecidos do que os

mesmos objetos de cores claras quando expostos à luz solar.

Objetos de cores escuras e de cores claras ficam aquecidos

igualmente quando expostos à luz solar.

118

118


O calor e a vida

Além de aquecer o ar, os oceanos e a Terra, a luminosidade que o planeta recebe

do Sol permite que alguns animais enxerguem o ambiente ao seu redor e também é

necessária para a vida das plantas.

E o calor? Ele é importante para o planeta?

O calor do Sol circula pelo ar que envolve a Terra.

Com isso, a temperatura de cada lugar habitado da

Terra varia pouco durante o ano.

O fenômeno da retenção de calor no

planeta é chamado de efeito estufa.

Os cientistas já perceberam que

a temperatura do planeta está

aumentando lentamente. Os gases

produzidos pelas queimadas, pelas

indústrias, pela criação de animais

e pela queima de combustíveis e o

desmatamento colaboram com o

aumento da temperatura na Terra.

MARCELLO S./ M10

Sem o calor do Sol,

o nosso planeta seria

muito frio.

Habitar: morar; viver em

determinada cidade ou

município.

A queima de combustível dos carros produz gases que

aumentam o efeito estufa.

ANNA_POLYAKOVA/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

A poluição do ar e a emissão

de gases do efeito estufa

são problemas mundiais que

têm despertado interesse de

governantes e da sociedade

em geral. Leis e regulamentações

são propostas em

reuniões entre os representantes

da maioria dos países

com o objetivo de reduzir a

produção dos gases estufa.

Sugestão de

encaminhamento

Faça uma leitura coletiva

do texto e esclareça as

dúvidas dos alunos quanto

a conceitos e palavras desconhecidas.

O glossário da

página pode ajudar nessa

exploração de palavras.

119

119


MÃOS À OBRA

Apoio pedagógico

A atividade permite que os

alunos visualizem o que é o

efeito estufa. Esse fenômeno

pode ser observado em outras

situações, como ao entrar

em um carro que ficou

fechado sob a luz do Sol, em

uma estufa de plantas etc.

Sugestão de

encaminhamento

Prepare com antecedência

os materiais que serão utilizados

na atividade. Você pode

realizá-la em pequenos grupos

ou fazer uma demonstração

para a turma toda.

O efeito estufa diante de seus olhos!

Faça um experimento e confime a existência do fenômeno que permite que

haja vida na Terra.

Materiais

• 2 copos com água;

• 1 caixa de sapatos;

• filme plástico;

• fonte de luz.

Como fazer

A. Coloque um dos copos com água

dentro da caixa de sapatos e

tampe-a com o filme plástico.

Depois, coloque a caixa e o

segundo copo com água

na direção da luz do Sol.

Um dia ensolarado é perfeito

para realizar essa experiência!

B. Depois de aproximadamente

30 minutos, abra a caixa e veja

qual copo d’água está mais

quente. Se você tiver um

termômetro, pode conferir com ele,

mas é possível sentir com o dedo

mesmo!

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10

O que aconteceu?

A água do copo da caixa esquentou mais! Isso porque o ar do interior da

caixa foi aquecido pela luz que passou pelo filme plástico e não conseguiu

sair, ficou preso lá dentro.

120

120


O mesmo acontece com o nosso planeta!

É o que chamamos de efeito estufa: o calor do

Sol atravessa a atmosfera e aquece a superfície

do planeta, mas não consegue sair para o espaço

porque os gases do efeito estufa que envolvem a

Terra não deixam. Esse efeito é um evento natural

que permite a vida em nosso planeta. Sem ele, a

Terra ficaria muito fria e não teria uma variedade

de espécies tão grande. Mas a poluição tem

desregulado esse efeito. A queima de florestas

e de combustível dos carros e a poluição do ar

provocada pelas indústrias têm aumentado a

quantidade desses gases.

Por isso, o planeta está se aquecendo mais

do que deveria!

Adaptado de: O efeito estufa diante de seus olhos!

Ciência Hoje das Crianças. 10 ago. 2010.

Disponível em: http://chc.org.br/acervo/o-efeito-estufa-diante-de-seus-olhos-2/.

Acesso em: 25 jun. 2021.

O aquecimento do planeta provocado pelo aumento na quantidade de gases

do efeito estufa na atmosfera preocupa a todos. A intensificação do efeito estufa é

conhecida como aquecimento global.

De acordo com muitos cientistas, um dos efeitos do aquecimento global é a

mudança climática que vem acontecendo em várias regiões do planeta. Entre os gases

do efeito estufa produzidos pela ação humana estão o gás carbônico e o gás metano.

1. O que é aquecimento global?

(A) A estufa protege as plantas contra

ameaças externas e mantém a temperatura

interna controlada.

(B) A poluição da atmosfera aumenta o

efeito estufa do planeta.

Aquecimento global é um agravamento do efeito estufa ou um aumento nas temperaturas

A

B

BOYLOSO/SHUTTERSTOCK

VANDERWOLF IMAGES/SHUTTERSTOCK

Apoio pedagógico

O IPCC – Intergovernmental

Panel on Climate Change

(Painel Intergovernamental

sobre Mudanças Climáticas)

– é uma organização formada

por cientistas de todo o

mundo que discute e pesquisa

os fatores que têm

alterado significativamente

as condições climáticas de

vários países. Você pode

encontrar mais informações

sobre o tema no link:

https://www.ipcc.ch/site/

assets/uploads/2019/07/

SPM-Portuguese-version.

pdf (acesso em: 13 jul. 2021).

O Brasil tem uma organização

para discutir as mudanças

climáticas do nosso país:

o PBMC (Painel Brasileiro de

Mudanças Climáticas). Na

página do PBMC, há informações

atualizadas sobre o

tema. Disponível em: pbmc.

coppe.ufrj.br (acesso em: 28

jul. 2021).

médias do planeta.

2. Considerando o que foi estudado nesse capítulo e nos resultados da

atividade, discuta com os colegas: o que você acha que pode acontecer se o

planeta ficar quente demais? Resposta na Resolução comentada

121

Resolução comentada

A atividade 2 deve ser feita por meio de um debate coletivo, no qual você deve mediar as opiniões

e argumentos dos alunos.

Os alunos poderão apresentar várias possibilidades – algumas, talvez, especulativas. Porém,

atualmente há discussões que relacionam o aquecimento global com alterações climáticas que

vêm ocorrendo em várias regiões do planeta, como derretimento de geleiras, períodos de seca

mais prolongados, chuvas torrenciais, aumento na frequência de furacões e tornados etc.

121


ATIVIDADES

Habilidade

• (EF02CI08) Comparar o

efeito da radiação solar

(aquecimento e reflexão)

em diferentes tipos de superfície

(água, areia, solo,

superfícies escura, clara e

metálica etc.).

1. Pinte de verde os quadradinhos correspondentes a fontes de luz artificiais e de

vermelho os correspondentes a fontes de luz naturais.

ARTENS/SHUTTERSTOCK

OLENA ZASKOCHENKO/

SHUTTERSTOCK

Resolução

comentada

Sol.

Vermelho.

Lanterna.

Verde.

A atividade 2 pode ser feita

oralmente dependendo

do grau de alfabetização da

turma.

MARINA BIRYUKOVA/

SHUTTERSTOCK

PATRIZIO MARTORANA/

SHUTTERSTOCK

Vela.

Vermelho.

Lâmpada.

Verde.

2. Observe a imagem.

A. CARLÍN/ M10

• O que aconteceu para a calçada ficar quente e queimar os pés do menino?

Foi o calor do Sol que aqueceu a calçada a ponto de queimar os pés do menino.

122

122


3. Encontre no diagrama as palavras a seguir.

calor lâmpada sol luminoso estufa energia

v t c i a e s t u f a

l â m p a d a e o d q

x m j e n e r g i a o

l p c b n h o d a h c

c a l o r v r s f o a

v d m n j s o l g s t

c e c a h d g m f l w

r l u m i n o s o a r

4. Marque com um X as ações humanas que contribuem para o aumento da

temperatura do nosso planeta. Os alunos deverão assinalar a queimada na mata, os

veículos queimando combustível e o desmatamento.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Avaliação formativa

As questões da página 118

(seção Mãos à obra) também

devem ser consideradas

como parte da avaliação

formativa desta unidade

didática. Observe a coerência

das respostas dadas às

perguntas (1 a 4) e os dados

obtidos. Perceba se os alunos

aplicam corretamente

aquilo que foi estudado nas

aulas de Língua Portuguesa.

Inclua nessa avaliação a explicação

dada pelos alunos

ao responderem à questão

4 da seção Atividades. As explicações

devem evidenciar

o que eles compreenderam

sobre as causas do aquecimento

global.

Queimar combustível.

Pôr fogo na mata.

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

Nadar e jogar futebol.

Derrubar florestas.

Plantar árvores.

123

Resolução comentada

Realize a atividade 4 com a classe e peça aos alunos que expliquem por que as atividades escolhidas

por eles contribuem com o aumento da temperatura do nosso planeta. É importante que os

alunos não memorizem apenas os conceitos, mas compreendam a relação de causa e consequência

entre as ações humanas e o aumento de temperatura na Terra.

123


Apoio pedagógico

Essas atividades devem ser

realizadas em sala de aula

sob sua orientação, pois com

elas será possível perceber o

quanto cada estudante avançou

em relação às habilidades

e aos conteúdos trabalhados

ao longo do ano.

Sugestão de

encaminhamento

A depender de sua turma,

você pode ler cada uma das

questões e dar um tempo

para que todos resolvam ou

fazer uma leitura de toda a

avaliação. Circule pela sala

para esclarecer possíveis

dúvidas. Enquanto os alunos

interpretam os enunciados,

pode-se perceber

o avanço cognitivo de cada

um. As observações e anotações

obtidas nessa seção

retratam um momento do

aprendizado dos alunos.

Antes de realizar as atividades

do Para encerrar, você

pode sugerir aos alunos que

retomem o conteúdo de

cada unidade em casa ou em

pequenos grupos na sala de

aula.

Você pode recolher os livros

para observar o nível das respostas

dadas e fazer anotações

a respeito de cada aluno.

Ao final do ano, pode ser feito

um pequeno relatório a ser

entregue ao professor que

assumir a turma no 3 o ano.

Assim, o próximo professor

começará o ano letivo com

um conjunto de informações

que potencializará o seu trabalho

pedagógico.

Resolução comentada

PARA ENCERRAR

1. Complete as frases com as palavras a seguir:

natureza moradia acidente madeira cimento

a) O

cimento

é usado nas construções dos prédios atuais.

b) Uma pessoa corre o risco de sofrer

acidente

quando vive em uma casa

desorganizada e suja.

c) O lugar em que as pessoas moram é a

moradia

.

d) A madeira é um material muito usado para fabricar mesas e cadeiras.

e) A fonte de todas as matérias-primas é a

natureza

.

2. Circule os objetos que podem causar acidentes domésticos e devem ser mantidos

Os alunos devem circular as imagens do medicamento, do

fora do alcance das crianças.

produto de limpeza e da faca.

3. Observe as imagens. Por que a roupa da criança da imagem 1 não molhou?

124

A. CARLÍN/ M10

1 2

A. CARLÍN/ M10

A atividade 1, que é de escrita, permite avaliar o desenvolvimento das habilidades EF02CI03

e EF02CI01 ao solicitar que os alunos reconheçam que, em uma casa desorganizada, o risco de

acidentes é maior, além de pedir que identifiquem materiais utilizados na fabricação de mesas e

cadeiras e em construções.

Com a atividade 2, você poderá avaliar se os alunos são capazes de selecionar objetos que podem

causar acidentes domésticos e, como medida preventiva, devem ser mantidos fora do alcance das

crianças (EF02CI03).

Na atividade 3, a imagem permitirá que os alunos percebam que a criança que não se molhou

está usando uma capa de chuva feita de plástico, um material impermeável (EF02CI02).

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

A roupa da menina não molhou

porque ela está usando uma capa

de chuva feita de plástico, que é um

material impermeável.

A. CARLÍN/ M10

124


4. Escreva se os animais abaixo são domésticos ou silvestres.

Doméstico

A. CARLÍN/ M10

Silvestre

Silvestre

Doméstico

5. Marque com a letra A as imagens dos animais que nascem de ovos e com a

letra B as dos animais que nascem da barriga da mãe.

A

B

6. Marque com um X as características que definem todos os seres vivos.

X

Pato.

Vaca.

Crescem.

LUKA HERCIGONJA/

SHUTTERSTOCK

ALENA DEMIDYUK/

SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

B

A

Gato.

Arara-azul.

X

A. CARLÍN/ M10

Podem se reproduzir.

SERGIO PHOTONE/

SHUTTERSTOCK

ERIKA KIRKPATRICK/

SHUTTERSTOCK

A. CARLÍN/ M10

Resolução

comentada

A atividade 4 permite avaliar

a habilidade EF02CI04,

que diz respeito ao conhecimento

dos alunos sobre o

modo de vida dos animais.

Aqueles que vivem livres

na natureza são silvestres, e

aqueles que foram domesticados

pelo ser humano são

domésticos.

A atividade 5 permite

avaliar a capacidade dos

alunos de identificar quatro

animais (pato, gato, vaca e

arara azul) quanto a uma

de suas características – no

caso, seu modo de reprodução

(EF02CI04).

As características assinaladas

na atividade 6 estão

presentes tanto em animais

como em plantas, pois são

comuns a todos os seres

vivos. Como as plantas, há

animais que não andam, e

as plantas produzem seu

próprio alimento (EF02CI04).

X

Morrem.

X

Nascem.

Comem.

Andam.

125

125


Resolução

comentada

A atividade 7 permite que

os alunos identifiquem, por

meio de um desenho, as

principais partes de uma

planta – neste caso, uma

árvore (EF02CI06).

Por meio da atividade 8,

você poderá avaliar se os

alunos reconhecem que as

plantas terrestres absorvem

a água de que necessitam

pelas raízes que estão no

solo. Além disso, a atividade

mobiliza os conhecimentos

desenvolvidos na investigação

proposta na seção

Mãos à obra (“Reações do

feijoeiro à luz”), na qual os

alunos puderam concluir

que a folha necessita de luz

para produzir seu alimento

(EF02CI05 e EF02CI06).

7. Observe a figura e identifique as partes da planta indicadas pelos fios.

Fruto

Flor

Folha

Caule

Raiz

A. CARLÍN/ M10

A. CARLÍN/ M10

8. Cada uma das partes que você identificou na imagem da questão anterior tem

importantes funções na manutenção da vida das plantas.

a) Quais são as principais funções das raízes?

126

Fixação da planta no solo e absorção de água.

b) Qual é a principal função das folhas?

Quando as folhas recebem luz, as plantas produzem seu alimento.

126


9. Imagine que um amigo lhe pergunte: “O que significa nascente e poente?” Você,

que já estudou o movimento aparente do Sol, pode esclarecer a dúvida dele?

Escreva a sua explicação.

Região onde o Sol “surge” ao amanhecer.

Nascente:

Região onde o Sol “desaparece” antes de anoitecer.

Poente:

10. Observe as imagens abaixo. Desenhe as sombras considerando a posição do Sol.

A. CARLÍN/ M10

11. Complete as frases preenchendo as lacunas com as palavras do quadro.

desmatamentos quentes ilumina queimadas aquece

a) O Sol é a fonte de energia que

aquece

e ilumina

o nosso planeta.

b) Os materiais de cor preta ficam mais

quentes

do que os

brancos quando expostos ao Sol.

c) As

queimadas

e os

desmatamentos

colaboram para o

aumento da temperatura média do planeta (efeito estufa).

A. CARLÍN/ M10

127

Resolução

comentada

A atividade 9 permite

avaliar o desenvolvimento

da habilidade EF02CI07 por

solicitar que os estudantes

descrevam as posições do Sol

em dois momentos do dia.

A atividade 10 apresenta

imagens em dois momentos

do dia (nascente e poente)

e requer, a partir da interpretação

das mesmas, que

os alunos concluam que a

sombra projetada pela árvore

deve estar no lado oposto

ao Sol, que ocupa diferentes

posições ao longo do dia

(EF02CI07).

Na atividade 11, você

poderá avaliar se os alunos

comparam corretamente

o efeito da radiação solar

em superfícies de cor preta

e branca (EF02CI08). Além

disso, os alunos também

devem ser avaliados quanto

à capacidade de reconhecer

o papel do Sol na

vida na Terra e os efeitos

das queimadas e dos desmatamentos

no aumento

da temperatura média

do planeta.

127


CONCLUSÃO DA UNIDADE 3

A ficha a seguir é um modelo que deve ser copiado e ampliado para que o avanço da aprendizagem dos alunos seja registrado

de modo claro e objetivo.

FICHA DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM

Objetivos Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5

Capítulo 7 – O movimento do Sol P S I P S I P S I P S I P S I

1. Observa e registra o movimento aparente do Sol.

2. Relaciona o movimento aparente do Sol com o tamanho

da sombra (própria e de objetos) projetada.

3. Identifica que os objetos opacos produzem sombras

quando recebem raios luminosos.

Capítulo 8 – A energia do Sol e o meio

ambiente

4. Identifica o Sol como fonte natural de luz, calor e

energia para a Terra.

5. Valoriza o desenvolvimento da tecnologia na produção

de fontes de luz (lâmpadas).

6. Compreende o que é o efeito estufa e suas

consequências.

7. Compreende que algumas atividades humanas

intensificam o efeito estufa.

8. Compara a variação de temperatura em diferentes

líquidos e objetos sólidos expostos ao Sol.

P = Objetivo atingido plenamente S = Objetivo atingido satisfatoriamente I = Aproveitamento insatisfatório

A 127


REFERÊNCIAS

AS tartarugas marinhas. Projeto Tamar. Disponível em: tamar.org.br. Acesso em: 15 ago. 2021.

O texto apresenta a história das tartarugas marinhas desde o Brasil colônia, relata a importância do nosso litoral para as 5

espécies que desovam no país e mostra, ainda, que a criação do Projeto Tamar, em 1980, foi indispensável para protegê-las.

BARDOTTI, Sérgio; ENDRIGO, Sérgio; MORAES, Vinicius de. A casa. In: A arca de Noé. Polygram, 1980.

A letra da música faz uma homenagem ao artista e empresário uruguaio, Carlos Páez Vilaró, proprietário da Casapueblo, construída à beira

de um penhasco e que parece não ter teto quando olhada de frente.

BRASIL. Ministério Público Federal. Caso Samarco: o desastre. Disponível em: www.mpf.mp.br/grandes-casos/caso-samarco/o-desastre. Acesso em: 15 ago. 2021.

O texto relata o desastre ambiental ocorrido em consequência do rompimento da barragem do Fundão, na cidade de Mariana, em Minas Gerais, que causou mortes e destruição.

O efeito estufa diante de seus olhos! Ciência Hoje das Crianças. 10 ago. 2010. Disponível em: http://chc.org.br/acervo/o-efeito-estufa-diante-de-seus-olhos-2/. Acesso em: 15 ago. 2021.

O texto descreve, em linguagem de fácil compreensão, uma experiência simples e eficiente para demonstrar o efeito estufa.

LEITURAS COMPLEMENTARES

LIVROS

BÉDOVÈRE, Camila de la; RIELEY, Daniel. Perguntas e respostas curiosas sobre... Nosso planeta. 1. ed. São Paulo: Girassol, 2020.

Os carros podem funcionar com chocolate? Como o arco-íris é feito? Você tem muitas perguntas curiosas? Esse livro está cheio de respostas incríveis! Ilustrações divertidas e fatos surpreendentes exploram tudo o que é espantoso,

sensacional e completamente impressionante sobre o planeta Terra.

___ Os animais. 1. ed. São Paulo: Girassol, 2020.

O que deixa os flamingos cor-de-rosa? Quem gosta de comer salada? Você tem muitas perguntas curiosas? Esse livro está cheio de respostas incríveis e fatos surpreendentes.

BRANT, Luiz Caldeira; GRANATO, Suzana Fachini. Quem sou eu? Adivinhas sobre plantas. 1. ed. São Paulo: Biruta, 2011.

Nesse livro, brincando de adivinhar, o leitor irá aprender muito sobre plantas. Qual é o nome da planta carnívora? Qual planta é usada na hora do banho? De onde vem o chocolate? Existe até mesmo árvore que dá nome para o país!

HOFMEYR, Dianne. Bojabi: A árvore mágica. 1. ed. São Paulo: Biruta, 2013.

Os animais estão muito famintos e avistam uma árvore maravilhosa, coberta de frutos vermelhos e maduros, mas enrolado em volta da árvore está um Píton enorme que só vai deixar os animais comerem as frutas se eles disserem o nome

da árvore. Qual será o nome?

LEITÃO, Miriam, A perigosa vida dos passarinhos pequenos. 1. ed. Rio de Janeiro: Rocco, 2013.

Miriam Leitão se inspira nas diversas espécies de aves que frequentam sua fazenda. A vida e as dificuldades dos passarinhos são exploradas com o auxílio das belas ilustrações de Rubens Matuck, ensinando os leitores sobre a flora

e a fauna brasileiras.

___. Árvores do Brasil: cada poema no seu galho. 1. ed. São Paulo: Peirópolis, 2013.

Homenageando algumas das árvores mais importantes do Brasil, Lalau e a ilustradora Laurabeatriz retratam, com poemas e ilustrações, a beleza e importância de cada uma das plantas citadas.

OBEID, César. Aquecimento global não dá rima com legal. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2017.

O tema do aquecimento global é tratado de forma lúdica. Suas causas, consequências e soluções são contadas por meio de estrofes da literatura de cordel. Os textos escritos em prosa vão aprofundar seus conhecimentos para além das

geleiras derretidas, dos ciclones e da vida dos ursos polares. Nessa segunda edição, além da atualização das informações, foi acrescentado conteúdo sobre o desmatamento da Floresta Amazônica.

PANG, Hannah. O mundo dos animais: um interativo atlas dos animais. 1. ed. São Paulo: Tiger 360, 2018.

Esse atlas, ilustrado por Jenny Wren, traz informações sobre animais dos quatro cantos da Terra, como sobrevivem e se alimentam, desde a formiga-cortadeira até a baleia-azul.

ROCHA, Ruth, O menino que quase morreu afogado no lixo. 1. ed. São Paulo: Salamandra, 2015.

O Waldisney era um menino normal, nem melhor nem pior que os outros. Mas tinha preguiça de jogar o lixo no lixo e acabava fazendo uma tremenda bagunça. Até que um dia as coisas foram saindo do controle e aconteceu um terrível acidente.

SIMÕES NETO, Lázaro. Passarinhos do Brasil: poemas que voam. 1. ed. São Paulo: Peirópolis, 2013.

Nesse livro, a beleza dos passarinhos de diferentes regiões do Brasil é retratada pelos poemas de Lalau e as ilustrações de Laurabeatriz. São dezenas de passarinhos que vieram das diferentes regiões do nosso país: Mata Atlântica, Floresta

Amazônica, Cerrado, Caatinga, Pantanal e Pampas.

WATTS, Claire; LAZAR, Ralph; SWERLING, Lisa. O livro de ciências mais explosivo do Universo: por ideias brilhantes. 1. ed. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2018.

Este livro é repleto de informações curiosas sobre Ciências. Os leitores aprendem sobre os mais importantes temas da Química e da Física de maneira divertida. Como o ser humano, o mundo e o Universo funcionam? Estas e outra

perguntas serão respondidas.

WORLD, Mammoth. Meu Livro Incrível ... Animais. 1. ed. Gaspar: Todolivro, 2020.

Vamos fazer um passeio de exploração ao mundo animal? Esse é um livro informativo, com imagens coloridas e fatos intrigantes que vão aguçar a curiosidade das crianças.

VÍDEO

DE ONDE vem o ovo? Episódio 13. De Onde Vem? 2015 (3m54s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=xaNLpqz8Mjg. Acesso em: 15 ago. 2021.

Kika é uma garota muito curiosa que está sempre querendo saber a origem das coisas. Dessa vez, ela vai descobrir de onde vem o ovo.

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