Aquarela Ciências
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Trivellato • Cida Lico
Aquarela
CIÊNCIAS
MANUAL DO PROFESSOR
1
1 0 ANO ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INCIAIS
CIÊNCIAS DA NATUREZA
Aquarela
CIÊNCIAS
MANUAL DO PROFESSOR
Trivellato [ José Trivellato Júnior ]
Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da
Universidade de São Paulo (USP). Licenciado em Pedagogia pela Faculdade
de Ciências e Letras Nove de Julho. Doutor em Educação e Mestre em
Didática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Cida Lico [ Maria Aparecida de Almeida Lico ]
Licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da
Universidade de São Paulo (USP)
1
1 0 ANO ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INCIAIS
CIÊNCIAS DA NATUREZA
1 a edição | São Paulo | 2021
© 2021 Kit’s editora
São Paulo • 1 a edição • 2021
Kit’s Editora Comércio e Indústria Ltda. - EPP
Rua Henrique Sam Mindlin, 576 – Piso Superior
Jardim do Colégio – São Paulo – SP
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Tel.: (11) 5873-4363
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Direção administrativa
Jane Soraya Apolinário
Equipe M10 Editorial:
Coordenação editorial
Fernanda Azevedo
Coordenação de arte e projeto gráfico de capa
Thais Ometto
Projeto gráfico
Sérgio C.
Edição
Bárbara Odria
Preparação e revisão de textos
Brenda Silva
Assessoria técnica
Giovanna Sarli
Sandra Helena Dittmar Sarli Santos
Produção editorial
Vanessa Dionello
Coordenação de editoração eletrônica
Eduardo Enoki
Editoração eletrônica
Fanny Sosa
Nathalia Scala
Iconografia e ilustrações
M10 editorial
Impressão e acabamento
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO.................................................................................... IV
1. ORIENTAÇÕES GERAIS DA COLEÇÃO......................................... IV
1. 1 PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA COLEÇÃO.............................IV
1.2 O ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................V
2. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)................ VI
2.1 – UNIDADES TEMÁTICAS................................................................................................... VII
3 – O ENSINO DE CIÊNCIAS.............................................................VIII
3.1 O CONHECIMENTO CIENTÍFICO.................................................................................... VIII
3.2 LETRAMENTO CIENTÍFICO................................................................................................IX
4. - A DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS...........................................................X
4.1 - AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)...............XI
5 - A PRÁTICA DOCENTE................................................................... XII
6 - A AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM.XII
7 - APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS DIDÁTICOS DA OBRA..XIII
8 - TEXTO DE APROFUNDAMENTO................................................XIV
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................... XVI
ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O VOLUME ............................ 1
III
APRESENTAÇÃO
Elaboramos este livro especialmente para você. Na parte inicial, incluímos uma série de temas e discussões a respeito do trabalho
nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental que tratam do ensino de Ciências nessa etapa da educação escolar.
Conscientes da importância do trabalho colaborativo entre os profissionais da educação, dedicamos grande parte desse projeto
editorial a pesquisas e leituras de textos, dialogando tanto com professores de Ensino Básico quanto do Superior sobre a
educação em geral, propostas e recursos didáticos, currículo, legislação e avaliação. Este material é fruto desse trabalho, que foi
desenvolvido paralelamente à escrita dos livros dos alunos.
Esperamos que esse Manual e as orientações específicas para cada ano possam contribuir para as aulas e sua atualização docente
ao apresentar as perspectivas teóricas que sustentaram este projeto editorial. Ao apresentá-las estamos colaborando para a ampliação
do seu repertório de formação e para a reflexão acerca das transformações recentes no processo de ensino-aprendizagem de Ciências.
Ótimo trabalho!
Autores e equipe editorial.
1. ORIENTAÇÕES GERAIS DA COLEÇÃO
1. 1. PRESSUPOSTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS DA COLEÇÃO
Quando as atividades didáticas propostas pelo professor proporcionam o engajamento dos estudantes na busca pelo conhecimento
científico de modo ativo e colaborativo, a aprendizagem se dá de modo significativo, ou seja, a busca por respostas a
questões instigantes permite que os estudantes reestruturem a sua rede de conhecimento e ampliem a compreensão que têm
do mundo natural, científico, tecnológico e social.
Para promover a aprendizagem significativa, essa coleção se estrutura sobre quatro pilares: o conhecimento científico,
englobando suas práticas, teorias, leis, conceitos, metodologias e história; a linguagem e seu papel mediador na construção do
conhecimento; os valores sociais, políticos e éticos; e o desenvolvimento socioemocional que deve ser estimulado durante
a formação educacional e humana dos alunos.
O conhecimento científico permeia nosso mundo atual e constitui um dos saberes que devem estar presentes na Educação Básica.
O conhecimento científico não consiste apenas em um conjunto de conceitos e teorias, mas sim uma forma de interpretar o mundo à
nossa volta. Ensinar ciência se refere aos modos como os cientistas e pesquisadores trabalham, como e quais são as práticas que eles usam
para elaborar o conhecimento científico e como o contexto cultural e político influencia na construção de tal conhecimento.
Pensar cientificamente diz respeito ao desenvolvimento de habilidades e competências que permitem aos alunos resolver
problemas, interpretar evidências e dados, comunicar ideias, ler e entender textos, argumentar e explicar fatos e teorias com
base em justificativas válidas. Essas habilidades e competências são desenvolvidas na interação com o professor (mediador) e os
problemas ou temas propostos pelo material educativo ou propostos pelo docente autonomamente. Elas também constituem
um repertório cognitivo que permite ao aluno lidar com a diversidade de situações-problema que nos deparamos no dia a dia.
Aprender ciência também implica compreender o caráter coletivo e processual da elaboração do conhecimento científico, que se
desenvolve continuamente por meio da colaboração de diferentes pessoas e do compartilhamento de conhecimentos entre pesquisadores
de todos os cantos do mundo. Espera-se que os alunos consigam ver os cientistas como pessoas participativas e integradas ao
contexto histórico, cultural, social e geográfico que influenciam suas decisões e as formas como a ciência é elaborada.
Para ensinar Ciências da Natureza, os professores precisam conhecer os processos e procedimentos empregados nas investigações
científicas e a historicidade do desenvolvimento dos conhecimentos científicos; planejar e utilizar abordagens didáticas adequadas,
que orientem a aprendizagem dos conteúdos trabalhados; compreender a importância da ludicidade, do brincar e das atividades
dinâmicas como instrumentos que motivam e aguçam a curiosidade dos alunos; criar situações de ensino capazes de
promover uma aprendizagem significativa de conceitos complexos; e estimular a criatividade dos alunos por meio de um ensino
que não encare a aprendizagem como um processo exclusivo de memorização e repetição de conceitos, teorias e leis.
A compreensão da ciência como um empreendimento coletivo e situado em um contexto social e cultural também permite
aos estudantes entender como ela se relaciona com os valores éticos, políticos e estéticos presentes na sociedade. A
IV
importância da responsabilidade social e da promoção do bem-estar individual e coletivo; do desenvolvimento sustentável; da
preservação ambiental; do papel da ética, do senso de justiça e da perseverança na construção do conhecimento científico são
alguns dos aspectos trabalhados nas aulas de ciências. Discutir com os alunos os princípios éticos, relacionados aos seres vivos e
à natureza como um todo, fomenta a compreensão da importância da honestidade, da empatia, do comprometimento com a
sustentabilidade e das relações da ciência com a sociedade e o meio ambiente.
Trabalhar e aprender ciência na sala de aula também promove o desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Trabalhar em
grupo, se comunicar, dividir tarefas, lidar com problemas de diversas naturezas e com experimentos que exigem comprometimento e responsabilidade
incentivam os alunos a conviver socialmente. Assim, as aulas de ciências também trabalham com o desenvolvimento de
habilidades pessoais e sociais, como a capacidade de dialogar e resolver conflitos, de lidar com frustrações e perseverar, entre outras.
Nas aulas de ciências, os conhecimentos científicos são trabalhados por meio da comunicação, que se dá por diferentes formas:
texto escrito (linguagem verbal), discussão de ideias, informações contidas em representações como gráficos, tabelas, ilustrações,
desenhos, diagramas, imagens, vídeos, histogramas etc. Todas essas ações comunicativas constituem formas de linguagem.
A linguagem, assim, tem um papel importante para o ensino, na medida em que ela possibilita que os alunos tenham
contato com a ciência e aprendam quando participam de atividades de discussão, leitura, escrita etc.
As tecnologias da informação e comunicação (TICs) também são formas de linguagem. A internet, vídeos, fóruns online, imagens,
ilustrações digitais e podcasts podem ser utilizados como recursos didáticos que enriquecem as aulas e ampliam o contato
dos estudantes com a cultura digital.
A linguagem desempenha uma função de organização do pensamento e possibilita que o aluno entre em contato com o
conhecimento científico e se aproprie de saberes sobre o mundo em que vive. Ela também permite que o aluno comunique
suas experiências de vida sobre um tema, objeto ou fenômeno. Os conhecimentos prévios dos alunos constituem um repertório
sobre o qual o professor deve trabalhar, promovendo oportunidades para que os alunos aprimorem, critiquem e avaliem o que
já sabem, reestruturando a sua rede de conhecimentos.
Esperamos que o professor explore os conhecimentos prévios dos alunos, estimule a curiosidade e dê liberdade para que
possam observar e explicar os fenômenos naturais. Nesse processo, as crianças se engajam em práticas científicas como o levantamento
de hipóteses, a identificação de relações de causa e efeito e a elaboração de explicações com base em evidências.
O trabalho do professor apoiado pelos materiais educativos, como livros didáticos e mídias digitais, deve fomentar nos alunos a aprendizagem
dos conhecimentos científicos, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais e o gosto pela ciência e pelo pensamento
científico. O livro didático é um instrumento de auxílio à prática docente, cabendo ao professor inseri-lo em seu planejamento e nas suas
aulas em conformidade com os objetivos de ensino e com a realidade da comunidade em que a escola está inserida.
Esse material visa apoiar o professor na árdua atividade de ensinar.
A coleção apresenta uma diversidade de seções que incluem
Formação integral do cidadão
atividades, textos, experimentos, projetos, discussões em grupo,
debates, reflexões individuais, contato com outras fontes de conhecimento
e valorização das experiências da comunidade. Esperamos
que esse material seja utilizado de diferentes formas e finalidades,
visando contemplar o seu planejamento e objetivos educacionais.
É importante ressaltar que o professor, em virtude de sua
convivência com os alunos, é capaz de reconhecer as características
e necessidades da comunidade escolar. Assim, a coleção e o
manual não procuram estabelecer um receituário com formas de
ensinar, mas auxiliar no planejamento, no aprimoramento da prática
docente e no cotidiano de sala aula, oferecendo subsídios
para o ensino e a promoção da aprendizagem.
1.2. O ENSINO FUNDAMENTAL
A Educação Básica de qualidade é um direito assegurado pela
Constituição Federal, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
e pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), e se
constitui pela Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.
V
De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, um dos fundamentos do projeto de Nação que estamos
construindo, a formação escolar é o alicerce indispensável e condição primeira para o exercício pleno da cidadania e o acesso aos direitos
sociais, econômicos, civis e políticos. A educação deve proporcionar o desenvolvimento humano na sua plenitude, em condições
de liberdade e dignidade, respeitando e valorizando as diferenças.
Os objetivos formativos da Educação Infantil prolongam-se durante os primeiros cinco anos do Ensino Fundamental, de
modo que os aspectos físico, afetivo, psicológico, intelectual e social sejam priorizados na sua formação, complementando a
ação da família e da comunidade. Os documentos oficiais que normatizam a Educação Básica no Brasil estabelecem que as políticas
educativas e as propostas pedagógicas do Ensino Fundamental devem seguir princípios:
a) Éticos, como a justiça, a solidariedade, a liberdade, a autonomia, o respeito à dignidade da pessoa humana, o compromisso
com a promoção do bem de todos e o combate a quaisquer manifestações de preconceito e discriminação.
b) Políticos, como o reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, o respeito ao bem comum e à preservação do
regime democrático, aos recursos ambientais, a exigência de diversidade de tratamento para assegurar a igualdade de direitos
entre os alunos que apresentam diferentes necessidades, a redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais, e a
busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios.
c) Estéticos, como o cultivo da sensibilidade juntamente com a racionalidade, o enriquecimento das formas de expressão e
do exercício da criatividade, a valorização das diferentes manifestações culturais (especialmente as da cultura brasileira), e a construção
de identidades plurais e solidárias.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental se intensifica e se amplia, de forma gradativa, o processo educativo que preconiza o
domínio da leitura, da escrita e do cálculo, sendo que nos dois primeiros anos o foco educativo recai na alfabetização. Ao longo
do Ensino Fundamental, busca-se que os estudantes consolidem uma compreensão do ambiente natural e social, do sistema
político, da economia, da tecnologia, das artes e cultura, dos direitos humanos e dos valores em que se fundamenta a sociedade.
Além disso, espera-se que os estudantes desenvolvam habilidades, atitudes e valores, buscando o fortalecimento dos vínculos
de família, dos laços de solidariedade humana e de respeito necessários à vida social.
O currículo e as propostas pedagógicas para o Ensino Fundamental devem ser construídos fundamentando-se na Base Nacional
Comum Curricular, que estabelece os conhecimentos a que todos devem ter acesso, assegurando uma uniformidade nas orientações
e propostas curriculares dos Estados, Distrito Federal e Municípios. Os conteúdos sistematizados que fazem parte do currículo são
denominados componentes curriculares e, para o Ensino Fundamental, esses são organizados em quatro áreas do conhecimento:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas. Além disso, a legislação (por exemplo, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional) determina: que as comunidades indígenas podem utilizar suas línguas maternas e seus próprios processos de
ensino (art. 32 da LDB); a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena” nos conteúdos desenvolvidos no
âmbito de todo o currículo escolar, em especial na Arte, Literatura e História do Brasil (art. 26, § 4º da LDB); a Música como conteúdo
obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular Arte; a Educação Física como componente obrigatório do currículo do
Ensino Fundamental; o Ensino Religioso com matrícula facultativa e parte integrante da formação básica do cidadão; matrícula obrigatória,
a partir do 6º ano, no ensino de uma Língua Estrangeira Moderna; a abordagem de temas abrangentes e contemporâneos, como
saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, os direitos das crianças e adolescentes (Lei nº 8.069/90), a preservação do meio
ambiente (Lei nº 9.795/99), a educação para o trânsito (Lei nº 9.503/97) e a condição e direitos dos idosos (Lei nº 10.741/03).
Os princípios éticos, políticos e estéticos propostos nos documentos do Ministério da Educação que norteiam a concepção de
currículos e propostas pedagógicas são inerentes ao ensino de Ciências. Ensinar ciências implica ensinar como os fatores éticos,
políticos e estéticos se relacionam com os constructos conceituais, teóricos e procedimentais desse campo do conhecimento, de
forma a favorecer que os alunos tenham uma aprendizagem significativa sobre como a Ciência da Natureza se relaciona com os
aspectos sociais e culturais de seu tempo. Preconizando que a escola é um espaço de constante construção e reconstrução do
repertório de conhecimentos dos alunos, espera-se que o ensino de Ciências proporcione oportunidades para que amadureçam
intelectualmente de forma a constituir entendimentos cada vez mais elaborados e adequados acerca do conhecimento científico
(práticas, teorias vigentes, objetos de estudo, metodologias e história).
2. A BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR (BNCC)
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) visa efetivar os direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os alunos
da Educação Básica em parceria com os Estados, o Distrito Federal e os Municípios. A BNCC consiste em um documento normativo
que deve ser utilizado na concepção dos currículos e das propostas pedagógicas dos sistemas, redes de ensino e escolas públicas
e privadas de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio em todo o território nacional.
VI
A Base reúne um conjunto de conhecimentos, competências e habilidades que representam aprendizagens essenciais que
todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica. Tais aprendizagens essenciais foram
orientadas e concebidas com base nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica, que propõem que os processos
educativos visem à formação humana integral de indivíduos comprometidos com a transformação social por meio da construção
de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
Para a Educação Básica a BNCC apresenta um conjunto de dez competências gerais. (BNCC, p. 9-10).
Cada área do conhecimento também possui competências específicas do componente, que devem ser desenvolvidas pelos
estudantes ao longo do Ensino Fundamental e Médio. A BNCC ainda propõe um conjunto de habilidades relacionadas a cada
componente curricular que objetivam o desenvolvimento das competências específicas. Tais habilidades se relacionam com
diferentes objetos do conhecimento como conteúdos, conceitos e processos que são organizados em unidades temáticas, as
quais agrupam os objetos do conhecimento de acordo com as especificidades dos diferentes componentes curriculares.
As 8 competências específicas da área de Ciências da Natureza do Ensino Fundamental estão disponíveis no texto da BNCC
(p. 324), disponibilizado no endereço: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/ (acesso em: 13 ago. 2021).
2.1 – UNIDADES TEMÁTICAS
As unidades temáticas da área Ciências da Natureza estabelecidas pela BNCC são: Matéria e Energia, Vida e Evolução e
Terra e Universo.
A unidade temática Matéria e Energia engloba os conhecimentos que dizem respeito aos usos e propriedades dos diferentes
materiais, suas transformações e o uso consciente de materiais diversos e às diferentes fontes energéticas, aos processos
empregados em sua geração e os usos da energia.
Sob uma perspectiva histórica, essa unidade também se preocupa em discutir as formas pelas quais a humanidade se apropriou
desses recursos e processos, resgatando os materiais e seus usos em diferentes ambientes e épocas da história humana.
Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, as crianças já têm familiaridade com diversos tipos de objetos, materiais e fenômenos
que estão presentes em seu cotidiano. Essa familiaridade constitui um repertório inicial a partir do qual é possível trabalhar os conhecimentos
propostos por essa unidade temática. Por exemplo, a exploração das propriedades de diferentes materiais do cotidiano como
dureza, transparência, solubilidade e interações com a luz. Nessa unidade temática também são trabalhadas questões relacionadas à
água e seus usos, ao clima, à geração de energia elétrica, à preservação dos solos e outros aspectos ambientais presentes no entorno
das crianças nos diferentes espaços que elas frequentam, como a casa, a escola e o bairro.
As questões relacionadas aos conhecimentos biológicos são abordadas na unidade Vida e Evolução. Essa unidade engloba:
os conhecimentos sobre as características dos seres vivos, tratando a vida como fenômeno natural e social que requer elementos
para sua manutenção; os estudos relacionados aos processos evolutivos que geram a biodiversidade do planeta; as questões
ecológicas como as características dos ecossistemas e as relações dos seres vivos entre si e o ambiente físico; as interações que
os seres humanos estabelecem entre si, com outros seres vivos e com elementos não vivos do ambiente; e a importância da preservação
da biodiversidade e como ela se apresenta nos ecossistemas brasileiros. O corpo humano consiste em outro foco
importante dessa unidade, sendo tratado de modo que os alunos percebam o funcionamento harmonioso, a integridade dos
processos e as funções biológicas desempenhadas pelos diferentes sistemas que compõem o nosso corpo.
Aspectos relativos à saúde também têm destaque e visam promover uma compreensão da saúde para além da ideia de
bem-estar físico individual, mas também como um bem-estar coletivo, destacando-se a importância dos programas institucionais
e das políticas públicas.
A terceira unidade temática proposta pela BNCC, Terra e Universo, engloba conhecimentos sobre as características dos corpos
celestes como a Terra, o Sol e a Lua. Nessa unidade temática busca-se que os estudantes desenvolvam um corpo de conhecimentos
sobre as dimensões, a composição, as localizações, os movimentos e as forças que atuam sobre os corpos celestes.
O ensino dessa unidade dá ênfase à ideia de que os conhecimentos astronômicos foram construídos ao longo da história da
humanidade e que diferentes culturas têm diferentes formas de interpretar os fenômenos astronômicos. Temas importantes
relacionados aos diversos fenômenos naturais como as condições para a manutenção da vida na Terra, o efeito estufa, a camada
de ozônio, as erupções vulcânicas, os tsunamis, os terremotos e os padrões de circulação atmosférica e oceânica também são
VII
abordados. Os assuntos dessa unidade temática normalmente despertam a curiosidade das crianças dos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental. Assim, durante as aulas, espera-se estimular ainda mais tal curiosidade, propiciando o desenvolvimento do pensamento
espacial dos alunos por meio de experiências cotidianas de observação de diversos fenômenos celestes. As atividades de
observação, quando orientadas e sistematizadas, permitem a identificação e a regularidade de fenômenos que se relacionam
com a prática da agricultura, a construção de calendários, a determinação de cada estação do ano etc.
Nos Anos Iniciais, os temas abordados pelas unidades temáticas apresentadas anteriormente são tratados por meio dos
saberes intelectuais, linguísticos e emocionais que os alunos possuem. Tais saberes vão sendo aprimorados e organizados ao
longo de cada unidade com a mediação do professor. Dando continuidade às abordagens da Educação Infantil, nos Anos
Iniciais do Ensino Fundamental espera-se que as crianças deem prosseguimento ao processo de desenvolvimento de habilidades
cognitivas, ético-políticas e socioemocionais por meio do amadurecimento e enriquecimento de seu repertório de
conhecimentos científicos.
3 – O ENSINO DE CIÊNCIAS
A inserção do ensino de Ciências nos currículos da Educação Básica consiste em um fenômeno relativamente recente. Até a
promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, as aulas de Ciências só estavam presentes nos dois últimos anos
do Ensino Fundamental (antigamente, chamado de “ginásio”); em meados dos anos 1970 (lei 5.692/71), a disciplina passou a ser
obrigatória no currículo de todas as séries do Ensino Fundamental.
Com a obrigatoriedade do ensino de Ciências no Ensino Fundamental, os documentos oficiais normativos da Educação
Básica passaram a elaborar diretrizes e parâmetros curriculares para essa disciplina. Essas diretrizes e parâmetros refletem as concepções
didáticas e pedagógicas de um determinado período histórico e social. Com as alterações dos modelos de sociedade
que se deseja constituir, as concepções didático-pedagógicas também se ressignificam. Assim, no decorrer da história, o ensino
de Ciências no Brasil foi se modificando de acordo com as demandas e objetivos sociais e econômicos, que norteiam os objetivos
educacionais e orientam os currículos e a didática.
Atualmente, espera-se que a educação científica escolar estimule a reflexão sobre as Ciências e os processos envolvidos na
sua produção, comunicação e avaliação. Espera-se, portanto, que os estudantes se apropriem do conhecimento científico para
utilizá-lo como ferramenta na conquista de sua autonomia e exercício da cidadania crítica e consciente.
As aulas de Ciências representam um momento e um espaço em que é possível conhecer as diferentes explicações sobre o
mundo e os fenômenos naturais; se expressar, contrapor e avaliar diferentes ideias; se desenvolver intelectualmente de maneira
crítica por meio da indagação, da investigação e da análise do mundo e da realidade.
3.1. O CONHECIMENTO CIENTÍFICO
Os conteúdos constituídos pelo corpo de conhecimento de Ciências estão presentes nos compêndios que apresentam
fatos, fenômenos, conceitos, leis, teorias, modelos e princípios científicos. A apropriação de tal conteúdo permite ao aluno
expressar-se cientificamente pela escrita ou verbalmente.
A metodologia de investigação científica diz respeito aos procedimentos e modos pelos quais o pesquisador obtém elementos
que apoiam leis, princípios e conceitos. Os procedimentos próprios da construção e reformulação do conhecimento
científico podem ser descritos como um conjunto de habilidades que devem ser desenvolvidas nas aulas de Ciências da
Natureza. Por exemplo, observar, classificar, seriar, medir, construir tabelas e gráficos, saber usar um aparelho, montar um modelo,
construir um equipamento, identificar problemas, saber buscar informações em fontes variadas, elaborar hipóteses, fazer previsões,
relacionar variáveis, planejar experimentos, analisar e interpretar dados, usar modelos interpretativos, concluir com base
nos dados disponíveis e argumentar com apoio da linguagem escrita e simbólica.
Os modos de pensar e de agir dos indivíduos são conteúdos que dizem respeito às ações das pessoas em relação à sociedade,
ao ambiente, aos cuidados com a saúde individual e coletiva e à valorização da atividade científica/tecnológica.
O desenvolvimento de habilidades e competências cognitivas nas aulas de Ciências permite que os alunos interpretem e utilizem
modelos, teorias e explicações científicas de maneira similar àquela dos cientistas.
VIII
Corpo de
conhecimentos
Ciências da Natureza
Caracterizam-se por
que determinam
Formas de pensar e atuar
que se manifestam como
Metodologia de
investigação
tomada de consciência
que deve implicar em
em relação a
mudança de atitude
avanços da
ciência
atividade
científica
desenvolvimento
sustentável
conservação
do meio
hábitos
saudáveis
3.2 LETRAMENTO CIENTÍFICO
Em atividades do dia a dia nos deparamos com o conhecimento científico e tecnológico que medeiam nossas ações e afazeres.
Assim, os conhecimentos científicos tornam-se mais do que necessários na formação do cidadão. A ciência colabora na resolução
de problemas ambientais; no desenvolvimento de medicamentos e meios de transporte; nas soluções para a saúde individual
e coletiva; na produção e conservação de alimentos etc. A presença da ciência na sociedade atual traz à tona a importância
do ensino de Ciências nas escolas de Educação Básica.
Espera-se que a educação científica institucional forme sujeitos que compreendam a relação entre ciência, tecnologia, sociedade
e o meio ambiente, visto que tal formação tem se estabelecido como uma condição para que cidadãos sejam capazes de
atuar de modo consciente e responsável no mundo atual.
No contexto do letramento científico, o objetivo central da educação em ciências recai sobre a necessidade de que os estudantes
não se limitem a entender os conteúdos, procedimentos e experimentos, mas entendam a própria natureza das ciências
e as práticas científicas, como forma de se inserir e estar apto a tomar decisões numa sociedade cada vez mais mediada por inovações
tecnológicas e avanços científicos.
A ideia de que a educação em ciências deve formar cidadãos participantes nas discussões científico-tecnológicas em voga
argumenta a favor de um ensino que contextualize os conhecimentos científicos de forma que os estudantes os compreendam
como uma ferramenta cultural que pode ser utilizada no campo social para a participação na tomada de decisões e nos juízos
de valor sobre as questões científico-tecnológicas da atualidade.
O ensino formal em ciências deve propiciar a compreensão dos processos sociais e coletivos de construção do conhecimento
científico ao longo do tempo e a conscientização do papel desses saberes no campo social, político, econômico e na preservação
da biodiversidade e recursos naturais.
É importante que o professor de Ciências reconheça o seu papel educativo ao propor e mediar atividades, discussões e questõesproblema
que propiciem o desenvolvimento das habilidades cognitivas dos alunos. As habilidades específicas que caracterizam o letramento
científico podem ser agrupadas em três eixos estruturantes da alfabetização científica (Sasseron; Carvalho, 2011).
O primeiro eixo estruturante preocupa-se com abordagens que permitam aos alunos construir e apropriar-se dos conhecimentos
científicos possibilitando a compreensão do mundo atual, de modo a serem utilizados no entendimento de informações
de natureza científica em situações cotidianas e na compreensão de fenômenos naturais.
O segundo eixo busca levar para a sala de aula a compreensão do caráter social e humano presente no empreendimento
científico, o entendimento de que as explicações científicas são provisórias e passíveis de modificações e que a produção de
conhecimento se dá de forma coletiva.
O terceiro eixo estruturante suscita reflexões sobre a responsabilidade social e ética necessária para a utilização dos conhecimentos
científicos e avaliação das consequências do seu emprego. Esse eixo preconiza a importância do desenvolvimento sustentável
para a promoção do bem-estar social e do meio ambiente.
De acordo com a BNCC, o letramento científico envolve a capacidade de compreender e interpretar questões relacionadas
com a ciência como forma de desenvolver uma capacidade de atuação no e sobre o mundo, sendo esse um importante
IX
aspecto no exercício da cidadania. Para compreender e interpretar questões relacionadas com a ciência, os estudantes precisam
desenvolver competências relativas às formas de trabalho e de raciocínio empregadas na construção do conhecimento
científico. Isso envolve, por exemplo, a capacidade de interpretar e avaliar criticamente informações de cunho científico; planejar
metodologias para a resolução de problemas; construir argumentos e explicações coerentes que se apoiam em dados,
evidências e justificativas; identificar termos em textos científicos; distinguir um texto científico de um texto de outra natureza;
relacionar variáveis; interpretar gráficos e tabelas com dados científicos e comunicar informações coletadas em textos
com linguagem típica da ciência.
4. A DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS
Planejar as abordagens didáticas que se adequam aos objetivos do ensino e aos conteúdos que serão trabalhados também é
algo importante na prática docente. A variação nas modalidades didáticas aumenta o interesse dos alunos, na medida em que
eles experimentam diferentes formas de aprender.
Aqui apresentaremos abordagens, modalidades didáticas e seus objetivos no ensino de Ciências. Essas escolhas perpassam por
um processo de reflexão, visto que devem garantir que os objetivos educativos propostos no planejamento sejam alcançados.
As aulas expositivas são comumente utilizadas para apresentação e exploração de conceitos e ideias, para enfatizar aspectos
importantes do tema em estudo e apresentar novos tópicos e assuntos. É possível tornar uma aula expositiva mais participativa
e ativa para os alunos, procurando, por exemplo, instigá-los intelectualmente por meio de perguntas e desafios, e abrindo
momentos para que possam expor suas opiniões e ideias. Além disso, o uso de gestos e recursos digitais como vídeos, músicas,
imagens, ilustrações, sites, recursos online etc. podem dar dinamicidade à exposição.
Nos debates mediados, os alunos têm maior liberdade para se expressar por meio da participação em um diálogo mediado.
Nessa modalidade didática cabe ao professor conduzir as discussões de acordo com seus objetivos e com os temas propostos. A
abordagem de temas que tratem da relação entre ciência, tecnologia, sociedade e ambiente pode ser beneficiada com o uso
dessa modalidade didática.
As demonstrações são comumente utilizadas para apresentar técnicas e fenômenos naturais. Nessa modalidade didática o professor
realiza uma atividade de demonstração para a sala, garantindo que todos os alunos observem o fenômeno, técnica ou objeto.
As atividades práticas aguçam a curiosidade e o interesse dos alunos, envolvendo-os em investigações científicas que promovem
a capacidade de resolução de problemas, a compreensão de conceitos básicos e o desenvolvimento de habilidades.
Essa modalidade didática é característica da disciplina de Ciências da Natureza.
O propósito dessa modalidade didática consiste em apresentar e envolver os alunos com aspectos e práticas da construção
do conhecimento científico, o que engloba uma série de atividades que podem ser trabalhadas isoladamente em sala de
aula ou laboratório. Algumas dessas práticas podem ser: delineamento de situações-problema, proposição de temas e questões
para investigação, elaboração de hipóteses, extrapolação de conclusões com base no exame e na interpretação de
dados, planejamento e condução de experimentos, coleta e análise de dados e interpretação de resultados expressos em
forma de tabela ou gráfico. Esses aspectos podem ou não ser desenvolvidos por meio de atividades manipulativas, como
experimentos empíricos.
Essas atividades visam mostrar que as práticas de construção do conhecimento científico não são procedimentos isolados,
mas sim aspectos interconectados da investigação científica. Dessa forma, é possível promover uma conscientização sobre valores,
objetivos e normas que regem o empreendimento científico.
A produção de modelos para suportar explicações e/ou propiciar o uso de conceitos em situações determinadas pode ser
incluída nessa modalidade. Ressaltamos a importância de fornecer instruções claras para os alunos sobre como assegurar a integridade
física de todos no laboratório.
As atividades extraclasse/estudos do meio representam momentos em que os alunos podem conhecer outros espaços
educativos, como museus, exposições, observatórios, zoológicos, jardim botânico etc. A realização de uma atividade extraclasse
requer planejamento e organização. É importante pensar que um estudo do meio representa um momento de lazer, mas deve
ter objetivos claros.
X
As simulações compreendem atividades em que os alunos se envolvem com uma situação-problema. Essas atividades
incluem a tomada de decisão e compreendem o uso de recursos como jogos, dramatizações e uso de simuladores em computadores,
aplicativos, softwares etc.
As brincadeiras e jogos desempenham um papel importante na aprendizagem e no desenvolvimento dos alunos. A ludicidade
e a brincadeira fazem parte da infância, possibilitam momentos de lazer, desenvolvem competências intelectuais e socioemocionais
e a criatividade.
Um projeto é orientado por uma situação-problema e resulta em uma produção como um relatório, uma maquete, um modelo
ou outro produto que represente o percurso do trabalho coletivo. Essa modalidade favorece: desenvolvimento da iniciativa, responsabilidade
individual e coletiva, comunicação interpessoal, autonomia das decisões, habilidades socioemocionais, entre outros aspectos.
Nesta coleção, os projetos estão sugeridos na seção Ciências em ação, com o professor orientando o seu desenvolvimento.
Nesta coleção, as orientações no Manual do Professor contemplam estas modalidades didáticas e oferecem sugestões de
encaminhamento, textos de apoio pedagógico e atividades complementares para estruturar a prática em sala de aula. A escolha
das modalidades e em que momentos serão utilizadas é uma prerrogativa do professor. O docente deve considerar a possibilidade
de fazer adaptações que atendam às particularidades da realidade da sua comunidade.
4.1. AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO (TICS)
Na era digital, temos acesso à informação quase que em um piscar de olhos por meio dos celulares, tablets, computadores e
outras tecnologias. Esses aparatos tecnológicos e todo o repertório de inovações, informações e conteúdos que os acompanham
fazem parte de nossas vidas.
Pensando no espaço escolar, as redes e as tecnologias são tidas como ferramentas inovadoras que podem participar como
mediadoras dos processos de aprendizagem. Tais ferramentas oferecem novas perspectivas para a prática educativa, dando
suporte ao planejamento e à concretização de atividades didático-pedagógicas diferenciadas que utilizam a tecnologia a seu
favor, promovendo o trabalho em grupo e uma aprendizagem colaborativa.
As TICs são uma fonte de recursos que deve ser explorada com objetivos claros. Cabe ao professor selecionar, avaliar e refletir
sobre como e quais recursos tecnológicos da informação e da comunicação serão utilizados na sala de aula.
É importante avaliar previamente os conteúdos e recursos que se pretende recomendar aos alunos em relação à adequação
das TICs à faixa etária dos seus alunos e a conteúdos discriminatórios ou preconceituosos.
As simulações e a modelagem são exemplos de abordagens e modalidades didáticas que possibilitam a inclusão das TICs nos
contextos de ensino e aprendizagem. Comumente as simulações e os modelos científicos são utilizados de maneira demonstrativa,
isto é, para descrever, explicar ou ilustrar conhecimentos e ideias. A possibilidade de os alunos manipularem e trabalharem ativamente
com esses recursos consiste em uma maneira mais atrativa e motivadora para aprender.
Essas abordagens podem também fazer parte de um contexto investigativo. Fazendo essa articulação é possível utilizar as TICs para
desenvolver habilidades como o levantamento de hipóteses, o trabalho com dados, a construção de explicações e a argumentação.
Os jogos digitais são exemplos de TICs que permitem aliar a aprendizagem de conceitos científicos ao desenvolvimento da
habilidade motora, do raciocínio lógico e da leitura.
O site Escola Games reúne jogos gratuitos que versam sobre diferentes temas estudados nas aulas de Ciências e traz indicações
da faixa etária, objetivos para o aluno e sugestões de abordagem de acordo com a BNCC. Disponível em: www.escolagames.com.br/.
Acesso em: 13 ago. 2021.
Outra possibilidade de TICs são os podcasts, que podem ser utilizados tanto em sala de aula quanto em modalidades de ensino
híbrido, nas quais o professor pode indicar aos alunos episódios a serem escutados em casa para posterior discussão em classe.
O podcast Sci Kids tem episódios de 10 a 20 minutos que trazem respostas para questões comuns a muitas crianças.
Disponível em: www.deviante.com.br/podcasts/scikids/. Acesso em: 13 ago. 2021.
O podcast Histórias de ninar para pequenos cientistas discute temas como vida das estrelas, ciclo da água e a vida do
beija-flor. Disponível em: https://anchor.fm/pequenos-cientistas. Acesso em: 13 ago. 2021.
O Meu Gibi é um site gratuito no qual, mediante cadastro, os alunos podem criar histórias em quadrinhos. A variação da paisagem
e dos objetos e personagens disponíveis favorecem a construção de histórias diversas que abordem os temas estudados
nas aulas de Ciências. Disponível em: www.meugibi.com/. Acesso em: 13 ago. 2021.
XI
5. A PRÁTICA DOCENTE
É tarefa do professor planejar e conduzir a prática pedagógica. O processo de planejamento e da organização do
trabalho didático do professor é norteado pelo projeto político-pedagógico da escola. O professor consegue estruturar
sua prática docente por meio da definição dos objetivos educacionais, dos conteúdos que os alunos devem aprender, das
atividades a serem desenvolvidas, das técnicas e estratégias de ensino a serem usadas em sala de aula e dos instrumentos
de avaliação para cada um dos conteúdos estabelecidos. Planejar é importante para que seja possível otimizar o tempo
daqueles que ensinam e daqueles que aprendem. Porém, tal planejamento não pode ser um conjunto de práticas estanques
e imutáveis que impeçam os ajustes necessários para assegurar a aprendizagem dos estudantes.
O processo educativo é complexo e dinâmico, e a prática docente consiste em uma atividade social complexa e multifacetada,
à medida que se atribui ao professor a responsabilidade de formação de seus educandos em diferentes instâncias (intelectual,
socioemocional, valorativa).
É um consenso social de que para lecionar o professor deve dominar os princípios e a didática da área do conhecimento a ser ensinada.
Esses saberes constituem a base do repertório teórico e metodológico para que o professor oriente e racionalize sua prática.
Além disso, o professor desempenha um papel na formação humana de seus alunos. Atuando como mediador, o docente
necessita dispor de suporte socioemocional para perceber as diferentes subjetividades presentes no ambiente da sala de aula.
Empatia, senso de justiça, honestidade, ética, perseverança e respeito são algumas das habilidades socioemocionais necessárias
para o trabalho docente. A interação cotidiana com sujeitos que compartilham um mesmo espaço, mas que provêm de diferentes
origens e contextos sociais, culturais e econômicos, demanda uma conscientização sobre como interagir e lidar com essa
multiculturalidade presente nos espaços educacionais.
O processo de interação de duas ou mais disciplinas na abordagem de saberes e conhecimentos (interdisciplinaridade) pode
se configurar de diferentes maneiras, mas sempre visando à cooperação, ao intercâmbio e ao enriquecimento intelectual. A
interdisciplinaridade também é uma ferramenta didática para a promoção do letramento científico, na medida em que articula
conceitos, ideias e procedimentos de diferentes campos do conhecimento.
6. A AVALIAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-
APRENDIZAGEM
A avaliação do processo de aprendizagem consiste em uma das principais atribuições da prática docente. Faz parte do ofício
do professor acompanhar e observar os progressos ou dificuldades dos estudantes durante o ensino.
Muitas vezes a avaliação é vista como um processo estritamente de verificação da aprendizagem, cujos resultados medem o
desempenho dos alunos e os classifica em categorias. No entanto, a avaliação educacional deve ser compreendida como um
aspecto formativo e um momento de diagnóstico do processo de ensino e de aprendizagem que permite a elaboração de indicadores
dos progressos de um determinado período.
Os momentos avaliativos também devem ser entendidos como oportunidades de reflexão em que o professor pode identificar
os pontos fortes e as fragilidades de seu trabalho. Essa reflexão é importante, pois possibilita o diagnóstico da prática docente,
direciona a reestruturação de práticas didático-pedagógicas e o replanejamento do trabalho educativo, focalizando as necessidades
formativas dos alunos.
A escolha das metodologias e instrumentos que serão utilizados na avaliação deve se basear nos objetivos formativos (habilidades)
e nos conhecimentos trabalhados em sala de aula, bem como devem ser coerentes com as modalidades didáticas adotadas
pelo professor.
O processo avaliativo exige uma imersão em diferentes aspectos da atuação do professor, que deve procurar conhecer e adotar
novas situações de aprendizagem e instrumentos avaliativos que se adequem aos objetivos estabelecidos no currículo, no
projeto político-pedagógico da escola e no planejamento dos conteúdos que foram trabalhados.
É importante lembrar que os processos avaliativos estão sujeitos à subjetividade, visto que avaliar necessariamente envolve um
juízo de valor. Assim, é importante estabelecer e compartilhar com os alunos, de maneira clara e objetiva, os critérios das avaliações que
serão utilizados. Dessa forma, os alunos terão clareza do que o professor espera e do que devem desenvolver ao longo do ano letivo.
XII
Os alunos podem ser avaliados com o uso de diferentes instrumentos: provas dissertativas; testes; construções de modelos;
redações e relatórios; pelas participações e desempenhos em atividades individuais e coletivas; apresentações de seminários e
de trabalhos; exercícios que proponham a resolução de problemas; entre outros. Esses instrumentos devem ser usados de forma
variada e fornecer subsídios para o monitoramento da aprendizagem dos alunos de modo que, assim, possam ajudá-los a sistematizar
suas aprendizagens e a remediar possíveis defasagens.
Diferentes modos de avaliação usados regularmente configuram uma avaliação formativa, a qual deve ser contínua, cumulativa
e sistematizada porque vai além da verificação se o aluno aprendeu determinado conteúdo. Ela permite detectar defasagem
de aprendizagem e a correção de rumos do ensino para um aluno ou um grupo de alunos. A avaliação formativa não tem caráter
classificatório e é realizada com frequência durante o ano letivo. Como toda prática docente, é importante planejar cada avaliação,
pois esta tem como principal função acompanhar a evolução da aprendizagem individual e coletiva dos alunos.
A autoavaliação consiste em uma outra opção de instrumento avaliativo. Com ela o aluno pode exercitar a capacidade de
reflexão sobre seu desempenho nas atividades propostas pelo educador.
7. APRESENTAÇÃO DOS RECURSOS
DIDÁTICOS DA OBRA
A coleção é composta de cinco volumes, sendo destinada para o ensino de Ciências da Natureza dos primeiros 5 anos do
Ensino Fundamental. Os conteúdos de cada um dos volumes estão organizados em unidades e capítulos.
• A seção Para começar compõe a abertura do volume e tem o objetivo de diagnosticar os conhecimentos prévios e
promover o interesse dos alunos, convidando-os a refletir a respeito dos assuntos que serão estudados na unidade.
• O Mãos à obra propõe uma atividade prática desenvolvida de modo colaborativo. Pode ser uma experimentação,
a observação detalhada de um fenômeno em estudo, a montagem de um modelo, a coleta de dados e montagem
de tabelas, a análise de uma tabela ou gráfico, o levantamento de hipóteses, responder a uma questão-problema e
outras situações que representam etapas da prática científica.
• O Trocando ideias solicita aos alunos que debatam em grupo tópicos relacionados aos temas e assuntos estudados.
Assim, os alunos terão a oportunidade de trocar opiniões com os colegas. Em muitas situações essa seção pode ser
utilizada como um momento da avaliação processual ou formativa.
• A Jornada do saber apresenta, de forma crítica e reflexiva, conteúdos vinculados a temas da unidade. A seção vai
além da disciplina de Ciências e interage com outras áreas do conhecimento ou com temas contemporâneos.
• Na seção Ciências+ há uma série de sugestões de outros materiais que podem ampliar o conhecimento dos alunos.
São sugeridos livros, vídeos, filmes e sites para consulta.
• Um pouco de história traz textos históricos, contos ou lendas para ampliar o conhecimento de temas relacionados
à unidade, valorizando a leitura e a oralidade dos alunos.
• A seção Curiosidade apresenta temas atuais sobre ciência e tecnologia, sempre contextualizados com o assunto
estudado.
• Brincando eu aprendo é uma seção que promove o trabalho didático por meio de atividades lúdicas como jogos,
brincadeiras, encenações, criação de histórias, entre outras possibilidades.
• A seção Atividades aparece ao final de cada capítulo. As atividades nela sugeridas estimulam os alunos a retomar e
repensar os conteúdos tratados. Podem conter questões que solicitam: interpretar imagens, ler tabelas ou diagramas,
justificar e explicar afirmações, relacionar colunas etc.
• A seção Ciências em ação está presente ao final de uma das unidades e consiste em um projeto para ser realizado
em grupo. Esses projetos objetivam o aprofundamento do conhecimento dos alunos e a promoção da interação por
meio do trabalho coletivo e colaborativo.
• A seção Para encerrar, presente ao final do volume, oferece aos alunos atividades de revisão que possibilitam rever
os conteúdos estudados. Essa seção é uma proposta de avaliação de resultados.
XIII
8. TEXTO DE APROFUNDAMENTO
Ensino híbrido como possibilidade
A importância do uso das tecnologias digitais na escola, possibilitando a personalização do ensino, é um desafio para
muitos educadores. [...] A expressão ensino híbrido está enraizada em uma ideia de educação híbrida, em que não existe
uma forma única de aprender e na qual a aprendizagem é um processo contínuo, que ocorre de diferentes formas, em diferentes
espaços.
[...] Podemos considerar que esses dois ambientes de aprendizagem, a sala de aula tradicional e o espaço virtual, tornam-se
gradativamente complementares. Isso ocorre porque, além do uso de variadas tecnologias digitais, o indivíduo interage com o
grupo, intensificando a troca de experiências que ocorre em um ambiente físico, a escola. O papel desempenhado pelo professor
e pelos alunos sofre alterações em relação à proposta de ensino considerado tradicional, e as configurações das aulas favorecem
momentos de interação, colaboração e envolvimento com as tecnologias digitais. O ensino híbrido configura-se como uma combinação
metodológica que impacta na ação no professor em situações de ensino e na ação dos estudantes em situações de
aprendizagem.
As modalidades ao longo do caminho de aprendizado de cada estudante em um curso ou disciplina são conectadas para
oferecer uma experiência de educação integrada. Os autores apresentam as propostas híbridas como concepções possíveis para
o uso integrado das tecnologias digitais na cultura escolar contemporânea, enfatizando que não é necessário abandonar o que
se conhece até o momento para promover a inserção de novas tecnologias em sala de aula; pode-se aproveitar “o melhor dos
dois mundos”.
[...]
MODELOS
Modelo de rotação: os estudantes revezam as atividades realizadas de acordo com um horário fixo ou orientação do professor.
As tarefas podem envolver discussões em grupo, com ou sem a presença do professor, atividades escritas, leituras e, necessariamente,
uma atividade on-line. Nesse modelo, há as seguintes propostas:
• Rotação por estações: os estudantes são organizados em grupos, cada um dos quais realiza uma tarefa, de acordo com os
objetivos do professor para a aula em questão. Podem ser realizadas atividades escritas, leituras, entre outras. Um dos grupos estará
envolvido com propostas on-line que, de certa forma, independem do acompanhamento direto do professor. É importante valorizar
momentos em que os estudantes possam trabalhar de forma colaborativa e aqueles em que possam fazê-lo individualmente.
[...]
• Sala de aula invertida: nesse modelo, a teoria é estudada em casa, no formato on-line, e o espaço da sala de aula é utilizado
para discussões, resolução de atividades, entre outras propostas. O que era feito em classe (explicação do conteúdo) agora é
feito em casa, e o que era feito em casa (aplicação, atividades sobre o conteúdo) agora é feito em sala de aula. Esse modelo é
valorizado como a porta de entrada para o ensino híbrido, e há um estímulo para que o professor não acredite que essa seja a
única forma de aplicação de um modelo híbrido de ensino, a qual pode ser aprimorada.
[...]
Lilian Bacich; Adolfo Tanzi Neto; Fernando de Mello Trevisani. Ensino híbrido: personalização e tecnologia na educação. In:
Lilian Bacich (Orgs.). Ensino Híbrido: Personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015. Cap. 2.
Para se aprofundar nessa temática que tem ganhado cada vez mais espaço nas discussões sobre a escola, sugerimos que
você faça pesquisas na internet ou consulte os seguintes links:
Ensino híbrido: quais são os modelos possíveis? Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/19715/ensino-hibrido-quais-sao-os-modelos-possiveis.
Acesso em: 13 ago. 2021.
Para entender o ensino híbrido em 14 perguntas. Nova Escola. Disponível em: https://novaescola.org.br/conteudo/19933/para-
-entender-o-ensino-hibrido-em-14-perguntas. Acesso em: 13 ago. 2021.
XIV
PLANILHA DE CONTEÚDOS E CRONOGRAMA – 1º ANO
Objetos de
conhecimento
Corpo humano
Respeito à diversidade
Corpo humano
Escalas de tempo
Características dos materiais
Atividades – Para encerrar
Atividades – Para começar
Unidade 1 – O meu corpo
Capítulos e habilidades da BNCC Conteúdos Avaliações
Capítulo 1 – Quem sou eu?
(EF01CI02)
(EF01CI04)
(4 semanas)
Capítulo 2 – Eu reconheço o ambiente
(EF01CI02)
(EF01CI04)
(4 semanas)
Capítulo 3 – Meus hábitos saudáveis
(EF01CI03) (EF01CI05)
(4 semanas)
Capítulo 4 – O ritmo dos meus dias
(EF01CI03) (EF01CI06)
(4 semanas)
Capítulo 5 – O tempo
(EF01CI05) (EF01CI06)
(4 semanas)
Capítulo 6 – Objetos da minha casa
(EF01CI01)
(4 semanas)
Capítulo 7 – Matérias-primas
(EF01CI01)
(4 semanas)
Capítulo 8 – O meio ambiente é nossa casa
(EF01CI01)
(4 semanas)
Diversidade: características de cada um
Você e sua família
As partes do corpo
Um nome para cada parte do corpo
Ossos e músculos
Siga o mestre (jogo)
A visão
Alfabeto braile
Os olhos: importância da íris e da pálpebra
O tato
A audição
Alfabeto em Libras
O olfato
Sentindo o gosto
O paladar
As refeições do dia
Os cuidados com os alimentos
Como guardar os alimentos
Autorretrato
Unidade 2 – Ciclos e ritmos
Hábitos diários
Dentes de leite e dentes permanentes
Café da manhã
Outras refeições
O banho
Atividades de finais de semana
Direitos das crianças (ECA)
Períodos do dia
Dia e noite
Hora de dormir ou de acordar
Os animais também dormem
Lenda indígena: a origem da noite
Movimento da Terra: dia e noite
Estações do ano
Unidade 3 – Minha casa
Do que os objetos são feitos?
Objetos da cozinha
Objetos de madeira, metal, plástico e vidro
Cuidados na cozinha
Do que os alimentos são feitos?
Alimentos feitos com microrganismos
Matérias-primas de origem animal e vegetal
Matérias-primas de origem mineral: areia, sal, argila e alumínio
A origem do papel
Tipos de moradia
Recursos naturais
Recursos naturais nas regiões do Brasil
Água para viver
Vamos economizar água?
Jogo da memória: partes do corpo
Avaliação diagnóstica
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Atividades
Ciências em ação
Avaliação formativa
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação formativa
Atividades
Avaliação de resultados
XV
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
LIVROS
ALVES, G. L. (Org.). O Pantanal e sua história na pintura sul-mato-grossense.
Campo Grande: Ed. UFMS, 2014.
ARROIO, A. (Org.). O ensino de Ciências da Natureza. São Paulo: Xamã, 2012.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental: o desafio do desenvolvimento
sustentável. São Paulo: Pearson, 2005.
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Brasília. 2018. Disponível
em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/.
CARVALHO, A. M. P. (Org.). Formação continuada de professores: uma releitura
das áreas de conteúdo. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2017.
CASTELLAR, S.; SEMEGHINI-SIQUEIRA, I. Da Educação Infantil ao Ensino
Fundamental: formação docente, inovação e aprendizagem significativa.
1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
DI CROPANI, O. F. O mundo da eletricidade. Eletropaulo, Eletricidade de São
Paulo. São Paulo: Pau-Brasil, 1987.
FREDERICKS, A. D. Experimentos sencillos con la naturaleza. Barcelona:
Ediciones Oniro, 2001.
FRIZZO, M. N.; MARIN, E. B. O ensino de Ciências nas séries iniciais. Ijuí: Unijuí,
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GARRITZ RUIZ, A.; CHAMIZO GUERRERO, J. A. Química. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2002.
HELITO, A. S.; KAUFFMAN, P. (Orgs.). Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia
médica da família. São Paulo: Nobel, 2006.
HENRIQUEZ, G. A. C. A mais antiga ciência e a mais nova tecnologia: ensino
de Astronomia e a internet. 1999. 133 F. Dissertação (Mestrado em
Educação). Universidade de São Paulo, São Paulo.
HORTA, N. Vamos comer: da viagem das merendeiras, crônicas e conversas.
Brasil: SEF/MEC, 2002.
LANGHI, R. Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia
observacional. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.
MARTÍN, J. A. L. ¿Habrá um terremoto en mi ciudad? Alambique, n. 83, 2016.
MASSARANI, L. (Org.). O pequeno cientista amador: a divulgação científica e
o público infantil. Rio de Janeiro: UFRJ – Casa da Ciência – Fiocruz, 2005.
MIODOWNIK, M. De que são feitas as coisas: 10 materiais que constroem o
nosso mundo. São Paulo: Blucher, 2015.
PECHLIYE, M. M. (Org.). Ensino de ciências e biologia: a construção de conhecimentos
a partir de sequências didáticas. São Paulo: Baraúna, 2018.
RAW, I.; SANT’ANNA, O. A. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker
Editores/Narrativa Um, 2002.
ROBERTS, R. M. Descobertas acidentais em ciências. Campinas: Papirus, 1995.
SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Alfabetização científica: uma revisão bibliográfica.
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SASSERON, L. H.; CARVALHO, A. M. P. Almejando a alfabetização científica no
Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores do processo.
Investigações em Ensino de Ciências, v. 13, n. 3, p. 333-352,
2008.
SERWAY, R.; JEWETT, J. Physics for Scientists and Engineers with Modern
Physics. Boston: Cengage Learning, 2013.
SILVA, P. P. Farinha, feijão e carne-seca: um tripé culinário no Brasil colonial.
São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2005.
TEIXEIRA, W. et al. (Org.). 2. ed. Decifrando a terra. São Paulo: Companhia
Editora Nacional, 2008.
TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Corpo humano: fundamentos de anatomia e
fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
SITES
NOVA ESCOLA. Disponível em: https://novaescola.org.br/. Acesso em: 13 ago.
2021.
Revista digital com temas e abordagens didáticas sobre educação em todos os
níveis.
CHC – Ciência Hoje das Crianças. Disponível em: http://chc.org.br/. Acesso
em: 13 ago. 2021.
Revista digital que aborda temas e curiosidades científicas com linguagem adequada
aos estudantes de diversos níveis de ensino.
REFERÊNCIAS
COMENTADAS
CARVALHO, Anna Maria Pessoa (Org.). Formação continuada de professores:
uma releitura das áreas de conteúdo. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2017.
O livro trata da formação continuada dos professores de nossas
escolas do ponto de vista de seus conteúdos específicos, contemplando
as várias áreas de ensino. Os textos são resultado da
preocupação de se investigar a maneira como se ensina, como se
aprende e, principalmente, como se propõe a formação continuada
dos professores.
CASTELLAR, Sonia; SEMEGHINI-SIQUEIRA, Idméa. Da Educação Infantil ao
Ensino Fundamental: formação docente, inovação e aprendizagem
significativa. 1. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.
O livro reúne artigos de professores com vasta experiência
em pesquisa educacional e formação docente, inicial e continuada.
Inovações e contribuições concernentes ao ensino e à aprendizagem
de diferentes áreas do conhecimento são objeto de
reflexão.
GARRITZ RUIZ, A.; CHAMIZO GUERRERO, J. A. Química. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2002.
A Química é uma das ciências que mais influenciam nossa vida,
mas isso muitas vezes passa despercebido. Para o ensino de Química
é importante mostrar que a enorme variedade dos materiais que nos
cercam é formada por poucas unidades químicas presentes na
natureza.
HELITO, A. S.; KAUFFMAN, P. (Orgs.). Saúde: entendendo as doenças, a enciclopédia
médica da família. São Paulo: Nobel, 2006.
O livro é escrito em linguagem médica acessível a leigos. Reúne temas como
nutrição, doenças mentais, doenças genéticas, pediatria, noções de primeiros
socorros, todos abordados em capítulos de autoria de grandes
especialistas.
LANGHI, R. Aprendendo a ler o céu: pequeno guia prático para a astronomia
observacional. São Paulo: Editora Livraria da Física, 2016.
Este guia incentiva os leitores a reconhecer o céu noturno e a se
interessar pela Astronomia, um campo científico que motiva a compreensão
da natureza e a consciência planetária. De forma didática, o
autor ensina a reconhecer as fases da Lua, eclipses, chuvas de meteoros
etc. Os fundamentos da Astronomia observacional articulam o
ensino de Ciências com Matemática, Artes e História, por exemplo.
MARTÍN, J. A. L. ¿Habrá um terremoto en mi ciudad? Alambique, Barcelona,
España. n. 83, 2016.
O terremoto de Lorca, em 2011, causou muita destruição e vítimas
na cidade espanhola. O autor do livro percebeu o grande desconhecimento
da população sobre a probabilidade de risco sísmico no país
e mostrou a necessidade de educar e divulgar medidas de autoproteção
para reduzir a vulnerabilidade frente aos terremotos.
MASSARANI, Luisa (Org.). O pequeno cientista amador: a divulgação científica
e o público infantil. Rio de Janeiro: UFRJ – Casa da Ciência – Fiocruz,
2005.
Este volume traz oito artigos escritos por autores do Brasil,
México e Chile, discutindo desafios e estratégias para inserir a ciência
no mundo infantil, explorando a curiosidade das crianças para
saber como as coisas funcionam e como é o mundo à volta delas.
MIODOWNIK, M. De que são feitas as coisas: 10 materiais que constroem
o nosso mundo. São Paulo: Blucher, 2015.
XVI
Este livro responde a muitas perguntas sobre os materiais dos
quais as coisas são feitas relatando suas experiências pessoais com
cada material. O autor fala de ciência de um modo acessível para
todos.
PECHLIYE, Magda Medhat (Org.). Ensino de Ciências e Biologia: a construção
de conhecimentos a partir de sequências didáticas. São Paulo: Baraúna,
2018.
A construção do conhecimento e o processo de ensinar e aprender
não são rotineiros. Nesta obra, são apresentadas propostas nas
quais o conhecimento leva em conta a realidade dos alunos, a contextualização
e a menor fragmentação dos conteúdos, de forma que
o trabalho docente se torna intencional, planejado e reflexivo.
RAW, I.; SANT’ANNA, O. A. Aventuras da microbiologia. São Paulo: Hacker
Editores/Narrativa Um, 2002.
Este livro traz informações indispensáveis para tratar a história da
microbiologia com segurança em aulas e embasar discussões sobre o
surgimento deste como campo científico.
TEIXEIRA, W. et al. (Org.). Decifrando a terra. São Paulo: Companhia Editora
Nacional, 2008.
Depois de quase dez anos da iniciativa pioneira em lançar um
livro moderno sobre Geologia, a 2ª edição do livro Decifrando a Terra
chega com avanços significativos em termos de atualização do
conhecimento científico e tecnológico e estruturação dos
conteúdos.
TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Este livro é uma referência da área: texto claro, objetivo e amplamente
ilustrado sobre os fundamentos de anatomia e fisiologia, com
ênfase na homeostasia.
LOCAIS PARA
VISITAÇÃO
Brasília
Zoológico de Brasília – DF
www.zoo.df.gov.br/
Jardim Botânico de Brasília – DF
www.jardimbotanico.df.gov.br/
Goiás
Parque Nacional das Emas – GO
Zoológico de Goiânia – GO
www.goiania.go.gov.br/
zoologico-de-goiania/
Pará
Museu Paraense Emílio Goeldi
www.museu-goeldi.br/
Paraná
Zoológico de Curitiba
Jardim Botânico de Curitiba
https://turismo.curitiba.pr.gov.br/
conteudo/jardim-botanico/1674
Piauí
Parque Nacional da Serrada Capivara – PI
Rio de Janeiro
Jardim Botânico do Rio de Janeiro – RJ
www.gov.br/jbrj/pt-br
Rondônia
Museu Regional de Arqueologia de
Rondônia – Presidente Médici/RO
São Paulo
Floresta Estadual Edmundo Navarro de
Andrade
Horto Florestal de Rio Claro – SP
Museu do Eucalipto
www.visiterioclaro.com.br/cultura-e-lazer/
floresta-estadual-edmundo-navarro-de-andrade/
Parque Estadual Campos do Jordão – SP
Parque Estadual Ilha do Cardoso –
Cananéia – SP
www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/
parques-e-reservas-naturais/parqueestadual-ilha-do-cardoso/
Instituto Butantan – SP
www.butantan.gov.br/atracoes
Museu de Zoologia – USP/SP
http://mz.usp.br/pt/pagina-inicial/
Jardim Botânico de São Paulo – SP
Zoológico de São Paulo – SP
www.saopaulo.sp.gov.br/conhecasp/
parques-e-reservas-naturais/zoologicode-sao-paulo/
Museu de Arqueologia Hypólito Barato –
Monte Alto/SP
AQUÁRIOS
Rio de Janeiro
Aquário do Rio de Janeiro – AquaRio
www.aquariomarinhodorio.com.br/
visita-escolar/
São Paulo
Aquário de Santos
www.vivasantos.com.br/aquario
Aquário da Água Branca – município de
São Paulo
Sergipe
Oceanário de Aracaju
www.tamar.org.br/centros_visitantes.
php?cod=10
Rio Grande do Norte
Aquário de Natal
https://aquarionatal.com.br/
Minas Gerais
Aquário do Rio São Francisco
https://prefeitura.pbh.gov.br/fundacao-
-de-parques-e-zoobotanica/jardim-zoologico/aquario-do-rio-sao-francisco
Santa Catarina
Balneário Camboriú – Oceanic Aquarium
https://oceanicaquarium.com.br/
MUSEUS DE CIÊNCIAS
Amazonas
Manaus
Bosque da Ciência
http://bosque.inpa.gov.br/
Goiás
Goiânia
Pátio da Ciência
https://patiodaciencia.ufg.br/
Museu Antropológico
https://museu.ufg.br/
MUSEUS VIRTUAIS
E EXPOSIÇÕES COM
ACESSO ON-LINE
Parque CienTec – São Paulo
www.parquecientec.usp.br/
passeio-virtual
Museu de Zoologia da USP – São Paulo
https://vila360.com.br/tour/mzusp/
Museu do Amanhã – Rio de Janeiro
https://museudoamanha.org.br/
tourvirtualpratodomundo/
Museu Nacional – Rio de Janeiro
https://artsandculture.google.com/project/museu-nacional-brasil
Instituto Inhotim – Minas Gerais
www.inhotim.org.br/visite/
Museu do Sertão – Pernambuco
www.valetourvirtual.com/
museudosertao/
XVII
Aquarela
CIÊNCIAS
Trivellato [ José Trivellato Júnior ]
Licenciado em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da
Universidade de São Paulo (USP). Licenciado em Pedagogia pela Faculdade
de Ciências e Letras Nove de Julho. Doutor em Educação e Mestre em
Didática pela Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP)
Cida Lico [ Maria Aparecida de Almeida Lico ]
Licenciada em Ciências Biológicas pelo Instituto de Biociências da
Universidade de São Paulo (USP)
1
1 0 ANO ENSINO FUNDAMENTAL • ANOS INCIAIS
CIÊNCIAS DA NATUREZA
1 a edição | São Paulo | 2021
1
© 2021 Kit’s editora
São Paulo • 1 a edição • 2021
Kit’s Editora Comércio e Indústria Ltda. - EPP
Rua Henrique Sam Mindlin, 576 – Piso Superior
Jardim do Colégio – São Paulo – SP
CEP: 05882-000
Tel.: (11) 5873-4363
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Direção administrativa
Jane Soraya Apolinário
Equipe M10 Editorial:
Coordenação editorial
Fernanda Azevedo
Coordenação de arte e projeto gráfico de capa
Thais Ometto
Projeto gráfico
Sérgio C.
Edição
Bárbara Odria
Preparação e revisão de textos
Brenda Silva
Assessoria técnica
Giovanna Sarli
Sandra Helena Dittmar Sarli Santos
Produção editorial
Vanessa Dionello
Coordenação de editoração eletrônica
Eduardo Enoki
Editoração eletrônica
Fanny Sosa
Nathalia Scala
Iconografia e ilustrações
M10 editorial
Impressão e acabamento
2
APRESENTAÇÃO
A CURIOSIDADE SEMPRE IMPULSIONOU O SER
HUMANO NA BUSCA POR EXPLICAÇÕES SOBRE O QUE
ACONTECE NO AMBIENTE.
VOCÊ JÁ OBSERVOU OS RAIOS E OUVIU OS TROVÕES
EM UM DIA DE CHUVA? JÁ SE PERGUNTOU COMO
NASCEM AS BORBOLETAS E POR QUE TEMOS O DIA E A
NOITE?
SE VOCÊ É CURIOSO E QUER CONHECER MELHOR OS
SERES VIVOS, COMPREENDER OS FENÔMENOS NATURAIS
E CONHECER A SI MESMO, ENTÃO, SAIBA QUE VOCÊ
GOSTA DE CIÊNCIAS.
AS CIÊNCIAS DA NATUREZA EXPLICAM MUITOS DOS
FENÔMENOS NATURAIS E PROCURAM ENTENDER COMO
FUNCIONA A NATUREZA.
NESTE LIVRO, QUE PREPARAMOS COM MUITO
CARINHO, VOCÊ VAI EXPERIMENTAR, PESQUISAR,
DEBATER IDEIAS, RESOLVER PROBLEMAS E DESCOBRIR
UM NOVO JEITO DE OLHAR A NATUREZA E DE
APRENDER JUNTO COM OS SEUS COLEGAS.
COMPREENDER CIÊNCIAS SIGNIFICA CONHECER
O MUNDO DO PONTO DE VISTA DOS CIENTISTAS, E
VOCÊ ESTÁ CONVIDADO A NOS ACOMPANHAR NESSA
AVENTURA, DESDE A PRIMEIRA ATÉ A ÚLTIMA PÁGINA
DESTE LIVRO.
APROVEITE OS TEXTOS, AS IMAGENS E AS
ATIVIDADES INTERESSANTES PARA COMPREENDER
MELHOR O MUNDO EM QUE VIVEMOS.
OS AUTORES.
3
1 2 3 4
CONHEÇA SEU
LIVRO
PARA COMEÇAR
SEÇÃO DE ABERTURA
DO VOLUME PARA
DIAGNOSTICAR OS
CONHECIMENTOS PRÉVIOS
DOS ALUNOS.
1. OBSERVE AS IMAGENS.
PARA COMEÇAR
A. CARLÍN/ M10
A) QUE IMAGEM MOSTRA O CUIDADO COM OS ALIMENTOS? 3
B) QUE IMAGEM MOSTRA QUE A LOUÇA DEVE ESTAR SEMPRE LIMPA? 2
C) QUE IMAGEM MOSTRA A FALTA DE CUIDADO COM UM ALIMENTO? 4
D) QUE IMAGEM MOSTRA OBJETOS FEITOS DE MADEIRA? 1
E) QUE FRUTA A MENINA ESTÁ LAVANDO? ELA ESTÁ LAVANDO UVAS.
2. OBSERVE AS IMAGENS.
A) COMPLETE CADA FRASE COM UMA PALAVRA.
A. CARLÍN/ M10
FRUTAS MÃOS HIGIENE
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
NÓS DEVEMOS CUIDAR DA
HIGIENE
DO NOSSO CORPO.
B) QUAIS DESSAS AÇÕES VOCÊ FAZ TODOS OS DIAS?
RESPOSTA PROVÁVEL: LAVAR AS MÃOS E TOMAR BANHO OU TODAS.
3. PINTE OS DESENHOS DO DIA E A NOITE.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10
FRUTAS
LAVE AS
ANTES DE COMÊ-LAS.
LAVE AS SUAS
MÃOS
ANTES DAS REFEIÇÕES.
10
11
1
TEMA DO LIVRO: DIVERSIDADE
O MEU CORPO
A. CARLÍN/ M10
DENTES DE LEITE
AS CRIANÇAS TÊM DENTES DE LEITE ATÉ POR VOLTA DOS
6 ANOS DE IDADE. DEPOIS ELES CAEM E COMEÇAM A NASCER
OS DENTES PERMANENTES.
PERMANENTE: QUE É
DEFINITIVO.
PARA EXPLORAR
Respostas na Resolução comentada.
OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA:
1. AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO DE
QUÊ?
2. CONTE PARA OS COLEGAS QUAIS SÃO
AS SUAS BRINCADEIRAS FAVORITAS.
AS CRIANÇAS SE DIVERTEM
DE MUITAS MANEIRAS.
ROB BAYER/SHUTTERSTOCK
DENTES DE LEITE
AS CRIANÇAS TÊM DENTES DE LEITE ATÉ POR VOLTA DOS
6 ANOS DE IDADE. DEPOIS ELES CAEM E COMEÇAM A NASCER PERMANENTE: QUE É
DEFINITIVO.
OS DENTES PERMANENTES.
ROB BAYER/SHUTTERSTOCK
OS DENTES DE LEITE SÃO TROCADOS
PELOS DENTES PERMANENTES.
PARA EXPLORAR
NO INÍCIO DE CADA UNIDADE HÁ
UMA IMAGEM RELACIONADA AO
ASSUNTO QUE SERÁ ESTUDADO, COM
PERGUNTAS DE INTRODUÇÃO.
ESSAS TROCAS ACONTECERÃO DURANTE ALGUNS ANOS.
AO COMPLETAR 13 ANOS, A MAIORIA DAS PESSOAS TERÁ SOMENTE DENTES
PERMANENTES. O NÚMERO DE DENTES PERMANENTES VARIA DE 28 A 32.
OS DENTES DE LEITE SÃO TROCADOS
PELOS DENTES PERMANENTES.
ESSAS TROCAS ACONTECERÃO DURANTE ALGUNS ANOS.
AO COMPLETAR 13 ANOS, A MAIORIA DAS PESSOAS TERÁ SOMENTE DENTES
PERMANENTES. O NÚMERO DE DENTES PERMANENTES VARIA DE 28 A 32.
DENTES DE LEITE (20)
VICTOR B./ M10
DENTES PERMANENTES (32)
ESQUEMA DE UMA BOCA COM OS DENTES DE LEITE E UMA BOCA COM
OS DENTES PERMANENTES.
VICTOR B./ M10
CIÊNCIAS
DENTES DE LEITE (20)
VICTOR B./ M10
DENTES PERMANENTES (32)
ESQUEMA DE UMA BOCA COM OS DENTES DE LEITE E UMA BOCA COM
OS DENTES PERMANENTES.
LIVRO
• A FADA DO DENTE
BANGUELA
AUTORA: LULU LIMA
EDITORA: MIL
CARAMIOLAS
ANO: 2016
O LIVRO CONTA A
HISTÓRIA DE QUANDO
A PRÓPRIA FADA DO
DENTE FICA BANGUELA!
É UMA HISTÓRIA PARA
CAIR NA RISADA E
MOSTRAR TODAS AS
JANELINHAS.
VICTOR B./ M10
51
CIÊNCIAS
LIVRO
• A FADA DO DENTE
BANGUELA
AUTORA: LULU LIMA
EDITORA: MIL
CARAMIOLAS
ANO: 2016
O LIVRO CONTA A
HISTÓRIA DE QUANDO
A PRÓPRIA FADA DO
DENTE FICA BANGUELA!
É UMA HISTÓRIA PARA
CAIR NA RISADA E
MOSTRAR TODAS AS
JANELINHAS.
51
GLOSSÁRIO
PALAVRAS DESCONHECIDAS
ESTARÃO EM DESTAQUE COM OS
SIGNIFICADOS NO GLOSSÁRIO.
4
É POR MEIO DO OLFATO QUE PODEMOS SENTIR O CHEIRO DAS FLORES E DAS FRUTAS.
CURIOSIDADE
COMO SE CHAMA A PARTE COLORIDA DOS OLHOS?
A PARTE COLORIDA DOS OLHOS É CHAMADA DE ÍRIS. A ÍRIS PODE
TER VÁRIAS CORES DESDE O MARROM MUITO ESCURO ATÉ O AZUL MAIS
CLARO.
E VOCÊ SABE POR QUE EXISTEM TANTAS CORES? O QUE DETERMINA A
COR DOS OLHOS SÃO O TIPO E A QUANTIDADE DE UMA SUBSTÂNCIA QUE
SE CHAMA MELANINA. QUANTO MAIS MELANINA TEMOS NA ÍRIS, MAIS
ESCURA ELA É. E SE TEMOS POUCA MELANINA, O OLHO É MAIS CLARO!
E VOCÊ JÁ REPAROU QUE QUANDO OLHAMOS NOS OLHOS DE UMA
PESSOA, PERCEBEMOS QUE NO MEIO DA ÍRIS EXISTE UM CÍRCULO PRETO?
ESTE CÍRCULO É A PUPILA, ELA CONTROLA A ENTRADA DE LUZ NOS
NOSSOS OLHOS PARA QUE POSSAMOS ENXERGAR.
ENTÃO VAMOS REVISAR? O TIPO E A QUANTIDADE DE MELANINA
DETERMINA A COR DA ÍRIS E NO MEIO DE CADA ÍRIS EXISTE A PUPILA.
AGORA JÁ SABEMOS UM POUCO MAIS SOBRE OS OLHOS! E ENTÃO ME DIGA
AÍ, QUAL A COR DA SUA ÍRIS?
FERNANDA GREGORY. COMO SE CHAMA A PARTE COLORIDA DOS OLHOS. UNIVERSIDADE DAS CRIANÇAS. DISPONÍVEL EM:
WWW.UNIVERSIDADEDASCRIANCAS.ORG/PERGUNTAS/COMO-SE-CHAMA-A-PARTE-COLORIDA-DOS-OLHOS/. ACESSO EM: 21 JUN. 2021.
• O QUE DÁ A COR AOS OLHOS DAS PESSOAS?
CURIOSIDADE
TEXTOS COM TEMAS ATUAIS E
CURIOSIDADES SOBRE CIÊNCIAS
E TECNOLOGIA.
A. CARLÍN/ M10
27
CIÊNCIAS
O OLFATO
SE CONSEGUIMOS SABER A DIFERENÇA ENTRE O CHEIRO DE CHULÉ E O
CHEIRO DE SABONETE, É POR CAUSA DO SENTIDO DO OLFATO.
É COM O NARIZ QUE SENTIMOS OS CHEIROS.
É POR MEIO DO OLFATO QUE PODEMOS SENTIR O CHEIRO DAS FLORES E DAS FRUTAS.
MARK PAYNE/SHUTTERSTOCK
MAS NEM TODO CHEIRO QUE SENTIMOS É BOM. QUANDO UM ALIMENTO ESTÁ
COM CHEIRO RUIM, É UM AVISO DE QUE ELE PODE ESTAR ESTRAGADO.
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDA: POR QUE VOCÊ ACHA QUE É
MAIS DIFÍCIL SENTIR OS CHEIROS QUANDO ESTAMOS RESFRIADOS?
Resposta na Resolução comentada.
LIVRO
• DE VÁRIOS JEITOS
AUTORA: FLÁVIA REIS
ILUSTRAÇÕES: ALEXANDRE RAMPAZO
EDITORA: CALLIS
ANO: 2009
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE UMA MENINA QUE, COM A AJUDA DE UM ESPELHO,
DESCOBRE QUE CADA HORA PODE SER DE UM JEITO.
33
DIVULGAÇÃO
TRAVNIKOVSTUDIO/SHUTTERSTOCK
MAS NEM TODO CHEIRO QUE SENTIMOS É BOM. QUANDO UM ALIMENTO ESTÁ
COM CHEIRO RUIM, É UM AVISO DE QUE ELE PODE ESTAR ESTRAGADO.
CIÊNCIAS
CIÊNCIAS +
NO CIÊNCIAS + VOCÊ ENCONTRA INDICAÇÕES
DE LIVROS, VÍDEOS, FILMES E SITES
RELACIONADOS AO ASSUNTO ESTUDADO.
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDA: POR QUE VOCÊ ACHA QUE É
MAIS DIFÍCIL SENTIR OS CHEIROS QUANDO ESTAMOS RESFRIADOS?
Resposta na Resolução comentada.
LIVRO
• DE VÁRIOS JEITOS
AUTORA: FLÁVIA REIS
ILUSTRAÇÕES: ALEXANDRE RAMPAZO
EDITORA: CALLIS
ANO: 2009
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE UMA MENINA QUE, COM A AJUDA DE UM ESPELHO,
DESCOBRE QUE CADA HORA PODE SER DE UM JEITO.
33
DIVULGAÇÃO
BRINCANDO EU APRENDO
JOGO DA MEMÓRIA
CONVIDE UM COLEGA PARA JOGAR COM VOCÊ.
MATERIAIS
• TESOURA DE PONTAS ARREDONDADAS;
• COLA EM BASTÃO;
• CARTOLINA OU PAPEL-CARTÃO.
UM POUCO DE HISTÓRIA
TEXTOS QUE CONTAM UM POUCO DE
COMO O CONHECIMENTO CIENTÍFICO FOI SE
TRANSFORMANDO AO LONGO DO TEMPO.
COMO FAZER
PEÇA A AJUDA DE UM ADULTO PARA COLAR AS CARTAS QUE ESTÃO NA
PÁGINA 105 EM UMA CARTOLINA OU EM PAPEL-CARTÃO E RECORTAR ANTES DE
COMEÇAREM A JOGAR.
REGRAS DO JOGO
EMBARALHEM AS CARTAS. DEIXEM AS IMAGENS VIRADAS PARA BAIXO.
DECIDAM QUEM SERÁ O PRIMEIRO A JOGAR.
O PRIMEIRO JOGADOR VIRA DUAS CARTAS. SE FORMAR PAR, ELE JOGA
NOVAMENTE, MAS, SE ERRAR, PASSA A VEZ.
GANHA AQUELE QUE FORMAR MAIS PARES.
OS PARES SÃO FORMADOS POR UMA PALAVRA E UM DESENHO.
VEJA O EXEMPLO:
MÃO
VICTOR B./ M10
UM POUCO DE HISTÓRIA
UTENSÍLIOS ANTIGOS
SHAN_SHAN/SHUTTERSTOCK
CALDEIRÃO CHINÊS DA
DINASTIA SHANG (2017-1600
A.C.).
AS PRIMEIRAS COLHERES ERAM FEITAS COM
GALHOS PRESOS A CONCHAS E USADAS PARA
MEXER OS ALIMENTOS DENTRO DE POTES.
SÓ MAIS TARDE A COLHER COMEÇOU A SER
USADA COMO TALHER NAS REFEIÇÕES.
A PANELA É UTILIZADA HÁ MAIS DE 20 MIL ANOS. INICIALMENTE,
ELA ERA FEITA DE BARRO OU PEDRA. A PANELA DE METAL
COMEÇOU A SER FEITA HÁ 6 MIL ANOS, APROXIMADAMENTE.
COLEÇÃO DE COLHERES ANTIGAS.
TRAVELLER70/SHUTTERSTOCK
104
BRINCANDO EU APRENDO
POR MEIO DE JOGOS E
BRINCADEIRAS, VOCÊ VAI
COLOCAR EM PRÁTICA O QUE
ESTUDOU.
FRIGIDEIRAS
E CHALEIRAS
COMEÇARAM A
APARECER POR
VOLTA DE 400
ANOS ATRÁS.
CHALEIRA DO SÉCULO 18.
PHOTO WIN1/SHUTTERSTOCK
PANELA DE ALUMÍNIO ANTIGA.
82
SHAMILS/SHUTTERSTOCK
O GARFO COMEÇOU
A SER USADO PARA
COMER SOMENTE HÁ
400 ANOS.
GARFO ANTIGO.
AS FRIGIDEIRAS E AS PANELAS
DE ALUMÍNIO COMEÇARAM A SER
FABRICADAS HÁ MAIS OU MENOS
100 ANOS.
NEKRASOV ANDREY/SHUTTERSTOCK
5
ARTE
CIÊNCIAS EM AÇÃO
NESTA SEÇÃO, VOCÊ ENCONTRARÁ PROJETOS
QUE SERÃO DESENVOLVIDOS EM GRUPO.
44
CIÊNCIAS EM AÇÃO
AUTORRETRATO
NESTA ATIVIDADE, VAMOS ELABORAR UM AUTORRETRATO.
VEJA ALGUNS EXEMPLOS ABAIXO.
AUTORRETRATO DA PINTORA BRASILEIRA
TARSILA DO AMARAL.
MATERIAIS
• FOLHA DE CARTOLINA BRANCA
(UMA POR ALUNO);
• TESOURA DE PONTAS
ARREDONDADAS;
• REVISTAS VELHAS;
ORGANIZE O TRABALHO
• COLA EM BASTÃO;
• LÁPIS DE COR;
• GIZ DE CERA;
• TINTAS GUACHE;
• PINCÉIS PARA GUACHE.
• CADA ALUNO RECEBERÁ UMA CARTOLINA BRANCA.
AUTORRETRATO DO PINTOR ESPANHOL
PABLO PICASSO.
• ESCREVA SEU NOME NA PARTE DE TRÁS DA CARTOLINA.
• ESCOLHA O MATERIAL QUE VAI UTILIZAR PARA O SEU AUTORRETRATO. PODE
SER TINTA, LÁPIS DE COR, GIZ DE CERA, COLAGEM...
JORNADA DO SABER
SEÇÃO COM TEXTOS PARA ESTIMULAR
A REFLEXÃO E O PENSAMENTO CRÍTICO.
COLEÇÃO PARTICULAR/ROMULO FIALDINI
NARODNI GALERIE, PRAGUE, CZECH REPUBLIC /BRIDGEMAN IMAGES/KEYSTONE BRASIL
HORA DE DORMIR OU DE ACORDAR?
A MAIORIA DAS PESSOAS FAZ AS SUAS ATIVIDADES, COMO TRABALHAR E
ESTUDAR, DURANTE O DIA E DORME À NOITE.
OUTRAS TRABALHAM À NOITE E, ENTÃO, DORMEM DURANTE O DIA.
VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE TRABALHA À NOITE E DESCANSA DURANTE O DIA?
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS A RESPEITO DAS IMAGENS A SEGUIR E
RESPONDA:
1. O QUE AS PESSOAS ESTÃO FAZENDO?
2. AGORA, MARQUE COM UM N AS IMAGENS QUE MOSTRAM PESSOAS QUE
DORMEM À NOITE E COM UM D AS QUE MOSTRAM QUEM DEVE DORMIR
DE DIA.
64
BOMBEIRO.
MÚSICO.
FABOI/SHUTTERSTOCK
PERKUS/SHUTTERSTOCK
VETERINÁRIA.
MOTORISTA DE CAMINHÃO.
TROCANDO IDEIAS
AQUI VOCÊ VAI
COMPARTILHAR OPINIÕES
E IDEIAS SOBRE DIVERSOS
ASSUNTOS COM OS
COLEGAS.
NEW AFRICA/SHUTTERSTOCK
ALEKSANDAR MALIVUK/SHUTTERSTOCK
JORNADA DO SABER
CRIANÇA TAMBÉM TEM DIREITOS
TODA CRIANÇA TEM DIREITO À SAÚDE, À EDUCAÇÃO,
À ALIMENTAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER.
DIREITO: REGRAS E LEIS
QUE REGULAMENTAM A
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES VIDA EM SOCIEDADE.
ESTÃO GARANTIDOS PELO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE (ECA).
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS
1. DIREITO À IGUALDADE,
SEM DISTINÇÃO DE RAÇA,
COR, RELIGIÃO
OU NACIONALIDADE.
2. DIREITO À PROTEÇÃO PARA
3. DIREITO A UM
O SEU DESENVOLVIMENTO
NOME E UMA
FÍSICO, SOCIAL E MENTAL.
NACIONALIDADE.
5. DIREITO A UMA
4. DIREITO A
VAGA NA ESCOLA
ALIMENTAÇÃO,
E A CUIDADOS
MORADIA E
ESPECIAIS PARA
ASSISTÊNCIA.
A CRIANÇA COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA
OU INTELECTUAL.
6. DIREITO AO AMOR
E À ACEITAÇÃO POR
PARTE DOS PAIS E
DA SOCIEDADE.
9. DIREITO À PROTEÇÃO CONTRA O
ABANDONO E A EXPLORAÇÃO NO
TRABALHO.
7. DIREITO AO LAZER
E À EDUCAÇÃO.
10. DIREITO A CRESCER DENTRO DE
8. DIREITO A SER
UM ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE,
SOCORRIDA EM
COMPREENSÃO E JUSTIÇA ENTRE
PRIMEIRO LUGAR.
OS POVOS.
59
A. CARLÍN/ M10
MÃOS À OBRA
ATIVIDADES
PRÁTICAS QUE
ENVOLVEM
MANIPULAÇÃO
DE MATERIAIS,
OBSERVAÇÃO E
INTERPRETAÇÃO
DE RESULTADOS.
88
MÃOS À OBRA
PRODUÇÃO DE IOGURTE CASEIRO
PODEMOS FAZER IOGURTE EM CASA?
A RESPOSTA É SIM!
LEMBRE-SE
MATERIAIS
NÃO TENTE FAZER ESSA RECEITA
SOZINHO. PEÇA AJUDA A UM ADULTO.
• 1 LITRO DE LEITE INTEGRAL;
• 1 POTE DE 200 g DE IOGURTE NATURAL (SEM AÇÚCAR).
• 1 POTE DE VIDRO COM TAMPA.
COMO FAZER
A. PEÇA A UM ADULTO QUE
AQUEÇA O LEITE ATÉ
COMEÇAR A FERVER. O LEITE
DEVERÁ SER RETIRADO DO
FOGO, IMEDIATAMENTE,
APÓS O INÍCIO DA FERVURA.
B. DEIXE O LEITE ESFRIAR ATÉ
FICAR MORNO, ISTO É, NEM
MUITO QUENTE NEM MUITO
FRIO. PEÇA A UM ADULTO
QUE PASSE O LEITE MORNO
PARA UM POTE DE VIDRO
COM TAMPA.
C. ACRESCENTE O IOGURTE
NATURAL AO LEITE MORNO.
D. MEXA A MISTURA, TAMPE
O POTE E COLOQUE-O EM
UMA CAIXA DE ISOPOR. SE
NÃO TIVER UMA CAIXA DE
ISOPOR, CUBRA O POTE
FECHADO COM UM PANO
DE PRATO.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
6
ATIVIDADES
1. OBSERVE AS CRIANÇAS QUE APARECEM A SEGUIR.
A) PINTE DE VERMELHO O QUADRADINHO QUE CORRESPONDE À CRIANÇA MAIS ALTA.
B) PINTE DE AZUL O QUADRADINHO QUE CORRESPONDE À CRIANÇA MAIS BAIXA.
C) PINTE DE VERDE OS QUADRADINHOS QUE CORRESPONDEM ÀS CRIANÇAS QUE
USAM ÓCULOS.
D) QUANTAS CRIANÇAS USAM ÓCULOS?
22
A. CARLÍN/ M10
2. VEJA AS PARTES DO CORPO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO MOSTRANDO E UTILIZE AS
LETRAS ABAIXO PARA COMPLETAR AS PALAVRAS.
A A R G Ç N A E B Ç I R A E R R B
A) B)
TOEY TOEY/SHUTTERSTOCK
LEUNGCHOPAN/SHUTTERSTOCK
C
A
B
A
C) D)
RICCARDO MAYER/
SHUTTERSTOCK
GLENDA/SHUTTERSTOCK
B
O
P
A
3. DESENHE VOCÊ E O SEU MELHOR AMIGO. DEPOIS, CIRCULE AS PRINCIPAIS
DIFERENÇAS ENTRE VOCÊS.
23
ATIVIDADES
NESTA SEÇÃO VOCÊ
ENCONTRARÁ
EXERCÍCIOS E
ATIVIDADES
PARA RETOMAR
E REPENSAR OS
CONTEÚDOS
TRATADOS NO
CAPÍTULO.
PARA ENCERRAR
1. COMPLETE O DIAGRAMA COM O NOME DAS PARTES DO CORPO.
A
G)
B) D)
D
H) C)
B
E
C
A)
G
F
F)
H
E)
2. LIGUE CORRETAMENTE O SENTIDO À SENSAÇÃO.
OLFATO
SABOR DA SALADA DE FRUTAS.
PALADAR
MACIEZ DOS PELOS DO CACHORRO.
AUDIÇÃO
SOM DA ORQUESTRA TOCANDO.
TATO
BELEZA DA EXPOSIÇÃO DE ARTE.
VISÃO
CHEIRO DO CAMPO DE FLORES.
107
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK; MIKKEL BIGANDT/SHUTTERSTOCK; FERENC SZELEPCSENYI/SHUTTERSTOCK; ALEX
SEGRE/SHUTTERSTOCK; PAVLO BALIUKH/SHUTTERSTOCK.
A. CARLÍN/ M10
3. PARA FAZERMOS UM BOLO DE CENOURA, USAMOS OS SEGUINTES INGREDIENTES:
PINEAPPLE STUDIO/
SHUTTERSTOCK
UNAL OZMEN/
SHUTTERSTOCK
NATURALBOX/
SHUTTERSTOCK
PHOTOONGRAPHY/
SHUTTERSTOCK
5 SECOND STUDIO/
SHUTTERSTOCK
AFRICA STUDIO/
SHUTTERSTOCK
AGORA, COMPLETE O QUADRO INDICANDO O NOME DOS INGREDIENTES E ASSINALE
COM UM X A ORIGEM DE CADA UM DELES.
ORIGEM ORIGEM
INGREDIENTE
ANIMAL
VEGETAL
4. ENCONTRE AS PALAVRAS DO QUADRO NO DIAGRAMA ABAIXO.
E T F G R A N I T O O
NATURAL
Á G U A L O B F C D S
ÁGUA
E Q R U V E G E T A L
ANIMAL
G T Á V S E A F D O P
FERRO
N C N A T U R A L D S
GRANITO
G U A T G P L R D I I
VEGETAL
C V S A U L F E R R O
J H A N I M A L D S R
108
PARA ENCERRAR
NESTA SEÇÃO VOCÊ
VAI RETOMAR
OS CONTEÚDOS
ESTUDADOS
DURANTE O ANO.
ÍCONES DE ATIVIDADE
ESTES SÃO OS ÍCONES
UTILIZADOS NO LIVRO:
ATIVIDADE EM DUPLA
ATIVIDADE ORAL
ATIVIDADE EM GRUPO
SELOS INTERDISCIPLINARES
ESTE ÍCONE,
QUE APARECE
NO FINAL DE
ALGUMAS PÁGINAS DO
SEU LIVRO, INFORMA
QUE NELAS HÁ IMAGENS
COM ELEMENTOS
REPRESENTADOS FORA DE
PROPORÇÃO ENTRE SI.
TEMA TRANSVERSAL
7
SUMÁRIO
PARA COMEÇAR .................................................................................... 10
UNIDADE 1
O MEU CORPO, 12
CAPÍTULO 1 • QUEM SOU EU? ............................................................. 14
• VOCÊ E A SUA FAMÍLIA ..............................16
• AS PARTES DO CORPO ................................17
UM NOME PARA CADA PARTE
DO CORPO ....................................................18
• ANDAR, CORRER, NADAR ...........................19
BRINCANDO EU APRENDO –
SIGA O MESTRE ............................................ 21
ATIVIDADES ........................................... 22
CAPÍTULO 2 • EU RECONHEÇO O AMBIENTE ................................ 24
• A VISÃO .................................................. 25
MÃOS À OBRA – A OBSERVAÇÃO DA
BORRACHA DE APAGAR .......................... 29
• O TATO ....................................................30
• A AUDIÇÃO .............................................31
OUTRA FORMA DE OUVIR ......................... 31
MÃOS À OBRA – RECONHECENDO A
VOZ DE UM COLEGA ................................. 32
• O OLFATO ...............................................33
• O PALADAR ............................................34
MÃOS À OBRA – SENTINDO
O GOSTO ....................................................... 35
ATIVIDADES ...........................................36
CAPÍTULO 3 • MEUS HÁBITOS SAUDÁVEIS .................................... 38
• OS CUIDADOS COM OS ALIMENTOS . 40
• COMO GUARDAR OS ALIMENTOS.......41
ATIVIDADES ........................................... 43
CIÊNCIAS EM AÇÃO –
AUTORRETRATO ......................................... 44
UNIDADE 2
CICLOS E RITMOS, 46
CAPÍTULO 4 • O RITMO DOS MEUS DIAS ....................................... 48
• OS DENTES .............................................50
DENTES DE LEITE ........................................ 51
POR QUE É IMPORTANTE
ESCOVAR OS DENTES ................................52
• O CAFÉ DA MANHÃ .............................. 53
OUTRAS REFEIÇÕES .................................. 54
BRINCANDO EU APRENDO ......................57
• OBA! CHEGOU O FINAL DE SEMANA 58
JORNADA DO SABER – CRIANÇA
TAMBÉM TEM DIREITOS ........................... 59
ATIVIDADES ...........................................60
8
CAPÍTULO 5 • O TEMPO.................................................................... 62
• HORA DE DORMIR OU DE ACORDAR? . 64
OS ANIMAIS TAMBÉM DORMEM ..................66
UM POUCO DE HISTÓRIA – A LENDA DO
DIA E DA NOITE .............................................. 68
• O CICLO DO DIA E DA NOITE ................ 69
• AS ESTAÇÕES DO ANO ............................ 71
ATIVIDADES ...............................................73
UNIDADE 3
MINHA CASA, 74
CAPÍTULO 6 • OBJETOS DA MINHA CASA ...................................... 76
• DO QUE SÃO FEITOS OS OBJETOS? .....77
MÃOS À OBRA – UTENSÍLIOS
ANTIGOS .............................................................79
OBJETOS DA COZINHA .................................80
UM POUCO DE HISTÓRIA ..............................82
• CUIDADOS NA COZINHA ........................ 83
ATIVIDADES .............................................. 84
CAPÍTULO 7 • AS MATÉRIAS-PRIMAS ............................................ 86
• DO QUE OS ALIMENTOS SÃO FEITOS.. 86
MÃOS À OBRA – PRODUÇÃO DE
IOGURTE CASEIRO ..........................................88
MATÉRIAS-PRIMAS DE ORIGEM ANIMAL E
VEGETAL ..........................................................90
MATÉRIAS-PRIMAS DE ORIGEM
MINERAL .......................................................... 92
UM POUCO DE HISTÓRIA – ORIGEM
DO PAPEL ...........................................................95
ATIVIDADES ...............................................97
CAPÍTULO 8 • O MEIO AMBIENTE É NOSSA CASA ........................ 98
• RECURSOS NATURAIS............................ 99
RECURSOS NATURAIS NAS REGIÕES DO
BRASIL ........................................................... 100
• ÁGUA PARA VIVER .................................101
VAMOS ECONOMIZAR ÁGUA? ....................102
ATIVIDADES ............................................ 103
BRINCANDO EU APRENDO –
JOGO DA MEMÓRIA .....................................104
Para encerrar ................................................................. 107
Referências ......................................................................111
9
Sugestão de
encaminhamento
Esta avaliação diagnóstica
(avaliação de entrada) tem o
foco nas imagens e você pode
utilizá-la em uma conversa
para perceber os conhecimentos
que os alunos possuem.
Estão presentes nesta
checagem os cuidados com a
higiene pessoal, dos alimentos
e dos utensílios da casa;
evidências da marcação temporal
do dia e da noite e os
materiais de alguns objetos.
Incentive-os a compartilhar
as respostas e darem opinião
sobre as informações nas imagens.
A oralidade e o intercâmbio
de ideias são pontos
que merecem atenção; para
estimular uma conversa sobre
os números, eles foram utilizados
nas imagens.
Apoio pedagógico
Não se espera que os alunos
dominem a escrita convencional,
embora possam
conhecer as letras e comecem
a aventurar-se por esse caminho.
Quando se pede para
que escrevam, em geral, as
palavras solicitadas estão nas
comandas das questões, propiciando
seu reconhecimento
e identificando onde colocá-
-las. As propostas podem ser
comentadas coletivamente,
aproveitando para questionar
como são escritas algumas
palavras. Cada vez que você
recolher os livros para análise,
poderá observar e anotar
os progressos ou dificuldades
que cada um dos seus
alunos está enfrentando na
alfabetização.
1. OBSERVE AS IMAGENS.
PARA COMEÇAR
A. CARLÍN/ M10
A) QUE IMAGEM MOSTRA O CUIDADO COM OS ALIMENTOS? 3
B) QUE IMAGEM MOSTRA QUE A LOUÇA DEVE ESTAR SEMPRE LIMPA? 2
C) QUE IMAGEM MOSTRA A FALTA DE CUIDADO COM UM ALIMENTO? 4
D) QUE IMAGEM MOSTRA OBJETOS FEITOS DE MADEIRA? 1
E) QUE FRUTA A MENINA ESTÁ LAVANDO? ELA ESTÁ LAVANDO UVAS.
2. OBSERVE AS IMAGENS.
A) COMPLETE CADA FRASE COM UMA PALAVRA.
10
A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10
1 2 3 4
Resolução comentada
A. CARLÍN/ M10
FRUTAS MÃOS HIGIENE
LAVE AS
ANTES DE COMÊ-LAS.
LAVE AS SUAS
ANTES DAS REFEIÇÕES.
FRUTAS
A. CARLÍN/ M10
MÃOS
A atividade 1 discute os hábitos de higiene (EF01CI03). Converse com os alunos sobre por
que, além da higiene do corpo, lavar a louça, descartar recipientes com restos de comida e lavar
as frutas que serão ingeridas também são hábitos necessários para a manutenção da saúde. Os
alunos poderão nomear objetos da sala de aula e de casa feitos de diversos materiais (EF01CI01),
ampliando seu vocabulário e preparando-se para conhecer e nomear muitos outros durante o ano.
A atividade 2 volta a valorizar os hábitos de higiene (EF01CI03) e, ao nomear uma parte do corpo
– as mãos –, contempla a habilidade EF01CI02.
A. CARLÍN/ M10
10
A. CARLÍN/ M10
NÓS DEVEMOS CUIDAR DA
DO NOSSO CORPO.
B) QUAIS DESSAS AÇÕES VOCÊ FAZ TODOS OS DIAS?
RESPOSTA PROVÁVEL: LAVAR AS MÃOS E TOMAR BANHO OU TODAS.
3. PINTE OS DESENHOS DO DIA E A NOITE.
Sugestão de
encaminhamento
Estimule uma discussão
sobre as funções das mãos
(pegar objetos, escrever, desenhar,
proteger o corpo em
uma queda, entre tantas outras)
e a importância de mantê-las
limpas. Esse é mais um
momento para a participação
de todos.
HIGIENE
Resolução
comentada
11
A. CARLÍN/ M10
A ilustração a ser colorida
na atividade 3 permite
que você perceba os conhecimentos
que os alunos
possuem em relação aos
períodos diários (dia e noite).
Observe se nomeiam
corretamente a imagem na
qual consta o Sol – dia – e a
imagem com a Lua e as estrelas
– noite, bem como se
são capazes de colorir o céu
com diferentes tons de azul
para sinalizar a diferença
entre esses períodos do dia
(EF01CI05).
Além dos corpos celestes já
indicados, os alunos podem
distinguir o dia e a noite por
meio dos hábitos dos seres
vivos, temática referente
à habilidade EF01CI06. Na
imagem que representa o
dia, observa-se uma borboleta,
animal de hábito diurno,
enquanto a imagem referente
à noite mostra uma coruja,
de hábito noturno.
Os alunos também podem
perceber duas características
indicativas do ritmo de
atividades diárias dos seres
humanos: a criança pedalando
somente na imagem do
dia e a diferença na abertura
da janela nas duas imagens.
Ao final da atividade, estimule
os alunos a socializarem
e a interpretarem as
imagens e como elas foram
coloridas. Isso favorecerá o
desenvolvimento da oralidade
e permitirá sua intervenção
nos pontos em que
a turma apresentar dificuldades
(como a identificação
dos corpos celestes visíveis
durante o dia e à noite e os
hábitos dos animais). Você
pode pedir que os alunos que
identificaram o hábito diurno
e noturno dos animais nas
imagens compartilhem com
os colegas essa informação
e, caso saibam, comentem
sobre o hábito de outros animais
do seu convívio.
11
APRESENTAÇÃO DO VOLUME
A transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental
deve ocorrer de modo natural, sem traumas emocionais para
as crianças. Do ponto de vista pedagógico, o primeiro ano
do Ensino Fundamental dará continuidade ao processo formativo
intelectual, social e cultural da criança já iniciado em
anos anteriores.
A convivência com outras pessoas, a participação ativa e
construtiva, a exploração do ambiente físico e social, o autoconhecimento
e o apreço pelo conhecimento serão estimulados
e consolidados por meio de atividades educativas
planejadas propostas pelos educadores e intermediadas por
materiais didáticos.
A brincadeira, o jogo, a interação com o entorno e com os
materiais educativos deverão inserir o jovem estudante na
cultura escolar, com ênfase, neste momento, no domínio da
expressão escrita e oral da língua materna (alfabetização).
O estudo de Ciências da Natureza nos anos iniciais do Ensino
Fundamental contribui para o desenvolvimento dos processos
de compreensão e representação dos elementos do ambiente
natural, os quais são evidenciados pelo estudante por meio da
escrita, da representação por imagens e signos matemáticos.
Os conteúdos científicos abordados no primeiro ano são o
conhecimento do corpo humano, suas características e sua
diversidade. Os órgãos dos sentidos nos colocam em contato
com o mundo exterior, por isso, devemos cuidar da saúde
de órgãos como boca, olhos, nariz e pele com regularidade.
Ações cotidianas como tomar banho, escovar os dentes, alimentar-se
e descansar mantêm a saúde do corpo e da mente.
O tema escolhido para este volume é a Diversidade, em seus
vários aspectos.
É em casa que as crianças passam a maior parte do dia e
entram em contato com uma grande variedade de objetos.
O conhecimento do que eles são feitos, para que são usados
e de onde eles vêm possibilita a compreensão e a reflexão
dos alunos em relação a si mesmos, ao ambiente natural e às
relações que estabelecem com o mundo.
1
O
PARA EXPLORAR
Respostas na Resolução comentada.
OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA:
1. AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO DE
QUÊ?
2. CONTE PARA OS COLEGAS QUAIS SÃO
AS SUAS BRINCADEIRAS FAVORITAS.
2
DEPOIS DE UMA BOA NOITE DE SONO, AS PESSOAS
ACORDAM E SE PREPARAM PARA MAIS UM DIA.
3
MINHA
NOSSA CASA PRECISA ESTAR SEMPRE
ORGANIZADA.
TEMA DO VOLUME: DIVERSIDADE
MEU CORPO
CICLOS E RITMOS
CASA
A
12
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 1
QUADRO DE OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
O MEU CORPO
Conteúdos e habilidades da
BNCC associadas
Objetivos
Páginas
(numeração)
Pré-requisitos
Capítulo 1 – Quem sou eu?
1. Observar a si mesmos e a outras crianças. 12 a 15 Domínio da fala.
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar
graficamente (por meio de desenhos) partes do
corpo humano e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características físicas
entre os colegas, reconhecendo a diversidade e a
importância da valorização, do acolhimento e do
respeito às diferenças.
2. Representar o corpo humano por meio de desenhos e
colagens.
17 a 19
3. Refletir sobre os próprios gostos e preferências. 12 a 15
4. Respeitar diferenças físicas e a forma de ser de cada
indivíduo.
16, 21, 22 e 23
Coordenação motora
fina.
Escrever o próprio nome.
Descrever imagens.
Compreender
enunciados simples.
Capítulo 2 – Eu reconheço o
ambiente
(EF01CI02) Localizar, nomear e representar
graficamente (por meio de desenhos) partes do
corpo humano e explicar suas funções.
5. Identificar os órgãos dos sentidos no corpo humano. 24 a 28 Ler imagens.
6. Respeitar diferenças físicas e a forma de ser das
pessoas.
7. Identificar através de atividades práticas a função dos
órgãos dos sentidos.
25, 31 e 33
26, 29, 30, 32, 33, 34
Reconhecer
palavras escritas.
Capítulo 3 – Meus hábitos
saudáveis
8. Relacionar as principais refeições com os períodos do
dia (manhã, tarde e noite).
38 e 39 Ler e interpretar
imagens.
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os
hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes
de comer, escovar os dentes, limpar os olhos,
o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a
manutenção da saúde.
9. Identificar hábitos de higienização e de conservação
dos alimentos que são consumidos diariamente.
10. Reconhecer a importância da higienização das mãos
para a manutenção da saúde.
40 a 42
40
Compreender textos
simples.
Identificar os órgãos do
sentido humanos.
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes
escalas de tempo: os períodos diários (manhã,
tarde, noite) e a sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
11. Relacionar a qualidade da água consumida com a
saúde das pessoas.
12. Reconhecer que uma pessoa não é idêntica a outra
e que há uma grande diversidade física entre os seres
humanos.
42
44 e 45
12 B
Tema: Diversidade
Habilidades
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
a sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
1
O
TEMA DO VOLUME: DIVERSIDADE
MEU CORPO
12
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
Nesta unidade, serão trabalhados
a percepção do
próprio corpo e o reconhecimento
de algumas das suas
características. Ao observar
e explorar habilidades físicas
e motoras, os alunos poderão
localizar e nomear as partes
do corpo, a importância dos
sentidos e a relação de cada
um deles com seu órgão
correspondente.
O tema desse volume é
Diversidade. Assim, a diversidade
entre as pessoas e o
respeito às diferenças também
serão trabalhados, e os
alunos terão a oportunidade
de discutir e opinar sobre hábitos
saudáveis, higiene pessoal,
higiene dos alimentos
e a importância de brincar e
descansar.
PARA EXPLORAR
Respostas na Resolução comentada.
OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA:
1. AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO DE
QUÊ?
2. CONTE PARA OS COLEGAS QUAIS SÃO
AS SUAS BRINCADEIRAS FAVORITAS.
A. CARLÍN/ M10
Sugestão de
encaminhamento
Incentive os alunos a observar
com atenção a ilustração e
peça que descrevam as características
físicas das crianças
e as brincadeiras que estão
sendo realizadas. Pergunte a
eles quais são as brincadeiras
de que mais gostam, o motivo,
com quem eles brincam
e o local onde costumam
brincar. Ao compartilhar suas
brincadeiras favoritas com os
colegas, os alunos ficam mais
desinibidos e podem se sentir
estimulados a citar outras
coisas de que gostam: sua cor
predileta, o que gostam de
comer, entre outras preferências.
O ato de conversar com
os colegas ajuda a desenvolver
a oralidade.
AS CRIANÇAS SE DIVERTEM
DE MUITAS MANEIRAS.
Resolução comentada
Algumas brincadeiras e jogos têm nomes e regras regionais que podem ser o início de uma
conversa sobre o respeito às diferenças.
1. Espera-se que os alunos reconheçam e descrevam as brincadeiras ilustradas na imagem. As
atividades representadas são: bola de gude, jogo de bola com as mãos, futebol, gangorra,
trepa-trepa, bambolê, bicicleta e leitura.
2. Resposta pessoal.
13
Tema: Diversidade
Habilidade
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Objetivos
• Observar a si mesmos e a
outras crianças.
• Representar o corpo humano
por meio de desenhos e
colagens.
• Refletir sobre os próprios
gostos e preferências.
• Respeitar diferenças físicas
e a forma de ser de cada
indivíduo.
1
QUEM SOU EU?
AS CRIANÇAS NÃO SÃO TODAS IGUAIS. UMAS GOSTAM DE DESENHAR, OUTRAS
PREFEREM BRINCAR DE PEGA-PEGA OU DE JOGAR BOLA.
ALÉM DE GOSTAR DE BRINCADEIRAS DIFERENTES, AS CRIANÇAS PODEM TER
MUITAS OUTRAS DIFERENÇAS.
VEJA AS IMAGENS A SEGUIR:
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
O capítulo apresenta conteúdos
voltados ao reconhecimento
das partes do corpo
humano, propiciando que o
aluno se veja como indivíduo
e integrante de um grupo social
(família e comunidade).
Valoriza a diversidade e o
respeito às diferenças físicas
entre as pessoas. As páginas
14 a 21 formam uma unidade
didática.
Sugestão de
encaminhamento
Estimule os alunos a descrever
a si próprios, citando suas
características físicas. Podem
surgir comentários sobre um
ou mais alunos que tenham
qualquer característica diferente:
um cadeirante, um
indígena ou um oriental, por
14
exemplo. Em algumas regiões
do Brasil, certas etnias são
raras. Caso você saiba com
antecedência que vai receber
um aluno pertencente a alguma
dessas etnias, leve para
a sala de aula informações
sobre ela, e solicite à própria
criança que conte sobre a sua
família.
Com relação às deficiências,
você será informado
para poder preparar-se de
antemão. Muitas delas não
afetam a parte cognitiva e a
própria criança conversará
com os colegas sobre o que
pode ou não fazer.
A melhor arma contra o
preconceito é a informação.
Por isso, fale com os alunos
sobre a diversidade da população
brasileira e conte a
eles, em estilo de conversa,
que somos um país formado
por diferentes povos, o que
se reflete nas características
da nossa população.
14
REPARE QUE HÁ CRIANÇAS ALTAS, BAIXAS, ALGUMAS TÊM OLHOS ESCUROS,
OUTRAS TÊM OLHOS CLAROS.
VEJA QUE A COR DA PELE E A COR DO CABELO TAMBÉM PODEM SER DIFERENTES.
1. PENSE NAS SUAS CARACTERÍSTICAS E FAÇA UM DESENHO MOSTRANDO COMO VOCÊ É.
Produção pessoal.
2. AGORA, COM A AJUDA DO PROFESSOR, COMPLETE A FICHA COM SUAS
INFORMAÇÕES. Respostas pessoais.
MEU NOME É ,
EU TENHO
Atividade complementar
ANOS E NASCI NO DIA
DE DE .
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS E ENCONTRE ENTRE ELES QUEM TENHA
NASCIDO NO MESMO MÊS QUE VOCÊ, E UM COLEGA QUE GOSTE DAS MESMAS
BRINCADEIRAS. Resposta pessoal.
Conhecer esse projeto pode complementar a preparação das suas aulas.
Projeto premiado ajuda alunos a alcançar o autoconhecimento
A professora Marta de Moura Nunes Dias, da Escola Municipal Professora Maria
Ienkot Zeglin, em Curitiba, é uma entusiasta do uso de projetos em sala de aula. [...]
Com o projeto Eu Sei Quem Eu Sou, de Onde Eu Venho, para Onde Eu Vou, um dos ganhadores
da quinta edição do Prêmio Professores do Brasil, Marta quis proporcionar o autoconhecimento
a cada criança de sua turma de educação infantil. Uma forma de elas descobrirem
seus pontos positivos, limitações e preferências. [...]
Fátima Schenini. Projeto premiado ajuda alunos a alcançar o autoconhecimento.
Ministério da Educação. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/ultimas-noticias/
207-1625150495/17321-projeto-premiado-ajuda-alunos-a-alcancar-o-autoconhecimento.
Acesso em: 3 ago. 2021.
15
Atividade
preparatória
Faça um diagnóstico da escrita
das crianças para saber o
repertório que possuem. Isso
ajudará a como encaminhar
as propostas de escrita com
os alunos. Avalie sempre se
precisam de banco de palavras,
de filipetas com o nome
próprio ou letras móveis para
formar as palavras.
Para a atividade 2 (preenchimento
da ficha), prepare
filipetas de papel com o nome
de cada aluno, em letra de
forma maiúscula, e espalhe
pela sua mesa enquanto eles
executam o desenho da atividade
1.
Sugestão de
encaminhamento
Leia para os alunos as atividades
1 e 2. Enquanto eles
fazem os desenhos, você
pode arrumar sobre a sua
mesa as filipetas preparadas
previamente com os nomes
dos alunos. Conforme forem
terminando os desenhos,
cada um vai até a sua mesa,
tenta reconhecer o próprio
nome, pega a filipeta e volta
para o lugar com ela. Alguns
alunos podem saber escrever
o próprio nome, mas outros
precisarão dessa ajuda.
Caminhe pela sala auxiliando
os alunos que necessitarem
de mais orientação.
Resolução
comentada
O dia do aniversário é uma
informação importante para
as crianças, especialmente
nesse início da socialização.
Saber que um colega nasceu
no mesmo mês e que
alguns gostam das mesmas
brincadeiras reforçam a integração,
objetivo dessa seção
Trocando ideias.
15
Habilidades
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Apoio pedagógico
Essa conversa reforça a importância
de fazermos parte
de uma família, seja biológica
ou por adoção. Pesquisas
recentes mostram que as famílias
brasileiras têm diferentes
formatos, e os alunos não
podem ficar constrangidos
ou ser vítimas de preconceito
ao contar que seus pais são
divorciados e moram só com
a mãe ou que são adotados
ou que têm dois pais ou duas
mães, por exemplo.
Além da família, as crianças
pertencem ao grupo da
comunidade onde vivem,
do bairro em que moram, e
estão entrando em um novo
grupo, que é o da escola.
Todas essas relações sociais
são importantes para que as
crianças desenvolvam suas
habilidades e se reconheçam
como indivíduos.
VOCÊ E A SUA FAMÍLIA
HÁ FAMÍLIAS EM QUE OS FILHOS SÃO PARECIDOS COM OS PAIS.
EM OUTRAS, AS CRIANÇAS NÃO SE PARECEM COM OS PAIS.
ALGUMAS FAMÍLIAS SÃO GRANDES, COM PAIS, AVÓS E IRMÃOS.
OUTRAS FAMÍLIAS SÃO PEQUENAS, FORMADAS APENAS POR MÃE E FILHOS,
AVÓ E NETOS, TIOS E SOBRINHOS.
TAMBÉM EXISTEM FAMÍLIAS FORMADAS POR PESSOAS QUE MORAM JUNTAS E
QUE CUIDAM UMAS DAS OUTRAS.
FAMÍLIA DE INDÍGENAS PATAXÓS, NA ALDEIA DE COROA
VERMELHA, NA BAHIA.
3. FAÇA UM DESENHO DA SUA FAMÍLIA.
4. IDENTIFIQUE AS PESSOAS QUE VOCÊ DESENHOU.
JOA SOUZA/SHUTTERSTOCK
FAMÍLIA FORMADA POR PAIS E FILHOS ADOTIVOS.
5. CONTE PARA OS COLEGAS COMO É A SUA FAMÍLIA. Resposta pessoal.
16
Produção pessoal.
VIDA FAMILIAR E
SOCIAL
FIZKES/SHUTTERSTOCK
16
AS PARTES DO CORPO
O CORPO DAS PESSOAS É FORMADO POR MUITAS PARTES.
VOCÊ SABE QUANTAS PARTES FORMAM O SEU CORPO?
TROCANDO IDEIAS
1. OLHE A IMAGEM E RESPONDA:
Respostas na Resolução comentada.
VADIM ZAKHARISHCHEV/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
A seção Trocando ideias é
sempre um momento em que
as crianças trabalham em grupos.
O importante é a troca
de opiniões, com formulação
de hipóteses na tentativa de
resolver um problema ou justificar
uma observação.
O CORPO HUMANO POSSUI DIVERSAS PARTES.
• QUANTAS PARTES DO CORPO HUMANO VOCÊ CONHECE?
2.CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDA:
• TODOS RECONHECERAM AS MESMAS PARTES?
17
Resolução comentada
Essa atividade em pequenos grupos propicia a concentração para a observação da imagem e
uma conversa sobre as partes do corpo que conhecem. Nos trabalhos em grupo, a colaboração e
o respeito entre os colegas são exercitados.
1. Espera-se que os alunos reconheçam as principais partes do corpo humano: cabeça, tronco e
membros.
2. Resposta pessoal. Caso os alunos apresentem dificuldade em reconhecer as partes do corpo,
retome o assunto demonstrando em atividades lúdicas.
17
UM NOME PARA CADA PARTE DO CORPO
Habilidades
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
O CORPO HUMANO É DIVIDIDO EM CABEÇA, TRONCO E MEMBROS.
OS MEMBROS SÃO OS BRAÇOS E AS PERNAS. A CABEÇA ESTÁ LIGADA AO
TRONCO PELO PESCOÇO.
PESCOÇO
CABEÇA
Sugestão de
encaminhamento
Instrua os alunos a ficarem
em pé e, conforme for feita a
leitura em voz alta do nome
das partes do corpo, peça a
eles que apontem essa parte
em seu próprio corpo. Uma
outra forma divertida de eles
identificarem as partes do
corpo é propor a tradicional
brincadeira “Cabeça, ombro,
joelho e pé”; você pode adaptar
falando outras partes do
corpo.
TRONCO
PERNA
BRAÇO
A. CARLÍN/ M10
Atividade
preparatória
Providencie o material que
será usado pelas duplas de
alunos na construção do
mapa de gente sugerido na
Atividade complementar:
• dois pedaços de papel manilha
ou pardo um pouco
maior que a altura das
crianças;
• lápis ou canetinha.
18
NA CABEÇA FICAM OS OLHOS, O NARIZ, A BOCA E AS ORELHAS.
OS OMBROS, OS COTOVELOS E AS MÃOS FAZEM PARTE DO BRAÇO.
NO TRONCO TEMOS O PEITO E A BARRIGA, E NA BARRIGA HÁ UM UMBIGO.
NAS PERNAS ENCONTRAMOS OS JOELHOS, OS PÉS, AS COXAS E AS CANELAS.
Atividade complementar
Construção de um mapa de gente
Mapa de gente é o contorno ou desenho da silhueta do corpo de uma pessoa, feito
com lápis ou caneta, em papel um pouco maior que o tamanho dessa pessoa.
Para isso, organize a turma em duplas, entregue o material que usarão e leia, pausadamente,
as orientações de como devem proceder.
Como fazer
a) Um aluno da dupla coloca o pedaço de papel no chão e deita sobre ele com as
pernas e os braços um pouco afastados do corpo. Atenção: Não deixe nenhuma parte
do seu corpo ficar fora do papel.
b) O companheiro de dupla deve contornar o corpo do colega com uma canetinha,
riscando o papel.
18
ANDAR, CORRER, NADAR
VOCÊ JÁ REPAROU QUE NOSSO CORPO
ESTÁ SEMPRE EM MOVIMENTO?
MESMO QUANDO ESTAMOS DORMINDO,
NOSSO CORPO AINDA SE MOVIMENTA.
E VOCÊ SABE QUAIS SÃO AS PARTES DO CORPO
RESPONSÁVEIS PELO NOSSO MOVIMENTO?
O CORPO HUMANO É FORMADO POR MÚSCULOS E
OSSOS. JUNTOS ELES TRABALHAM PARA QUE O NOSSO
CORPO SE MOVIMENTE.
OS OSSOS FORMAM O ESQUELETO.
ELES SUSTENTAM E PROTEGEM ALGUMAS PARTES
IMPORTANTES DO NOSSO CORPO.
VICTOR B./ M10
ESQUELETO HUMANO.
c) Quando terminar o desenho, esse papel deve ser recolhido e no outro pedaço de
papel será desenhado o mapa do outro colega, repetindo o mesmo procedimento.
d) Pinte seu desenho com a cor de que mais gosta e escreva o seu nome e a data na
parte de cima do papel.
Depois que todos os alunos tiverem seus próprios contornos desenhados e pintados,
ajude-os a escrever as partes do corpo: cabeça, braço, mão, barriga, perna e pé.
Os mapas de gente podem ficar expostos na sala ou nos corredores próximos à classe.
A. CARLÍN/ M10
19
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
O artigo “O corpo em movimento
– o descobrimento
do corpo na educação infantil”,
dos educadores Neuza
Cristina Gava e Marcelo
Bittencourt Jardim, foi publicado
na Revista Educação
Pública. A leitura desse texto
pode dar embasamento para
a importância do conhecimento
do próprio corpo
antes mesmo da Educação
Básica. Reproduzimos parte
da introdução aqui:
O tema corpo e movimento
– o descobrimento do corpo na
educação infantil se justifica pela
necessidade de enfatizar, a partir
de observações, a necessidade de
a criança conhecer as funções de
seu corpo e estabelecer relações
de movimento que pertencem
ao indivíduo em sua totalidade,
revelando sentimentos, emoções,
experiências vivenciadas por ela
assim como a importância de criar
hábitos e atitudes integradas ao
corpo, possibilitando a construção
da personalidade e da identidade;
em outras palavras, se redescobrir.
[...]
O foco principal deste trabalho
se volta para o desenvolvimento
da descoberta do corpo, no âmbito
de investigação da consciência
corporal, com o propósito de
refletir sobre esse nível de complexidade
envolvido no descobrimento
do corpo durante a Educação
Infantil. [...]
Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/
artigos/15/22/corpo-e-movi-
mento-o-descobrimento-do-
-corpo-na-educao-infantil.
Acesso em: 4 ago. 2021.
19
Habilidades
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
NOSSO CORPO TAMBÉM
É FORMADO POR MUITOS
MÚSCULOS, E A MAIOR PARTE
DELES ESTÁ LIGADA AOS
OSSOS.
VICTOR B. / M10
CONTRAIR: DIMINUIR
O TAMANHO.
Apoio pedagógico
Os músculos do braço envolvidos
no movimento são
o bíceps e o tríceps.
O bíceps se contrai, puxando
o antebraço em direção ao
ombro, e o tríceps se alonga
(relaxa), permitindo o movimento
do cotovelo (articulação).
No movimento contrário,
é o tríceps que se contrai
puxando o osso do antebraço
para baixo, enquanto o bíceps
se alonga.
Em diversos movimentos,
a atividade muscular fica evidente
e pode ser observada.
Veja alguns exemplos: ao dobrar
o tronco para a esquerda,
os músculos desse lado se
contraem e os do lado direito
se alongam; ao dobrar a perna
para trás, os músculos da
frente da coxa se alongam e
os de trás encurtam (se contraem).
De acordo com o grau
de alfabetização e interesse
dos alunos, os nomes de diversas
partes do corpo poderão
ser apresentados.
Sugestão de
encaminhamento
Organize uma roda de conversa
e peça que os alunos
repitam o movimento de
flexão e extensão do braço
enquanto, com a outra mão,
sentem o músculo contraindo
(ficando mais curto) e voltando
ao normal.
OS MÚSCULOS SÃO CAPAZES DE SE CONTRAIR E DEPOIS VOLTAR AO
TAMANHO NORMAL. QUANDO O MÚSCULO SE CONTRAI, ELE PUXA O OSSO, QUE
ENTÃO SE MOVIMENTA.
VEJA AS IMAGENS ABAIXO:
AGORA É A SUA VEZ DE FAZER “UM MUQUE”.
MOVIMENTE SEU BRAÇO COMO NA IMAGEM, ENQUANTO TOCA SEU MÚSCULO
PARA SENTI-LO CONTRAIR E RELAXAR.
20
MÚSCULO
CONTRAÍDO
FLEXÃO
Explique que o controle
para movimentar o braço é
feito pelo nosso cérebro, que
envia um sinal para o músculo
se contrair; a contração do
músculo, por sua vez, move
o osso do braço, e o braço,
então, movimenta-se.
A. CARLÍN E VICTOR B./ M10
EXTENSÃO
MÚSCULO
RELAXADO
REPRESENTAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE FLEXÃO E EXTENSÃO DO BRAÇO.
MÚSCULOS LIGADOS AO ESQUELETO.
A. CARLÍN E VICTOR B./ M10
20
BRINCANDO EU APRENDO
(REFRÃO)
TCHUTCHUÊ, TCHUTCHUÊ
É UMA DANÇA TROPICAL
TCHUTCHUÊ, TCHUTCHUÊ
É UMA DANÇA SEM IGUAL
POLEGAR PRA FRENTE (POLEGAR
PRA FRENTE)
COTOVELO PRA TRÁS (COTOVELO
PRA TRÁS)
(REPETE REFRÃO)
SIGA O MESTRE
POLEGAR PRA FRENTE (POLEGAR
PRA FRENTE)
COTOVELO PRA TRÁS (COTOVELO
PRA TRÁS)
PERNA DOBRADA (PERNA DOBRADA)
OS PÉS PRA DENTRO (OS PÉS
PRA DENTRO)
(REPETE REFRÃO)
POLEGAR PRA FRENTE (POLEGAR
PRA FRENTE)
COTOVELO PRA TRÁS (COTOVELO
PRA TRÁS)
PERNA DOBRADA (PERNA DOBRADA)
OS PÉS PRA DENTRO (OS PÉS
PRA DENTRO)
CABEÇA TORTA (CABEÇA TORTA)
LÍNGUA PRA FORA (LÍNGUA PRA FORA)
(REPETE REFRÃO)
POLEGAR PRA FRENTE (POLEGAR
PRA FRENTE)
COTOVELO PRA TRÁS (COTOVELO
PRA TRÁS)
PERNA DOBRADA (PERNA DOBRADA)
OS PÉS PRA DENTRO (OS PÉS
PRA DENTRO)
CABEÇA TORTA (CABEÇA TORTA)
LÍNGUA PRA FORA (LÍNGUA PRA
FORA)
DÁ UMA RODADINHA (DÁ UMA
RODADINHA)
E NUM PÉ SÓ!
(REPETE REFRÃO)
ARTE
EDUCAÇÃO
FÍSICA
VAMOS FAZER UMA RODA PARA CANTAR, BRINCAR E MOVIMENTAR O CORPO.
A. CARLÍN/ M10
REBECA NEMER. TCHUTCHUÊ. IN: TUDO DE BOM.
SALLUZ PRODUCTIONS, 2009.
Sugestão de
encaminhamento
Esta brincadeira deve ser
feita com as crianças dispostas
em roda, realizando os
movimentos conforme se
pede na música.
Vá dizendo os nomes das
partes do corpo e peça a eles
que apontem. Depois, inicie
a brincadeira “Siga o mestre”.
Ensine à turma os versos
que devem ser cantados e os
movimentos que devem ser
feitos. Esta atividade contribui
para o desenvolvimento
da consciência corporal das
crianças. A música pode ser
encontrada na internet.
Avaliação formativa
As duas atividades lúdicas
sugeridas nesta página darão
informações sobre a atenção
dos alunos aos comandos e
ao reconhecimento da localização
e nomeação das partes
do corpo que foram citadas.
Registre as suas observações
para avaliar os alunos.
21
Atividade complementar
Acessando o link sugerido, é possível ver e ouvir a história do livro Eu me mexo, dos
autores Mandy Suhr e Mike Gordon, que está fora de catálogo. Após assistirem à apresentação,
leve as crianças ao pátio da escola e oportunize a realização de todos os movimentos
enfocados na história: correr, pular, rolar, saltar. Disponível em: www.youtube.
com/watch?v=ls_dH1bjofo. Acesso em: 4 ago. 2021.
Ao final da atividade, peça que se manifestem sobre os movimentos que realizaram
com o corpo. Pergunte se algum desses movimentos os fez ficar mais cansados e como
eles puderam perceber que estavam cansados.
21
Habilidades
(EF01CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Sugestão de
encaminhamento
Tema: Diversidade
Extrapole a atividade pedindo
para que os alunos
contem quantos colegas da
classe usam óculos, quem
são os mais altos ou os mais
baixos. Explore a diversidade
entre as crianças como forma
de mostrar que todos são diferentes,
e é nessas diferenças
que está a individualidade de
cada um.
ATIVIDADES
1. OBSERVE AS CRIANÇAS QUE APARECEM A SEGUIR.
C
A
C
A. CARLÍN/ M10
B
22
A) PINTE DE VERMELHO O QUADRADINHO QUE CORRESPONDE À CRIANÇA MAIS ALTA.
B) PINTE DE AZUL O QUADRADINHO QUE CORRESPONDE À CRIANÇA MAIS BAIXA.
C) PINTE DE VERDE OS QUADRADINHOS QUE CORRESPONDEM ÀS CRIANÇAS QUE
USAM ÓCULOS.
D) QUANTAS CRIANÇAS USAM ÓCULOS? Duas crianças estão de óculos.
22
2. VEJA AS PARTES DO CORPO QUE AS CRIANÇAS ESTÃO MOSTRANDO E UTILIZE AS
LETRAS ABAIXO PARA COMPLETAR AS PALAVRAS.
A A R G Ç N A E B Ç I R A E R R B
A) B)
C
RICCARDO MAYER/
SHUTTERSTOCK
A
TOEY TOEY/SHUTTERSTOCK
(cabeça)
C) D)
B
GLENDA/SHUTTERSTOCK
LEUNGCHOPAN/SHUTTERSTOCK
A
(barriga)
Sugestão de
encaminhamento
Oriente os alunos a riscarem
as letras que forem utilizando
para completar as
palavras. Se necessário, encaminhe
a atividade de forma
coletiva para que os alunos se
familiarizem com a dinâmica.
B
O
(braço)
P
A
(perna)
3. DESENHE VOCÊ E O SEU MELHOR AMIGO. DEPOIS, CIRCULE AS PRINCIPAIS
DIFERENÇAS ENTRE VOCÊS.
Produção pessoal.
23
Resolução comentada
Atividade 2: Explore essa atividade oralmente pedindo que alguns alunos leiam as palavras
que escreveram e repitam enfatizando a sílaba complexa BRA de braço e ampliando com breque,
briga, bronca e bruxa, tanto a pronúncia como o significado, para ampliar o vocabulário. Pergunte
que outras palavras conhecem que começam como BRA, por exemplo, Brasil, Brasília etc. Faça o
mesmo com barriga, borracha etc.
23
Habilidades
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Objetivos
• Identificar os órgãos dos
sentidos no corpo humano.
• Respeitar diferenças físicas
e a forma de ser das
pessoas.
• Identificar através de atividades
práticas a função dos
órgãos dos sentidos.
Apoio pedagógico
A primeira unidade didática
do capítulo abrange as
páginas 24 a 30 e trata dos
seguintes assuntos: reconhecer
e representar por meio de
desenhos os órgãos dos sentidos,
assim como identificar
a função de cada um deles.
Os cinco sentidos nos permitem
reconhecer e entrar
em contato com o ambiente.
São os sentidos que nos informam
sobre luminosidade,
temperatura, ruídos e cheiros.
Além disso, o som de uma buzina
pode prevenir um acidente,
e o olfato e o paladar
podem evitar o consumo de
alimentos estragados. Esses
dois sentidos (olfato e paladar)
trabalham em conjunto,
pois são sentidos químicos
complementares.
24
2
PRESTE ATENÇÃO AO SEU REDOR.
• VOCÊ ESTÁ OUVINDO ALGUM TIPO DE SOM?
• ESTÁ SENTINDO ALGUM CHEIRO?
• TEM ALGUM OBJETO NA SUA CLASSE QUE CHAMA A SUA ATENÇÃO?
• SUAS MÃOS ESTÃO TOCANDO EM ALGUM OBJETO? ELE É DURO OU MACIO?
A CAPACIDADE DE PERCEBER OS SONS, AS CORES, OS SABORES
E OS CHEIROS OU SENTIR OS OBJETOS AO NOSSO REDOR É CHAMADA
DE SENTIDO.
TROCANDO IDEIAS
Resolução comentada
EU RECONHEÇO
O AMBIENTE
NÓS UTILIZAMOS OS
CINCO SENTIDOS PARA
RECONHECER O MUNDO À
NOSSA VOLTA.
CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDA: QUE PARTES DO CORPO SÃO
USADAS PARA PERCEBER O AMBIENTE AO NOSSO REDOR?
Resposta na Resolução comentada.
Na atividade da seção Trocando ideias, espera-se que os alunos identifiquem os cinco sentidos
como responsáveis pela percepção do ambiente (visão, audição, tato, olfato e paladar). Os órgãos
citados serão: olhos, orelhas, boca, mãos e nariz.
A. CARLÍN/ M10
24
A VISÃO
A VISÃO É UM DOS
SENTIDOS QUE USAMOS PARA
PERCEBER O AMBIENTE.
COM OS OLHOS, NÓS
ENXERGAMOS A FORMA,
O TAMANHO E A COR DOS
OBJETOS.
TAMBÉM PODEMOS DIZER
O QUE ESTÁ PERTO OU LONGE
E O QUE ESTÁ PARADO OU EM
MOVIMENTO.
ALGUMAS PESSOAS NÃO
SÃO CAPAZES DE ENXERGAR,
POR ISSO, ELAS UTILIZAM
OS OUTROS SENTIDOS PARA
PERCEBER O AMBIENTE.
CURIOSIDADE
O ALFABETO BRAILLE
A
K
U
B
L
V
UTILIZAMOS A VISÃO E A AUDIÇÃO PARA ASSISTIR A UM FILME.
AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL USAM AS PONTAS DOS DEDOS
PARA LER UM ALFABETO ESPECIAL, O ALFABETO BRAILLE.
C D E
F
G H I
J
M N O
P
Q R S
T
W
X
Y
O ALFABETO BRAILLE.
• EM UMA FOLHA, ESCREVA SEU NOME UTILIZANDO O SISTEMA BRAILLE.
MISTURE SUA FOLHA COM A DOS COLEGAS E DEPOIS PEGUE UMA DAS
FOLHAS E LEIA EM VOZ ALTA O NOME QUE ESTÁ ESCRITO. Resposta pessoal.
Z
KYUNGSOO/ M10
25
KITZZEH/SHUTTERSTOCK
WAVEBREAKMEDIA/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
A falta da visão em algumas
pessoas, como condição
temporária ou permanente,
faz com que os sentidos do
tato e da audição passem a
exercer papéis mais importantes
do que desempenham
normalmente. Um exemplo
da importância do tato para
pessoas com deficiência visual
é o uso do alfabeto braile.
O sistema braile é composto
de 63 sinais formados pela
combinação de seis pontos
impressos em relevo sobre
uma superfície. Esses pontos
são organizados em duas filas
verticais, com três pontos em
cada. A leitura é feita deslizando-se
os dedos sobre esses
pontos em relevo, da esquerda
para a direita.
A página da internet da
Fundação Dorina Nowill
para Cegos tem diversas informações
sobre a deficiência
visual. Disponível em:
www.fundacaodorina.org.br.
Acesso em: 3 ago. 2021.
Sugestão de
encaminhamento
Na leitura do texto da seção
Curiosidade, oriente os alunos
a perceberem a correspondência
entre cada letra do
alfabeto latino (o nosso) e o
alfabeto braile. Entregue uma
folha de papel a cada aluno e
leia para a classe a atividade
da seção. Peça que cada um
escreva, na folha avulsa, o
próprio nome em braile (ou
a primeira letra do seu nome)
e, ao terminarem, entreguem
as folhas a você. Em seguida,
misture as folhas e entregue-
-as, aleatoriamente, aos alunos
novamente. Eles deverão
descobrir o nome do colega
que está na folha que receberam
(ou a primeira letra do
nome do colega).
25
OS OLHOS SÃO FORMADOS POR:
Habilidade
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
BILLION PHOTOS/SHUTTERSTOCK
AS PARTES QUE FORMAM O OLHO.
SOBRANCELHA
PÁLPEBRA
CÍLIOS
ÍRIS
PUPILA
Apoio pedagógico
Os órgãos dos sentidos
Os sentidos fundamentais
do corpo humano – visão,
audição, tato, gustação ou
paladar e olfato – constituem
as funções que propiciam o
nosso relacionamento com
o ambiente. Existem determinados
receptores, altamente
especializados, capazes de
captar estímulos diversos. Tais
receptores, chamados receptores
sensoriais, são formados
por células nervosas capazes
de traduzir ou converter esses
estímulos em impulsos
elétricos ou nervosos que
serão processados e analisados
em centros específicos
do sistema nervoso central
(SNC), onde será produzida
uma resposta (voluntária ou
involuntária). A estrutura e
o modo de funcionamento
destes receptores nervosos
especializados são diversos.
[...]
Dessa maneira:
É pelo tato – que sentimos
o frio, o calor, a pressão atmosférica
etc.;
É pela gustação – que identificamos
os sabores;
É pelo olfato – que sentimos
o odor ou cheiro;
É pela audição – que captamos
os sons;
É pela visão – que observamos
as cores, as formas, os
contornos etc.
1. QUAL É A COR DOS SEUS OLHOS? Resposta pessoal.
2. FAÇA UM DESENHO DOS SEUS OLHOS.
26
A ÍRIS É A PARTE COLORIDA DO OLHO.
É ATRAVÉS DA PUPILA QUE A LUZ ENTRA NOS OLHOS.
OS CÍLIOS OS CÍLIOS, A PÁLPEBRA E A SOBRANCELHA PROTEGEM OS OLHOS.
Produção pessoal.
Portanto, em nosso corpo, os órgãos dos
sentidos estão encarregados de receber estímulos
externos.
Esses órgãos são: a pele – para o tato; a
língua – para a gustação; as fossas nasais –
para o olfato; as orelhas – para a audição e
os olhos – para a visão. [...]
Descobrindo os cinco sentidos. Disponível
em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/
storage/materiais/0000016754.PDF. Acesso
em: 3 ago. 2021.
26
CURIOSIDADE
COMO SE CHAMA A PARTE COLORIDA DOS OLHOS?
A PARTE COLORIDA DOS OLHOS É CHAMADA DE ÍRIS. A ÍRIS PODE
TER VÁRIAS CORES DESDE O MARROM MUITO ESCURO ATÉ O AZUL MAIS
CLARO.
E VOCÊ SABE POR QUE EXISTEM TANTAS CORES? O QUE DETERMINA A
COR DOS OLHOS SÃO O TIPO E A QUANTIDADE DE UMA SUBSTÂNCIA QUE
SE CHAMA MELANINA. QUANTO MAIS MELANINA TEMOS NA ÍRIS, MAIS
ESCURA ELA É. E SE TEMOS POUCA MELANINA, O OLHO É MAIS CLARO!
E VOCÊ JÁ REPAROU QUE QUANDO OLHAMOS NOS OLHOS DE UMA
PESSOA, PERCEBEMOS QUE NO MEIO DA ÍRIS EXISTE UM CÍRCULO PRETO?
ESTE CÍRCULO É A PUPILA, ELA CONTROLA A ENTRADA DE LUZ NOS
NOSSOS OLHOS PARA QUE POSSAMOS ENXERGAR.
ENTÃO VAMOS REVISAR? O TIPO E A QUANTIDADE DE MELANINA
DETERMINA A COR DA ÍRIS E NO MEIO DE CADA ÍRIS EXISTE A PUPILA.
AGORA JÁ SABEMOS UM POUCO MAIS SOBRE OS OLHOS! E ENTÃO ME DIGA
AÍ, QUAL A COR DA SUA ÍRIS?
FERNANDA GREGORY. COMO SE CHAMA A PARTE COLORIDA DOS OLHOS. UNIVERSIDADE DAS CRIANÇAS. DISPONÍVEL EM:
WWW.UNIVERSIDADEDASCRIANCAS.ORG/PERGUNTAS/COMO-SE-CHAMA-A-PARTE-COLORIDA-DOS-OLHOS/. ACESSO EM: 21 JUN. 2021.
• O QUE DÁ A COR AOS OLHOS DAS PESSOAS?
A. CARLÍN/ M10
27
Sugestão de
encaminhamento
Leia em voz alta cada parágrafo
do texto da seção
Curiosidade. Ouvir a leitura
feita por um adulto ajuda os
alunos a observarem um modelo
de leitor e a aprenderem
o ritmo da leitura.
Organize os alunos em um
círculo e comece a leitura do
texto. Passe um espelho –
espelho de bolsa, utilizado
em estojos de maquiagem –
pela roda para que eles olhem
seus olhos e identifiquem a
íris e a pupila. Quando terminar,
peça que os alunos
adivinhem a cor dos olhos
do colega.
Depois, escolha um aluno
para começar; ele terá um
tempo determinado para
percorrer o círculo e observar
os olhos de todos os colegas.
Após esse tempo, tape seus
olhos e pergunte a cor dos
olhos de algum aluno do
círculo. Se ele acertar, troca
de lugar com o aluno de
quem ele acertou a cor dos
olhos, mas, se errar, continua
jogando.
Essa atividade divertida
promove a interação da turma
e chama a atenção dos
alunos para as diferenças
entre eles.
27
INTERPRETE A HISTÓRIA CONTADA NAS IMAGENS A SEGUIR.
Habilidade
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Sugestão de
encaminhamento
Faça a leitura da historinha
desta página, depois pergunte
aos alunos:
O que acontece quando
algo se aproxima dos olhos?
Espera-se que eles respondam
que os olhos se fecham.
As crianças da historinha
precisaram pensar antes de
piscar?
Provavelmente eles responderão
que não. Explique que
o mesmo acontece quando
alguma coisa se aproxima
dos nossos olhos: as pálpebras
se fecham e isso ocorre
independentemente da nossa
vontade. É um movimento
controlado pelo cérebro para
proteger nossos olhos.
UFA!
AINDA BEM QUE
NÃO ENTROU NENHUM
CISCO NOS MEUS
OLHOS!
3. O QUE AS CRIANÇAS FIZERAM PARA QUE NENHUM CISCO ENTRASSE EM SEUS
OLHOS? As crianças fecharam os olhos ou cobriram com a mão.
SE ALGO SE APROXIMA DOS NOSSOS OLHOS, AS PÁLPEBRAS SE FECHAM. ISSO
ACONTECE PARA PROTEGER OS OLHOS.
AS LÁGRIMAS AJUDAM A LIMPAR OS OLHOS QUANDO ALGUMA SUJEIRA
ENTRA NELES.
28
A. CARLÍN/ M10
28
MÃOS À OBRA
A OBSERVAÇÃO DA
BORRACHA DE APAGAR
1. PEGUE A SUA BORRACHA DE APAGAR E RESPONDA:
MINHA BORRACHA É: Respostas pessoais.
MACIA
LISA
DURA
ÁSPERA
2. PINTE O QUADRADO ABAIXO COM A COR DA SUA BORRACHA.
AGORA, SERÁ QUE VOCÊ CONSEGUE, DE OLHOS FECHADOS,
ENCONTRAR A SUA BORRACHA?
MATERIAL
• A SUA BORRACHA DE APAGAR.
COMO FAZER
• VOCÊ E OS COLEGAS DEVEM
COLOCAR AS BORRACHAS EM CIMA
DA MESA DO PROFESSOR. ELAS
SERÃO MISTURADAS.
• UMA CRIANÇA DE CADA VEZ, DE
OLHOS FECHADOS OU COBERTOS,
TENTARÁ RECONHECER A PRÓPRIA
BORRACHA.
3. SEM PODER OLHAR, COMO VOCÊ FEZ PARA RECONHECER A SUA BORRACHA?
Resposta pessoal.
4. CONTE PARA SEUS FAMILIARES A EXPERIÊNCIA QUE REALIZOU NA AULA
DE HOJE.
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
O objetivo desta atividade
é que os alunos reconheçam
a própria borracha de apagar
sem o auxílio da visão.
Inicialmente, estimule a observação
das características
da borracha, sem restrição.
Peça a eles que manuseiem
e cheirem a borracha, em vez
de apenas olharem.
Atividade
preparatória
Oriente os alunos na observação
detalhada das próprias
borrachas e nas respostas das
atividades 1 e 2.
Sugestão de
encaminhamento
Peça que todos os alunos
deixem suas borrachas na
mesa do professor e sentem-
-se novamente. Uma criança
de cada vez vai até a mesa e
tenta reconhecer a própria
borracha de olhos vendados.
Sem olhar, como ela poderá
reconhecer a própria
borracha?
29
Resolução comentada
Nas atividades 1 e 2 os alunos buscaram perceber características da própria borracha para poder
reconhecê-la principalmente pelo tato, já que não poderiam usar a visão.
Na atividade 3 os alunos podem ter reconhecido a borracha pelo tato e alguns pelo cheiro (eles
não podem colocar na boca).
Na atividade 4 o aluno deve contar em casa a experiência feita na escola. Isso desenvolve a
oralidade e aproxima os familiares das atividades da escola.
29
Resolução
comentada
Com as questões da seção
Trocando ideias, os alunos
devem perceber que o tato
pode substituir a visão em
algumas situações, como a
forma dos objetos, mas a cor
só a visão pode nos informar.
30
Habilidade
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Sugestão de
encaminhamento
Pergunte aos alunos qual
parte do corpo nós usamos
para perceber as texturas e
formas dos objetos. Pode ser
que eles respondam: as mãos
ou os dedos; nesse caso, faça
uma brincadeira com eles.
Escolha um aluno e peça que
feche os olhos e abra as mãos;
use a ponta de um lápis para
tocar os dedos dele, depois a
palma da mão e pergunte se
ele sente o toque. Em seguida,
toque o braço dele com a
ponta do lápis; depois toque
o ombro. Pergunte se ele sentiu
o toque. Use o lápis para
tocar a panturrilha e o joelho
e pergunte novamente se
ele sentiu o toque. Pergunte
à classe: qual parte do corpo
nós usamos para perceber as
texturas e formas dos objetos?
Os alunos devem concluir
que o sentido do tato é percebido
no corpo todo.
A pele toda é capaz de sentir
o tato, sentido responsável
pelo reconhecimento de
O TATO
O TATO É O SENTIDO QUE USAMOS PARA PERCEBER AS TEXTURAS E AS
FORMAS DOS OBJETOS.
É POR CAUSA DO TATO QUE SENTIMOS QUANDO ESPETAMOS O DEDO EM
UM ESPINHO, QUANDO RECEBEMOS UM CARINHO OU QUANDO A ÁGUA DO
CHUVEIRO ESTÁ QUENTE OU FRIA.
QUANDO ABRAÇAMOS UM AMIGO, É ATRAVÉS DA PELE QUE
SENTIMOS O CARINHO.
O TATO PODE SER PERCEBIDO NA PELE TODA, MAS
ALGUMAS PARTES, COMO AS PONTAS DOS DEDOS, SÃO
MAIS SENSÍVEIS.
30
TROCANDO IDEIAS
texturas, formas e calor dos
objetos, mas as mãos e as
pontas dos dedos são mais
sensíveis.
Avaliação formativa
Forneça uma folha de papel
aos alunos e peça que façam
o desenho de uma pessoa
e mostrem onde estão
os órgãos responsáveis pela
visão e pelo tato. Os alunos
devem apontar no desenho
GREENLAND/SHUTTERSTOCK
esses órgãos e escrever as
palavras olhos e pele. Peça
que coloquem o nome e a
data na folha, antes de entregarem
para sua avaliação.
Atividade complementar
ATRAVÉS DA PELE PODEMOS SENTIR FRIO, CALOR E DOR.
SENSÍVEL: QUE SENTE; QUE É
PERCEBIDO PELOS SENTIDOS.
QUE CARACTERÍSTICAS DOS OBJETOS NÓS PODEMOS PERCEBER COM O TATO?
CONVERSE COM OS COLEGAS E MARQUE UM X NAS RESPOSTAS CORRETAS.
1. COM O TATO PODEMOS DESCOBRIR A FORMA DO OBJETO?
X
SIM
NÃO
2. COM O TATO PODEMOS DESCOBRIR SE O OBJETO É ÁSPERO OU LISO?
X
SIM
NÃO
3. COM O TATO PODEMOS SABER A COR DO OBJETO?
SIM
X
NÃO
Brincadeira de cabra-cega
Essa brincadeira de cabra-cega é bem simples e agrada
os alunos. Se você não conhece, há orientação de como
utilizá-la no link: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=37805.
Acesso em: 3 ago. 2021.
SUZANNE TUCKER/SHUTTERSTOCK
A AUDIÇÃO
A AUDIÇÃO É O SENTIDO COM O QUAL PERCEBEMOS OS SONS.
É POR MEIO DAS ORELHAS QUE ESCUTAMOS OS SONS.
SOMOS CAPAZES DE PERCEBER QUANDO UM SOM É FORTE, FRACO, GRAVE
OU AGUDO. RECONHECEMOS DIFERENTES VOZES, INSTRUMENTOS MUSICAIS E
BARULHOS.
MANTENHA O VOLUME DA MÚSICA BAIXO QUANDO
ESTIVER COM FONES DE OUVIDO. SONS MUITO ALTOS
PODEM PREJUDICAR SUA AUDIÇÃO.
OUTRA FORMA DE OUVIR
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK
TRABALHADORES QUE FICAM EM CONTATO COM MUITO
BARULHO DEVEM USAR PROTETOR AUDITIVO.
ALGUMAS PESSOAS TÊM DEFICIÊNCIA AUDITIVA E NÃO CONSEGUEM OUVIR OU
ESCUTAM MUITO POUCO, MAS ISSO NÃO SIGNIFICA QUE ELAS NÃO CONSEGUEM
SE COMUNICAR.
MUITAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA COMPREENDEM O QUE
ESTAMOS FALANDO POR MEIO DA LEITURA LABIAL.
OUTRA MANEIRA QUE ELAS TÊM DE SE COMUNICAR É A LÍNGUA BRASILEIRA DE
SINAIS OU LIBRAS.
Apoio pedagógico
As páginas 31 a 37 constituem
a unidade didática que
fecha esse capítulo.
Os assuntos são a audição,
o olfato e o paladar.
Atividade
preparatória
Sem entrar em detalhes
sobre a anatomia da orelha
– o órgão responsável pela
audição –, ressalte a sua
SOLETRE SEU NOME
EM LIBRAS.
ALFABETO EM LIBRAS.
31
SOPHIE JAMES/SHUTTERSTOCK
VICTOR B./ M10
importância para que se
possa ouvir bem.
Pergunte aos alunos que
sons eles gostam de ouvir e
quais eles acham desagradáveis.
Você pode fazer um
quadro na lousa para registrar
as opiniões deles. Pode
acontecer de alguns alunos
considerarem determinado
som agradável e outros
não concordarem com a
classificação.
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
Algumas informações sobre
as experiências e vivências
dos alunos poderão vir
à tona durante a conversa
sobre os sons agradáveis
ou desagradáveis para cada
um deles. Os que são acostumados
a ouvir música provavelmente
vão mencioná-la
como um som agradável. Os
que vivem em lugares silenciosos
podem dizer que não
gostam de barulho. Talvez algumas
crianças manifestem
que não gostam de gritaria
nem que gritem com elas.
Todas essas informações
são importantes e devem
ser registradas, assim você
vai conhecendo um pouco
mais os seus alunos.
Sugestão de
encaminhamento
Tema: Diversidade
Explique aos alunos que a
deficiência auditiva pode ter
diferentes níveis. Algumas
pessoas não escutam nenhum
som, enquanto outras
são capazes de ouvir alguns
sons. Muitas pessoas com deficiência
auditiva utilizam um
aparelho que melhora a capacidade
de audição. A língua
brasileira de sinais (Libras)
é uma maneira de pessoas
com deficiência auditiva se
comunicarem; outra forma é
pela leitura labial.
Estimule os alunos a soletrarem
o próprio nome em
Libras.
31
MÃOS À OBRA
Habilidades
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Atividade
preparatória
Para fazer a atividade da
seção Mãos à obra, organize
a sala de maneira que o aluno
que for identificar o colega
pela voz fique de costas para
os demais.
Sugestão de
encaminhamento
Leia para todos a atividade
da seção Mãos à obra que
vão realizar. Escolha um aluno
para começar a atividade,
que deve ficar de costas para
a turma.
Ao apontar para uma das
crianças da sala, esta deverá
dizer uma frase previamente
combinada, por exemplo: “Eu
gosto de laranja”.
O aluno que estiver de
costas deverá falar o nome
do colega que disse a frase.
Repita a atividade com mais
algumas crianças da classe.
A. CARLÍN/ M10
32
RECONHECENDO A VOZ DE UM COLEGA
VOCÊ CONHECE A VOZ DOS COLEGAS DE CLASSE?
SENTADO DE COSTAS PARA OS COLEGAS DA SALA DE AULA, TENTE
RECONHECER A VOZ DE ALGUNS DELES.
Resposta
1. VOCÊ CONSEGUIU RECONHECER A VOZ DE QUANTOS COLEGAS?
pessoal.
2. A VOZ DE QUAL COLEGA FOI RECONHECIDA COM MAIS FACILIDADE PELOS
DEMAIS ALUNOS? POR QUE VOCÊ ACHA QUE ISSO ACONTECEU? Resposta pessoal.
Atividade complementar
Em casa, as crianças convidarão seus familiares para a brincadeira “Gato mia”. Em um
ambiente escuro ou de olhos vendados, uma pessoa anda pelo ambiente tentando tocar
em um dos participantes, que, ao ser tocado, deve imitar o som de um gato miando. Pelo
som o pegador tenta identificar quem encontrou. Se ele acertar, o “gato” que foi pego
passa a ser o pegador, e a brincadeira se repete.
32
CIÊNCIAS
O OLFATO
SE CONSEGUIMOS SABER A DIFERENÇA ENTRE O CHEIRO DE CHULÉ E O
CHEIRO DE SABONETE, É POR CAUSA DO SENTIDO DO OLFATO.
É COM O NARIZ QUE SENTIMOS OS CHEIROS.
É POR MEIO DO OLFATO QUE PODEMOS SENTIR O CHEIRO DAS FLORES E DAS FRUTAS.
MAS NEM TODO CHEIRO QUE SENTIMOS É BOM. QUANDO UM ALIMENTO ESTÁ
COM CHEIRO RUIM, É UM AVISO DE QUE ELE PODE ESTAR ESTRAGADO.
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDA: POR QUE VOCÊ ACHA QUE É
MAIS DIFÍCIL SENTIR OS CHEIROS QUANDO ESTAMOS RESFRIADOS?
Resposta na Resolução comentada.
LIVRO
• DE VÁRIOS JEITOS
AUTORA: FLÁVIA REIS
ILUSTRAÇÕES: ALEXANDRE RAMPAZO
EDITORA: CALLIS
ANO: 2009
MARK PAYNE/SHUTTERSTOCK
O LIVRO CONTA A HISTÓRIA DE UMA MENINA QUE, COM A AJUDA DE UM ESPELHO,
DESCOBRE QUE CADA HORA PODE SER DE UM JEITO.
33
DIVULGAÇÃO
TRAVNIKOVSTUDIO/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
Quando estamos resfriados,
a quantidade de muco
no nariz aumenta. Como as
partículas que causam a sensação
dos odores entram na
cavidade nasal com o ar que
inspiramos, é mais difícil haver
estímulo dos receptores
olfatórios.
Para os alunos, é suficiente
que associem o fato de
o ar ter de entrar pelo nariz
para sentirmos os cheiros e,
por isso, quando o nariz está
cheio de secreção, não sentimos
cheiros.
Resolução
comentada
Na seção Trocando ideias,
espera-se que os alunos associem
o fato de o ar precisar
entrar pelo nariz para sentirmos
os cheiros, e quando o
nariz está “entupido”, cheio
de secreção, isso dificulta o
sentido do olfato.
Atividade
complementar
Tema: Diversidade
No livro De vários jeitos,
indicado na seção Ciências
+, a autora conta a história
de um velho espelho que
mostra as pessoas de diversas
maneiras: magras,
de orelhas pontudas, com
olhos grandões, e em outros
momentos a imagem
é bem diferente. No fim
do livro há um espelho
para o leitor entrar na
brincadeira.
Com essa brincadeira,
um assunto sério como a
diversidade pode ser discutido,
as crianças opinam
e vão percebendo que os
livros fazem pensar, trazem
ensinamentos e assuntos
para conversas.
33
Habilidades
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
Atividade
preparatória
Providencie hastes flexíveis
com algodão nas pontas – uma
por aluno para não haver inconveniente
higiênico no procedimento;
copinhos com o
líquido teste – um por grupo.
Atenção: permita a manipulação
das hastes somente na
presença de um adulto para
que não ocorram incidentes.
Sugestão de
encaminhamento
Distribua o material aos
alunos (hastes flexíveis individuais
e copinhos com água
açucarada). A atividade vai
mostrar aos alunos que a língua
é o órgão do paladar. Para
chegar a essa conclusão, eles
farão os testes em três pontos
diferentes da boca, buscando
identificar em qual deles o gosto
é efetivamente percebido.
Para que os testes sejam conclusivos,
é indispensável que,
durante o teste 1 (lado interno
da bochecha), os alunos não
falem e fiquem com a língua
parada dentro da boca. Se a
língua encostar na bochecha,
eles sentirão o gosto. No teste
2 (lado de dentro do lábio),
eles devem puxar e dobrar o
lábio para fora – em direção ao
queixo – e fazer o teste com o
lábio nessa posição, segurando-o.
Após o teste 3 (na ponta
da língua), os alunos chegarão
às conclusões esperadas.
MAKS NARODENKO/
SHUTTERSTOCK
O PALADAR
O PALADAR É O SENTIDO COM O QUAL IDENTIFICAMOS O SABOR DOS ALIMENTOS.
É PRINCIPALMENTE NA LÍNGUA QUE SENTIMOS OS SABORES.
A LÍNGUA RECONHECE OS SABORES, POR EXEMPLO:
A MANGA, COMO A
MAIORIA DAS FRUTAS,
TEM SABOR DOCE.
DOCE AZEDO AMARGO SALGADO
Atividade complementar
O LIMÃO TEM
SABOR AZEDO.
O SABOR DO JILÓ
É AMARGO.
A CARNE-SECA TEM SABOR
SALGADO.
É ATRAVÉS DA LÍNGUA QUE
RECONHECEMOS OS SABORES.
4. FAÇA O DESENHO DE UM ALIMENTO QUE, EM SUA OPINIÃO, TENHA CHEIRO BOM
E QUE SEJA GOSTOSO.
Produção pessoal.
5. ESCREVA O NOME DO ALIMENTO QUE VOCÊ DESENHOU. Resposta pessoal.
34
Leia para os alunos a historinha a seguir: ela ressalta a importância dos sentidos na
percepção do ambiente. No final da leitura, proponha algumas perguntas aos alunos.
A importância dos sentidos
Pedro é o irmão mais velho de Léo. Eles estudam na mesma escola e sempre voltam juntos para casa.
Moram numa cidade do litoral e, certa vez, enquanto caminhavam para casa, Léo resolveu tirar os sapatos e
andar descalço.
Pedro teve uma ideia e disse ao Léo:
— Feche os olhos e deixe que eu guie você.
Enquanto caminhavam, Pedro perguntou:
— Onde você está pisando?
— Numa areia muito quente e sentindo pedrinhas pontudas — respondeu Léo.
Pedro guiou o irmão para a grama e perguntou:
— Agora melhorou?
IURII KACHKOVSKYI/
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MANDY GODBEHEAR/SHUTTERSTOCK
JULIO RICCO/
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34
MÃOS À OBRA
SENTINDO O GOSTO
TODA VEZ QUE COLOCAMOS UM ALIMENTO NA BOCA,
SENTIMOS SEU SABOR. MAS VOCÊ SABE QUE PARTE DA BOCA É
RESPONSÁVEL POR RECONHECER OS SABORES?
PARA RESPONDER A ESSA PERGUNTA, REALIZE O TESTE ABAIXO.
MATERIAIS
• HASTE FLEXÍVEL COM ALGODÃO;
• COPO COM LÍQUIDO.
COMO FAZER
• VOCÊ RECEBERÁ DO PROFESSOR UMA
HASTE FLEXÍVEL COM ALGODÃO NAS
PONTAS E UM COPO COM UM LÍQUIDO.
• MOLHE A HASTE NESSE LÍQUIDO.
• TESTE UM: PASSE A HASTE MOLHADA
NA PARTE DE DENTRO DA BOCHECHA.
• TESTE DOIS: PASSE A HASTE MOLHADA
NA PARTE DE DENTRO DO LÁBIO.
• TESTE TRÊS: PASSE A HASTE MOLHADA
NA PONTA DA LÍNGUA.
HASTE: PALITO OU BASTÃO.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
A língua é o principal órgão
do paladar e é capaz
de diferenciar cinco gostos:
doce, azedo, amargo, salgado
e umami. Esse último é o
sabor produzido por alguns
tipos de aminoácidos.
Optamos por trabalhar apenas
com os quatro sabores
clássicos e mais conhecidos
do paladar infantil com os
alunos dos anos iniciais da
Educação Básica.
Resolução
comentada
A atividade 5 pede que
os alunos escrevam o nome
do alimento desenhado.
Estimule-os a escrever, ofereça
ajuda. O importante é
terem algumas hipóteses
de como a palavra deve ser
e, aos poucos, irem se apropriando
da escrita.
CONCLUSÃO
1. EM QUAL PARTE DA BOCA VOCÊ SENTIU O
GOSTO DO LÍQUIDO? Na ponta da língua.
2. QUE GOSTO VOCÊ SENTIU? Doce.
— A grama está bem fresquinha, mas alguma coisa machucou meu pé... Acho que é uma tampinha de
garrafa — disse Léo.
— É isso mesmo, você acertou outra vez. Agora quero fazer um teste. Vou girar você algumas vezes e
fazer umas perguntas.
— Está bem — Léo concordou.
Pedro, então, fez o irmão girar diversas vezes e perguntou:
— Para que lado fica o mar? E a avenida?
Léo ficou quieto por uns instantes, procurando sentir o vento que vinha do mar e escutar os ruídos dos
carros da avenida. Em seguida, deu a resposta correta ao irmão e abriu os olhos.
Quando atravessaram a avenida, os dois começaram a sentir cheiro de comida e reconheceram
diversos alimentos que estavam sendo preparados nas casas. Então perceberam
que estavam com fome e andaram mais rápido para chegar logo em casa e almoçar.
A. CARLÍN/ M10
35
Atividade
complementar
O texto “Umami: o
quinto sabor”, da bióloga
Mariana Araguaia, está indicado
para seu enriquecimento
pessoal:
Além do doce, salgado,
amargo e azedo, alguns cientistas
e profissionais da gastronomia
consideram a existência
de um quinto sabor: o umami.
Este, que significa “sabor delicioso”,
foi descrito no início do
século vinte pelo pesquisador
Kikunae Ikeda, da Universidade
de Tókio... [...]
O texto, na íntegra, está
disponível em: https://
mundoeducacao.uol.com.
br/biologia/umami-quinto-sabor.htm.
Acesso em:
5 ago. 2021.
35
ATIVIDADES
Habilidades
(EF03CI02) Localizar,
nomear e representar graficamente
(por meio de desenhos)
partes do corpo humano
e explicar suas funções.
(EF01CI04) Comparar características
físicas entre os
colegas, reconhecendo a diversidade
e a importância da
valorização, do acolhimento
e do respeito às diferenças.
1. RECORTE E COLE FOTOGRAFIAS DE LUGARES OU OBJETOS QUE PODEM SER
IDENTIFICADOS PELO CHEIRO.
Produção pessoal.
Atividade
preparatória
Leve páginas de revista ou
folhas com imagens impressas
para o recorte e cole da
atividade 1. As imagens para
recortar podem ser figuras
de uma banca de peixe, uma
feira livre ou um mercado, um
vidro de perfume, um sabonete,
uma banca de goiabas,
uma cena de incêndio, um
posto de gasolina, entre muitas
outras.
Sugestão de
encaminhamento
Leia para os alunos o que
deverão fazer na atividade
1 e distribua as imagens por
3 pontos da sala para que
eles selecionem e escolham
algumas. Ao término das colagens,
deixe-os lavar as mãos
e, em seguida, comece a leitura
das demais atividades.
Enquanto eles trabalham, caminhe
pela sala orientando
os alunos com dificuldade e
observando o desempenho
de cada um. Recolha os livros
no final das atividades para
sua avaliação.
36
36
2. DESENHE UM ROSTO HUMANO E INDIQUE OS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS.
Produção pessoal.
Avaliação formativa
Sugerimos que a seção
Atividades seja utilizada
como avaliação formativa,
pois apresenta sugestões
que abrangem diversas habilidades
das crianças, como
recortar e colar, desenhar, ler
e escrever.
3. COMPLETE OS ESPAÇOS COM O NOME DOS ÓRGÃOS DOS SENTIDOS.
A) B)
TY LIM/SHUTTERSTOCK
SERGIY BYKHUNENKO/
SHUTTERSTOCK
COM AS O R E L H A S
COM O N A R I Z
ESCUTAMOS O BARULHO DO TROVÃO
SENTIMOS OS CHEIROS.
E AS MÚSICAS.
C) D)
TY LIM/SHUTTERSTOCK
AMELIA FOX/SHUTTERSTOCK
COM OS
O L H O S
ENXERGAMOS A COR DOS OBJETOS.
PERCEBEMOS O GOSTO DOS ALIMENTOS
COM A L Í N G U A .
37
Atividade complementar
O vídeo “Cocoricó especial 20 anos – Instrumentos musicais” foi produzido em 2020
e tem 1 hora de duração. Você pode exibi-lo em trechos de 20 a 30 minutos, se achar
mais conveniente.
O sentido da audição e a criatividade na descoberta de “instrumentos musicais” são
muito bem explorados. Disponível em: www.youtube.com/watch?v=bEj0DA_Razg.
Acesso em: 5 ago. 2021.
37
38
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos de
higiene do corpo (lavar as mãos
antes de comer, escovar os dentes,
limpar os olhos, o nariz e
as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção da saúde.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
a sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
Objetivos
• Relacionar as principais refeições
com os períodos do
dia (manhã, tarde e noite).
• Identificar hábitos de higienização
e de conservação
dos alimentos que são consumidos
diariamente.
• Reconhecer a importância
da higienização das mãos
para a manutenção da
saúde.
• Relacionar a qualidade da
água consumida com a saúde
das pessoas.
• Reconhecer que uma pessoa
não é idêntica a outra
e que há uma grande diversidade
física entre os seres
humanos.
Apoio pedagógico
As páginas 38 a 43 correspondem
à unidade didática
deste capítulo. Os temas tratados
são: higiene no preparo
dos alimentos das refeições
diárias, lavagem das mãos,
conservação dos alimentos
e o consumo de água potável.
Este capítulo valoriza os
hábitos saudáveis que protegem
a nossa saúde, como
higienizar os alimentos crus
antes de comê-los, lavar as
mãos com frequência, principalmente
antes das refeições,
e beber água potável. Hábitos
de higiene evitam um grande
número doenças.
O CAFÉ DA MANHÃ, O ALMOÇO E O JANTAR SÃO AS PRINCIPAIS REFEIÇÕES
DO DIA.
38
3
MEUS
Atividade complementar
HÁBITOS
SAUDÁVEIS
Sempre que tratamos de assuntos como a alimentação das pessoas, logo vem à mente
duas questões: a fome no mundo e a obesidade decorrente, em grande parte, do comportamento
alimentar das pessoas. O texto a seguir expressa a preocupação com o tema
da obesidade infantil.
OMS lança novas diretrizes de combate à obesidade infantil no mundo
Estima-se que 41 milhões de crianças menores de 5 anos sejam obesas ou estejam
acima do peso no mundo. As informações são de especialistas [da] Organização Mundial
da Saúde (OMS) [...].
Diante de evidências que indicam que o problema afeta tanto países desenvolvidos, quanto em desenvolvimento,
a OMS divulgou detalhes sobre como profissionais treinados podem identificar melhor os
jovens que precisam de ajuda. As diretrizes publicadas para tratar a obesidade incluem aconselhamento e
dieta, avaliação dos hábitos alimentares, além das mais comuns medições de peso e altura.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE AS REFEIÇÕES E LANCHES QUE VOCÊS
FAZEM TODOS OS DIAS. DE QUAL REFEIÇÃO VOCÊ MAIS GOSTA? Resposta pessoal.
COMER DEMAIS OU DE MENOS PODE CAUSAR DOENÇAS.
ALÉM DE
COMER NA
QUANTIDADE
CERTA, DEVEMOS
FAZER ATIVIDADES
FÍSICAS.
BRINCAR É UMA BOA ATIVIDADE FÍSICA.
DEVEMOS COMER
SEMPRE ALIMENTOS
VARIADOS E NA
QUANTIDADE CORRETA
PARA GARANTIR UM
CRESCIMENTO SAUDÁVEL.
A OMS diz que a prevalência de obesidade em crianças reflete mudanças comportamentais
que privilegiam dietas não saudáveis e inatividade física. Urbanização, o aumento da
renda, a disponibilidade de fast food, o aumento das demandas educacionais e do tempo
diante da televisão e de videogames levaram a uma elevação no consumo de alimentos
ricos em gorduras, açúcar e sal e menores níveis de atividade física.
[...]
O link a seguir traz mais informações sobre o tema. Disponível em: https://brasil.un.org/
pt-br/77817-oms-lanca-novas-diretrizes-de-combate-obesidade-infantil-no-mundo.
Acesso em: 3 ago. 2021.
MONKEY BUSINESS IMAGES/SHUTTERSTOCK
39
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM
Apoio pedagógico
Uma refeição saudável
precisa conter porções adequadas
de cada grupo de
nutrientes. As refeições devem
atender às necessidades
energéticas da pessoa, que
deve incluir na sua rotina a
prática regular de atividades
físicas.
O sedentarismo e a alimentação
incorreta devem ser
evitados, pois podem resultar
em doenças cardiovasculares
e diabetes, tanto em crianças
como em adultos.
Outro ponto a considerar é
sobre a desnutrição e a obesidade,
pois são problemas de
saúde ligados às questões alimentares
que afetam grande
parte da população mundial,
inclusive do Brasil.
Sugestão de
encaminhamento
Em conversa com a classe,
explique aos alunos como
devemos valorizar o hábito
alimentar saudável, isto é, o
consumo de refeições equilibradas
para a condição física
de cada um (criança, adulto,
idoso, atleta, convalescente,
pessoas com restrições alimentares
específicas, entre
outros).
Você pode exibir imagens
de refeições saudáveis para
que os alunos tenham uma
referência clara do que isso
significa.
39
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos de
higiene do corpo (lavar as mãos
antes de comer, escovar os dentes,
limpar os olhos, o nariz e
as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção da saúde.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
a sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
Sugestão de
encaminhamento
Trabalhe a importância do
cuidado e higiene no manuseio
dos alimentos com uma
atividade coletiva: o preparo
de uma salada de frutas, por
exemplo.
Para isso, escolha um espaço
adequado na escola em
que possa ser feita a lavagem
das frutas que serão usadas.
Você pode combinar com os
alunos como vão conseguir as
frutas para a atividade.
Um grupo de alunos poderá
lavar um tipo de fruta,
outro pode secar o que foi
lavado e assim por diante.
Somente você, professor,
deve picar as frutas, caso seja
necessário.
Antes de iniciar a atividade,
explique que todos devem
lavar bem as mãos ao
manusear qualquer tipo de
alimento. Somente com as
mãos limpas é que os alunos
podem ajudar na montagem
da salada de frutas.
A atividade pode ser concluída
no refeitório da escola. Os
alunos ajudarão na distribuição
dos pratos e talheres. Somente
após a lavagem das mãos é que
todos devem se sentar à mesa
e saborear a salada.
A atividade proporcionará
às crianças uma aula gostosa
e com muito aprendizado.
OS CUIDADOS COM OS ALIMENTOS
40
ANTES DE COMER, PRECISAMOS:
LAVAR BEM OS ALIMENTOS...
FRUTAS E VERDURAS CRUAS DEVEM SER
BEM LAVADAS.
...UTILIZAR PRATOS, COPOS E
TALHERES LIMPOS...
PRATOS E TALHERES DEVEM ESTAR SEMPRE LIMPOS.
Resolução comentada
...PREPARÁ-LOS CORRETAMENTE...
OS GRÃOS DEVEM SER LAVADOS E COZIDOS.
...E LAVAR BEM AS MÃOS.
DEVEMOS LAVAR AS MÃOS ANTES
DAS REFEIÇÕES.
TROCANDO IDEIAS
Respostas na Resolução comentada.
CONVERSE COM OS COLEGAS DE GRUPO E RESPONDA:
1. POR QUE É IMPORTANTE LAVAR OS ALIMENTOS QUE COMEMOS?
As atividades da seção Trocando ideias têm como objetivo estimular o compartilhamento de informações
entre os alunos sobre hábitos básicos de higiene relacionados ao manuseio dos alimentos.
As medidas de higiene são importantes para a nossa saúde. Alimentos, talheres, pratos e mãos
podem estar contaminados, por isso, devem estar sempre bem limpos.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
2. POR QUE DEVEMOS LAVAR OS TALHERES E OS PRATOS QUE USAMOS?
3. POR QUE DEVEMOS LAVAR AS MÃOS ANTES DE COMER?
A. CARLÍN/ M10
EDUCAÇÃO
ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
A. CARLÍN/ M10
40
COMO GUARDAR OS ALIMENTOS
VOCÊ SABE COMO GUARDAR CORRETAMENTE OS ALIMENTOS?
1. LIGUE OS ALIMENTOS AO LOCAL EM QUE DEVEM SER GUARDADOS.
Atividade
complementar
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Você pode ler mais sobre
o tema da alimentação na
escola lendo o trabalho realizado
pelas professoras Maria
de Lourdes e Gisele Maria. O
artigo “A alimentação como
conteúdo de Ciências: um
resgate da saúde” está disponível
em: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/
cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_uel_
cien_artigo_maria_de_lourdes_de_almeida.pdf.
Acesso
em: 3 ago. 2021.
O trabalho procura enfatizar
a aplicação da educação
alimentar nas aulas de
Ciências e valorizar a promoção
da saúde. A proposta
contribui para a promoção
da saúde de uma forma lúdica,
valorizando a cultura
alimentar das famílias dos
estudantes.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
2. CONTE AOS SEUS FAMILIARES O QUE APRENDEU SOBRE OS CUIDADOS COM OS
ALIMENTOS.
41
Resolução comentada
Atividade 1: Os alunos podem sugerir outras formas de ligar os alimentos aos locais onde devem
ser guardados. Por exemplo: as laranjas ficam na fruteira ou na geladeira?
Atividade 2: Contar aos familiares como os alimentos devem ser higienizados e guardados é uma
boa forma mostrar o que aprenderam na escola.
Você pode pedir aos alunos que escrevam o nome dos alimentos que identificam nas imagens.
Assim, eles terão mais uma oportunidade de escrever.
41
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos de
higiene do corpo (lavar as mãos
antes de comer, escovar os dentes,
limpar os olhos, o nariz e
as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção da saúde.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
a sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
Apoio pedagógico
Em regiões com muita pobreza,
crianças menores de
5 anos morrem por causas
que poderiam ser facilmente
prevenidas. De acordo com
a OMS, a diarreia mata cerca
de 3 milhões de crianças nos
países mais pobres.
Alimentos e água contaminada
são as principais formas
de se adquirir a bactéria causadora
da diarreia. O soro caseiro
é uma maneira eficiente
para evitar a desidratação
provocada por essa infecção
em crianças e adultos.
ALIMENTOS COMO O LEITE,
O IOGURTE, A MANTEIGA, AS
VERDURAS, OS LEGUMES E
ALGUMAS FRUTAS DEVEM SER
ARMAZENADOS NA GELADEIRA.
JÁ ALIMENTOS COMO
MACARRÃO, FEIJÃO, CAFÉ E
AÇÚCAR, FRUTAS COMO A
BANANA, A MAÇÃ E A LARANJA,
TEMPEROS, ÓLEO, AZEITE
E ALIMENTOS ENLATADOS
AINDA FECHADOS PODEM SER
GUARDADOS EM ARMÁRIOS.
GUARDAR CORRETAMENTE OS ALIMENTOS EVITA QUE ELES ESTRAGUEM.
A ÁGUA PARA BEBER, LAVAR OS ALIMENTOS E COZINHAR DEVE SER FILTRADA
OU FERVIDA ANTES DE SER UTILIZADA.
BEBER ÁGUA NÃO TRATADA PODE CAUSAR MUITAS DOENÇAS, COMO A
DIARREIA.
A. CARLÍN/ M10
SORO CASEIRO
A. CARLÍN/ M10
LEMBRE-SE
ALIMENTOS MAL CONSERVADOS NÃO
DEVEM SER CONSUMIDOS, POIS PODEM
CAUSAR PROBLEMAS DE SAÚDE.
A. CARLÍN/ M10
• UM LITRO DE ÁGUA LIMPA
• UMA COLHER DE SOPA DE AÇÚCAR
• UMA COLHER DE CHÁ DE SAL
A. CARLÍN/ M10
Atividade
complementar
Como fazer o soro
caseiro
Existem duas formas
diferentes de preparar o
soro caseiro. Ao prepará-lo,
deve-se ter muito
cuidado e seguir rigorosamente
a receita.
Receita de soro caseiro
usando colher de sopa
• 1 litro de água filtrada,
fervida ou mineral
engarrafada;
• 1 colher de sopa bem
cheia de açúcar ou 2
colheres rasas de açúcar
(20 g);
• 1 colher de café de sal
(3,5 g).
O FILTRO DE BARRO FILTRA A ÁGUA
DE MODO EFICIENTE.
42
EM CASO DE DIARREIA, DEVE-SE TOMAR O SORO CASEIRO EM PEQUENOS
GOLES AO LONGO DO DIA.
Receita para 1 copo de 200 mL de soro caseiro
• 2 medidas rasas de açúcar, do lado maior da colher padrão (a colher padrão costuma
ser distribuída nos postos de saúde);
• 1 medida rasa de sal (lado menor da colher padrão);
• 1 copo (200 mL) de água filtrada, fervida ou mineral engarrafada.
O soro deve ser usado em casos de emergência e não é recomendado para crianças
que se alimentam exclusivamente de leite materno. Nesse caso, deve-se continuar oferecendo
o leite materno.
O soro pode ser utilizado em pequenas quantidades, usando uma colher, durante 24
horas.
Mais informações disponíveis em: www.pastoraldacrianca.org.br/soro-caseiro e https://
bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/214_diarreia.html. Acesso em: 3 ago. 2021.
42
ATIVIDADES
1. DESENHE NOS ESPAÇOS ABAIXO O QUE VOCÊ, NORMALMENTE, COME NO CAFÉ
DA MANHÃ, NO ALMOÇO E TAMBÉM NO JANTAR. ESCREVA O NOME DAQUELES
ALIMENTOS QUE SOUBER. Produção pessoal.
CAFÉ DA MANHÃ
ALMOÇO
JANTAR
Você pode solicitar que os
alunos realizem a atividade
em cartolinas durante a aula
de Arte. Depois, os cartazes
podem ser expostos na sala
de aula ou no corredor da
escola.
Apoio pedagógico
A atividade pode ser feita
somente com desenhos e
os alunos podem falar o que
comem. É provável que uma
parte dos alunos já saiba escrever
os nomes dos alimentos
desenhados. Neste caso,
a escrita deve fazer parte da
atividade.
A atividade de escrita pode
ser um incentivo para os alunos
que estão em processo de
alfabetização. Procure respeitar
o ritmo de aprendizagem
de cada aluno e dar atenção
para aqueles que apresentarem
maior dificuldade. Nesses
casos, retome os conteúdos
trabalhados usando outros
tipos de atividades.
Sugestão de
encaminhamento
Inicie a aula exibindo o vídeo
“Fome come”, do Palavra
Cantada” (CD Canções curiosas).
Disponível em: www.
youtube.com/watch?v=-
-G1ozGVDd2I. Acesso em: 3
ago. 2021.
Procure perceber os hábitos
alimentares dos alunos e
suas preferências.
43
Pergunte:
• O que comemos no café
da manhã?
• O que comemos no lanche
da escola?
• O que comemos no
almoço/jantar?
• O que comemos é
saudável?
• Frutas devem fazer parte
da nossa alimentação?
Avaliação formativa
Utilize os desenhos produzidos
na atividade desta
página como registro do
avanço da aprendizagem dos
alunos. Anote na sua folha de
avaliações (formativas ou bimestrais)
as observações referentes
aos desenhos dos alimentos
e às palavras escritas
no cartaz ou livro. Considere
também como foi a participação
oral dos alunos nas demais
atividades propostas no
período, como nas rodas de
conversa e nas atividades em
duplas ou pequenos grupos.
Uma comparação do resultado
desta atividade com
as realizadas no começo do
período letivo vai dar elementos
para acompanhar o
desenvolvimento dos alunos
até o momento.
43
CIÊNCIAS EM AÇÃO
Tema: Diversidade
AUTORRETRATO
ARTE
Habilidade
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
Sugestão de
encaminhamento
Esta atividade pode ser desenvolvida
em conjunto com
a aula de Arte.
Explique aos alunos que autorretratos
são retratos que os
artistas fazem de si mesmos.
Pode-se fazer uma comparação
com as selfies tiradas
hoje em dia, mas explique
que os artistas, ao se retratarem,
muitas vezes incluem
na obra alguns aspectos
que revelam características
emocionais, enquanto na selfie
a preocupação principal
é retratar com fidelidade o
momento.
Depois, oriente os alunos a
utilizarem o material que desejarem,
podendo, inclusive,
misturar materiais.
Você pode considerar o
resultado da atividade como
mais uma avaliação.
44
NESTA ATIVIDADE, VAMOS ELABORAR UM AUTORRETRATO.
VEJA ALGUNS EXEMPLOS ABAIXO.
AUTORRETRATO DA PINTORA BRASILEIRA
TARSILA DO AMARAL.
MATERIAIS
• FOLHA DE CARTOLINA BRANCA
(UMA POR ALUNO);
• TESOURA DE PONTAS
ARREDONDADAS;
• REVISTAS VELHAS;
ORGANIZE O TRABALHO
• COLA EM BASTÃO;
• LÁPIS DE COR;
• GIZ DE CERA;
• TINTAS GUACHE;
• PINCÉIS PARA GUACHE.
• CADA ALUNO RECEBERÁ UMA CARTOLINA BRANCA.
• ESCREVA SEU NOME NA PARTE DE TRÁS DA CARTOLINA.
COLEÇÃO PARTICULAR/ROMULO FIALDINI
AUTORRETRATO DO PINTOR ESPANHOL
PABLO PICASSO.
• ESCOLHA O MATERIAL QUE VAI UTILIZAR PARA O SEU AUTORRETRATO. PODE
SER TINTA, LÁPIS DE COR, GIZ DE CERA, COLAGEM...
NARODNI GALERIE, PRAGUE, CZECH REPUBLIC /BRIDGEMAN IMAGES/KEYSTONE BRASIL
44
• QUANDO TERMINAR O AUTORRETRATO, DEIXE SECANDO POR PELO MENOS
UM DIA.
DIVULGUE SEU TRABALHO
• ORGANIZE UMA EXPOSIÇÃO JUNTO COM OS COLEGAS.
• TENTE RECONHECER OS COLEGAS DE CLASSE NOS AUTORRETRATOS QUE
ELES FIZERAM.
1. A ARTISTA MEXICANA FRIDA KAHLO TINHA
SOBRANCELHAS CHEIAS E UNIDAS, E ESSA
CARACTERÍSTICA VIROU SUA MARCA REGISTRADA.
• VOCÊ TEM ALGUMA CARACTERÍSTICA FÍSICA
MARCANTE? QUE CARACTERÍSTICA É ESSA?
Respostas na Resolução comentada.
CARACTERÍSTICA:
QUALIDADE PARTICULAR
DE ALGUÉM OU DE
ALGUMA COISA.
2. VOCÊ RECONHECEU ALGUNS DOS COLEGAS NOS AUTORRETRATOS?
QUE CARACTERÍSTICAS CHAMARAM MAIS SUA ATENÇÃO NAS OBRAS QUE
ELES FIZERAM?
3. COMPARE SEU AUTORRETRATO COM UMA SELFIE SUA. QUAIS DIFERENÇAS VOCÊ
ENCONTRA?
Resolução
comentada
1. Resposta pessoal. Ao tratar
das características pessoais
dos alunos, chame
a atenção para o fato de
que as pessoas são diferentes
umas das outras,
evidenciando a diversidade
de tipos físicos e características
marcantes que
há na população humana.
Fique atento para que ne
nhum estudante seja objeto
de chacota por causa
de alguma particularidade
física.
2. Espera-se que os alunos reconheçam
características
físicas marcantes dos colegas,
como cor e formato
dos olhos, cor do cabelo,
entre outras.
3. Resposta pessoal. Se possível,
leve um celular para a
sala de aula e peça a cada
aluno que tire uma selfie
para depois compará-la
com o autorretrato que
eles fizeram. Se não for
possível trabalhar com
uma selfie, peça que levem
uma foto recente deles.
45
45
CONCLUSÃO DA UNIDADE 1
A ficha a seguir é um modelo que deve ser copiado e ampliado para que o avanço da aprendizagem dos alunos seja registrado
de modo claro e objetivo.
FICHA DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Objetivos Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5 ...
Capítulo1 – Quem sou eu? P S I P S I P S I P S I P S I
1. Observa a si mesmo e a outras crianças.
2. Representa o corpo humano por meio de
desenhos e colagens.
3. Identifica os próprios gostos e preferências.
4. Respeita as diferenças físicas e a forma de ser de
cada indivíduo.
Capítulo 2 – Eu reconheço o
ambiente
5. Identifica os órgãos dos sentidos no corpo
humano.
6. Respeita diferenças físicas e a forma de ser das
pessoas.
7. Identifica, através de atividades práticas, a
função dos órgãos dos sentidos.
Capítulo 3 – Meus hábitos
saudáveis
8. Relaciona as principais refeições com os períodos
do dia (manhã, tarde e noite).
9. Identifica a importância da higienização e da
conservação dos alimentos que são consumidos
diariamente.
10. Reconhece a importância da higienização das
mãos para a manutenção da saúde.
11. Relaciona a qualidade da água consumida com
a saúde das pessoas.
12. Reconhece que uma pessoa não é idêntica a
outra e que há uma grande diversidade física entre
os seres humanos.
P = Objetivo atingido plenamente S = Objetivo atingido satisfatoriamente I = Aproveitamento insatisfatório
A 45
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 2
QUADRO DE OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
CICLOS E RITMOS
Conteúdos e habilidades da
BNCC associadas
Objetivos
Páginas
(numeração)
Pré-requisitos
Capítulo 4 – O ritmo dos meus
dias
(EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os
hábitos de higiene do corpo (lavar as mãos antes
de comer, escovar os dentes, limpar os olhos,
o nariz e as orelhas etc.) são necessários para a
manutenção da saúde.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a
sucessão de dias e noites orienta o ritmo de
atividades diárias de seres humanos e de outros
seres vivos.
Capítulo 5 – O tempo
(EF01CI05) Identificar e nomear diferentes
escalas de tempo: os períodos diários (manhã,
tarde, noite) e sucessão de dias, semanas, meses
e anos.
(EF01CI06) Selecionar exemplos de como a
sucessão de dias e noites orienta o ritmo de
atividades diárias de seres humanos e de outros
seres vivos.
1. Valorizar as atividades regulares diárias, como a escovação
dos dentes, a higiene corporal e as refeições, como essenciais
para a manutenção da saúde.
2. Conscientizar-se de que o corpo humano e os gostos das
pessoas mudam no decorrer da vida.
3. Reconhecer que na população brasileira há diversos tipos
de refeição matinal (café da manhã).
4. Perceber que as pessoas realizam atividades regulares
nos dias úteis e atividades diferentes nos finais de semana
(rotina).
5. Conhecer os principais direitos descritos no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA).
6. Reconhecer que os ciclos de dia/noite orientam as nossas
atividades diárias.
7. Perceber a importância do descanso (sono) para a
manutenção da saúde das pessoas.
8. Identificar o hábito de vida de alguns animais,
considerando os períodos claro e escuro do dia (hábito diurno
e hábito noturno).
9. Relacionar o período de um dia e de um ano com os
movimentos do planeta Terra.
10. Relacionar as variações do clima de uma região com as
estações do ano.
46 a 52 Ler imagens e pequenos
textos.
50, 51 e 55
53 e 60
48, 54 a 58 e 61
59
Expressar-se por meio de
desenhos e pela escrita.
Identificar ações de higiene
corporal.
62 e 63 Comunicar-se oralmente e
por imagens.
64 e 65
66 e 67
67 a 69
70 a 72
Ler pequenos textos
científicos.
45 B
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
2
CICLOS E RITMOS
Apoio pedagógico
As rotinas diárias dos alunos
serão discutidas nessa
unidade. Dia e noite, semana
e mês, ano e década
são escalas de tempo que
marcam momentos da vida
das pessoas: como o dia
do aniversário, o início das
férias escolares, a hora de
dormir, entre outros exemplos.
Os afazeres diários das
crianças são estabelecidos
pelas famílias. A hora das
refeições, a hora de fazer
as tarefas da escola, o momento
de descanso, a hora
de brincar, a hora do banho
etc. garantem a rotina e o
bem-estar de todos. Ainda
nessa unidade, trataremos
dos movimentos de rotação
e de translação da Terra, os
quais determinam as marcações
de tempo do dia e do
ano, respectivamente.
46
Sugestão de
encaminhamento
Proponha aos alunos a leitura
da imagem de abertura.
Faça isso de forma coletiva,
perguntando o que observam
DEPOIS DE UMA BOA NOITE DE SONO, AS PESSOAS
ACORDAM E SE PREPARAM PARA MAIS UM DIA.
e o que pode estar acontecendo
em cada quadro.
Depois, peça aos alunos
que contem em casa sobre
o que estão estudando na
escola. Incentive-os sempre
a compartilhar com os
familiares.
O foco do primeiro e do
segundo ano do Ensino
Fundamental é a alfabetização.
Nesse sentido, o
Ministério da Educação e
Cultura criou o programa
“Conta pra Mim – Literacia
Familiar” de apoio à
alfabetização.
Acesse o link e saiba o
que é literacia familiar e
descubra como a escola
pode estimular a prática
da leitura e da escrita na
casa dos alunos. Disponível
em: www.youtube.com/
watch?v=gFCs12q32go&list=PL9nJ11ynWg3fH9HOK2sp-QBBaMDf3iTBH&index=2.
A lista dos vídeos está disponível
no link: https://www.
youtube.com/playlist?list=PL9nJ11ynWg3fH9HOK2sp-QBBaMDf3iTBH.
Acesso
em: 8 ago. 2021.
PARA EXPLORAR
OBSERVE A IMAGEM E RESPONDA:
1. VOCÊ ACORDA SOZINHO, COM
A AJUDA DO DESPERTADOR OU
ALGUÉM O ACORDA? Respostas
pessoais.
2. CONTE PARA OS COLEGAS
QUANTAS HORAS VOCÊ
COSTUMA DORMIR POR NOITE.
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
As crianças desenvolvem
autonomia aos poucos. Sua
dependência dos adultos
(pais ou responsáveis) reduz-
-se na medida em que elas
crescem e adquirem novas
habilidades.
Sugestão de
encaminhamento
Aproveite o momento da
discussão da seção Para explorar
em grupo para conhecer
melhor os hábitos de seus
alunos. Questione a respeito
da rotina deles: se dormem
o suficiente, se costumam
dormir muito tarde, se acordam
muito cedo, como são
acordados (sozinhos, com
despertador...), o que fazem
ao acordar (se escovam os
dentes, se tomam banho, se
tomam café da manhã).
Os hábitos dos alunos podem
ser diferentes a ponto
de haver conflito entre eles.
Fique atento para agir rapidamente
caso isso aconteça
na sua aula.
Lembre-se de que os hábitos
e a cultura familiar devem
ser respeitados.
47
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
4
ACORDAR E TOMAR O CAFÉ DA
MANHÃ.
SERÁ QUE TODAS AS PESSOAS
FAZEM AS MESMAS ATIVIDADES
QUANDO ACORDAM?
E VOCÊ? O QUE FAZ DEPOIS
DE ACORDAR?
O RITMO DOS
MEUS DIAS
SERÁ QUE TODAS AS CRIANÇAS FAZEM AS MESMAS COISAS
DEPOIS QUE ACORDAM?
KWANCHAI.C/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
As páginas 48 a 57 correspondem
a uma unidade
didática e abordam as
rotinas diárias das crianças:
as principais refeições do
dia, higiene corporal, bucal
e dentição.
Neste capítulo, serão trabalhadas
as habilidades
EF01CI03 e EF01CI06, de
modo que o aluno identifique
os períodos diários
(manhã, tarde e noite) e relacione-os
com suas atividades
diárias, como acordar, ir
à escola, tomar banho, fazer
as refeições etc.
Objetivos
• Valorizar atividades regulares
diárias, como a
escovação dos dentes, a
higiene corporal e as refeições
para a manutenção
da saúde.
• Conscientizar-se de que o
corpo humano e os gostos
das pessoas mudam no decorrer
da vida.
• Reconhecer que na população
brasileira há diversos
tipos refeição matinal (café
da manhã).
• Conhecer os principais
direitos descritos no
Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA).
• Perceber que as pessoas
1. CONTORNE AS FIGURAS QUE MOSTRAM O QUE VOCÊ FAZ ANTES DE TOMAR O CAFÉ
DA MANHÃ. Resposta pessoal.
48
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE CADA UM FAZ PELA MANHÃ.
DEPOIS, DIGA COMO VOCÊ SE PREPARA PARA COMEÇAR O DIA. Resposta pessoal.
realizam atividades regulares
nos dias úteis e atividades
diferentes nos finais
de semana (rotina).
Sugestão de
encaminhamento
Faça uma roda de conversa
e incentive os alunos
a contar o que fazem logo
que acordam e se planejam
o que vão fazer durante o dia.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Todos devem ouvir os colegas,
respeitando o momento
da fala de cada um.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
48
LOGO APÓS ACORDARMOS, DEVEMOS CUIDAR DA HIGIENE DO CORPO.
DEVEMOS ESCOVAR OS DENTES LOGO APÓS ACORDAR.
2. OBSERVE AS IMAGENS ABAIXO E FAÇA O QUE SE PEDE.
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK
A. CARLÍN/ M10
TOMAR BANHO TODOS OS DIAS FAZ PARTE DE UMA
ROTINA SAUDÁVEL.
• COMO VOCÊ ACHA QUE É O DIA DOS MENINOS NAS IMAGENS ACIMA?
VOCÊ ACHA QUE HÁ MUITA DIFERENÇA? Resposta pessoal.
• CRIE UMA HISTÓRIA SOBRE O QUE ACONTECE NO DIA DE CADA UM DOS
MENINOS E CONTE-A PARA OS COLEGAS. Resposta pessoal.
49
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM
A. CARLÍN/ M10
Sugestão de
encaminhamento
Na atividade 2, estimule
os alunos a expressar livremente
as opiniões e a expor
a criatividade. Os alunos são
convidados a refletir e a criar
uma história sobre o dia de
uma criança em uma tribo
indígena e de uma criança
que vive em uma cidade. A
oralidade, a organização de
ideias e a compreensão das
regras da interação social são
habilidades desenvolvidas
na aula.
Apoio pedagógico
O ato de criar, ouvir e contar
histórias colabora para o
desenvolvimento da criança.
Desde a Educação Infantil, os
alunos são convidados a comentar
e complementar as
histórias infantis, bem como
interagir com seus personagens.
Nesse processo, o vocabulário
é ampliado e as regras
sociais da comunidade são
apresentadas.
No processo de desenvolvimento
da criança, não
basta somente fazê-la aceitar
as instruções dos adultos. A
palavra que não se escuta não
se aprende; por isso, ouvir histórias
deve fazer parte do dia
a dia na infância.
O tipo de conversa, assim
como o tipo de história que é
contada para a criança, é muito
importante. Não basta ler
mecanicamente uma história;
devem-se criar condições
para que as crianças possam
pensar, opinar, analisar e conversar
sobre ela.
À medida que a capacidade
de compreensão das histórias
avança, o espírito crítico e a
identificação dos enredos e
dos personagens, a antecipação
do que vai acontecer na
história, a relação da situação
descrita com a realidade etc.
tornam-se mais complexos.
Em pouco tempo, as crianças
começam a criar novos
finais para histórias conhecidas
e a criar as suas próprias
histórias.
49
50
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Apoio pedagógico
Os dentes que nascem
nos bebês são chamados
de dentes de leite (primeira
dentição) e eles são substituídos
aos poucos pelos dentes
permanentes ou definitivos
(segunda dentição).
Talvez você tenha alunos
que já começaram a trocar
os dentes de leite pelos
definitivos.
Também pode acontecer
de alguma criança ter perdido
algum dente por acidente ou
por causa de uma cárie, por
exemplo.
Sugestão de
encaminhamento
Para responder à atividade
1, a criança deve conversar
com um adulto da sua casa.
Assim, ele saberá o que a
criança está estudando na
aula de Ciências.
Oriente os alunos na interpretação
do esquema da
primeira dentição ou dentição
de leite. Explique que os
desenhos da atividade 2 representam
os dentes inferiores
da mandíbula e os dentes
superiores da maxila.
Os alunos poderão observar
a própria boca, utilizando
um espelho com a ajuda de
um adulto, e contar quantos
dentes cada um possui na
OS DENTES
NOS PRIMEIROS MESES DE
VIDA, OS DENTES DO BEBÊ AINDA
NÃO NASCERAM. ELE SE ALIMENTA
SOMENTE DE LEITE MATERNO.
mandíbula e na maxila.
Para concluir a atividade 2,
o número de dentes contados
deverá ser representado
no esquema, isto é, para cada
dente da boca, um dente do
desenho deverá ser pintado.
TODA CRIANÇA DEVE SE ALIMENTAR SOMENTE
DE LEITE MATERNO ATÉ OS 6 MESES DE VIDA.
MÃOS À OBRA
1. VOCÊ SABE QUANDO NASCEU O SEU PRIMEIRO DENTE? PERGUNTE A SEUS
PAIS OU A UM ADULTO QUE MORA COM VOCÊ (AVÓS, TIOS OU ALGUM OUTRO
ADULTO). DEPOIS, MARQUE COM UM X A SUA RESPOSTA. Resposta pessoal.
ANTES DE COMPLETAR 1 ANO DE IDADE.
ENTRE 1 ANO E 2 ANOS.
DEPOIS DE 2 ANOS DE IDADE.
2. QUANTOS DENTES VOCÊ TEM? PINTE NAS FIGURAS A SEGUIR OS DENTES QUE
EXISTEM NA SUA BOCA. Resposta pessoal.
50
QUANTOS DENTES?
FAÇA ESTA ATIVIDADE EM CASA.
DENTES DE LEITE SUPERIORES
VICTOR B./ M10
DENTES DE LEITE INFERIORES
VICTOR B./ M10
KINGSPIRIT IMAGE ROOM/SHUTTERSTOCK
DENTES DE LEITE
AS CRIANÇAS TÊM DENTES DE LEITE ATÉ POR VOLTA DOS
6 ANOS DE IDADE. DEPOIS ELES CAEM E COMEÇAM A NASCER
OS DENTES PERMANENTES.
ROB BAYER/SHUTTERSTOCK
PERMANENTE: QUE É
DEFINITIVO.
Apoio pedagógico
Embora os dentes de leite
sejam substituídos pelos permanentes
ainda na infância,
eles são importantes para o
bom desenvolvimento da arcada
dentária, pois orientam
a erupção dos dentes definitivos,
auxiliam na fonação e garantem
uma boa mastigação
e deglutição dos alimentos.
OS DENTES DE LEITE SÃO TROCADOS
PELOS DENTES PERMANENTES.
ESSAS TROCAS ACONTECERÃO DURANTE ALGUNS ANOS.
AO COMPLETAR 13 ANOS, A MAIORIA DAS PESSOAS TERÁ SOMENTE DENTES
PERMANENTES. O NÚMERO DE DENTES PERMANENTES VARIA DE 28 A 32.
DENTES DE LEITE (20)
VICTOR B./ M10
DENTES PERMANENTES (32)
ESQUEMA DE UMA BOCA COM OS DENTES DE LEITE E UMA BOCA COM
OS DENTES PERMANENTES.
VICTOR B./ M10
CIÊNCIAS
LIVRO
• A FADA DO DENTE
BANGUELA
AUTORA: LULU LIMA
EDITORA: MIL
CARAMIOLAS
ANO: 2016
O LIVRO CONTA A
HISTÓRIA DE QUANDO
A PRÓPRIA FADA DO
DENTE FICA BANGUELA!
É UMA HISTÓRIA PARA
CAIR NA RISADA E
MOSTRAR TODAS AS
JANELINHAS.
51
Sugestão de
encaminhamento
Converse com os alunos
sobre o fato de que, talvez,
nem todos tenham o mesmo
número de dentes na boca.
Fatores genéticos e de má-
-formação durante a gestação
podem provocar essas
diferenças.
Caso haja na turma alunos
nessas condições, procure
saber a causa.
Atividade complementar
O livro A fada do dente banguela conta a história de quando a própria fada do dente
estava sem os dentes de leite. É uma história para cair na risada e mostrar todas as janelinhas.
Se possível, leia a história indicada na seção Ciências + para os alunos, que poderão
se identificar com os personagens.
51
POR QUE É IMPORTANTE ESCOVAR OS DENTES?
SAÚDE
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Apoio pedagógico
A cárie é o problema mais
comum que atinge os dentes
das crianças. Ela é provocada
por ácidos eliminados por
bactérias que se alimentam
de restos de comida, principalmente
de açúcar, presos
nos dentes. Esses ácidos corroem
os dentes, formando as
cáries.
Cáries nos dentes de leite,
decorrentes da falta de higiene
bucal, podem se transformar
em infecção e prejudicar
a formação dos dentes
permanentes.
Portanto, valorize esse momento
para estimular os alunos
a fazer uma boa higiene
bucal.
Sugestão de
encaminhamento
Leia o texto da seção
Curiosidade para os alunos e
pergunte o que entenderam
sobre o surgimento da escova
de dentes.
Proponha uma atividade
coletiva de escovação dos
dentes. Para isso, peça aos
alunos que levem a escova
de dentes no dia combinado
para a realização da atividade.
Você deve providenciar um
tubo de pasta de dentes e
aplicar a quantidade correta
nas escovas dos alunos.
PRECISAMOS ESCOVAR OS DENTES TODOS OS DIAS, PELO MENOS TRÊS VEZES
AO DIA.
A FALTA DE HIGIENE DA BOCA PODE CAUSAR CÁRIES, INFLAMAÇÃO DA
GENGIVA E DIFICULTAR A MASTIGAÇÃO DOS ALIMENTOS.
A CÁRIE É UMA DOENÇA DOS DENTES,
CAUSADA POR MICRORGANISMOS.
ESSES MICRORGANISMOS SE ALIMENTAM
DE RESTOS DE COMIDA QUE FICAM NA BOCA E
LIBERAM SUBSTÂNCIAS QUE FORMAM BURACOS
NOS DENTES, PRODUZINDO AS CÁRIES.
CURIOSIDADE
LEIA O TEXTO A SEGUIR E CONTE PARA O PROFESSOR
O QUE VOCÊ ENTENDEU.
A HISTÓRIA DA ESCOVA DE DENTE
A PRIMEIRA ESCOVA DE DENTE, PARECIDA COM A QUE
USAMOS HOJE, SURGIU NA CHINA POR VOLTA DE 1500.
ELA ERA FEITA DE BAMBU (OU OSSO), COM PELOS DE
PORCO OU CAVALO EM UMA DAS PONTAS. A ESCOVA
COM CERDAS DE NÁILON, A MAIS COMUM ATUALMENTE,
FOI CRIADA SOMENTE EM 1938.
52
Explique como os dentes
devem ser escovados e que a
escova de dentes é pessoal e
não pode ser compartilhada
com outras pessoas.
LUCKY BUSINESS/SHUTTERSTOCK
LEMBRE-SE
SEMPRE ESCOVE OS DENTES APÓS AS
REFEIÇÕES E DEPOIS DE COMER DOCES.
AFINAL, VOCÊ NÃO QUER TER CÁRIES,
NÃO É?
DEVEMOS IR AO DENTISTA PELO MENOS DUAS
VEZES AO ANO.
EXEMPLO DE ESCOVA DE DENTE ANTIGA.
MICRORGANISMOS: SERES VIVOS
MINÚSCULOS E INVISÍVEIS AOS NOSSOS
OLHOS.
CERDA: PELO NATURAL OU SINTÉTICO
USADO PARA A FABRICAÇÃO DE ESCOVAS
E PINCÉIS.
TYLER OLSON/SHUTTERSTOCK
52
O CAFÉ DA MANHÃ
DEPOIS DE ACORDAR E DE FAZER A HIGIENE DO CORPO, É HORA DO CAFÉ DA MANHÃ.
TOMAR UM BOM CAFÉ DA MANHÃ É IMPORTANTE PARA A SAÚDE DE TODOS,
CRIANÇAS E ADULTOS.
FAZER UMA BOA REFEIÇÃO PELA
MANHÃ É IMPORTANTE PARA TER
ENERGIA PARA COMEÇAR O DIA.
ALGUNS DESTES ALIMENTOS
COSTUMAM ESTAR PRESENTES
NO CAFÉ DA MANHÃ DAS
PESSOAS.
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR
IMAGEM
O CAFÉ DA MANHÃ É
UMA DAS REFEIÇÕES
MAIS IMPORTANTES
DO DIA.
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR IMAGEM
Sugestão de
encaminhamento
Tema: Diversidade
Converse com os alunos sobre
os hábitos alimentares da
sua comunidade. Eles podem
variar de acordo com a cultura
alimentar de cada família.
Conhecer a cultura, alimentar
ou não, de outros povos amplia
a experiência de vida e a
empatia das pessoas.
Afinal, o café da manhã não
é igual em todas as regiões
do Brasil. Você pode realizar
junto com os alunos uma pesquisa
em livros, revistas ou
páginas confiáveis da internet
sobre como é o café da manhã
nas diversas regiões do
nosso país e em outras partes
do mundo. Organizem um
cartaz com as descobertas.
NEM TODOS CONSOMEM OS MESMOS ALIMENTOS
NO CAFÉ DA MANHÃ. NAS DIVERSAS REGIÕES DO BRASIL
EXISTEM COSTUMES DIFERENTES NA HORA DAS REFEIÇÕES.
CONSUMIR: COMER,
ALIMENTAR-SE COM.
CAFÉ DA MANHÃ TÍPICO DO
NORDESTE, COM CUSCUZ E TAPIOCA.
FERNANDO FAVORETTO/CRIAR
IMAGEM
CAFÉ DA MANHÃ TÍPICO DO MATO
GROSSO DO SUL, COM CAFÉ E CHIPAS
DE QUEIJO.
ARNALDO KIKUTI/
SHUTTERSTOCK
EM MANAUS, O COSTUME É COMER
PÃO COM TUCUMÃ.
53
ISAQUE M NASCIMENTO/
SHUTTERSTOCK
53
OUTRAS REFEIÇÕES
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Apoio pedagógico
A passagem do tempo é
marcada por eventos que
se repetem periodicamente.
É o caso das refeições: para
as crianças que estudam de
manhã, a hora de ir para a
escola é após o café da manhã,
e chegar em casa significa
que é hora do almoço,
assim como o jantar marca o
momento antes de ir dormir.
Para alunos que frequentam o
período integral ou ampliado
da escola, a hora do almoço é
um momento coletivo que se
repete nos mesmos horários
todos os dias.
COMEMOS E BEBEMOS VÁRIAS VEZES AO DIA, ATÉ A HORA DE DORMIR.
DEPOIS DAS ATIVIDADES DA MANHÃ, PRÓXIMO AO MEIO DO DIA, ALMOÇAMOS. E
AO FINAL DO DIA, JANTAMOS.
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS. QUE ATIVIDADES CADA COLEGA FAZ NA
PARTE DA MANHÃ, APÓS O CAFÉ DA MANHÃ E ANTES DO ALMOÇO?
Resposta na Resolução comentada.
PARA MUITAS PESSOAS, AS REFEIÇÕES MARCAM OS PERÍODOS DO DIA.
• O CAFÉ DA MANHÃ MARCA
O INÍCIO DO DIA.
• O LANCHE MARCA O
MEIO OU O FIM DA TARDE.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
• O ALMOÇO INDICA O FIM DA
MANHÃ E O COMEÇO DA TARDE.
• E O JANTAR INDICA QUE A NOITE
CHEGOU.
A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10
Resolução
comentada
As respostas da seção
Trocando ideias podem
variar bastante. Há crianças
que vão à escola no período
da manhã e há aquelas que
estudam à tarde. Assim, os
horários em que fazem as tarefas
escolares ou participam
de atividades lúdicas variam
de acordo com o período escolar
das crianças.
Os alunos poderão contar
como é a rotina de outras
pessoas da família, como
irmãos ou primos.
54
Sugestão de
encaminhamento
Converse com os alunos
sobre as rotinas diárias e pergunte
como eles reconhecem
a passagem do tempo,
se sabem quando é hora
de ir para a escola, quando
o dia está finalizando ou o
momento de dormir.
Além disso, é interessante
escutar as explicações das
crianças sobre a passagem
do tempo e, a partir daí, trabalhar
com os conceitos de
horas, dias, semanas e meses.
54
QUAL É O SEU ALIMENTO FAVORITO?
3. DESENHE SUA FRUTA FAVORITA.
Produção pessoal.
4. FAÇA UMA COLAGEM COM SEUS ALIMENTOS FAVORITOS E ESCREVA OS NOMES DELES.
Produção pessoal.
5. CONVERSE COM OS SEUS FAMILIARES E PERGUNTE SE HÁ ALGUM ALIMENTO QUE
VOCÊ NÃO COMIA QUANDO ERA BEBÊ E HOJE COME. Resposta pessoal.
55
Resolução
comentada
Tema: Diversidade
Ao realizar as atividades 3
e 4, os alunos deverão usar
como referência o gosto pessoal
de cada um, que pode
ser bem variado. Diga aos
alunos que as diferenças de
gostos devem ser respeitadas
por todos.
Na atividade 5, há o envolvimento
de membros
adultos da família na resposta.
Conversar com os
pais ou responsáveis sobre
como era a alimentação da
criança desde que ela era
bebê favorece o desenvolvimento
de laços afetivos e o
autoconhecimento.
Provavelmente, os alunos
dirão que, quando eram
bebês, alimentavam-se só
de leite e de alimentos que
podiam ser engolidos sem
ser mastigados.
Depois de 1 ano de idade,
as crianças começam a comer
uma boa variedade de
alimentos e o gosto alimentar
começa a se formar.
Já aos 6 anos, as crianças
comem qualquer tipo de comida,
mas o gosto pessoal e a
cultura alimentar da comunidade
interferem nas escolhas
do que comer nas refeições.
55
ALÉM DE COMER, REALIZAMOS DIVERSAS ATIVIDADES DURANTE O DIA, COMO
BRINCAR, ESTUDAR, ASSISTIR À TELEVISÃO E NAVEGAR NA INTERNET.
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Sugestão de
encaminhamento
Continue o trabalho de
discutir a rotina das crianças:
pergunte quais atividades
elas realizam ao longo
do dia, mas, para isso, monte
um cartaz escrito ATIVIDADES
DIÁRIAS e separe em MANHÃ,
TARDE e NOITE.
Depois, pergunte para a
turma que atividades eles
realizam pela manhã; conforme
forem respondendo,
preencha o quadro; faça o
mesmo para as atividades da
tarde e da noite. Eles podem
ajudar a montar o cartaz com
desenhos e você registra as
atividades com frases curtas.
Esse repertório ajudará
na realização das propostas e
sistematização do que estão
estudando.
Promova a atividade de
forma que todos tenham
oportunidade de falar. Alguns
alunos podem ter atividades
extras, como aula de idiomas,
escolinha de futebol, reforço
escolar ou outra.
Apoio pedagógico
Muitas crianças atualmente
estão sobrecarregadas com
atividades extraescolares; é
importante reconhecer quando
algum aluno apresentar
queda no desempenho
6. FAÇA UM DESENHO DA SUA ATIVIDADE PREFERIDA DO DIA.
NO FIM DO DIA NOS PREPARAMOS PARA DORMIR. TER UMA BOA NOITE DE
SONO É MUITO IMPORTANTE PARA A SAÚDE.
7. FAÇA UM DESENHO MOSTRANDO O QUE VOCÊ COSTUMA FAZER ANTES DE IR
DORMIR.
56
Produção pessoal.
Produção pessoal.
escolar por conta do excesso
de atividades.
Ressalte que o tempo para
brincar e descansar também
é muito importante para a
manutenção da saúde física
e mental das crianças.
56
8. EM QUE HORA DO DIA VOCÊ COSTUMA TOMAR BANHO?
Resposta pessoal.
O BANHO LIMPA A SUJEIRA E O SUOR DO CORPO, EVITANDO O MAU CHEIRO E
VÁRIAS DOENÇAS DE PELE.
BRINCANDO EU APRENDO
VAMOS APRENDER UMA MÚSICA PARA CANTAR NA PRÓXIMA VEZ
QUE TOMARMOS BANHO?
TCHAU, PREGUIÇA
TCHAU, SUJEIRA
ADEUS, CHEIRINHO DE SUOR
LAVA, LAVA, LAVA
LAVA, LAVA, LAVA
UMA ORELHA... UMA ORELHA...
OUTRA ORELHA... OUTRA ORELHA...
LAVA, LAVA, LAVA
LAVA A TESTA, A BOCHECHA,
LAVA O QUEIXO, LAVA A COXA E LAVA
ATÉ...
MEU PÉ, MEU QUERIDO PÉ
QUE ME AGUENTA O DIA INTEIRO
ÔU, ÔU
E O MEU NARIZ, MEU PESCOÇO, MEU
TÓRAX
O MEU BUMBUM
E TAMBÉM O FAZEDOR DE XIXI.
LA LA, LAIA RAIA RA...
HUM... AINDA NÃO ACABOU, NÃO
VEM CÁ, VEM... VEM
UMA ENXUGADINHA AQUI, UMA
COÇADINHA ALI
FAZ A VOLTA E PÕE A ROUPA DE PAXÁ:
AHH!
BANHO É BOM
BANHO É BOM
BANHO É MUITO BOM
AGORA ACABOU!
HÉLIO ZISKIND. RATINHO TOMANDO BANHO.
IN: MEU PÉ MEU QUERIDO PÉ. VELAS, 1997.
1. CIRCULE NA LETRA DA MÚSICA OS NOMES DAS PARTES DO CORPO LAVADAS
DURANTE O BANHO.
2. ESCREVA O NOME DE UMA DAS PARTES DO CORPO QUE FALTA SER LAVADA.
Não foram citadas: mãos, braços, cabeça, cabelo, perna, joelho, cotovelo e umbigo.
A. CARLÍN/ M10
57
Sugestão de
encaminhamento
Organize os alunos em
roda e ouça a música
“Banho é bom”, também
conhecida como “Ratinho
tomando banho”. A música
de Hélio Ziskind apresenta
de modo bem-humorado
a importância do banho
na vida das pessoas. Disponível
no canal do autor:
www.youtube.com/watch?-
v=IM7Ki0-Mh7M. Acesso
em: 3 ago. 2021.
Enquanto canta com eles,
faça movimentos imitando
o ato de tomar banho, “lavando”
as partes que a música
indica.
Essa atividade é uma forma
de os alunos relembrarem
as partes do corpo, exercitarem
a coordenação motora
e expressão corporal e uma
forma lúdica e divertida de
compreenderem como deve
ser um banho bem tomado.
Avaliação formativa
Ofereça aos alunos uma
página com 4 imagens que
representam pessoas realizando
algumas das atividades
diárias que foram abordadas
até o momento. Você deve
escolher as imagens que deseja
usar nesta avaliação. Elas
devem ser em branco e preto
e selecionadas em bancos
gratuitos de imagens da internet.
Sugestões de imagens:
tomando café da manhã, tomando
banho, acordando, a
caminho da escola, jantando,
escovando os dentes etc.
Deixe um espaço abaixo
das imagens para que os alunos
façam a colagem das palavras
que você vai entregar.
Prepare uma folha com as
palavras que descrevem as
ações e recorte-as de modo
que caibam no espaço abaixo
de cada imagem. Entregue
um conjunto de palavras para
cada aluno.
Peça aos alunos que relacionem
cada uma das imagens
com a palavra correspondente.
Elas devem ser coladas nos
espaços reservados. Peça que
pintem as ilustrações e entreguem
ao final da aula.
57
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
OBA! CHEGOU O FINAL DE SEMANA
ROTINA É QUANDO REPETIMOS AS MESMAS ATIVIDADES, NOS MESMOS
HORÁRIOS, TODOS OS DIAS.
GERALMENTE, TEMOS UMA ROTINA NOS DIAS DA SEMANA E OUTRA AOS
FINAIS DE SEMANA.
9. O QUE VOCÊ FAZ NOS FINAIS DE SEMANA QUE NÃO COSTUMA FAZER DURANTE
A SEMANA? Resposta pessoal.
10. ASSINALE COM UM X AS ATIVIDADES QUE VOCÊ COSTUMA FAZER TODOS OS
FINAIS DE SEMANA. Resposta pessoal.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
As páginas 58 a 61 correspondem
à segunda unidade
didática do capítulo. Os
temas tratados nela são: as
atividades dos finais de semana,
a rotina de uma criança
e os direitos das crianças e
adolescentes.
VISITAR OS AVÓS.
A. CARLÍN/ M10
BRINCAR NO PARQUE.
A. CARLÍN/ M10
Sugestão de
encaminhamento
Faça um quadro em uma
cartolina ou papel pardo,
divida-o em sete e preencha
cada espaço com um dia da
semana; peça que os alunos
o ajudem nessa tarefa.
Explique que a semana é
dividida em setes dias, cinco
dias são os dias chamados de
úteis e dois dias são o fim de
semana.
Conte sobre o que costuma
fazer em seu final de semana
e depois pergunte aos alunos
o que eles costumam fazer
aos finais de semana. Abra
espaço para que todos os
alunos possam expressar-se.
Realize o registro das atividades
com os alunos por uma
semana, assim eles podem
perceber melhor a passagem
dos dias e as atividades
realizadas.
58
Resolução
comentada
ANDAR DE BICICLETA.
IR AO SUPERMERCADO.
Estimule os alunos a contar
o que costumam fazer
nos finais de semana. Fique
atento para não causar constrangimentos,
caso alguns
estudantes não se sintam à
vontade para contar o que
fazem.
A. CARLÍN/ M10
IR AO TEATRO.
IR À PRAIA.
Atividade complementar
Construção de um calendário semanal
Para construir um calendário semanal, você precisará
de uma folha de cartolina, régua, lápis, canetinhas coloridas,
lápis de cor, papéis coloridos, cola, fita adesiva
transparente e colorida.
Desenhe um quadro na cartolina, divida-o em sete e,
em cada quadro, escreva um dia da semana. Indique as
atividades que se repetem semanalmente.
Depois, enfeite o calendário usando o material que
preferir.
A. CARLÍN/ M10
58
JORNADA DO SABER
CRIANÇA TAMBÉM TEM DIREITOS
DIREITOS DAS
CRIANÇAS E DOS
ADOLESCENTES
Sugestão de
encaminhamento
TODA CRIANÇA TEM DIREITO À SAÚDE, À EDUCAÇÃO,
À ALIMENTAÇÃO, À CULTURA, AO ESPORTE E AO LAZER.
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES
ESTÃO GARANTIDOS PELO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE (ECA).
7. DIREITO AO LAZER
E À EDUCAÇÃO.
OS DIREITOS DAS CRIANÇAS
1. DIREITO À IGUALDADE,
SEM DISTINÇÃO DE RAÇA,
COR, RELIGIÃO
OU NACIONALIDADE.
2. DIREITO À PROTEÇÃO PARA
O SEU DESENVOLVIMENTO
FÍSICO, SOCIAL E MENTAL.
4. DIREITO A
ALIMENTAÇÃO,
MORADIA E
ASSISTÊNCIA.
8. DIREITO A SER
SOCORRIDA EM
PRIMEIRO LUGAR.
5. DIREITO A UMA
VAGA NA ESCOLA
E A CUIDADOS
ESPECIAIS PARA
A CRIANÇA COM
DEFICIÊNCIA FÍSICA
OU INTELECTUAL.
3. DIREITO A UM
NOME E UMA
NACIONALIDADE.
DIREITO: REGRAS E LEIS
QUE REGULAMENTAM A
VIDA EM SOCIEDADE.
6. DIREITO AO AMOR
E À ACEITAÇÃO POR
PARTE DOS PAIS E
DA SOCIEDADE.
9. DIREITO À PROTEÇÃO CONTRA O
ABANDONO E A EXPLORAÇÃO NO
TRABALHO.
10. DIREITO A CRESCER DENTRO DE
UM ESPÍRITO DE SOLIDARIEDADE,
COMPREENSÃO E JUSTIÇA ENTRE
OS POVOS.
Esse calendário semanal poderá ser pendurado na parede da sala de aula, na altura
dos alunos, para que eles possam consultá-lo sempre que necessário.
É importante trabalhar com o calendário diariamente para que os alunos compreendam
a passagem dos dias e aprendam a identificar os dias da semana.
A. CARLÍN/ M10
59
Tema: Diversidade
Faça a leitura da seção
Jornada do saber com os
alunos e depois converse
com eles sobre a importância
das leis para a proteção
do cidadão.
Explique o significado da
palavra “direitos” no sentido
jurídico. Se for possível ou
desejável, discuta os direitos
que mais chamaram a atenção
dos alunos.
Apoio pedagógico
O Estatuto da Criança e
do Adolescente (ECA) é um
conjunto de leis publicado no
início da década de 1990. São
leis que têm como objetivo
proteger jovens e crianças
de situações de risco, como
violência e trabalho infantil.
Além disso, o ECA garante
à criança o direito ao lazer, à
saúde, à alimentação, à cultura,
à educação, ao esporte, à
liberdade e à dignidade.
A revista Turma da Mônica
apresenta de modo divertido
os principais pontos desse
Estatuto e pode ser encontrada
no link: www.crianca.
mppr.mp.br/arquivos/File/
publi/turma_da_monica/monica_estatuto.pdf.
Acesso em:
4 ago. 2021.
Você pode apresentar aos
alunos os temas principais
que são tratados nas leis. A
página 19 da revista indica
quais são esses temas.
Escolha e discuta com os
alunos alguns dos direitos da
criança e do adolescente que
estão mais ligados à comunidade
da sua escola.
59
ATIVIDADES
Habilidades
(EF01CI03) Discutir as razões
pelas quais os hábitos
de higiene do corpo (lavar as
mãos antes de comer, escovar
os dentes, limpar os olhos, o
nariz e as orelhas etc.) são necessários
para a manutenção
da saúde.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
1. CIRCULE AS FIGURAS QUE MOSTRAM OS ALIMENTOS QUE VOCÊ COSTUMA CONSUMIR
NO CAFÉ DA MANHÃ. Resposta pessoal.
A. CARLÍN/ M10
Sugestão de
encaminhamento
Tema: Diversidade
Oriente a classe a escrever
os nomes dos alimentos consumidos
na primeira refeição
do dia.
Você poderá escrever as palavras
na lousa e associá-las às
figuras. Para isso, recorte de
revistas e cartazes ou imprima
figuras dos alimentos que
costumam ser consumidos na
comunidade.
Por exemplo, quando escrever
a palavra “suco”, coloque
ao lado a figura de um copo
de suco.
Depois, divida os alunos em
grupos para que busquem,
com a ajuda de um adulto,
figuras em várias fontes para
recortá-las: revistas usadas,
jornais, cartazes de propaganda,
entre outros. Escreva o
nome dos alimentos embaixo
de cada figura.
2. AGORA, CONVERSE COM A SUA FAMÍLIA E PERGUNTE A ELES O QUE COSTUMAVAM
FAZER, DURANTE O DIA, QUANDO ERAM CRIANÇAS. A ROTINA DELES ERA MUITO
DIFERENTE DA SUA? Resposta pessoal.
60
Resolução comentada
Pode ser que alguma das ilustrações seja de alimento desconhecido dos alunos. Por isso, antes
de realizar a atividade 1, estabeleça com os alunos o que cada ilustração representa. Feito isso,
escreva os nomes dos alimentos na lousa ou no quadro branco. Eles funcionarão como um banco
de palavras, caso você queira que os alunos escrevam abaixo das figuras.
A conclusão da atividade 2 pode ser feita em uma roda de conversa, na qual os alunos podem
contar como era a rotina de uma pessoa adulta da sua família quando ela era criança.
60
3. OS QUADRINHOS ABAIXO MOSTRAM COMO É A ROTINA DE AMANDA, UMA MENINA
DE 7 ANOS DE IDADE QUE MORA COM A MÃE E O IRMÃO MAIS NOVO.
COLOQUE EM ORDEM AS ATIVIDADES QUE AMANDA FAZ AO LONGO DO DIA.
1-B; 2-F; 3-C; 4-A; 5-E; 6-G; 7-D.
A) A
B) B
C) C
D) D
E) E
F) F
G) G
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
4. AGORA, CONTE PARA OS COLEGAS COMO É A SUA ROTINA DIÁRIA. Resposta pessoal.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
61
Sugestão de
encaminhamento
Atividade 4: Oriente os alunos
a se sentarem em roda
para conversarem sobre suas
rotinas. Explique que os dias
são formados pelo dia e pela
noite e que esse ciclo se repete,
moldando nossa rotina.
Por isso, nos acostumamos a
fazer as mesmas coisas, nas
mesmas horas, todos os dias.
Avaliação formativa
Nessa avaliação, os alunos
construirão a sua agenda
semanal.
Imprima uma tabela com
7 colunas e escreva um dia
da semana em cada uma.
Entregue uma folha para cada
estudante.
Cada aluno deverá anotar
com poucas palavras, ou desenhar,
2 das atividades diárias
que realizam durante o
período de uma semana.
O preenchimento de cada
coluna pode ser na sala de
aula. Dessa forma, você vai
observar os alunos enquanto
eles escrevem o que fizeram
e perceber quais são os que
apresentam dificuldade em
relação à escrita das palavras.
Prepare uma atividade
extra para os alunos que
apresentarem alguma dificuldade
na escrita. Você pode
distribuir letras móveis em
envelopes para que formem
palavras em duplas, em que
um forma a palavra e o outro
escreve. E invista na leitura
diária para apoiar o conhecimento
sobre a linguagem.
61
Habilidades
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
5
O TEMPO
É DURANTE O DIA QUE REALIZAMOS A MAIOR PARTE DAS NOSSAS ATIVIDADES.
MAS, QUANDO CHEGA A NOITE, O QUE VOCÊ COSTUMA FAZER?
1. LIGUE AS ATIVIDADES ABAIXO AO PERÍODO DO DIA EM QUE VOCÊ AS REALIZA.
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos relacionem
as atividades de tomar café da manhã e ir à escola ao
período do dia e assistir à televisão com a família e dormir
ao período da noite.
A. CARLÍN/ M10
Objetivos
• Reconhecer que os ciclos
de dia/noite orientam as
nossas atividades diárias.
• Perceber a importância
do descanso (sono) para a
manutenção da saúde das
pessoas.
• Identificar o hábito de vida
de alguns animais, considerando
os períodos claro e
escuro do dia (hábito diurno
e hábito noturno).
• Relacionar o período de um
dia e de um ano com os movimentos
do planeta Terra.
• Relacionar as variações do
clima de uma região com
as estações do ano.
DIA.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
TOMAR CAFÉ DA MANHÃ.
IR À ESCOLA.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
ASSISTIR À TELEVISÃO COM A FAMÍLIA.
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
As páginas 62 a 67 compõem
a primeira unidade didática
do capítulo e abordam
assuntos como: a importância
do sono para as pessoas
e exemplos de animais de
hábitos diurnos e noturnos.
62
NOITE.
Resolução comentada
DORMIR.
A leitura das imagens e a ligação entre elas permitem que você comente com os alunos o que
geralmente as pessoas fazem durante a manhã, a tarde e a noite. Pergunte às crianças em que
horário do dia elas brincam e em que hora costumam dormir. Dar atenção para a fala dos alunos
ajuda você a conhecer cada um deles e melhora a autoestima de todos na classe.
62
O PERÍODO DE TEMPO ENTRE O NASCER DO SOL DE UM DIA E O NASCER DO
SOL DO DIA SEGUINTE CORRESPONDE A UM DIA.
O DIA É DIVIDIDO EM HORAS. UM DIA COMPLETO TEM APROXIMADAMENTE
24 HORAS.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
É importante explicar aos
alunos que a palavra “dia”
pode ser utilizada tanto para
designar o período de tempo
entre duas observações seguidas
do nascer do Sol (um
dia ou 24 horas) como para
indicar o período de luminosidade
que vai do nascer do
Sol até o pôr do Sol.
Sugestão de
encaminhamento
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Peça aos alunos que expliquem
o que a criança está
fazendo em cada uma das
imagens. Depois, peça que
digam o que representam os
números que aparecem em
cada uma. Aproveite o momento
para abordar o significado
dos signos numéricos
e aspectos da literacia matemática,
como a ordenação de
uma sequência de atividades
ao longo do dia.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
63
Atividade complementar
Astronomia é um tema científico muito interessante que aguça a curiosidade das
crianças. A marcação do tempo em dias, meses e anos está ligada aos movimentos de
astros do Sistema Solar. No link a seguir, você vai encontrar um volume, publicado pelo
Ministério da Educação, que trata de aspectos históricos e atuais da Astronomia. A leitura
de vários capítulos dessa coleção vai fornecer elementos para a preparação das suas aulas
relacionadas com a Astronomia.
Salvador Nogueira e João Batista Garcia Canalle. Coleção Explorando o ensino: Fronteira
espacial parte I – Livro 11 – Astronomia. Ensinos Fundamental e Médio. Ministério da
Educação. Secretaria de Educação Básica. 2009. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/
index.php?option=com_docman&view=download&alias=4232-colecaoexplorandooensino-vol11&category_slug=marco-2010-pdf&Itemid=30192.
Acesso em: 4 ago. 2021.
63
Habilidades
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
HORA DE DORMIR OU DE ACORDAR?
A MAIORIA DAS PESSOAS FAZ AS SUAS ATIVIDADES, COMO TRABALHAR E
ESTUDAR, DURANTE O DIA E DORME À NOITE.
OUTRAS TRABALHAM À NOITE E, ENTÃO, DORMEM DURANTE O DIA.
VOCÊ CONHECE ALGUÉM QUE TRABALHA À NOITE E DESCANSA DURANTE O DIA?
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS A RESPEITO DAS IMAGENS A SEGUIR E
RESPONDA:
1. O QUE AS PESSOAS ESTÃO FAZENDO? Resposta pessoal.
2. AGORA, MARQUE COM UM N AS IMAGENS QUE MOSTRAM PESSOAS QUE
DORMEM À NOITE E COM UM D AS QUE MOSTRAM QUEM DEVE DORMIR
DE DIA.
TRABALHO
Sugestão de
encaminhamento
Tema: Diversidade
Após os alunos conversarem
sobre as propostas da
seção Trocando ideias, explique
que muitas profissões
podem ser exercidas durante
a noite, pois alguns tipos
de serviço estão disponíveis
24 horas. Alguns exemplos
são: funcionários de hospitais,
eletricistas da rede pública de
energia elétrica, operários de
manutenção de vias públicas,
padeiros, guardas noturnos,
bombeiros etc.
A experiência pessoal dos
alunos pode contribuir para
a discussão. Como se trata
de uma atividade que diz
respeito à vida das pessoas,
é provável que os alunos
queiram se manifestar sobre
pessoas do seu convívio que
exerçam profissões diurnas
ou noturnas.
Aproveite o interesse da
classe para desenvolver a capacidade
de expressão oral
dos alunos, incentivando-os
a relatar seus conhecimentos
sobre pessoas e profissões.
Principalmente em grandes
centros urbanos, há um grande
número de atividades que
são desenvolvidas à noite.
É importante você salientar
que, independentemente
64
D
D
BOMBEIRO.
MÚSICO.
da ocupação, todos precisam de repouso, e
dormir regularmente contribui para a manutenção
da saúde.
FABOI/SHUTTERSTOCK
PERKUS/SHUTTERSTOCK
N
N
VETERINÁRIA.
MOTORISTA DE CAMINHÃO.
NEW AFRICA/SHUTTERSTOCK
ALEKSANDAR MALIVUK/SHUTTERSTOCK
64
N
DURANTE O SONO, NOSSO CORPO
RELAXA E DESCANSA DAS ATIVIDADES
QUE REALIZAMOS AO LONGO DO DIA.
O SONO TAMBÉM É IMPORTANTE
PARA O APRENDIZADO, POIS ENQUANTO
DORMIMOS O CÉREBRO PROCESSA TUDO
O QUE APRENDEMOS DURANTE O DIA.
ALÉM DISSO, UMA BOA NOITE DE
SONO MELHORA A MEMÓRIA, O HUMOR E
A ATENÇÃO.
HORAS DE SONO POR DIA RECOMENDADAS DE ACORDO COM A IDADE
0 A 3
MESES
4 A 11
MESES
1 A 2
ANOS
3 A 5
ANOS
6 A 13
ANOS
14 A 17
ANOS
18 A 64
ANOS
MAIS DE
65 ANOS
DE 14 A 17
HORAS
OPERÁRIO.
DE 12 A 15
HORAS
DE 11 A 14
HORAS
COOLKENGZZ/SHUTTERSTOCK
DE 10 A 13
HORAS
CIÊNCIAS
FONTE: NATIONAL SLEEP FOUNDATION (2020).
2. SEGUNDO A TABELA, EM QUAL IDADE PRECISAMOS DE MAIS HORAS DE SONO?
De 0 a 3 meses de idade.
3. COM A AJUDA DE UM FAMILIAR, MARQUE A HORA EM QUE VOCÊ FOR DORMIR HOJE À
NOITE E, AMANHÃ DE MANHÃ, A HORA EM QUE VOCÊ ACORDAR.
COM A AJUDA DO PROFESSOR, PREENCHA O QUADRO ABAIXO E DESCUBRA
QUANTAS HORAS VOCÊ DORMIU. Resposta pessoal.
HORA EM QUE FUI DORMIR HORA EM QUE ACORDEI QUANTAS HORAS EU DORMI?
D
DE 9 A 11
HORAS
TRABALHADOR DE COLETA DE LIXO NOTURNA.
LIVRO
• DIA E NOITE
AUTORES: MARY FRANÇA E ELIARDO
FRANÇA
EDITORA: ÁTICA
ANO: 2019
LIVRO INFANTIL QUE TRATA DAS
ATIVIDADES FEITAS PELAS CRIANÇAS
DURANTE O DIA. À NOITE, ELAS SONHAM.
DE 8 A 10
HORAS
DE 7 A 9
HORAS
KRABIKUS/SHUTTERSTOCK
DE 7 A 8
HORAS
65
Apoio pedagógico
A tabela traz a informação
média do número de horas
de sono em diversas idades,
porém, existem variações individuais.
Pode ser que você
conheça adultos ou crianças
que durmam mais ou menos
horas do que o indicado na
tabela. É possível que você tenha
alunos que estejam fora
da faixa de sono da tabela e
isso não é, necessariamente,
indício de algum problema de
saúde. Existem especialistas
da área médica que avaliam
as condições específicas de
sono da pessoa.
A leitura da tabela permite
que os alunos apliquem os
conhecimentos matemáticos
que já possuem.
Sugestão de
encaminhamento
Faça a leitura da tabela com
os alunos e explique que os
dados foram obtidos a partir
de pesquisas realizadas por
cientistas.
Explique que bebês e crianças
pequenas precisam dormir
mais, pois nessa fase eles
estão crescendo, e o sono é
um período em que o corpo
produz diversas substâncias
relacionadas ao crescimento.
Conforme ficamos mais velhos,
as horas de sono necessárias
diminuem.
Resolução comentada
Oriente a realização da atividade: peça aos estudantes que anotem o horário em que foram dormir
e o horário em que acordaram. Se necessário, podem pedir a ajuda dos pais ou responsáveis.
Anote no espaço indicado na tabela.
Você pode pedir que os alunos anotem o quanto dormem durante um dia em que vão à escola
e quantas horas dormem em dias em que não há aula.
Na sala de aula, anote no quadro as informações trazidas pelos alunos.
Compare o número de horas que os alunos dormem com o que está na tabela. Seus alunos estão
dormindo o suficiente?
Atividade
complementar
Leia o livro Dia e noite,
indicado na seção Ciências
+, para os alunos. É um
livro com somente duas
frases por página e ótimo
para quem está aprendendo
a ler.
65
Habilidades
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Apoio pedagógico
O título desse tópico pode
levantar uma discussão entre
os alunos.
Será que os animais dormem?
Eles sonham?
Uma pesquisa na internet
pode responder a muitas
das questões sobre o local
de abrigo e o modo de descanso
dos animais.
A curiosidade dos alunos
quanto a esse tema costuma
ser muito grande.
É comum os alunos se lembrarem
das baleias e dos golfinhos
e perguntarem se eles
dormem. A resposta é sim.
Sugestão de
encaminhamento
Explique aos alunos que a
ciência ainda não encontrou
respostas sobre o sono de
muitos animais, como peixes,
sapos e jacarés, por exemplo.
O sono (período de descanso)
desses animais pode ser
completamente diferente do
sono dos seres humanos.
OS ANIMAIS TAMBÉM DORMEM
OS ANIMAIS TAMBÉM DESCANSAM OU DORMEM.
ALGUNS FICAM ACORDADOS DURANTE O DIA, ENQUANTO OUTROS
FICAM ACORDADOS DURANTE A NOITE.
4. OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E ASSINALE COM UM X OS ANIMAIS QUE VOCÊ
ACHA QUE DORMEM DURANTE O DIA.
66
X
X
MORCEGO.
ONÇA-PINTADA.
CAVALO.
ALTURA 1,5 METRO
COMPRIMENTO 2,4 METROS
Resolução comentada
COMPRIMENTO
10,5 CENTÍMETROS
2,5 METROS
A resposta à questão 4 depende da experiência de vida de cada aluno. É provável que os alunos
apresentem hipóteses sobre o sono dos animais representados. Ouça e provoque uma discussão
a respeito das hipóteses dos alunos. O exercício de fazer suposições acompanhadas de argumentações
é importante para a formação crítica dos estudantes.
ZUZULE/SHUTTERSTOCK
RUDMER ZWERVER/SHUTTERSTOCK
LEONARDO MERCON/SHUTTERSTOCK
X
MOCHO.
ARARA.
GALINHA.
COMPRIMENTO
25 CENTÍMETROS
80 CENTÍMETROS
50 CENTÍMETROS
JOSE PAULO XAVIER DIOGO/SHUTTERSTOCK
STANISLAV DUBEN/SHUTTERSTOCK
ARIENE STUDIO/SHUTTERSTOCK
Atividade complementar
Para saber mais sobre o sono dos animais, leia o texto indicado a seguir. Ele traz uma lista
com o número médio de horas que alguns animais dormem por dia. São citados 40 animais.
Maria Ramos. Todos os animais dormem? Invivo. Fundação Oswaldo Cruz. Disponível
em: www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=724&sid=2. Acesso em:
4 ago. 2021.
66
OS ANIMAIS DE HÁBITOS DIURNOS SÃO MAIS ATIVOS DURANTE O DIA
E COSTUMAM DORMIR DURANTE A NOITE.
OS ANIMAIS DE HÁBITOS NOTURNOS SÃO MAIS ATIVOS DURANTE A NOITE E
COSTUMAM DESCANSAR DURANTE O DIA.
RINI KOOLS/SHUTTERSTOCK
Resolução
comentada
Espera-se que os alunos digam
que os animais não se
encontram porque um deles
tem hábito diurno e o outro
tem hábito noturno.
COMPRIMENTO
MACHO: 29 CENTÍMETROS
FÊMEA: 25 CENTÍMETROS
XEXÉU CONSTRUINDO O NINHO. O XEXÉU É UM PÁSSARO DE HÁBITO DIURNO.
A LUZ DO SOL INFLUENCIA O NOSSO MODO DE VIDA E O DOS ANIMAIS.
AO ANOITECER, OS ANIMAIS DIURNOS BUSCAM UM ABRIGO PARA PASSAR A
NOITE, ENQUANTO OS NOTURNOS SAEM DE SEUS ESCONDERIJOS.
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE A SEGUINTE SITUAÇÃO: DOIS ANIMAIS
VIVEM EM TOCAS PRÓXIMAS E SAEM PARA CAÇAR TODOS OS DIAS, MAS NUNCA
SE ENCONTRAM.
Resposta na Resolução
POR QUE SERÁ QUE ELES NÃO SE ENCONTRAM? comentada.
Apoio pedagógico
A proposta da seção
Trocando ideias é fazer com
que os alunos pensem em
dois animais que possam viver
próximos um ao outro,
mas que habitualmente não
se encontrem.
Deixe claro aos alunos que
67
é importante a tentativa de
descobrir o porquê de não
se encontrarem.
É provável que os alunos
concluam que um animal
deve sair da toca durante o
dia e o outro durante a noite,
o que caracteriza o animal de
hábito diurno e o de hábito
noturno, respectivamente.
Sugestão de
encaminhamento
Depois da conversa entre
os alunos, leia o seguinte
exemplo:
Apesar de pequenos mamíferos
terem vivido nos mesmos
ambientes e na mesma
época que os grandes dinossauros,
eles normalmente não
se encontravam. A explicação
é a mesma: os dinossauros
tinham hábitos diurnos, enquanto
os pequenos mamíferos
tinham hábitos noturnos.
Avaliação formativa
Esta avaliação deve ser realizada
a partir do vídeo produzido
pela Stardesenhos.
Disponível no link: www.
youtube.com/watch?v=Fw-
ZvRGNyIzc. Acesso em: 5 ago.
2021.
Exiba o vídeo na sala de
aula. Interrompa a exibição
logo após a pergunta do
narrador: “O (nome do animal)
tem hábito noturno ou
diurno?” Dê um tempo para
que os alunos escolham uma
das opções. Depois continue
a exibição do vídeo para saber
a resposta.
São classificados 13 animais
de acordo com o hábito de
vida. São eles: elefante, macaco,
tigre, castor, sapo, raposa,
morcego, coruja, borboleta,
tatu, girafa, arara e lobo.
Depois peça que cada
aluno diga o nome do animal
que mais chamou a sua
atenção.
67
Habilidades
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
A segunda unidade didática
desse capítulo é composta
pelas páginas 68 a 72. A partir
do texto, os alunos serão capazes
de responder às seguintes
questões: Por que ocorre
a sucessão de dias e noites?
Por que o ano tem 365 dias?
Sugestão de
encaminhamento
Faça uma leitura dialogada
do texto “A lenda do dia
e da noite” para os alunos.
Interrompa a leitura sempre
que aparecer uma palavra
desconhecida e dê o seu significado.
Depois, releia o texto
sem interrupção, para que os
alunos tenham um modelo de
leitor, percebam a entonação
e a fluência na leitura. Em seguida,
peça que expliquem o
que entenderam.
UM POUCO DE HISTÓRIA
EXISTEM DIVERSAS LENDAS QUE CONTAM COMO SURGIRAM O DIA E A
NOITE. A DO POVO INDÍGENA KAYABI, HABITANTES DO PARQUE INDÍGENA DO
XINGU, NO ESTADO DO MATO GROSSO, É UMA DELAS.
1. EM UMA FOLHA DE PAPEL SULFITE, FAÇA UM DESENHO PARA ILUSTRAR A
LENDA KAYABI. DEPOIS, COM OS COLEGAS, FAÇA UMA EXPOSIÇÃO COM TODOS
OS DESENHOS NA SALA DE AULA. Produção pessoal.
2. EM CASA, RELEIA A LENDA DO DIA E DA NOITE EM VOZ ALTA E CONTE PARA UM
ADULTO O QUE VOCÊ ENTENDEU.
68
A LENDA DO DIA E DA NOITE
NO INÍCIO DO MUNDO [...] NÃO TINHA A
NOITE, SÓ EXISTIA O SOL. [...]
AS PESSOAS TRABALHAVAM SEM PARAR.
CL2004LHY/SHUTTERSTOCK
TIM UR/SHUTTERSTOCK
ENTRE 3 E 7
CENTÍMETROS
DIVERSIDADE
CULTURAL
PAJÉ: LÍDER ESPIRITUAL E
CURANDEIRO DE UMA TRIBO.
QUANDO DAVA SONO, ELAS DORMIAM, ACORDAVAM, E O SOL ESTAVA
NO MESMO LUGAR.
O SOL ERA MUITO QUENTE. [...]
ATÉ QUE CERTO DIA O PAJÉ PENSOU EM MUDAR.
ELE PEGOU DUAS CABAÇAS DE AMENDOIM, UMA COM AMENDOIM
BRANCO E OUTRA COM AMENDOIM PRETO.
PRIMEIRO, ELE QUEBROU A CABAÇA DE AMENDOIM PRETO, E A NOITE
CHEGOU.
O PAJÉ DORMIU PARA FAZER A DISTÂNCIA DA NOITE.
QUANDO DERAM 5 HORAS, ELE QUEBROU A OUTRA CABAÇA, DE
AMENDOIM BRANCO, E O DIA CLAREOU.
POR ISSO É QUE TEMOS O DIA E A NOITE.
ATURI KAYABI. A LENDA DO DIA E DA NOITE. XAPURI. 21 AGO. 2016.
DISPONÍVEL EM: WWW.XAPURI.INFO/CULTURA/MITOSELENDAS/LENDA-DO-DIA-E-DA-NOITE/. ACESSO EM: 18 JUN. 2021.
AMENDOIM PRETO E
AMENDOIM BRANCO.
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
O povo kayabi vive, em sua
maioria, no Parque Indígena
do Xingu, no norte do estado
de Mato Grosso.
As lendas são importantes
para a cultura dos povos
indígenas. É por meio das
lendas e mitos que muitos
fatos são explicados, como
a origem da agricultura,
da floresta, de diversos
alimentos e das práticas
culturais e dos fenômenos
naturais, como a chuva, o
raio e o trovão.
Cada povo indígena tem
o seu modo particular de
explicar os astros visíveis no
céu (Lua, Sol e estrelas) e a
origem da sua própria tribo.
A transmissão oral dessas
lendas e mitos contribui para
a manutenção do tecido social
e reforça a identidade
étnica da comunidade.
Resolução comentada
Atividade 1: Os desenhos produzidos pelos estudantes para
ilustrar a lenda devem ser identificados. Após a exposição dos
desenhos, recolha-os. Eles serão considerados na avaliação
formativa do capítulo.
Atividade 2: Pergunte aos alunos: Para qual adulto da sua casa
você leu a lenda do dia e da noite? Qual foi a reação do adulto
quando você contou o que entendeu dessa lenda?
68
O CICLO DO DIA E DA NOITE
POR QUE EXISTEM DIA E NOITE?
O PERÍODO CLARO E O PERÍODO ESCURO DOS DIAS SE REPETEM DEVIDO A UM
MOVIMENTO DA TERRA.
AGORA, OBSERVE A POSIÇÃO DA SOMBRA DA HASTE NAS FIGURAS A SEGUIR.
ALEXANDRE R./ M10
Apoio pedagógico
Para exemplificar aos alunos
por que, apesar de a Terra
estar se movimentando ao redor
do Sol, temos a impressão
de que é o Sol que se movimenta,
use o exemplo de um
carro em movimento.
Explique a eles que, quando
estamos dentro de um
carro e olhamos para fora,
temos a impressão de que o
que se move são as ruas, árvores
e pessoas e que nós é
que estamos parados. Isso é o
que se chama de referencial:
dentro do carro em movimento,
temos a impressão de que
são as coisas fora dele que se
movem.
O mesmo acontece com a
Terra. Como estamos no planeta,
achamos que ele está
parado e o que se move é
o Sol, mas, se pudéssemos
olhar do espaço, veríamos
que o movimento é da Terra.
A POSIÇÃO DA SOMBRA DA HASTE MUDA SEGUINDO A POSIÇÃO DO SOL.
PARECE QUE É O SOL QUE ESTÁ TODO DIA GIRANDO EM VOLTA DA TERRA,
NÃO É?
MAS O QUE SE MOVIMENTA, NA VERDADE, É O PLANETA TERRA.
A TERRA GIRA EM TORNO DE SI MESMA. ENQUANTO UMA METADE RECEBE
LUZ SOLAR, A OUTRA METADE ESTÁ NO ESCURO.
POR ISSO, ENQUANTO É DIA AQUI NO BRASIL, JÁ É NOITE NO JAPÃO,
POR EXEMPLO.
69
Atividade complementar
Para conhecer alguns mitos e lendas dos indígenas brasileiros,
acesse o site do Programa de Documentação de Línguas e
Culturas Indígenas, disponível em: http://prodoc.museudoindio.
gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena.
Acesso em: 4 ago. 2021.
69
Habilidades
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Sugestão de
encaminhamento
Oriente os alunos na interpretação
dessas figuras.
Chame a atenção para a posição
da América do Sul e do
Brasil.
Note que em uma das figuras
o Sol está iluminando a
região do planeta onde está
o Brasil, e na outra a parte
iluminada é a oposta.
Pergunte aos alunos qual
período do dia eles imaginam
que as ilustrações estão representando:
dia ou noite?
Leve um globo terrestre
para a sala de aula. Reduza a
iluminação da sala e acenda
uma lanterna. Depois, faça o
movimento de rotação com o
globo e simule o ciclo do dia
e da noite no planeta.
Você pode também exibir
o vídeo disponível no link:
www.youtube.com/watch?-
v=bSmk5bpvc4c. Acesso em:
5 ago. 2021.
5. OBSERVE AS FIGURAS A SEGUIR.
• COM A AJUDA DO PROFESSOR, LOCALIZE O BRASIL NO
GLOBO TERRESTRE.
A
B
LUZ SOLAR
LUZ SOLAR
• AGORA, INDIQUE EM QUAL DAS IMAGENS É DIA NO BRASIL.
A figura A está representando o dia.
70
VICTOR B/ M10
VICTOR B/ M10
GLOBO TERRESTRE:
REPRESENTAÇÃO EM
TAMANHO REDUZIDO
DO PLANETA TERRA.
70
AS ESTAÇÕES DO ANO
NA NATUREZA, ALGUMAS REPETIÇÕES OCORREM EM PERÍODOS MAIS
CURTOS DE TEMPO, COMO O NASCER E O PÔR DO SOL, ENQUANTO OUTRAS SÃO
OBSERVADAS EM INTERVALOS MAIS LONGOS.
PODEMOS PERCEBÊ -LAS, POR EXEMPLO, OBSERVANDO A FLORADA DO IPÊ-
-AMARELO, QUE OCORRE TODO ANO NO PERÍODO MAIS SECO.
IPÊ-AMARELO FLORIDO.
A TERRA TAMBÉM GIRA AO REDOR DO SOL E O TEMPO QUE O PLANETA LEVA
PARA DAR UMA VOLTA COMPLETA É DE UM ANO. A DURAÇÃO DE UM ANO É DE
APROXIMADAMENTE 365 DIAS.
POR ISSO, DURANTE O ANO, PERCEBEMOS QUE EXISTEM ÉPOCAS EM QUE
CHOVE MAIS E OUTRAS EM QUE O TEMPO É MAIS SECO.
AS CONDIÇÕES DO TEMPO TAMBÉM VARIAM DE UM LUGAR PARA OUTRO.
71
GIBATFF/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
Utilize as estações do ano
para explicar a passagem
do tempo ao longo do ano.
Apesar de em muitas regiões
do Brasil as estações do ano
não serem tão marcadas, os
alunos têm como referência
o verão e o inverno, que em
muitos lugares são a estação
chuvosa e a estação seca,
respectivamente.
Nas regiões Sudeste e Sul,
o clima das estações do ano
costuma ser mais definido.
Sugestão de
encaminhamento
Escreva no quadro os meses
do ano e peça a ajuda
dos alunos para essa tarefa;
em seguida, pergunte a eles
quando começa o verão, o
outono, a primavera e o inverno.
Espera-se que os alunos
respondam em que mês as
estações do ano começam.
Explique que as estações
do ano duram cerca de três
meses cada uma.
É importante, também, que
eles entendam que as estações
do ano compreendem
um ciclo que se repete todos
os anos e que esse ciclo é dividido
em meses.
71
Habilidades
(EF01CI05) Identificar e
nomear diferentes escalas
de tempo: os períodos diários
(manhã, tarde, noite) e
sucessão de dias, semanas,
meses e anos.
(EF01CI06) Selecionar
exemplos de como a sucessão
de dias e noites orienta
o ritmo de atividades diárias
de seres humanos e de outros
seres vivos.
Apoio pedagógico
O termo “tempo” pode ser
usado para se referir tanto a
período ou duração de um
fenômeno (por exemplo, um
ano corresponde ao intervalo
de tempo que a Terra leva
para completar seu movimento
de translação, ou seja, uma
volta completa ao redor do
Sol) como ao tempo meteorológico,
isto é, ao estado
momentâneo da atmosfera
(temperatura, massas de ar,
vento, chuva, ciclone etc.).
Para definir o clima de uma
região, é necessário analisar
as condições meteorológicas
de muitos anos. Dessa forma,
é possível estabelecer o padrão
das condições da atmosfera
em determinada região
e período do ano.
No entanto, podemos dizer
que o tempo meteorológico
corresponde às mudanças
rápidas, momentâneas, da
atmosfera. Já o clima corresponde
às médias das condições
atmosféricas nos últimos
decênios ou um espaço de
tempo maior.
Quando dizemos que o
verão é um período de temperaturas
altas e chuvas rápidas,
estamos nos referindo
ao clima da região. Não é
uma previsão, mas sim uma
expectativa baseada em informações
coletadas durante
muitos anos.
TROCANDO IDEIAS
OBSERVE AS IMAGENS A SEGUIR E CONVERSE COM OS COLEGAS.
QUAIS DAS SITUAÇÕES MOSTRADAS COSTUMAM ACONTECER NA SUA REGIÃO?
Resposta pessoal. Depende da região do país em que os alunos moram.
AS MUDANÇAS DO CLIMA ESTÃO RELACIONADAS COM AS ESTAÇÕES DO ANO.
INÍCIO E TÉRMINO DAS ESTAÇÕES DO ANO EM 2025
ESTAÇÃO DO ANO
VERÃO
OUTONO
INVERNO
PRIMAVERA
Resolução comentada
ENCHENTE EM MANAUS, NO
ESTADO DO AMAZONAS, 2021.
6. PINTE O MÊS EM QUE VOCÊ NASCEU. Resposta pessoal.
PERÍODO DE TEMPO
21 DE DEZEMBRO A 19 DE MARÇO
20 DE MARÇO A 19 DE JUNHO
20 DE JUNHO A 21 DE SETEMBRO
22 DE SETEMBRO A 20 DE DEZEMBRO
FONTE: www.iag.usp.br/astronomia/datas-de-inicio-das-estacoes-do-ano-2021-2025. ACESSO EM: 18 JUN. 2021.
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRIL MAIO JUNHO
JULHO AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
7. ESCREVA QUAL É A ESTAÇÃO DO ANO DO MÊS DO SEU NASCIMENTO.
72
DIA ENSOLARADO EM
COPACABANA, NO ESTADO DO
RIO DE JANEIRO, 2020.
Resposta pessoal.
MAARTEN ZEEHANDELAAR/SHUTTERSTOCK
Procure acompanhar os alunos durante a pintura do quadro correspondente ao mês de seu
nascimento na atividade 6 e a escrita da estação do ano na atividade 7. Neste momento do ano,
espera-se que os alunos tenham um maior controle da coordenação motora fina para a realização
da pintura e da escrita.
NELSON ANTOINE/SHUTTERSTOCK
NEVE EM SÃO JOAQUIM, NO
ESTADO DE SANTA CATARINA,
2013.
NELSON ANTOINE/SHUTTERSTOCK
72
ATIVIDADES
1. RECORTE DE JORNAIS E REVISTAS FIGURAS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS DORMINDO.
DEPOIS, COLE-AS NO CADERNO. TODAS ESSAS FIGURAS SÃO DE ANIMAIS COM
HÁBITOS DIURNOS? Resposta pessoal.
2. ENCONTRE AS PALAVRAS NO DIAGRAMA.
FRIO
SOL V J C I A C A S A C O
CASACO
NOITE G F R I O P M I T D Q
INVERNO
OUTONO X H J P N D N R S M O
L O C B N O I T E H H
S O L P G V O D F O T
V R M N J O U T O N O
C S C A H D G M E T M
R Q I N V E R N O I F
3. LIGUE O ANIMAL AO SEU LUGAR DE DORMIR.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
73
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Resolução
comentada
Atividade 1: Provavelmente,
os alunos encontrarão
fotos de animais domésticos
dormindo (gatos, cães,
cavalos etc.).
Normalmente, os animais
domésticos têm hábitos diurnos,
com exceção de gatos e
hamsters, que possuem hábitos
noturnos. Pode ser que
alguns alunos encontrem
também imagens de outros
grupos de animais.
Avaliação formativa
Utilize os desenhos realizados
na atividade da página
68 – A lenda do dia e da noite
– para avaliar a habilidade
dos alunos em representar
por meio do desenho o conteúdo
do texto lido.
Escolha um parágrafo de
qualquer texto do capítulo
para avaliar a fluência de leitura
dos seus alunos. Desta
forma, você terá um momento
para identificar como está
o processo da alfabetização
deles. Peça também que, depois
de ler, eles expliquem o
que compreenderam.
Anote na sua folha de avaliação
o progresso dos alunos.
73
CONCLUSÃO DA UNIDADE 2
A ficha a seguir é um modelo que deve ser copiado e ampliado para que o avanço da aprendizagem dos alunos seja registrado
de modo claro e objetivo.
FICHA DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Objetivos Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5
Capítulo 4 – O ritmo dos meus dias P S I P S I P S I P S I P S I
1. Valoriza as atividades regulares diárias, como a escovação
dos dentes, a higiene corporal e as refeições como essenciais
para a manutenção da saúde.
2. Identifica que o corpo humano e os gostos das pessoas
mudam no decorrer da vida.
3. Reconhece que na população brasileira há diversos tipos
de refeição matinal (café da manhã).
4. Percebe que as pessoas realizam atividades regulares
nos dias úteis e atividades diferentes nos finais de semana
(rotina).
5. Conhece os principais direitos descritos no Estatuto da
Criança e do Adolescente (ECA).
Capítulo 5 – O tempo
6. Reconhece que os ciclos de dia/noite orientam as nossas
atividades diárias.
7. Percebe a importância do descanso (sono) para a
manutenção da saúde das pessoas.
8. Identifica o hábito de vida de alguns animais,
considerando os períodos claro e escuro do dia (hábito diurno
e hábito noturno).
9. Relaciona o período de um dia e de um ano com os
movimentos do planeta Terra.
10. Relaciona as variações do clima de uma região com as
estações do ano.
P = Objetivo atingido plenamente S = Objetivo atingido satisfatoriamente I = Aproveitamento insatisfatório
A 73
INTRODUÇÃO DA UNIDADE 3
QUADRO DE OBJETIVOS PEDAGÓGICOS
MINHA CASA
Conteúdos e habilidades da
BNCC associadas
Objetivos
Páginas
(numeração)
Pré-requisitos
Capítulo 6 – Objetos da minha
casa
(EF01CI01) Comparar características de
diferentes materiais presentes em objetos de
uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos
como são descartados e como podem ser usados
de forma mais consciente.
1. Relacionar os materiais que formam os objetos com a sua
função.
2. Enfatizar os cuidados necessários na manipulação de
objetos, em especial os comumente localizados na cozinha.
3. Valorizar a história do desenvolvimento de utensílios
domésticos.
76 a 82 Fazer comparações.
77, 81 e 83
81 e 82
Descrever imagens.
Adquirir vocabulário
específico.
Capítulo 7 – As matérias-primas
(EF01CI01) Comparar características de
diferentes materiais presentes em objetos de
uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos
como são descartados e como podem ser usados
de forma mais consciente.
4. Conhecer as matérias-primas utilizadas na produção de
diferentes produtos.
5. Conhecer como são produzidos alguns objetos e alimentos
do seu dia a dia.
6. Diferenciar matérias-primas de origem animal, vegetal e
mineral.
86, 87, 90, 91, 93, 95
a 98
86 a 89; 97 e 98
90 a 94
Compreender
enunciados simples.
Reconhecer palavras
escritas.
7. Avaliar como diferentes produtos podem ser reutilizados,
prejudicando menos o ambiente.
94 a 96
Capítulo 8 – O meio ambiente é
nossa casa
(EF01CI01) Comparar características de
diferentes materiais presentes em objetos de
uso cotidiano, discutindo sua origem, os modos
como são descartados e como podem ser usados
de forma mais consciente.
8. Definir o que são recursos naturais. 98 e 99 Ler textos curtos com
informações explícitas.
9. Conhecer alguns recursos naturais do Brasil. 100
10. Reconhecer a importância de preservar os recursos
naturais, especialmente a água.
101 e 102
73 B
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
3
MINHA
CASA
NOSSA CASA PRECISA ESTAR SEMPRE
ORGANIZADA.
74
PARA EXPLORAR
Respostas pessoais.
1. OBSERVE NA IMAGEM OS OBJETOS QUE FAZEM PARTE DE CADA CÔMODO
DA CASA. QUAIS DESSES OBJETOS VOCÊ MAIS USA?
2. EXISTE ALGUM OBJETO NA IMAGEM QUE VOCÊ NÃO CONHEÇA? QUE
OBJETO É ESSE?
3. NA SUA OPINIÃO, QUAL DEVE SER O USO DESSE OBJETO DESCONHECIDO?
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
Essa unidade aborda conteúdos
como: os materiais
de que os objetos são feitos
e suas funções, matérias-primas
de origem animal, vegetal
e mineral e os recursos
naturais, enfatizando a necessidade
de preservá-los.
Com base na imagem de
abertura, discuta a importância
de ter boas condições de
moradia.
Uma moradia organizada e
com um espaço para a criança
estudar dá segurança e auxilia
no seu desenvolvimento
mental, físico e social.
A realidade não é a mesma
para todas as famílias brasileiras,
porém, a busca por melhores
condições de moradia
é um direito do cidadão.
A conquista de um local
adequado para morar, com
boa infraestrutura (saneamento
básico, iluminação
pública, escolas, espaço
para lazer, posto de saúde
etc.), aumenta a autoestima
dos cidadãos e melhora as
relações entre as pessoas da
comunidade.
Sugestão de
encaminhamento
Converse sobre o assunto
moradia levando em consideração
a condição particular
das famílias da comunidade
em que a escola se encontra.
Cada região do país tem
uma realidade diferente, assim
como a vida no campo
ou na cidade.
Fique atento para que não
ocorram atitudes de preconceito
ou bullying entre
as crianças em virtude das
diferenças sociais, econômicas,
crenças, gênero, cor,
origem etc. Todos devem ser
respeitados na sua condição
de ser humano, sem distinção
de qualquer ordem.
75
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
6
NOSSO DIA COMEÇA QUANDO DESPERTAMOS.
COMO É O LUGAR ONDE VOCÊ DORME?
OBJETOS DA
MINHA CASA
76
Objetivos
• Relacionar os materiais que
formam os objetos com a
sua função.
• Enfatizar os cuidados necessários
na manipulação
de objetos, em especial os
comumente localizados na
cozinha.
• Valorizar a história do desenvolvimento
de utensílios
domésticos.
Apoio pedagógico
As páginas 76 a 85 formam
a unidade didática deste capítulo
e apresentam conteúdos
voltados para o reconhecimento
dos materiais utilizados
em objetos que fazem
parte do cotidiano: objetos
que estão em casa, na escola
e no entorno desses ambientes,
enfatizando a função que
desempenham e os cuidados
necessários ao manipular alguns
deles.
Sugestão de
encaminhamento
O desenho representando
o lugar onde a criança dorme
pode conter objetos dos
quais ela não saiba o nome.
O importante é que, ao desenharem
seu espaço de dormir,
os alunos percebam os objetos
que fazem parte de sua
rotina diária.
Caminhe pela sala conversando
com os alunos sobre
os desenhos. Pergunte o que
está retratado, para que serve,
do que é feito. O importante
1. DESENHE O LUGAR ONDE VOCÊ DORME.
76
PODEMOS TER UM QUARTO SÓ NOSSO OU DIVIDI-LO COM OUTRAS PESSOAS.
PODEMOS DORMIR EM UMA CAMA OU EM UMA REDE.
Produção pessoal.
nesse momento é promover
o interesse sobre o assunto
que será tratado.
SCOTT-LEE/SHUTTERSTOCK
O MUNDO DE LE/SHUTTERSTOCK
PHOTOGRAPHEE.EU/
SHUTTERSTOCK
MALIJA/SHUTTERSTOCK
DO QUE SÃO FEITOS OS OBJETOS?
OS OBJETOS SÃO FEITOS DE MATERIAIS ADEQUADOS
PARA O SEU USO.
UMA CADEIRA PODE SER FEITA DE DIVERSOS MATERIAIS,
MAS TODOS ELES PRECISAM GARANTIR A QUALIDADE E A
SEGURANÇA DA CADEIRA.
2. CIRCULE OS MATERIAIS QUE PODEM SER USADOS PARA A
PRODUÇÃO DE UMA CADEIRA.
MADEIRA.
STOCKPHOTO MANIA/
SHUTTERSTOCK
UMA CADEIRA NÃO
DEVE QUEBRAR QUANDO
ALGUÉM SENTA NELA.
Os alunos deverão circular os seguintes materiais: madeira,
plástico, ferro e tecido.
FERRO.
SICHKARENKO.COM/
SHUTTERSTOCK
TOUKUNG DESIGN/
SHUTTERSTOCK
TECIDO.
MR_MRS_MARCHA/
SHUTTERSTOCK
KAVRING/SHUTTERSTOCK
LOCA4MOTION/
SHUTTERSTOCK
Sugestão de
encaminhamento
Tema: Diversidade
Peça a um aluno que leia
o título do texto “Do que são
feitos os objetos” e também
os dois parágrafos que se
seguem. Outro aluno pode
ler a legenda da imagem da
cadeira.
Ao fazer a atividade 2, peça
a alguns alunos que leiam o
nome de cada material nas
legendas das imagens.
Caso ainda apresentem
dificuldade de leitura, opte
por fazer uma leitura coletiva.
VIDRO.
PLÁSTICO.
VOCÊ SABE DE QUE MATERIAIS SÃO FEITAS AS ROUPAS QUE
VOCÊ USA?
MUITAS SÃO PRODUZIDAS COM FIOS NATURAIS, COMO
O ALGODÃO, A LÃ E A SEDA.
FIOS NATURAIS:
FIBRAS RETIRADAS
DIRETO DA
NATUREZA.
F OMAR/SHUTTERSTOCK
LIGHTFIELD STUDIOS/SHUTTERSTOCK
7 METROS
O ALGODÃO DA CAMISETA VEM DO ALGODOEIRO.
77
Resolução comentada
Tema: Diversidade
Atividade 2: O tecido muitas vezes é usado na confecção de cadeiras, portanto, pode-se considerar
correto circular esse material.
O vidro, no entanto, não é apropriado para a fabricação de cadeiras, porque o risco de quebra e
o peso inviabilizam a sua produção em grande quantidade e dificultam o transporte.
A madeira, o plástico e o metal são os materiais mais utilizados na produção da peça.
77
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Atividade
preparatória
Selecione algumas peças
de roupas ou amostras de tecidos
de fios distintos (naturais
e artificiais) para mostrar
aos alunos.
Sugestão de
encaminhamento
Explique que muitas roupas
confeccionadas atualmente
são feitas de uma mistura de
fios, por isso temos tantos
tecidos diferentes.
Mostre aos alunos as peças
de roupa e as amostras
de tecidos; deixe que toquem
e manipulem para que façam
comparações de maciez,
textura, transparência etc.
Depois, leia as etiquetas e
diga quais fios foram usados
em cada uma das roupas.
Convide um estudante a ler
o texto da seção Curiosidade,
em seguida faça uma nova leitura
e converse com a turma
sobre o vocabulário e as informações
lidas. A ampliação
do vocabulário e a aplicação
em situações semelhantes se
dão aos poucos e devem ser
estimuladas.
A LÃ NATURAL USADA EM BLUSAS, GORROS E CACHECÓIS É PRODUZIDA A PARTIR DO PELO DA OVELHA.
A SEDA DO LENÇO É PRODUZIDA A PARTIR DOS FIOS DO CASULO DO BICHO-DA-SEDA.
ALÉM DOS FIOS NATURAIS, EXISTEM
TAMBÉM FIOS ARTIFICIAIS, COMO A VISCOSE
E O POLIÉSTER.
CURIOSIDADE
FIOS SINTÉTICOS
O POLIÉSTER, MATERIAL MUITO COMUM USADO NA
FABRICAÇÃO DE ROUPAS, TEM SUA ORIGEM INDIRETA NO
PETRÓLEO – UMA MISTURA OLEOSA E INFLAMÁVEL RETIRADA DE
CAMADAS DE ROCHAS DO SOLO OU DO FUNDO DO MAR.
3 METROS
BECKART/SHUTTERSTOCK
NIWAT CHAIYAWOOT/SHUTTERSTOCK
ENTRE OS PRODUTOS ORIGINADOS DO PETRÓLEO, ESTÃO: COMBUSTÍVEIS,
FIBRAS PARA A PRODUÇÃO DE ROUPAS E TECIDOS, PLÁSTICOS, DETERGENTES E
INSETICIDAS.
78
CASULO: ENVOLTÓRIO CONSTRUÍDO PELA
LAGARTA DE ALGUNS TIPOS DE INSETOS.
FIOS ARTIFICIAIS: FIBRAS PRODUZIDAS
EM LABORATÓRIO.
INFLAMÁVEL:
MATERIAL QUE
PODE PEGAR FOGO.
FABRIKASIMF/SHUTTERSTOCK
FOCAL POINT/SHUTTERSTOCK
78
MÃOS À OBRA
MATERIAIS
ESSA ATIVIDADE DEVE SER FEITA EM CASA.
VAMOS FAZER UMA PESQUISA PARA DESCOBRIR QUE TIPO
DE MATERIAL COMPÕE AS ROUPAS E OUTROS OBJETOS QUE
USAMOS EM CASA?
• LÁPIS COMUM;
COMO FAZER
Atividade
preparatória
Essa atividade da seção
Mãos à obra será feita em
casa. Os alunos levarão os livros
para preencher a tabela
e devem ter lápis e borracha
para a execução.
• TABELA NO FINAL DA PÁGINA.
A. PEÇA A UM ADULTO QUE OLHE A ETIQUETA OU O RÓTULO QUE
INDICA A COMPOSIÇÃO DOS OBJETOS INDICADOS NA TABELA.
B. MARQUE COM UM X A COMPOSIÇÃO E O USO QUE SE FAZ DO OBJETO.
CASO NÃO ENCONTRE A ETIQUETA DO OBJETO, PERGUNTE A UM ADULTO
QUE MORA COM VOCÊ DO QUE ELE É FEITO.
PREPARE-SE E CONTE PARA A CLASSE OS RESULTADOS DA PESQUISA.
OBJETO COMPOSIÇÃO USO Resposta pessoal.
CAMISETA
COBERTOR
MOCHILA
PANELA
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
( ) ALGODÃO
( ) POLIÉSTER
( )
( ) ALGODÃO
( ) LÃ ACRÍLICA
( ) POLIÉSTER
( )
( ) NÁILON
( ) ALGODÃO
( ) POLIÉSTER
( )
( ) ALUMÍNIO
( ) AÇO (FERRO)
( ) VIDRO
( )
( ) PROTEÇÃO DO CORPO
( ) ALIMENTO
( ) TRANSPORTE DE OBJETOS
( ) LIMPEZA DA CASA
( ) PROTEÇÃO CONTRA O FRIO
( ) PROTEÇÃO E TRANSPORTE DE OBJETOS
( ) PROTEÇÃO CONTRA O FRIO
( ) ALIMENTO
( ) PROTEÇÃO DO CORPO
( ) PREPARO DE REFEIÇÕES
( ) PROTEÇÃO CONTRA A LUZ SOLAR
79
Sugestão de
encaminhamento
Leia toda a atividade com
os alunos, mostre na lousa
um exemplo de como devem
fazer o preenchimento
das colunas e enfatize que
o adulto entrevistado pode
e deve auxiliá-los na tarefa.
O envolvimento familiar
promove o desenvolvimento
da criança, graças a interações
em atividades escolares, leitura
de histórias e conversas
sobre temas de seu interesse.
Apoio pedagógico
Essa pesquisa tem vários
objetivos: propiciar que os
alunos recolham informações
relevantes sobre a função e a
composição de objetos que
existem na sua casa; experimentar
uma técnica de coleta
de dados por meio de entrevistas
com adultos; desenvolver
a habilidade de registrar
informações (dados) em tabelas
(atividade relevante para a
alfabetização científica).
Além disso, a pesquisa fornecerá
informações sobre a
realidade dos alunos. Você
pode utilizá-las para preparar
aulas de modo a atender
à realidade objetiva do aluno.
O resultado de cada pesquisa
obtida pode desencadear
uma discussão sobre as
diferentes composições dos
objetos. Uma porta ou janela,
por exemplo, pode apresentar
diferentes materiais na sua
composição.
Sugestão de
encaminhamento
Chame a atenção dos alunos
para as novas palavras
que estão sendo incorporadas
ao seu vocabulário, como
poliéster, petróleo, aço etc.
Estimule os comentários
sobre os resultados da pesquisa.
Isso contribuirá para
que os alunos desenvolvam
a oralidade e a capacidade
de expor ideias em público.
Você pode solicitar que levem
imagens (fotos, ilustrações,
desenhos) dos objetos
estudados ou dos rótulos e
etiquetas dos produtos para
serem compartilhados com
a turma.
79
OBJETOS DA COZINHA
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Sugestão de
encaminhamento
Selecione alguns objetos
utilizados na cozinha feitos
de diferentes materiais e leve
para a sala de aula. Deixe-os
expostos onde os alunos possam
manuseá-los.
Conforme for apresentando
cada objeto, peça que eles
separem aqueles que são feitos
do material apresentado:
escreva METAL em um cartão
e coloque na frente do grupo
de objetos feito desse material;
faça o mesmo com madeira,
vidro e plástico.
Essa atividade colabora
com o processo de alfabetização
e formação dos alunos
como leitores observadores,
pois poderão reconhecer as
palavras e relacioná-las com
os objetos expostos.
Inicie a discussão da seção
Trocando ideias perguntando
para que usamos a madeira.
Pode ser que alguns alunos
respondam que usamos a
madeira em fogões à lenha;
explique que podemos usar
a madeira nesse caso porque
ela é um material que pega
fogo facilmente, ou seja, é
inflamável.
Pergunte se um material inflamável
poderia ser usado
para fazer uma panela (espera-se
que a resposta seja não).
Explique que outros materiais
também são inflamáveis,
alguns plásticos, por exemplo.
OS OBJETOS DE COZINHA SÃO FEITOS DE DIFERENTES MATERIAIS, COMO
METAL, MADEIRA, VIDRO E PLÁSTICO.
3. DESENHE CONFORME O INDICADO ABAIXO: Produção pessoal.
• UM OBJETO DE COZINHA
FEITO DE METAL.
• UM OBJETO DE COZINHA
FEITO DE VIDRO.
TROCANDO IDEIAS
Resolução comentada
Tema: Diversidade
• UM OBJETO DE COZINHA
FEITO DE MADEIRA.
• UM OBJETO DE COZINHA
FEITO DE PLÁSTICO.
CONVERSE COM OS COLEGAS E RESPONDAM: POR QUE AS PANELAS NÃO
PODEM SER FEITAS DE MADEIRA? Porque a madeira é inflamável e, por isso, não pode
ser levada ao fogo.
80
A atividade 3 deve ser realizada antes que os alunos leiam a página seguinte. Assim os desenhos
expressarão o que eles já sabem sobre o material que é usado para a fabricação de alguns objetos
de cozinha.
80
OBJETOS DE METAL
UTENSÍLIOS DIVERSOS.
OBJETOS DE MADEIRA
UTENSÍLIOS DIVERSOS.
OBJETOS DE PLÁSTICO
ROBERT WOLKANIEC/
SHUTTERSTOCK
ENDEAVOR/SHUTTERSTOCK
AFRICA STUDIO/
SHUTTERSTOCK
FORMA PARA BOLO.
TÁBUA DE CORTE.
FFOLAS/SHUTTERSTOCK
EVGENIA BOLYUKH/
SHUTTERSTOCK
GUIYUAN CHAN/
SHUTTERSTOCK
PANELA.
CONCHA.
LIPSKIY/SHUTTERSTOCK
M. UNAL OZMEN/
SHUTTERSTOCK
ROMAN SAKHNO/
SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
Os objetos da cozinha fazem
parte da rotina das crianças
(pratos, talheres, copos).
Porém, nessa idade, muitos
podem ter mais contato com
objetos de plástico ou outro
material inquebrável, como
alumínio e aço inoxidável.
Sugestão de
encaminhamento
Trabalhe o vocabulário pedindo
aos alunos que leiam as
legendas das imagens desta
página; falem os nomes das
cores dos objetos e escolham
duas palavras para escreverem
no caderno. Em seguida,
identifiquem o material de
que cada objeto é feito.
UTENSÍLIOS DIVERSOS.
POTES.
COPOS.
OBJETOS DE VIDRO
TANUHA2001/
SHUTTERSTOCK
FINALDREAM/
SHUTTERSTOCK
GLOVERK/SHUTTERSTOCK
JARRA.
POTES.
COPOS.
REPARE QUE OS MESMOS OBJETOS DE COZINHA PODEM SER FEITOS DE
DIFERENTES MATERIAIS.
81
81
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Sugestão de
encaminhamento
A seção Um pouco de história
conta o desenvolvimento
dos utensílios de cozinha.
Escolha a melhor estratégia
de leitura para sua turma.
Vários alunos devem participar
da leitura: ela pode
ser coletiva ou outra forma
que julgar pertinente. Cada
quadro pode ser lido por um
aluno com o seu auxílio na
leitura dos números e das
palavras desconhecidas. Há
diversas palavras e sons de
letras a serem trabalhados,
como colher, chaleira, aproximadamente,
talher entre
outros.
UM POUCO DE HISTÓRIA
UTENSÍLIOS ANTIGOS
CALDEIRÃO CHINÊS DA
DINASTIA SHANG (2017-1600
A.C.).
AS PRIMEIRAS COLHERES ERAM FEITAS COM
GALHOS PRESOS A CONCHAS E USADAS PARA
MEXER OS ALIMENTOS DENTRO DE POTES.
SÓ MAIS TARDE A COLHER COMEÇOU A SER
USADA COMO TALHER NAS REFEIÇÕES.
CHALEIRA DO SÉCULO 18.
PHOTO WIN1/SHUTTERSTOCK
SHAMILS/SHUTTERSTOCK
SHAN_SHAN/SHUTTERSTOCK
A PANELA É UTILIZADA HÁ MAIS DE 20 MIL ANOS. INICIALMENTE,
ELA ERA FEITA DE BARRO OU PEDRA. A PANELA DE METAL
COMEÇOU A SER FEITA HÁ 6 MIL ANOS, APROXIMADAMENTE.
FRIGIDEIRAS
E CHALEIRAS
COMEÇARAM A
APARECER POR
VOLTA DE 400
ANOS ATRÁS.
COLEÇÃO DE COLHERES ANTIGAS.
GARFO ANTIGO.
O GARFO COMEÇOU
A SER USADO PARA
COMER SOMENTE HÁ
400 ANOS.
AS FRIGIDEIRAS E AS PANELAS
DE ALUMÍNIO COMEÇARAM A SER
FABRICADAS HÁ MAIS OU MENOS
100 ANOS.
TRAVELLER70/SHUTTERSTOCK
NEKRASOV ANDREY/SHUTTERSTOCK
82
PANELA DE ALUMÍNIO ANTIGA.
Atividade complementar
Para conhecer mais sobre a história do uso de talheres e outros objetos de cozinha,
leia o artigo de Jaqueline Sayuri Nishimura e Shirley Gomes Queiroz. Disponível em:
www.epublicacoes.uerj.br/index.php/demetra/article/download/22229/19078. Acesso
em: 5 ago. 2021.
Outra sugestão é a leitura do livro Como fazíamos sem, de Bárbara Soalheiro. São Paulo:
Panda Books, 2006. O livro aborda como as pessoas comiam sem os talheres.
82
CUIDADOS NA COZINHA
VOCÊ SABIA QUE A COZINHA É UM DOS LOCAIS DA
CASA ONDE MAIS ACONTECEM ACIDENTES?
É PRECISO TOMAR MUITO CUIDADO QUANDO SE
ESTÁ NA COZINHA.
• EVITE FICAR PRÓXIMO AO FOGÃO, AO FORNO E AO FERRO ELÉTRICO, POIS
ELES PODEM CAUSAR QUEIMADURAS.
• GAVETAS COM FACAS, TESOURAS E OUTROS OBJETOS CORTANTES DEVEM
SER EVITADAS. SÓ UTILIZE ESSES OBJETOS SE ESTIVER ACOMPANHADO DE
UM ADULTO.
• PRODUTOS DE LIMPEZA E FRASCOS DE REMÉDIOS DEVEM SER MANTIDOS
NA EMBALAGEM ORIGINAL E LONGE DO ALCANCE DAS CRIANÇAS.
EVITE FICAR PERTO DO FOGÃO
QUANDO ALGUÉM ESTIVER
COZINHANDO, POIS VOCÊ PODE
SE QUEIMAR.
A. CARLÍN/ M10
SÓ UTILIZE TESOURAS COM A
SUPERVISÃO DE UM ADULTO.
EM UMA CASA ORGANIZADA E LIMPA, O RISCO DE ACIDENTES É PEQUENO.
SENDO ASSIM, TODOS DEVEM AJUDAR A MANTER A CASA ARRUMADA. VOCÊ
DEVE TER UM LUGAR CONFORTÁVEL PARA ESTUDAR, PARA SE DESENVOLVER BEM
E COM SAÚDE.
A. CARLÍN/ M10
ACIDENTE: ACONTECIMENTO
IMPREVISTO, INESPERADO.
PRODUTOS DE LIMPEZA DEVEM
FICAR FORA DO ALCANCE DE
CRIANÇAS.
83
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
Um dos locais da casa em
que acontece grande parte
dos acidentes domésticos
com crianças é a cozinha.
Produtos de limpeza, forno/
fogão, instrumentos cortantes,
bebidas e comidas quentes
constituem os principais
perigos.
Estudos indicam que as
principais causas de morte e
de hospitalização de crianças
entre 0 e 14 anos são: sufocação,
queda, queimaduras
com fogo, afogamento, atropelamento,
acidentes automobilísticos,
choque elétrico
e queda de bicicleta.
Para mais informações, consulte
a Cartilha de Acidentes
Domésticos Infantis, produzida
pela Proteste – Associação
de Consumidores e publicada
no site da Sociedade
Paranaense de Pediatria
(SPP). Disponível em: www.
spp.org.br/wp-content/
uploads/2017/05/Cartilha-
Acidentes-Infantis.pdf.
Acesso em: 4 ago. 2021.
83
ATIVIDADES
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Avaliação formativa
A seção Atividades deve
ser realizada em sala de aula
e constitui a avaliação desta
unidade didática que incluiu
todo o capítulo em estudo.
As atividades sugeridas mobilizam
habilidades diversas,
e sob a sua orientação e observação
vão fornecer informações
avaliativas valiosas.
1. ESTE QUARTO ESTÁ
UMA BAGUNÇA. VAMOS
ARRUMÁ-LO?
CIRCULE O QUE ESTÁ FORA
DO LUGAR E FAÇA UM
TRAÇO LIGANDO O OBJETO
AO LOCAL ONDE ELE
DEVERIA ESTAR.
Resposta na Resolução comentada.
2. ESCREVA, PARA CADA OBJETO, O NOME DO MATERIAL UTILIZADO NA SUA FABRICAÇÃO.
CONSIDERE OS OBJETOS QUE EXISTEM NA SUA CASA.
A. CARLÍN/ M10
VAMOS ARRUMAR
ESSA BAGUNÇA?
Pode ser de metal
ou de plástico.
A. CARLÍN/ M10
Pode ser de plástico,
de metal ou de vidro.
A. CARLÍN/ M10
COLHER.
POTES.
Pode ser de vidro,
Metal (alumínio,
A. CARLÍN/ M10
de metal ou de plástico.
A. CARLÍN/ M10
aço inoxidável ou ferro).
84
COPO.
PANELA.
Resolução comentada
1. Sugestão de resposta: o caderno e os livros vão para dentro da mochila; a mochila vai para a
cadeira; as roupas vão para as gavetas; o travesseiro fica em cima da cama.
2. Peça aos alunos que digam em voz alta de que material é feito cada um desses objetos, depois
peça que escrevam no espaço delimitado.
No caso da panela, dependendo da região em que está localizada a escola, podemos encontrá-las
feitas de barro/cerâmica.
Circule pela sala de aula e os ajude nessa tarefa, depois escreva no quadro os nomes dos materiais
utilizados na fabricação dos objetos. Peça para que eles comparem as palavras escritas na lousa
com as que escreveram e corrijam, se for necessário.
84
3. LIGUE OS OBJETOS AOS MATERIAIS DE QUE SÃO FEITOS.
DONATAS1205/
SHUTTERSTOCK
METAL
Resolução
comentada
YOSHI0511/
SHUTTERSTOCK
MESA.
PANOS DE PRATO.
MADEIRA
3. Peça que os alunos façam
a leitura em voz alta das
palavras antes de começarem
a atividade. Depois,
pergunte de qual material
é feito cada um dos objetos
mostrado nas imagens
e, por fim, peça que eles
liguem as duas colunas.
ROMAN PYSHCHYK/
SHUTTERSTOCK
VIDRO
Essa atividade também
auxilia no processo de
alfabetização.
UTENSÍLIOS DIVERSOS.
OLGA POPOVA/
SHUTTERSTOCK
ALGODÃO
TRAVESSA.
FERNANDO
FAVORETTO/CRIAR
IMAGEM
FORMA DE BOLO.
PLÁSTICO
ANTON STARIKOV/
SHUTTERSTOCK
VASO.
BARRO/CERÂMICA
85
85
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Objetivos
• Conhecer as matérias-primas
utilizadas na produção
de diferentes produtos.
• Conhecer como são produzidos
alguns objetos e
alimentos do seu dia a dia.
• Diferenciar matérias-primas
de origem animal, vegetal
e mineral.
• Avaliar como diferentes
produtos podem ser reutilizados,
prejudicando menos
o ambiente.
Apoio pedagógico
As páginas 86 a 96 constituem
a unidade didática do
capítulo que vai tratar da classificação
das matérias-primas
quanto à sua origem animal,
vegetal ou mineral; vamos conhecer
como são produzidos
alguns alimentos e objetos
que usamos cotidianamente.
Sugestão de
encaminhamento
Questione os alunos a respeito
da origem de alimentos
comuns, como o pão, o
iogurte, a gelatina e o cuscuz
ou a polenta. Muitos outros
alimentos podem ser incluídos
na atividade. Você deve
incluir, por meio de uma imagem,
um alimento que seja
comum na sua região e pertença
ao universo alimentar
dos alunos.
86
7
DO QUE OS ALIMENTOS SÃO FEITOS
PÃO.
VOCÊ SABE DO QUE SÃO FEITOS OS ALIMENTOS ABAIXO?
GELATINA.
CUSCUZ.
TODOS ESTES ALIMENTOS SÃO PRODUZIDOS
A PARTIR DE MATÉRIAS-PRIMAS COM ORIGEM
EM ALGUM SER VIVO.
AS MATÉRIAS-
-PRIMAS
HORUS2017/SHUTTERSTOCK
STUDIO 11/SHUTTERSTOCK
IOGURTE NATURAL.
MATÉRIA-PRIMA: PRODUTO NATURAL
QUE É UTILIZADO NA FABRICAÇÃO DE
OUTROS PRODUTOS.
LILIYA KANDRASHEVICH/SHUTTERSTOCK
FERNANDO BRANCO - AEROCAM/SHUTTERSTOCK
86
ALIMENTOS FEITOS COM MICRORGANISMOS
O PÃO É UM DOS
ALIMENTOS MAIS
CONSUMIDOS NO
MUNDO.
ANTIGAMENTE, O
PÃO ERA FEITO APENAS
COM ÁGUA E FARINHA
DE TRIGO.
HOJE, O FERMENTO
FAZ PARTE DOS SEUS
INGREDIENTES, USADO
EM CASA OU NAS
PADARIAS.
O FERMENTO DE
PÃO, CONHECIDO COMO
FERMENTO BIOLÓGICO,
CONTÉM SERES VIVOS
MUITO PEQUENOS QUE SÓ PODEM SER VISTOS
COM A AJUDA DE UM MICROSCÓPIO.
REPRESENTAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PÃES NO ANTIGO EGITO
(HÁ MAIS DE 4 MIL ANOS).
1. PERGUNTE A UM ADULTO QUE MORE COM VOCÊ
POR QUE SE COLOCA FERMENTO NA MASSA DE PÃO.
Resposta na Resolução comentada.
AILISA/SHUTTERSTOCK
MICROSCÓPIO: APARELHO UTILIZADO
PARA AUMENTAR A IMAGEM DE SERES
VIVOS E COISAS MUITO PEQUENAS.
BACTÉRIAS: SERES VIVOS MUITO
SIMPLES E MICROSCÓPICOS. ALGUNS
TIPOS DE BACTÉRIAS PODEM CAUSAR
DOENÇAS.
JSP/SHUTTERSTOCK
Sugestão de
encaminhamento
Ao discutir a origem dos alimentos,
dê preferência aos
que não tenham uma relação
direta com a sua origem. Por
exemplo, evite carnes, frutos,
raízes etc. Anote na lousa as
opiniões dos alunos. Deixe-os
expressar suas concepções
sobre a origem dos alimentos
sugeridos para a discussão.
No decorrer da aula, as explicações
serão oferecidas, e
as dúvidas, sanadas.
OS BURACOS QUE VEMOS NO MIOLO DO PÃO
SÃO FEITOS PELA AÇÃO DO FERMENTO.
O IOGURTE TAMBÉM É UM ALIMENTO BEM ANTIGO. ELE JÁ ERA FEITO HÁ 6 MIL
ANOS. SUA COMPOSIÇÃO BÁSICA É LEITE E BACTÉRIAS.
O SABOR AZEDO DO IOGURTE NATURAL SE DEVE ÀS SUBSTÂNCIAS
PRODUZIDAS PELAS BACTÉRIAS.
87
Resolução comentada
Atividade 1: O interesse dos pais ou responsáveis para com as atividades escolares aumenta na
medida em que as crianças levam questões para serem respondidas por adultos. Em sala de aula,
peça que os alunos digam quem ajudou a responder a essa atividade. É provável que a maioria
responda que o fermento faz a massa do pão crescer, deixando-o macio.
87
MÃOS À OBRA
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Atividade
preparatória
Essa atividade da seção
Mãos à obra pode ser realizada
na própria escola, sob
a sua orientação. O pote de
iogurte produzido deve ser
armazenado em geladeira e
de preferência consumido no
mesmo dia do preparo.
Providencie os materiais
citados e siga as orientações
do “Como fazer”.
Sugestão de
encaminhamento
A bactéria que transforma o
leite em iogurte está no pote
de iogurte natural comprado
no mercado.
Diga aos alunos que devem
observar a data de validade e
as condições de armazenamento
do produto. Ele deve
estar refrigerado.
Os alunos poderão usar
um termômetro para medir
a temperatura ideal para a
produção do iogurte (cerca
de 40° C a 45° C).
Um teste que o adulto
pode fazer é colocar o dedo
(limpo, evidentemente) no
leite por, aproximadamente,
10 segundos para sentir se o
calor é suportável. Em caso
positivo, a temperatura do
leite está boa para receber o
iogurte natural.
88
MATERIAIS
PRODUÇÃO DE IOGURTE CASEIRO
PODEMOS FAZER IOGURTE EM CASA?
A RESPOSTA É SIM!
• 1 LITRO DE LEITE INTEGRAL;
• 1 POTE DE 200 g DE IOGURTE NATURAL (SEM AÇÚCAR).
• 1 POTE DE VIDRO COM TAMPA.
COMO FAZER
A. PEÇA A UM ADULTO QUE
AQUEÇA O LEITE ATÉ
COMEÇAR A FERVER. O LEITE
DEVERÁ SER RETIRADO DO
FOGO, IMEDIATAMENTE,
APÓS O INÍCIO DA FERVURA.
B. DEIXE O LEITE ESFRIAR ATÉ
FICAR MORNO, ISTO É, NEM
MUITO QUENTE NEM MUITO
FRIO. PEÇA A UM ADULTO
QUE PASSE O LEITE MORNO
PARA UM POTE DE VIDRO
COM TAMPA.
C. ACRESCENTE O IOGURTE
NATURAL AO LEITE MORNO.
D. MEXA A MISTURA, TAMPE
O POTE E COLOQUE-O EM
UMA CAIXA DE ISOPOR. SE
NÃO TIVER UMA CAIXA DE
ISOPOR, CUBRA O POTE
FECHADO COM UM PANO
DE PRATO.
LEMBRE-SE
NÃO TENTE FAZER ESSA RECEITA
SOZINHO. PEÇA AJUDA A UM ADULTO.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
88
E. DEIXE O POTE DESCANSAR ATÉ O DIA
SEGUINTE. VOCÊ PODERÁ CONSUMIR O
SEU IOGURTE MISTURADO COM AÇÚCAR,
MEL OU PEDAÇOS DE FRUTAS.
O IOGURTE QUE VOCÊ PRODUZIU DEVE SER ARMAZENADO NA
GELADEIRA E CONSUMIDO EM ATÉ SETE DIAS.
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
A temperatura elevada
mata os microrganismos,
impedindo que o leite se
transforme em iogurte.
Como o leite se transforma
em iogurte? Os lactobacilos
(tipo de bactéria) se nutrem
dos açúcares do leite e liberam
ácido lático. Esse ácido
transforma as proteínas do
leite, deixando-o cremoso. O
iogurte é rico em vitaminas,
cálcio e proteína.
Para saber mais sobre o
processo de produção de iogurte
caseiro, acesse o link:
www.manualdomundo.com.
br/2011/09/a-transformacao-
-do-leite-em-iogurte/. Acesso
em: 4 ago. 2021.
A. CARLÍN/ M10
Respostas na
1. QUAL É O SABOR DO IOGURTE NATURAL QUE VOCÊ FEZ? Resolução
comentada.
2. QUE DIFERENÇAS VOCÊ OBSERVA ENTRE O LEITE INTEGRAL E O IOGURTE
PRODUZIDO?
A MUDANÇA DE SABOR E A TRANSFORMAÇÃO DO LEITE INTEGRAL
EM IOGURTE SE DEVEM À AÇÃO DAS BACTÉRIAS PRESENTES NO IOGURTE
NATURAL. ESSAS BACTÉRIAS NÃO CAUSAM PROBLEMAS PARA A NOSSA SAÚDE.
89
Resolução comentada
Os alunos poderão responder às perguntas por escrito ou oralmente na sala de aula. Eles perceberão
diferenças no sabor (o iogurte é azedo) e na consistência (o iogurte é cremoso, enquanto
o leite é líquido).
1. O iogurte natural é azedo. Para mudar o seu sabor, podemos misturar pedaços de frutas e/ou
adoçá-lo com mel ou açúcar.
2. Resposta esperada: os alunos poderão citar diferenças no sabor e na consistência. Podem perceber,
também, uma mudança no aroma.
89
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Sugestão de
encaminhamento
MATÉRIAS-PRIMAS DE ORIGEM ANIMAL E VEGETAL
FALAMOS QUE UM ALIMENTO OU UM PRODUTO É DE ORIGEM ANIMAL
QUANDO SUA MATÉRIA-PRIMA É OBTIDA DE ANIMAIS.
ALIMENTOS E PRODUTOS SÃO CONSIDERADOS DE ORIGEM VEGETAL
QUANDO SUA MATÉRIA-PRIMA É OBTIDA DAS PLANTAS.
VOCÊ CONHECE A ORIGEM DOS ALIMENTOS QUE CONSOME?
2. ESCREVA QUAL É A ORIGEM DOS ALIMENTOS ABAIXO.
A
A. CARLÍN/ M10
B
A. CARLÍN/ M10
Tema: Diversidade
Questione os alunos quanto
aos alimentos mostrados
na imagem. Caso não conheçam
a origem de algum
alimento representado, pergunte
do que ele é feito. Por
exemplo, a tapioca é feita a
partir da fécula extraída da
mandioca; então, pergunte
se a mandioca é um animal
ou um vegetal.
Inclua alimentos típicos
da culinária regional e outros
comuns ao dia a dia das
crianças.
CIÊNCIAS
C
MANTEIGA.
TAPIOCA.
FILME
Origem animal.
Origem vegetal.
A. CARLÍN/ M10
D
QUEIJO.
AÇÚCAR.
Origem animal.
Origem vegetal.
A. CARLÍN/ M10
• DE ONDE VEM O LEITE?
O VÍDEO MOSTRA A MENINA KIKA DESCOBRINDO QUE O LEITE QUE TOMAMOS É
PRODUZIDO PELAS VACAS.
DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=iGAwTwdB5NA.
ACESSO EM: 8 MAR. 2021.
90
Atividade complementar
O vídeo indicado na seção Ciências + mostra a menina Kika descobrindo de onde vem
o leite. Os questionamentos da menina Kika são sempre voltados a situações comuns na
vida das crianças, o que aproxima suas histórias do cotidiano delas.
90
3. AGORA, ASSINALE COM UM X A ORIGEM DOS OBJETOS ABAIXO.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Sugestão de
encaminhamento
PAPEL.
ANIMAL
X
VEGETAL
A. CARLÍN/ M10
CAMISETA DE ALGODÃO.
ANIMAL
X
VEGETAL
A. CARLÍN/ M10
Conduza a atividade 3 perguntando
aos alunos do que
é feito cada um dos objetos
citados. Depois, pergunte
se eles sabem de onde vem
determinado material e, por
fim, pergunte se é de origem
vegetal ou animal.
Peça que escolham um objeto
de origem animal e um
de origem vegetal para escrever
seu nome no caderno.
BLUSA DE LÃ NATURAL.
LÁPIS DE COR.
X
ANIMAL
VEGETAL
ANIMAL
X
VEGETAL
A. CARLÍN/ M10
CIÊNCIAS
FILME
• DE ONDE VEM O SAPATO?
O VÍDEO MOSTRA A MENINA KIKA
DESCOBRINDO COMO É O PROCESSO
DE TRANSFORMAR O COURO DE UM
ANIMAL EM UM SAPATO BEM BONITO.
SAPATOS DE COURO.
X
ANIMAL
VEGETAL
DISPONÍVEL EM: https://
www.youtube.com/
watch?v=Kkpje9rXzQ8. ACESSO EM:
8 MAR. 2021.
91
Atividade complementar
Aqui temos mais um questionamento da menina Kika, trazendo informações de forma
divertida para a sala de aula. O vídeo indicado na seção Ciências + mostra a Kika descobrindo
como é o processo de transformar o couro de um animal em um sapato.
91
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Apoio pedagógico
Os alunos nessa faixa etária
têm grande curiosidade, principalmente
pelas coisas que
estão mais próximas deles. O
que é o vidro, de onde vem o
sal, de onde vem o ferro, do
que é feito o plástico etc. são
algumas dúvidas comuns.
Muitas das dúvidas das
crianças são esclarecidas na
escola. Aqui vamos tratar da
origem de alguns objetos e
materiais com os quais temos
contato diariamente.
O granito é um tipo de rocha.
Quando ela é cortada e
polida, são produzidas placas
que podem ser usadas na produção
de pisos, bancadas etc.
O mármore é uma rocha diferente
do granito. Ele é mais
frágil e mais poroso. Por isso,
o mármore é mais usado em
decoração e o granito em locais
úmidos, como cozinhas
e banheiros.
MATÉRIAS-PRIMAS DE ORIGEM MINERAL
ALGUNS ALIMENTOS E OBJETOS NÃO SÃO
DE ORIGEM ANIMAL NEM VEGETAL. SÃO DE ORIGEM
MINERAL.
ALGUNS EXEMPLOS DE MATERIAIS DE ORIGEM
MINERAL SÃO: O SAL, A AREIA, O GRANITO, O FERRO, O
ALUMÍNIO E A ARGILA.
A AREIA É UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DO VIDRO.
O GRANITO É UM TIPO DE ROCHA USADO NOS PISOS
DAS CASAS.
92
YES058 MONTREE NANTA/SHUTTERSTOCK
MATÉRIA-PRIMA MINERAL:
MATERIAL QUE NÃO TEM
ORIGEM EM UM SER VIVO.
COM A ARGILA PODEMOS FAZER POTES, PRATOS,
ESTÁTUAS E OBJETOS DE DECORAÇÃO.
RDONAR/SHUTTERSTOCK
DEDMITYAY/SHUTTERSTOCK
92
SAL
O SAL QUE USAMOS NO BRASIL
VEM DO MAR.
A ÁGUA DO MAR É COLOCADA
EM TANQUES GRANDES E RASOS. À
MEDIDA QUE A ÁGUA VAI SECANDO,
O SAL VAI SE ACUMULANDO NO
FUNDO DO TANQUE.
AREIA
VISTA AÉREA DE INDÚSTRIA DE EXTRAÇÃO DE SAL EM
GALINHOS, NO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE.
A AREIA É UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DO VIDRO.
ELA É MISTURADA A OUTROS MATERIAIS E ESSA MISTURA É AQUECIDA ATÉ
QUE FIQUE DERRETIDA.
O VIDRO GANHA FORMA DEPOIS QUE A MISTURA ESFRIA.
A MISTURA DE AREIA E OUTRAS SUBSTÂNCIAS É DERRETIDA E MOLDADA AINDA QUENTE PARA DAR O FORMATO DOS
OBJETOS DE VIDRO.
CIÊNCIAS
FILME
• DE ONDE VEM O VIDRO?
O VÍDEO MOSTRA A MENINA KIKA DESCOBRINDO COMO O VIDRO É FEITO.
DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=gj9R3nmB67Q. ACESSO EM: 12 FEV. 2021.
93
CAIO PEDERNEIRAS/SHUTTERSTOCK
VERA LARINA/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
No Brasil, 95% do sal consumido
no tempero de alimentos
e utilizado em processos
industriais é proveniente da
água do mar.
O sal bruto é obtido por
meio da evaporação da água
do mar. O material sólido que
fica no fundo do tanque após
a evaporação da água é refinado,
separando-se o cloreto
de sódio. A produção de sal
por evaporação da água do
mar corresponde a apenas
5% da produção mundial.
O sal é também encontrado
em depósitos subterrâneos
ou em depósitos superficiais
(o Salar de Uyuni, na Bolívia, é
um exemplo). Nesses locais,
ele é extraído no estado sólido
ou como salmoura.
A China é o maior produtor
de sal do mundo, contribuindo
com 27% da produção
mundial.
A areia é uma mistura de
pequenos fragmentos que se
descolaram de uma rocha (pó
de pedra). O processo de erosão
de rochas ocorre ao longo
de milhares, às vezes milhões,
de anos. A cor dos grãos de
areia depende do tipo de rocha
que foi desgastada.
Os ventos, a água e a variação
da temperatura são fatores
que fragilizam as rochas e
ajudam na sua fragmentação.
Atividade complementar
O vidro mais comum é produzido com areia, cal (óxido de cálcio) e soda cáustica. Os
diferentes tipos e cores de vidro se devem ao acréscimo de pequenas porções de outros
minerais.
A seção Ciências + traz um filme curtinho que mostra a menina Kika descobrindo como
o vidro é feito. Exiba para os alunos.
93
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Apoio pedagógico
A argila é uma das partículas
finas que formam o solo.
Em contato com a água, as
partículas de argila se unem,
formando uma massa uniforme
e maleável. Quando moldada
e queimada em fornos
de alta temperatura, ela se
transforma em cerâmica.
A porcelana é um tipo de
cerâmica impermeável. Para
saber mais, acesse o link:
www.porcelanabrasil.com.
br/p-07.htm. Acesso em: 4
ago. 2021.
ARGILA
ALGUMAS PEÇAS DE
DECORAÇÃO E OBJETOS QUE
USAMOS EM CASA SÃO FEITOS DE
ARGILA.
A ARGILA, OU BARRO, É
EXTRAÍDA DO SOLO E MOLDADA
PARA DAR FORMA AO OBJETO.
DEPOIS, ESSE OBJETO É LEVADO
A UM FORNO MUITO QUENTE,
ONDE SERÁ AQUECIDO POR UM
BOM TEMPO ATÉ FICAR SECO E
ENDURECIDO.
ALUMÍNIO
O ALUMÍNIO É OBTIDO DE UMA ROCHA CHAMADA
BAUXITA.
ELE É USADO EM UMA GRANDE VARIEDADE DE
PRODUTOS, COMO LATINHAS, PANELAS, TALHERES DE
COZINHA, JANELAS, PORTÕES ETC.
O BRASIL É O CAMPEÃO MUNDIAL NA
RECICLAGEM DE ALUMÍNIO.
ARTESÃO MOLDANDO UM VASO DE BARRO.
ANDREAS JENSVOLD/
SHUTTERSTOCK
RECICLAGEM: RETIRAR A
MATÉRIA-PRIMA DE UM OBJETO
USADO E USÁ-LA NOVAMENTE
PARA FABRICAR UM OBJETO
NOVO.
VOLODYMYR BURDIAK/SHUTTERSTOCK
Sugestão de
encaminhamento
Ao falar do alumínio, ressalte
a importância da reciclagem
das latinhas que são
feitas desse metal. Comente
com os alunos que o processo
para retirar o alumínio das
rochas de bauxita consome
muita energia elétrica, o que
torna o processo bem caro.
A reciclagem das latinhas e
outros objetos de alumínio
é importante, pois diminui
os impactos ambientais que
o processo de extração de
bauxita causaria. O Brasil é
um dos países que mais recicla
alumínio.
Você pode encontrar mais
informações no site da Abal
– Associação Brasileira do
Alumínio. Disponível em:
https://abal.org.br/sustenta-
bilidade/reciclagem/fluxo-
-da-reciclagem/. Acesso em:
5 ago. 2021.
NO PROCESSO DE RECICLAGEM, O
ALUMÍNIO É RETIRADO DOS OBJETOS
E USADO NA FABRICAÇÃO DE
OBJETOS NOVOS.
4. CONVERSE COM OS FAMILIARES E DESCUBRA QUE OBJETOS SÃO FEITOS COM AS
MATÉRIAS-PRIMAS DESCRITAS. Resposta pessoal.
94
94
CIÊNCIA E
TECNOLOGIA
UM POUCO DE HISTÓRIA
ORIGEM DO PAPEL
ANTES DA INVENÇÃO DO PAPEL,
AS PESSOAS COSTUMAVAM ESCREVER
EM FOLHAS DE PAPIRO OU EM
PERGAMINHOS.
O PAPIRO É UMA PLANTA
ENCONTRADA NAS MARGENS DE LAGOS
E RIOS. ANTIGAMENTE, OS EGÍPCIOS
FATIAVAM O CAULE DO PAPIRO,
PRENSAVAM E PRODUZIAM AS FOLHAS
EM QUE ESCREVIAM. ALIÁS, A PALAVRA
“PAPEL” VEM DE “PAPIRO”.
O PERGAMINHO FOI DESENVOLVIDO
NA CIDADE DE PÉRGAMO, NA TURQUIA.
ELE ERA FEITO DE PELE DE CARNEIRO OU
DE OUTRO ANIMAL.
A PELE ERA TRATADA ATÉ FICAR
MACIA E LISA. NO PERGAMINHO PODIA-
SE ESCREVER NOS DOIS LADOS.
O PAPEL FOI INVENTADO PELOS
CHINESES HÁ QUASE 2 MIL ANOS.
ELES UTILIZAVAM FIBRAS DE BAMBU
E DE AMOREIRA PARA PRODUZIR AS
FOLHAS, QUE ERAM USADAS PARA ESCREVER E DESENHAR. COM O AUMENTO
DO CONSUMO, A TÉCNICA DE PRODUÇÃO DE PAPEL FOI SENDO ALTERADA COM
O TEMPO.
PRODUÇÃO TRADICIONAL DE PAPEL NA CHINA ANTIGA.
COMPRIMENTO
6 METROS
O PAPIRO CRESCE EM LOCAIS ENCHARCADOS.
PERGAMINHO ANTIGO.
SOMSAK SUWANPUT/SHUTTERSTOCK
TEM404/SHUTTERSTOCK
EREBORMOUNTAIN/SHUTTERSTOCK
95
Sugestão de
encaminhamento
Contar histórias é um modo
de atrair a atenção das crianças
e de valorizar o desenvolvimento
tecnológico e
científico através do tempo.
Também é uma estratégia
de ensino muito eficiente,
pois a atenção dos alunos é
redobrada. Para tirar proveito
desse momento, procure desenvolver
a sua habilidade de
“contador de histórias”.
Algumas dicas para melhorar
a sua performance
são: estude o tema que será
abordado na sala de aula;
fique atento às reações dos
ouvintes; leve para a sala de
aula apetrechos que possam
servir como cenografia ou
como peças para ilustrar a
história; procure interpretar,
sempre que possível, os personagens
que participam do
enredo; valorize a produção
das gerações passadas e relacione
os eventos tratados na
história com situações atuais.
Dessa forma, o seu entusiasmo
ao contar a história
irá contagiar os alunos e
estimulá-los a valorizar os
acontecimentos do passado.
Procure esclarecer as dúvidas
que surgirem sobre o tema
tratado na atividade.
O retorno didático e a boa
interação entre professor e
alunos são dois benefícios pedagógicos
obtidos com essa
estratégia de ensino.
95
Sugestão de
encaminhamento
Explique que o papel é
fabricado, principalmente, a
partir da madeira de eucaliptos,
uma espécie de árvore
que cresce rapidamente. O
problema é que muitas vezes,
para o cultivo dessas
árvores, a mata natural é retirada
ou não é reconstituída
naturalmente. Atualmente a
indústria do papel tem áreas
próprias de reflorestamento
para evitar danos maiores à
natureza.
Uma forma de ajudar a
preservar o ambiente é economizar
papel, ou seja, usar
frente e verso das folhas, por
exemplo. Em vez de descartar
o papel usado em lixeiras,
pode-se separá-lo e enviá-lo
para a reciclagem. Muitas
cidades contam com coleta
seletiva de resíduos e enviam
os materiais para as empresas
recicladoras.
Resolução
comentada
A reciclagem deve fazer
parte das ações de proteção
à natureza e deve envolver
a comunidade. Essa atitude
favorece a sociedade como
um todo. Informe aos alunos
que alguns tipos de papéis
não podem ser reciclados,
como papel higiênico, papéis
contaminados com material
hospitalar e papéis engordurados.
Você pode fazer uma
pesquisa sobre os materiais e
objetos que podem e os que
não podem ser reciclados.
5. Os restos de papel que não
podem ser reaproveitados
devem ser reciclados. As
latinhas de alumínio usadas
também devem ser
separadas e enviadas para
a reciclagem.
ATÉ O ANO DE 1720, APROXIMADAMENTE, O PAPEL ERA FEITO COM FIBRAS
DE ALGODÃO E ROUPAS VELHAS. NESSA ÉPOCA, UM FRANCÊS PASSOU A USAR
SOMENTE TRONCOS DE ÁRVORES NA PRODUÇÃO DE PAPEL. ESSA TÉCNICA É
USADA ATÉ HOJE.
O BRASIL É UM GRANDE PRODUTOR DE PAPEL E UTILIZA MADEIRA DE UMA
ÁRVORE CHAMADA DE EUCALIPTO PARA PRODUZIR PAPÉIS DE DIFERENTES
TIPOS: PARA ESCREVER, PARA DESENHAR E PAPELÃO PARA EMBALAGENS.
A RECICLAGEM DE
PAPEL AJUDA A REDUZIR
O NÚMERO DE ÁRVORES
QUE SÃO CORTADAS TODO
ANO.
ANTES DE DESCARTAR
AS FOLHAS DE SEU
CADERNO OU DE PAPEL
SULFITE, VEJA SE É
POSSÍVEL REAPROVEITÁ-
-LAS.
AGORA QUE VOCÊ
CONHECE A HISTÓRIA DO
PAPEL, QUE TAL USAR UMA
FOLHA DE PAPEL PARA
CONTAR A SUA HISTÓRIA?
FÁBRICA MODERNA DE
PRODUÇÃO DE PAPEL.
5. QUAL É O DESTINO QUE DEVE SER DADO ÀS LATINHAS DE ALUMÍNIO E AOS RESTOS
DE PAPÉIS USADOS? Resposta na Resolução comentada.
CIÊNCIAS
96
SITE
• COM QUANTAS ÁRVORES SE FAZ UM CADERNO?
A NOTÍCIA FALA SOBRE O TIPO E A QUANTIDADE DE ÁRVORES QUE SÃO UTILIZADAS NA
PRODUÇÃO DE PAPEL.
DISPONÍVEL EM: HTTP://CHC.ORG.BR/COM-QUANTAS-ARVORES-SE-FAZ-UM-CADERNO/.
ACESSO EM: 21 JUN. 2021.
Atividade complementar
Com quantas árvores se faz um caderno? Essa é uma
pergunta que interessa a todos que consomem objetos
de papel, como cadernos, revistas e livros. Leia o artigo
indicado na seção Ciências +, que fala sobre o tipo e a
quantidade de árvores que são utilizadas na produção
de papel.
Aproveite para ver a possibilidade de reciclagem das
folhas de papel usadas na escola. Uma caixa com folhas
que podem ser reaproveitadas utilizando o verso para
desenhos e colagem pode ajudar. Já as aparas podem ser
encaminhadas a uma cooperativa local.
Avaliação formativa
Em grupos, os alunos devem
escolher um dos filmes
da Kika que foram apresentados
(“De onde vem o leite”,
“De onde vem o sapato” ou
“De onde vem o vidro”), revê-
-lo e recontá-lo aos colegas.
Observe e registre a coerência
temporal da sequência
contada, a clareza da fala
e das ideias de cada grupo.
Peça que façam um desenho
ILYAS YASIN USLU/SHUTTERSTOCK
96
ATIVIDADES
1. LIGUE A MATÉRIA-PRIMA AO OBJETO.
BJOERN WYLEZICH/
SHUTTERSTOCK
LFRABANEDO/
SHUTTERSTOCK
WORRADIREK/
SHUTTERSTOCK
BAUXITA.
ÁRVORES (MADEIRA).
ARGILA.
2. CIRCULE DE VERMELHO OS OBJETOS E ALIMENTOS DE ORIGEM ANIMAL E DE VERDE
OS OBJETOS E ALIMENTOS DE ORIGEM VEGETAL. DEPOIS PINTE-OS COM AS CORES DE
SUA PREFERÊNCIA. Resposta na Resolução comentada.
LÁPIS.
PANELAS DE ALUMÍNIO.
CANECA.
HEDZUN VASYL/
SHUTTERSTOCK
SEVENKE/SHUTTERSTOCK GALUSHKO SERGEY/SHUTTERSTOCK
Sugestão de
encaminhamento
Aproveite a atividade 1
para retomar o conteúdo que
explica de que são feitos os
objetos. A matéria-prima para
a produção deles é de origem
animal, vegetal ou mineral?
Pode-se realizar essa atividade
em conjunto com a sala.
Resolução
comentada
2. Os alunos deverão circular
de vermelho o sapato, o
leite e o ovo. Deverão circular
de verde a pipoca,
a camiseta e a caixa de
papelão.
OVO.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
LEITE.
A. CARLÍN/ M10 A. CARLÍN/ M10
PIPOCA.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
SAPATO DE COURO.
CAMISETA DE ALGODÃO.
CAIXA DE PAPELÃO.
97
do que mais chamou a atenção
e monte uma galeria.
Depois, os alunos podem
levar o desenho para casa e
também recontar os vídeos
para os seus familiares.
97
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Objetivos
• Definir o que são recursos
naturais.
• Conhecer alguns recursos
naturais do Brasil.
• Reconhecer a importância
de preservar os recursos
naturais, especialmente a
água.
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
As páginas 98 a 103 formam
a unidade didática deste capítulo,
que encerra o livro do
primeiro ano. Os conteúdos
apresentados são os recursos
naturais, sua importância e a
necessidade de preservá-los.
8
A NATUREZA É A CASA DE TODOS OS SERES VIVOS. NELA, ENCONTRAMOS
TUDO DE QUE PRECISAMOS PARA VIVER, COMO ÁGUA, AR E ALIMENTO. ALÉM
DISSO, RETIRAMOS A MATÉRIA-PRIMA PARA FABRICAR OBJETOS.
1. OBSERVE AS IMAGENS.
QUAL DELAS É MAIS PARECIDA COM O LUGAR ONDE VOCÊ MORA? Resposta pessoal.
A
C
E
LINHARES, NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO.
SÃO PAULO, NO ESTADO DE SÃO PAULO.
O MEIO
AMBIENTE É
NOSSA CASA
CIFOTART/SHUTTERSTOCK
LEONARDO MERCON/
SHUTTERSTOCK
JULIAN TORRES/
SHUTTERSTOCK
B
D
F
SALVADOR, NO ESTADO DA BAHIA.
OURO PRETO, NO ESTADO DE MINAS GERAIS.
SANCASTRO/SHUTTERSTOCK
CURIOSO.PHOTOGRAPHY/
SHUTTERSTOCK
PHOENIX1423/
SHUTTERSTOCK
98
PALAFITAS SOBRE O RIO AMAZONAS, NO ESTADO
DO AMAZONAS.
PRÉDIOS HISTÓRICOS NA CIDADE DE RECIFE,
NO ESTADO DE PERNAMBUCO.
98
RECURSOS NATURAIS
TUDO O QUE RETIRAMOS DA NATUREZA PARA O NOSSO SUSTENTO É
CHAMADO DE RECURSO NATURAL.
2. CIRCULE AS IMAGENS QUE REPRESENTAM RECURSOS NATURAIS.
Todas as imagens devem ser circuladas.
LUZ SOLAR.
ANIMAIS.
POKIN SETHAPOKIN/SHUTTERSTOCK
DELFIM MARTINS/PULSAR IMAGENS
3. UTILIZE AS SEGUINTES PALAVRAS PARA COMPLETAR AS FRASES:
GRANITO VEGETAIS ANIMAIS SOLO LUZ DO SOL ÁGUA
A) A
LUZ DO SOL
AQUECE NOSSO PLANETA.
ÁGUA
B) NÓS USAMOS PARA BEBER, COZINHAR E
LAVAR ALIMENTOS E OBJETOS.
ANIMAIS
C) OS CRIADOS EM FAZENDAS, COMO OS
BOIS, SERVEM DE ALIMENTO PARA AS PESSOAS.
D) OS VEGETAIS SÃO CULTIVADOS NO SOLO .
GRANITO
E) AS BANCADAS DE PIA E ALGUNS PISOS SÃO FEITOS COM O
RETIRADO DE PEDREIRAS.
ÁGUA.
SOLO.
SJ TRAVEL PHOTO AND VIDEO/
SHUTTERSTOCK
IURII STEPANOV/SHUTTERSTOCK
VEGETAIS.
JAZIDA DE GRANITO.
99
MONTICELLO/SHUTTERSTOCK
VALLEFRIAS/SHUTTERSTOCK
Apoio pedagógico
O tempo necessário para a
formação de matérias-primas
como a areia, que pode demorar
milhões de anos para
ocorrer, é uma noção abstrata
demais para a compreensão
das crianças dessa faixa etária.
A formação da chuva (etapa
do ciclo da água) e o crescimento
de seres vivos são
eventos que ocorrem em um
espaço de tempo curto quando
comparado com a formação
do solo ou a formação da
areia e do granito. A noção
de tempo está em processo
de formação na criança que
está nos primeiros anos do
Ensino Fundamental.
A noção de tempo pode ser
pequena nesse momento, porém,
aos poucos, os alunos se
sentirão cada vez mais detentores
da ideia de tempo.
Sugestão de
encaminhamento
Escreva o banco de palavras
na lousa e ajude os alunos a
fazer uma leitura coletiva inicialmente.
Depois, devem ler
cada uma das frases e escrever
a palavra que a completa.
99
RECURSOS NATURAIS NAS REGIÕES DO BRASIL
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Apoio pedagógico
Tema: Diversidade
A identificação dos estados
no território brasileiro é um
tema tratado em Geografia,
nas aulas de cartografia.
Outras disciplinas escolares
também se utilizam desses
conceitos.
ALGUNS RECURSOS NATURAIS SÃO ENCONTRADOS
SOMENTE EM ALGUNS ESTADOS DO BRASIL.
NOS ESTADOS DE MINAS GERAIS, ESPÍRITO SANTO,
BAHIA, CEARÁ, ALAGOAS E RIO DE JANEIRO, POR
EXEMPLO, É ENCONTRADA UMA GRANDE QUANTIDADE
DE GRANITO.
4. NO MAPA A SEGUIR, PINTE DE VERMELHO OS ESTADOS
PRODUTORES DE GRANITO.
MAPA POLÍTICO DO BRASIL
ROCHA DE GRANITO.
BRUNO S./ M10 MICHAL812/SHUTTERSTOCK
Sugestão de
encaminhamento
Peça a um ou dois alunos
que leiam o texto “Recursos
naturais nas regiões do Brasil”.
Faça a leitura novamente, solicitando
que localizem no
mapa os estados produtores
de granito que foram citados.
Em seguida, leia a comanda
da atividade 4 e peça que a
executem.
Oriente os alunos na identificação
dos estados mencionados
na atividade usando
como legenda a cor vermelha
para os que possuem jazidas
de granito.
Se a escola não estiver localizada
em nenhum desses
estados, peça que o localizem
e pintem de outra cor.
100
FONTE: ATLAS GEOGRÁFICO ESCOLAR. 7. ED. RIO DE JANEIRO: IBGE. P. 90.
100
ÁGUA PARA VIVER
UM DOS RECURSOS NATURAIS MAIS IMPORTANTES PARA A VIDA É A ÁGUA.
NÓS USAMOS A ÁGUA PARA BEBER, COZINHAR, TOMAR BANHO E PARA A
LIMPEZA. Resposta na Resolução comentada.
5. OBSERVE A IMAGEM ABAIXO.
A. CARLÍN/ M10
Apoio pedagógico
A água é essencial para a
vida, é o hábitat dos seres vivos
aquáticos e faz parte da
composição dos corpos de
todos os seres vivos.
Aproximadamente 65% do
nosso corpo é composto de
água.
Nas atividades humanas,
sejam elas domésticas, agrícolas
ou industriais, a água é
um dos recursos naturais mais
importantes.
O aumento da população
humana acarretou o aumento
do consumo e da poluição da
água – a cada ano que passa,
precisamos tratar um volume
maior de água.
• CONVERSE COM OS COLEGAS E CIRCULE AS ATITUDES QUE ECONOMIZAM
ÁGUA E FAÇA UM X NAS ATITUDES QUE A DESPERDIÇAM.
EMBORA EXISTA MUITA ÁGUA NO PLANETA, A MAIOR PARTE DELA ESTÁ NOS
OCEANOS, OU SEJA, É SALGADA E IMPRÓPRIA PARA BEBER E COZINHAR.
TROCANDO IDEIAS
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE QUE ATITUDES VOCÊS TOMAM NO DIA
A DIA PARA EVITAR O DESPERDÍCIO DE ÁGUA.
Atividade complementar
101
A conversa proposta na seção Trocando ideias pode gerar um trabalho coletivo. Você
pode, junto com os alunos, elaborar cartazes para divulgar a importância da água no dia
a dia das pessoas e divulgar atitudes individuais e coletivas que a economizam em casa
e na escola. A escola, o município e o planeta agradecem.
Resolução
comentada
5. Oriente os alunos na leitura
detalhada da imagem,
identificando oralmente
as atitudes que economizam
água e marcando
com o X as atitudes que a
desperdiçam.
Economizam: fechar as torneiras
ao escovar os dentes,
reutilizar a água da máquina
de lavar roupa, tampar a caixa
d’água e regar as plantas
com regador.
Desperdiçam: ligar o chuveiro
e se distrair falando ao
telefone e usar mangueira
para lavar a calçada.
101
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Sugestão de
encaminhamento
Faça a leitura coletiva das
imagens e suas legendas. Veja
se os alunos já aplicam alguns
desses cuidados e pergunte
quais outros eles acham que
podem ser implementados.
Atividade
complementar
Para saber mais sobre
a preservação dos recursos
naturais, leia o artigo
da revista Ciência Hoje
das Crianças que discute
o uso de energia limpa
como um meio de preservar
os recursos do planeta.
Disponível em: http://
chc.org.br/energia-limpa/.
Acesso em: 4 ago. 2021.
Você também pode assistir
ao vídeo “O futuro
que queremos”, que trata
dos efeitos da exploração
dos recursos naturais para
o planeta e o papel de
cada cidadão na manutenção
das condições do meio
ambiente. Disponível em:
http://chc.org.br/o-futuro-
-que-queremos/. Acesso
em: 4 ago. 2021.
A. CARLÍN/ M10
VAMOS ECONOMIZAR ÁGUA?
VEJA ALGUNS CUIDADOS QUE PODEMOS TER PARA NÃO DESPERDIÇAR ÁGUA.
NO JARDIM, NO QUINTAL E NA
CALÇADA
A. CARLÍN/ M10
NA COZINHA
Atividade complementar
A. CARLÍN/ M10
LIMPE PRATOS E PANELAS ANTES DE
LAVÁ-LOS JOGANDO OS RESTOS DE
COMIDA NO LIXO.
ENSABOE A LOUÇA COM A
TORNEIRA FECHADA E SÓ DEPOIS
ENXÁGUE TODA A LOUÇA.
NÃO USE
MANGUEIRA
PARA LAVAR O
CARRO. USE BALDE
E PANO.
REGUE AS
PLANTAS PELA MANHÃ OU
À NOITE, USANDO
UM REGADOR.
NO BANHEIRO
O site indicado na seção Ciências + apresenta a revista on-line da Turma da Mônica –
Cuidando do planeta. No link você terá acesso, também, a outros temas.
A. CARLÍN/ M10
FECHE A TORNEIRA
AO ESCOVAR OS DENTES.
NA LAVANDERIA
NÃO TOME BANHOS
DEMORADOS.
A. CARLÍN/ M10
NÃO JOGUE LIXO NA
PRIVADA, POIS A DESCARGA
CONSOME MUITA ÁGUA.
6. CONVERSE EM CASA SOBRE COMO VOCÊS PODEM ECONOMIZAR MAIS ÁGUA.
Resposta pessoal.
CIÊNCIAS
102
SITE
DEIXE A ROUPA ACUMULAR E
LAVE TUDO DE UMA VEZ SÓ.
• TURMA DA MÔNICA: REVISTAS ESPECIAIS
REVISTAS DE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS ONLINE COM OS PERSONAGENS DA TURMA DA
MÔNICA, DE MAURICIO DE SOUSA. SÃO DIVERSAS REVISTAS COM TEMAS COMO: CUIDANDO
DO PLANETA, USO RACIONAL DA ÁGUA E SANEAMENTO BÁSICO, ENTRE OUTROS.
DISPONÍVEL EM: HTTPS://TURMADAMONICA.UOL.COM.BR/REVISTASESPECIAIS/. ACESSO EM:
5 AGO. 2021.
A. CARLÍN/ M10
EDUCAÇÃO
PARA O
CONSUMO
A. CARLÍN/ M10
102
ATIVIDADES
1. AJUDE O GAROTO A LEVAR O LIXO PARA O LUGAR CORRETO DE DESCARTE.
2. ASSINALE COM UM X AS IMAGENS QUE MOSTRAM AÇÕES QUE ECONOMIZAM
RECURSOS NATURAIS.
X
A. CARLÍN/ M10
Há mais de 1 resposta possível.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Avaliação formativa
Realize a seção Atividades
com a sala toda e pergunte
para os alunos por que as atividades
que eles assinalaram
economizam recursos naturais
e por que as atitudes que
eles não assinalaram não economizam
recursos naturais.
Essa discussão pode servir
como ponto de partida para
falar sobre os hábitos de cada
um no dia a dia, de forma que
os alunos compreendam que
é papel de todos atuar em
prol de um mundo melhor.
Observe os alunos nessa
discussão e peça que escrevam,
em duplas, duas frases:
uma frase com atitudes que
economizam recursos naturais
e outra que fale sobre
o desperdício de recursos
naturais.
RECICLAR O LIXO.
LAVAR A CALÇADA COM A MANGUEIRA.
A. CARLÍN/ M10
X
A. CARLÍN/ M10
ESCOVAR OS DENTES COM A TORNEIRA ABERTA.
LAVAR CARRO COM PANOS E BALDES.
103
103
BRINCANDO EU APRENDO
Habilidade
(EF01CI01) Comparar características
de diferentes materiais
presentes em objetos
de uso cotidiano, discutindo
sua origem, os modos como
são descartados e como podem
ser usados de forma
mais consciente.
Apoio pedagógico
Esse jogo tem o objetivo de
retomar as partes do corpo
por meio de uma atividade
lúdica. Você pode utilizá-lo
no final da unidade 1 quando
esse conteúdo é trabalhado
ou no final do ano como revisão
dos nomes das partes do
corpo e para análise da leitura
dos alunos.
Atividade
preparatória
Prepare com antecedência
o material que será usado na
atividade. Leia com atenção
as regras do jogo.
No dia da atividade, organize
os alunos em grupos e
oriente-os quanto à preparação
do jogo. Não se esqueça
de explicar as regras e deixar
que eles se organizem para
recortar e colar as cartas.
JOGO DA MEMÓRIA
CONVIDE UM COLEGA PARA JOGAR COM VOCÊ.
MATERIAIS
• TESOURA DE PONTAS ARREDONDADAS;
• COLA EM BASTÃO;
• CARTOLINA OU PAPEL-CARTÃO.
COMO FAZER
PEÇA A AJUDA DE UM ADULTO PARA COLAR AS CARTAS QUE ESTÃO NA
PÁGINA 105 EM UMA CARTOLINA OU EM PAPEL-CARTÃO E RECORTAR ANTES DE
COMEÇAREM A JOGAR.
REGRAS DO JOGO
EMBARALHEM AS CARTAS. DEIXEM AS IMAGENS VIRADAS PARA BAIXO.
DECIDAM QUEM SERÁ O PRIMEIRO A JOGAR.
O PRIMEIRO JOGADOR VIRA DUAS CARTAS. SE FORMAR PAR, ELE JOGA
NOVAMENTE, MAS, SE ERRAR, PASSA A VEZ.
GANHA AQUELE QUE FORMAR MAIS PARES.
OS PARES SÃO FORMADOS POR UMA PALAVRA E UM DESENHO.
VEJA O EXEMPLO:
MÃO
VICTOR B./ M10
104
104
CARTAS DO JOGO
Sugestão de
encaminhamento
NARIZ
JOELHO
PERNA PESCOÇO BRAÇO
BOCA ORELHA UMBIGO
VICTOR B./ M10
Uma forma de recortar as
cartas é cortar a folha inteira
e depois cortar a folha em
pedaços menores.
Os alunos dessa faixa etária
têm dificuldade em cortar
com muitos detalhes, por
isso, ajude-os quando for
necessário.
Os grupos podem ser organizados
para que, enquanto
dois alunos cortam as cartas,
dois as colem na cartolina.
Com o jogo pronto, é só
deixá-los se divertir enquanto
aprendem.
MÃO
CABEÇA
COTOVELO
OLHO
TRONCO
PÉ
105
105
106
Resolução comentada
PARA ENCERRAR
1. COMPLETE O DIAGRAMA COM O NOME DAS PARTES DO CORPO.
F)
OLFATO
PALADAR
AUDIÇÃO
TATO
VISÃO
E)
B) D)
Nas atividades 1 e 2 os alunos vão identificar, localizar e nomear algumas partes do corpo humano
e explicar suas funções (EF01CI02).
Você pode ler o enunciado e lançar perguntas sobre as partes do corpo e os órgãos dos sentidos.
Pergunte: Onde estão localizados os olhos? Que parte do corpo é mais sensível ao tato? Qual parte
do corpo é responsável por sentir os sabores? Quantos dedos temos nas mãos?
Ainda, se necessário, forneça um banco de palavras para a atividade 1 aos alunos que necessitem
desse apoio.
G)
H) P É C) B A R R I G A
A)
E R N
S A A
C A B E Ç A
J O E L H O O
2. LIGUE CORRETAMENTE O SENTIDO À SENSAÇÃO.
Ç
M Ã O
P
E
C
G
SABOR DA SALADA DE FRUTAS.
B
MACIEZ DOS PELOS DO CACHORRO.
SOM DA ORQUESTRA TOCANDO.
BELEZA DA EXPOSIÇÃO DE ARTE.
CHEIRO DO CAMPO DE FLORES.
A
D
F
H
107
E
A. CARLÍN/ M10
AFRICA STUDIO/SHUTTERSTOCK; MIKKEL BIGANDT/SHUTTERSTOCK; FERENC SZELEPCSENYI/SHUTTERSTOCK; ALEX
SEGRE/SHUTTERSTOCK; PAVLO BALIUKH/SHUTTERSTOCK.
Apoio pedagógico
As atividades propostas na
seção Para encerrar formam
a avaliação de resultados,
ou seja, uma avaliação do
aprendizado. Elas devem ser
realizadas sob sua orientação
em sala de aula, permitindo
que você perceba quanto
cada estudante avançou em
relação às habilidades e aos
conteúdos trabalhados ao
longo do ano.
Sugestão de
encaminhamento
A retomada dos conteúdos
abordados nas unidades
pode ser feita em pequenos
grupos. Assim, as experiências
e os conhecimentos
podem ser compartilhados,
preparando os alunos para a
resolução das atividades.
Leia todas as atividades e
caminhe pela sala atendendo
às dúvidas individuais.
Enquanto os alunos realizam
as atividades, é possível perceber
o avanço cognitivo de
cada um. Essa é mais uma
avaliação dentre aquelas que
foram desenvolvidas durante
o ano. Vale lembrar que esse
é um dos instrumentos para
apoiar sua prática em sala de
aula.
Você pode recolher os livros
para ter o registro das
respostas dadas e fazer anotações
a respeito de cada
aluno. No final do ano você
terá material para redigir
um pequeno relatório a ser
entregue ao professor que
assumir a turma no 2 o ano.
Assim, o próximo professor
começará o ano letivo com
um conjunto de informações
que potencializará o seu trabalho
pedagógico.
107
Resolução
comentada
Tema: Diversidade
Atividade 3: Na receita do
bolo de cenoura os alunos
vão perceber, a partir das
imagens, quantos ingredientes
diferentes são usados
para produzir esse alimento.
Vão retomar o conceito de
matéria-prima e identificar
a origem dos ingredientes
(EF01CI01).
A Atividade 4 apresenta
um banco de palavras conhecidas
que os alunos deverão
encontrar no diagrama,
valorizando o processo de
alfabetização. Dê uma dica
aos alunos: todas as palavras
estão na horizontal.
3. PARA FAZERMOS UM BOLO DE CENOURA, USAMOS OS SEGUINTES INGREDIENTES:
AGORA, COMPLETE O QUADRO INDICANDO O NOME DOS INGREDIENTES E ASSINALE
COM UM X A ORIGEM DE CADA UM DELES.
INGREDIENTE
OVO
PINEAPPLE STUDIO/
SHUTTERSTOCK
FARINHA DE TRIGO
LEITE
ÓLEO
CENOURA
AÇÚCAR
UNAL OZMEN/
SHUTTERSTOCK
ORIGEM
ANIMAL
4. ENCONTRE AS PALAVRAS DO QUADRO NO DIAGRAMA ABAIXO.
NATURALBOX/
SHUTTERSTOCK
X
X
PHOTOONGRAPHY/
SHUTTERSTOCK
5 SECOND STUDIO/
SHUTTERSTOCK
ORIGEM
VEGETAL
X
X
X
X
AFRICA STUDIO/
SHUTTERSTOCK
NATURAL
ÁGUA
ANIMAL
FERRO
GRANITO
VEGETAL
E T F G R A N I T O O
Á G U A L O B F C D S
E Q R U V E G E T A L
G T Á V S E A F D O P
N C N A T U R A L D S
G U A T G P L R D I I
C V S A U L F E R R O
J H A N I M A L D S R
108
108
5. PINTE COM AS CORES QUE DESEJAR OS OBJETOS QUE DEVEM FICAR NO QUARTO.
Espera-se que os alunos pintem a cômoda e a cama.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
Resolução
comentada
As atividades 5 e 6 apresentam
situações em que as
características dos materiais e
objetos utilizados no cotidiano
podem ser evidenciadas.
Os materiais usados na produção
dos objetos devem ter
propriedades que atendam à
função que estes desempenharão
(EF01CI01).
6. LIGUE O OBJETO À SUA PRINCIPAL FUNÇÃO
USADO PARA DORMIR
A. CARLÍN/
M10
CORTAR ALIMENTOS
A. CARLÍN/
M10
FRITAR ALIMENTOS
A. CARLÍN/
M10
PROTEGER DO FRIO
A. CARLÍN/
M10
GUARDAR OBJETOS
A. CARLÍN/
M10
ABRIR A PORTA
A. CARLÍN/
M10
LAVAR OBJETOS
A. CARLÍN/
M10
109
109
Resolução
comentada
Tema: Diversidade
As atividades 7, 8 e 9 discutem
os hábitos saudáveis e a
rotina das crianças durante o
dia (EF01CI03).
A interpretação das imagens
que representam alguns
momentos da rotina
de uma menina permite que
os alunos criem diferentes
histórias. Durante o ato de
contar a sua história para um
colega, pode-se perceber a
diversidade e a valorização
de aspectos que são incorporados
à história que cada
um criou. A escala temporal
também estará presente na
história, pois as atividades
realizadas pela menina estão
relacionadas aos períodos do
dia. Muitas ações marcam o
horário do dia, como acordar,
escovar os dentes, ir à escola
e conversar com familiares
durante uma refeição ou um
momento de lazer (EF01CI05
e EF01CI06).
A atividade 10 estimula
a empatia, o acolhimento e
o respeito à diversidade em
relação às pessoas que apresentam
alguma deficiência.
Embora a atividade seja de
cunho pessoal, espera-se que
os alunos identifiquem que
o cego é uma pessoa plena
dos seus direitos e deveres e
que, apesar da falta de visão,
pode interpretar o mundo e
aprender como qualquer
outra pessoa. Estimule os
alunos a contarem histórias
que demonstrem o respeito à
diversidade (EF01CI04).
Resposta pessoal.
7. FAÇA UM X NOS QUADRADINHOS QUE INDICAM O QUE VOCÊ FAZ DURANTE O DIA.
BRINCO COM
MEUS AMIGOS.
ASSISTO À
TELEVISÃO.
TOMO BANHO.
PRATICO
ESPORTES.
FAÇO LIÇÃO
DE CASA.
TOMO CAFÉ DA
MANHÃ.
DURMO.
DANÇO.
ALMOÇO.
8. NUMERE AS FIGURAS PARA FORMAR UMA HISTÓRIA.
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
JANTO.
VOU À ESCOLA.
ESCOVO OS
DENTES.
9. CONTE PARA UM COLEGA A HISTÓRIA QUE VOCÊ CRIOU PARA O DIA DA MENINA.
10. A MENINA ESTÁ CONTANDO AOS FAMILIARES QUE NA CLASSE DELA TEM UM ALUNO
CEGO. CONTE PARA UM COLEGA COMO VOCÊ ACHA QUE ESSE ALUNO FOI RECEBIDO
PELA TURMA. Resposta pessoal.
110
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
A. CARLÍN/ M10
110
CONCLUSÃO DA UNIDADE 3
A ficha a seguir é um modelo que deve ser copiado e ampliado para que o avanço da aprendizagem dos alunos seja registrado
de modo claro e objetivo.
FICHA DE MONITORAMENTO DA APRENDIZAGEM
Objetivos Aluno 1 Aluno 2 Aluno 3 Aluno 4 Aluno 5
Capítulo 6 – Objetos da minha casa P S I P S I P S I P S I P S I
1. Relaciona os materiais que formam os objetos com a sua
função.
2. Percebe os cuidados necessários na manipulação de
objetos, em especial os comumente localizados na cozinha.
3. Valoriza a história do desenvolvimento de utensílios
domésticos.
Capítulo 7 – As matérias-primas
4. Conhece as matérias-primas utilizadas na produção de
diferentes produtos.
5. Conhece como são produzidos alguns objetos e alimentos
do seu dia a dia.
6. Diferencia matérias-primas de origem animal, vegetal e
mineral.
7. Avalia como diferentes produtos podem ser reutilizados,
prejudicando menos o ambiente.
Capítulo 8 – O meio ambiente é nossa casa
8. Define o que são recursos naturais.
9. Conhece alguns recursos naturais do Brasil.
10. Reconhece a importância de preservar os recursos
naturais, especialmente a água.
P = Objetivo atingido plenamente S = Objetivo atingido satisfatoriamente I = Aproveitamento insatisfatório
110 B
REFERÊNCIAS
GREGORY, Fernanda. Como se chama a parte colorida dos olhos? Universidade das Crianças. Disponível em: www.universidadedascriancas.org/
perguntas/como-se-chama-a-parte-colorida-dos-olhos/. Acesso em: 21 jun. 2021.
Nesse texto a curiosidade das crianças sobre a parte colorida dos olhos é satisfeita. A conversa é sobre a íris.
KAYABI, Aturi. A lenda do dia e da noite. Xapuri. 21 ago. 2016. Disponível em: https://www.xapuri.info/home/lenda-do-dia-e-da-noite/. Acesso
em: 18 jun. 2021
As lendas em geral, e as indígenas em particular, fazem parte do repertório imaginário infantil. Esta lenda conta a origem da noite.
NEMER, Rebeca. Tchutchuê. Projeto Viva Música. 2009. Disponível em: youtube.com/watch?v=w-1lbTum7fA. Acesso em: 15 ago. 2021.
Um grupo de crianças canta a música Tchutchuê no Recital Viva Música 2015 no Teatro Carlos Gomes. A coreografia desenvolve o ritmo e a
coordenação motora das crianças.
ZISKIND, Hélio. Ratinho Tomando Banho (Banho É Bom) – Castelo Rá-Tim-Bum. Hélio Ziskind. Disponível em: youtube.com/watch?v=IM7Ki0-Mh7M. Acesso em: 15 ago. 2021.
De maneira bem-humorada, a música estimula as crianças a tomarem banho enquanto ensina os nomes de partes do corpo.
LEITURAS COMPLEMENTARES
LIVROS
ALBO, Pablo. Gigante pouco a pouco. 1. ed. São Paulo: Biruta, 2015.
Manuel era um garoto como seus amigos, mas com uma diferença: seus pais eram gigantes. Quando Manuel começa a crescer demais, fica preocupado que seus amigos não queiram mais brincar com ele.
CAMILIS, Maria de Lourdes Stemato. Uma menina e as diferenças. 1. ed. São Paulo: Biruta, 2018.
Todas as pessoas têm olhos, narizes, bocas e orelhas, mas, mesmo assim, elas são muito diferentes. Uma menina fica curiosa sobre isso e acaba fazendo uma descoberta.
MURRAY, Roseana. Brinquedos e brincadeiras. São Paulo: FTD Educação, 2014.
Descubra vários brinquedos e brincadeiras que fazem o corpo se movimentar lendo essas poesias. Aproveite para aprender as brincadeiras e chame sua família para participar.
PARR, Todd. O livro da família. 1. ed. São Paulo: Panda Books, 2003.
Muitas famílias podem ser diferentes e gostar de fazer coisas diferentes, o que importa é que todas são especiais. O livro da família apresenta de maneira simples a diversidade de famílias que existem.
ROCHA, Ruth. Marcelo: de hora em hora. 11. ed. São Paulo: Salamandra, 2001.
Entenda o motivo para as pessoas dividirem o tempo em pedacinhos e como contá-lo se divertindo junto com o Marcelo.
SITES
CARTILHA para crianças explica o direito a um meio ambiente seguro, saudável e sustentável. Programa da Nações Unidas para o Meio Ambiente. Disponível em: unep.org/pt-br/noticias-e-reportagens/press-release/cartilha-para-criancas-explica-o-direitoum-meio-ambiente.
Acesso em: 15 ago. 2021.
Todos têm direito a um meio ambiente saudável, inclusive as crianças. Isso é importante para que estejam seguras e possam brincar e se desenvolver. Na cartilha indicada estão explicados os direitos e as responsabilidades
para ter um ambiente saudável, seguro e sustentável.
CINCO sentidos. Escola games. Disponível em: escolagames.com.br/jogos/cincoSentidos. Acesso em: 15 ago. 2021.
Cada um dos cinco sentidos nos ajuda a perceber o ambiente por meio de imagens, sons, cheiros, sabores e toques. O monge precisa de ajuda para meditar, se concentrando em qual sentido se relaciona com cada tipo de informação.
COLETA seletiva. Escola games. Disponível em: escolagames.com.br/jogos/coletaSeletiva. Acesso em: 15 ago. 2021.
O descarte do lixo em lixeiras de coleta seletiva deve ser feito sempre tomando cuidado para separar os diferentes materiais. Isso ajuda a manter o ambiente limpo e permite que esses materiais sejam reciclados e
transformados em outras coisas. Separe corretamente os materiais no jogo indicado.
O CAMINHO da lâmpada. Escola games. Disponível em: escolagames.com.br/jogos/oCaminhoDaLampada. Acesso em: 15 ago. 2021.
Devemos cuidar da nossa casa e do meio ambiente com carinho, prestando atenção em como os objetos são descartados e onde eles acabam chegando. Nesse conjunto de quebra-cabeças, vamos entender qual o caminho
que uma lâmpada percorreu.
PARA ONDE Vai o Sol de Noite? Temporada 1 – Episódio 4. Coisa de criança. Disponível em: coisadecrianca.com.br. Acesso em: 15 ago. 2021.
Esse episódio do podcast Coisa de Criança explica o que acontece com o Sol à noite.
VÍDEOS
BONS sonhos cavalinhos. 1 vídeo (11m40s). O Show da Luna! Disponível em: youtube.com/watch?v=l7j8PInErVo. Acesso em: 15 ago. 2021.
Depois de estudar e brincar durante o dia, ficamos com sono e dormimos à noite para descansar. Todos os animais precisam descansar, mas alguns têm hábitos diferentes dos nossos, como os cavalos, que Luna sempre vê de pé.
CINCO chaves para uma alimentação mais segura. 1 vídeo (3m38s). Organização Mundial da Saúde. Disponível em: youtube.com/watch?v=4487VycN9sE. Acesso em: 15 ago. 2021.
Os alimentos, além de serem gostosos, dão energia para o corpo funcionar bem e é muito importante que eles sejam bem guardados, limpos e preparados para que continuem saudáveis e seguros para serem ingeridos.
COMO cuidar do ambiente. 1 vídeo (3m44s). Smile and Learn. Disponível em: youtube.com/watch?v=Ekbd_hSQOhc. Acesso em: 15 ago. 2021.
Já sabemos que devemos cuidar do meio ambiente e nesse vídeo há dez dicas para isso que envolvem economizar água e energia e também cuidar do descarte do lixo.
COMO escovar os dentes? 1 vídeo (3m40s). Smile and Learn. Disponível em: youtube.com/watch?v=qHI-CybmJOM. Acesso em: 15 ago. 2021.
Escovar os dentes é um hábito muito importante para manter a boca saudável, mas isso deve ser feito da forma correta.
OS TRÊS porquinhos e a Mata Atlântica. 1 vídeo (3m6s). Fundação SOS Mata Atlântica. Disponível em: youtube.com/watch?v=5iTQ2tSus14&t=91s. Acesso em: 15 ago. 2021.
No Brasil, muitos ambientes naturais foram prejudicados com o crescimento das cidades. Acompanhe nesse vídeo como os personagens fazem para recuperar o ambiente em que vivem, mesmo na cidade.
SE NÃO serve se recicla. 1 vídeo (2min 38 s). Palavra Cantada. Disponível em: youtube.com/watch?v=Ir0jvAm0u1Q. Acesso em: 15 ago. 2021.
Esta música do grupo Palavra Cantada fala sobre a reciclagem, uma atividade que ajuda a manter o meio ambiente saudável.
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