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Aula fisiopatologia cardiovascular

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FISIOPATOLOGIA

CARDIOVASCULAR

Msc. Robson F. Borges, PE



TÓPICO TEMA SUBTEMA CAPÍTULO ACC EXTRA

0 INTRODUÇÃO

ANAMNESE E EXAME

FÍSICO

MÉTODOS

DIAGNÓSTICOS

CATETERISMO 3

1 DAC DOR TORÁCICA 5

SCA COM SUPRA 6

SCA SEM SUPRA 7

ANGIOPLASTIA 8

ANGINA ESTÁVEL 20

HIPERTENSÃO ARTERIAL 21

1

2

2 AORTA

DLP 22

DISSECÇÃO AGUDA DA

AORTA

9 SOCESP FISIO

DOENÇAS

ANEURISMÁTICAS DA

AORTA

23

3 IC CHOQUE CARDIOGÊNICO 10

CRISE HIPERTENSIVA 11

EAP 12

ICA 13

ICD 13

ICCD 13

IC 24


TÓPICO TEMA SUBTEMA CAPÍTULO ACC EXTRA

4 ARRITMIAS TAQUICARDIAS 14

BRADIARRITMIAS 15

MARCAPASSO 16

SÍNCOPE 17

5 PERICARDITE

PERICARDITE E

DERRAME

PERICÁRDICO

6 DOENÇA VALVAR ENDOCARDITE 19

18

DOENÇAS VALVARES 25

7 CARDIOMIOPATIA SOCESP MED

8

DOENÇA VASCULAR

PERIFÉRICA

DOENÇAS ARTERIAL

MAFFEI

DOENÇAS VENOSA

MAFFEI

DOENÇAS LINFÁTICAS

MAFFEI

EXTRA RCP REANIMAÇÃO 4


AVALIAÇÃO E EXAMES COMPLEMENTARES EM FISIOTERAPIA CARDIOVASCULAR

1 EXAME FÍSICO https://www.youtube.com/watch?v=jyuekxnXuy4

PALPAÇÃO

AUSCULTA

https://www.youtube.com/watch?v=Q5-0mSydRR4

2 ECOCARDIOGRAFIA https://www.youtube.com/watch?v=KNrumyLdTGs

3

ULTRASSONOGRAFIA

VASCULAR

https://www.youtube.com/watch?v=oo0hPKdtFSQ

4 ANGIOGRAFIA https://www.youtube.com/watch?v=MKRGgX5rYbY&ab_channel=NucleusMedicalMedia

5 ELETROCARDIOGRAMA https://www.youtube.com/watch?v=izEjfkvLgbY&t=2s

6 RESSONÂNCIA MAGNÉTICA https://www.youtube.com/watch?v=E44W54z_Ykw&ab_channel=NucleusMedicalMedia

7

TOMOGRAFIA

COMPUTADORIZADA

MONITORIZAÇÃO

HEMODINÂMICA INVASIVA

https://www.youtube.com/watch?v=0OdNI3lSgLc&ab_channel=SiemensHealthineers

https://www.youtube.com/watch?v=rZMtVNXzE9o&ab_channel=EdwardsLifesciencesClinicalE

ducation

8 OXIMETRIA https://www.youtube.com/watch?v=eX-mJuZCxzI&ab_channel=Masimo

9 GASOMETRIA https://www.youtube.com/watch?v=FyyA8HWI9QM&ab_channel=MedicinaTraduzida


1

6

3

2

7

8

Peripheral

Vascular Disease

5

4


Proposta de intervenção

1. Tema: “palpite” sobre definição e limitações

(3min);

2. Disfunções (3min);

3. Objetivos (3min);

4. Tratamento (3min).

Após cada etapa será aberta uma breve discussão.



1. Cardiomiopatia

2. Doença arterial coronariana (DAC)

3. Insuficiência cardíaca

4. Doença vascular periférica

5. Doenças da aorta

6. Arritmias

7. Pericardite

8. Doença valvar

CARDIOPATIAS


01

Cardiomiopatia


Cardiomiopatias

As cardiomiopatias compõem um conjunto heterogêneo de

doenças do miocárdio, associadas a disfunção mecânica

e/ou elétrica do coração. Essa disfunção se acompanha

frequentemente de dilatação ventricular e hipertrofia

miocárdica.

As cardiomiopatias apresentam causas variadas, podendo

ser genéticas ou adquiridas. Também podem constituir a

doença primária do paciente ou se apresentar como parte de

doenças sistêmicas. Levam à morte cardiovascular ou à

incapacidade física em decorrência de insuficiência cardíaca

progressiva.


Cardiomiopatias

Nas cardiomiopatias primárias, a doença

restringe-se predominantemente ao músculo

cardíaco, sendo subclassificadas em genéticas,

mistas e adquiridas.

As cardiomiopatias secundárias caracterizam-se

pelo comprometimento miocárdico como parte

de um distúrbio sistêmico ou multiorgânico.


Cardiomiopatias


Cardiomiopatias

* DAVD: DISPLASIA ARRITMOGÊNICA DO VENTRÍCULO DIREITO


Cardiomiopatias


Cardiomiopatia dilatada

A cardiomiopatia dilatada primária caracterizase

por aumento da câmara ventricular e disfunção

sistólica do ventrículo esquerdo, evidenciados

pelo ecocardiograma. A cardiomiopatia dilatada

causa insuficiência cardíaca progressiva,

arritmias, distúrbios de condução, fenômenos

tromboembólicos e morte, que ocorre

subitamente ou como consequência da falência

ventricular.


Cardiomiopatia dilatada

A história natural e o prognóstico da cardiomiopatia

dilatada primária são diversos e dependentes do grau de

disfunção ventricular e das manifestações clínicas, como

fenômenos congestivos, tromboembólicos e arritmias, à

semelhança das cardiomiopatias dilatadas de qualquer

natureza. As arritmias são frequentes e, quando associadas

com fração de ejeção reduzida, aumentam o risco de morte

súbita.


Cardiomiopatia dilatada

O diagnóstico de cardiomiopatia dilatada primária baseiase

nos seguintes critérios, propostos pelo Grupo Europeu de

Pesquisa em Cardiomiopatia Dilatada Familiar: fração de

ejeção do ventrículo esquerdo menor que 0,45 e/ou

porcentagem de variação do diâmetro ventricular menor

que 25%, obtidos por ecocardiografia, cintilografia ou

angiografia; e diâmetro diastólico ventricular maior que

117% do valor esperado para idade e superfície corporal.


Cardiomiopatia hipertrófica

A cardiomiopatia hipertrófica é uma doença miocárdica

primária, determinada geneticamente por mutação nas

proteínas contráteis do sarcômero e caracterizada pela

presença de hipertrofia ventricular. Acomete com maior

prevalência o ventrículo esquerdo, podendo ser esse

envolvimento simétrico (concêntrico) ou assimétrico.

Nesse último caso, a hipertrofia pode ser septal,

medioventricular, apical, lateral e posterior.


Cardiomiopatia hipertrófica

Os sintomas associados à CMH estão relacionados com os

perfis da doença, incluindo a apresentação assintomática,

morte cardíaca súbita/arritmias ventriculares, obstrução,

insuficiência cardíaca com fração de ejeção preservada,

fibrilação atrial/ acidente vascular cerebral (AVC) e

insuficiência cardíaca com fração de ejeção reduzida. Embora

muitos pacientes com CMH não apresentem sintomas ou

apenas tenham sintomas menores, outros podem apresentar

dispneia ao esforço, fadiga, dor no peito, pré-síncope e

síncope, durante ou logo após o esforço, e palpitações.


Cardiomiopatia hipertrófica

1. Eletrocardiograma (ECG): Esse teste deve ser realizado em todos os pacientes

com suspeita de CMH.

2. Ecocardiograma: O ecocardiograma é um exame essencial tanto para a

confirmação do diagnóstio quanto para as avaliações evolutiva, funcional e

prognóstica.

3. ECG Holter: Esse exame é realizado como parte da estratificação do risco de

desenvolver arritmias ventriculares e morte súbita, bem como para investigar

palpitações e em pacientes com suspeita de fibrilação atrial.

4. Teste de Esforço: Esse teste é tipicamente utilizado para estratificação de risco

por meio da resposta da pressão arterial ao exercício e para investigar isquemia

e arritmias.

5. Ressonância Magnética Cardíaca (RMC): A RMC fornece imagens de alta

resolução para avaliar as estruturas cardíacas.


Cardiomiopatia restritiva

A cardiomiopatia restritiva engloba um grupo de doenças

cardíacas nas quais as paredes dos ventrículos (as duas

câmaras inferiores do coração) se tornam rígidas, mas não

necessariamente espessas, e resistem ao enchimento

normal com sangue entre os batimentos.

Pode ocorrer quando o músculo cardíaco é gradualmente

invadido ou é substituído por tecido cicatricial, ou quando

substâncias estranhas de acumulam no miocárdio.


Cardiomiopatia restritiva

A cardiomiopatia restritiva engloba um grupo de doenças

cardíacas nas quais as paredes dos ventrículos (as duas

câmaras inferiores do coração) se tornam rígidas, mas não

necessariamente espessas, e resistem ao enchimento

normal com sangue entre os batimentos.

Pode ocorrer quando o músculo cardíaco é gradualmente

invadido ou é substituído por tecido cicatricial, ou quando

substâncias estranhas de acumulam no miocárdio.


Cardiomiopatia restritiva

A cardiomiopatia restritiva provoca insuficiência cardíaca,

acompanhada de falta de ar durante o esforço físico e

quando a pessoa se deita de costas, bem como acúmulo de

líquido nos tecidos (edema).

Dor torácica e desmaio (síncope) são menos prováveis do

que na cardiomiopatia hipertrófica; contudo, ritmos

cardíacos anormais (arritmias) são comuns. Também pode

ocorrer fadiga.


Cardiomiopatia restritiva

Normalmente, os sintomas não aparecem durante o

repouso, já que, na cardiomiopatia restritiva, o coração

consegue fornecer sangue e oxigênio suficientes durante o

repouso, mesmo quando a rigidez do coração resiste a seu

enchimento com sangue. Os sintomas ocorrem durante o

esforço, quando o coração rígido não consegue bombear

sangue suficiente para satisfazer a necessidade de sangue e

oxigênio aumentadas.


Cardiomiopatia restritiva

O diagnóstico se baseia amplamente nos resultados de um

exame físico, em um eletrocardiograma (ECG), em uma

radiografia torácica e em um ecocardiograma. O ECG

geralmente pode detectar anormalidades na atividade

elétrica do coração, mas essas alterações não são

específicas o suficiente para um diagnóstico.


DISFUNÇÃO

1. Dificuldade de remoção de secreção

2. Fragilidade

3. Limitação Ventilátória

4. Incontinênia Urinária

5. Incoordenação motora

6. Encurtamento muscular

7. Redução de amplitude

8. Fraqueza Muscular

9. Edema

10. Dor

11. Redução da Capacidade ao Exercício

12. Redução da Tolerancia ao Trabalho

13. Lesão de Pele (ferimento ou

queimadura)

OBJETIVO

1. Melhorar a remoção de secreção

2. Diminuir a limitação ventilatória

3. Melhorar a oxigenação

4. Melhorar a incontinência

5. Melhorar o Equilíbrio

6. Melhorar a Flexibilidade

7. Aumentar a força muscular

esquelética

8. Aumentar a força muscular

respiratória

9. Reduzir o Edema

10. Reduzir a Dor

11. Melhorar a Capacidade

Cardiorrespiratória

12. Melhorar a Tolerância ao Trabalho

13. Melhorar a cicatrização


TRATAMENTO

Acupuntura

Modificação comportamental

Educação

Eletroterapia

Termoterapia

Exercício Aeróbico

Exercício Resistido

Promoção de Saúde

Hidroterapia e Balneoterapia

Neurofacilitação

Órteses

Fisioterapia Respiratória

Manobras Respiratórias

Exercícios Respiratórios

Assistência Ventilatória

Oxigenoterapia

Treino de habilidades

Alongamento

Mobilização

Manipulação

Massagem Terapêutica


02

Doença arterial

coronariana

(DAC)


Doença Arterial Coronariana

A DAC é causado pelo acúmulo de placas nas

paredes das artérias que fornecem sangue ao

coração.

A placa é composta por depósitos de colesterol e

outras substâncias na artéria. Este processo é

denominado aterosclerose. Quando o músculo

cardíaco não recebe sangue suficiente, você pode

sentir dor ou desconforto no tórax, chamado

angina.



Doença Arterial Coronariana


Doença Arterial Coronariana


Doença Arterial Coronariana


Doença Arterial Coronariana

O infarto do miocárdio (IAM) é um subconjunto

da síndrome coronariana aguda (SCA), que é um

espectro de apresentações clínicas.

A SCA é dividida em IAM com elevação do ST

(STEMI) e SCA sem elevação do ST, que inclui a

angina instável e não ST (NSTEMI) porque as

duas entidades são frequentemente

indistinguíveis na apresentação.


Infarto Agudo do Miocárdio com supra de ST (IAMCSST)

Infarto é um processo de necrose isquêmica

causada pela oclusão do suprimento arterial.

Após a interrupção do fluxo sanguíneo, os

níveis de O2 caem e o miocárdio começa a

realizar metabolismo anaeróbico com

liberação de lactato e redução do pH.


Infarto Agudo do Miocárdio com supra de ST (IAMCSST)

Como esse metabolismo não é suficiente para

as demandas do miocárdio, a bomba Na-K

para de funcionar levando ao acúmulo de Na

intracelular que causa edema celular e o

acúmulo extracelular de K que altera o

potencial elétrico transmembrana podendo

levar a alterações do ritmo cardíaco.


Doença Arterial Coronariana


Infarto Agudo do Miocárdio com supra de ST (IAMCSST)



Quadro clínico do IAMCSST


Marcadores de necrose miocárdica


Tratamento do IAMCSST


SCA sem supra ST

A SCA sem supra ST é definida quando o paciente apresenta

dor torácica aguda sem supradesnivelamento persistente

do segmento ST no ECG que sugerem isquemia miocárdica

com amplo espectro de gravidade.

Neste grupo, estão os pacientes com angina instável (AI),

ou seja, sem alterações de marcadores de necrose

miocárdica, e aqueles com IAMSSST, quando há elevação de

marcadores de necrose miocárdica.


SCA sem supra ST

A fisiopatologia da SCA envolve a instabilidade da placa

aterosclerótica na coronária, envolvendo erosão ou ruptura

e subsequente formação de trombo oclusivo ou suboclusivo.

Essa placa é responsável por uma limitação de fluxo

sanguíneo, que consequentemente altera a oferta e/ou o

consumo de oxigênio do miocárdio.


SCA sem supra ST

Com a progressão e extensão da isquemia, alterações na

função ventricular podem ocorrer, inicialmente uma

disfunção diastólica, seguida ou não por disfunção sistólica.

A redução na duração do insulto isquêmico está relacionada

com a menor área de necrose miocárdica.


SCA sem supra ST

Quando o paciente apresenta SCA com sinais de gravidade,

como dor persistente, dispneia, palpitações decorrentes de

arritmias potencialmente graves e síncope deve ser

encaminhado para serviços de emergência monitorado em

ambulância. Já pacientes sem sinais de gravidade podem

procurar por meios próprios o serviço de emergência mais

próximo para realizar ECG e dosagem de biomarcadores

cardíacos, de preferência a troponina.


Tratamento do IAMCSST

O tratamento do IAMCSST deve ser o mais precoce possível, por

isso é importante seguir alguns passos fundamentais na

abordagem do paciente com suspeita de IAM:

1º: Anamnese direcionada, exame físico e MOV.

2º: ECG de 12 derivações (em casos de suspeita de IAM de parede

inferior devem ser solicitadas as derivações: V3R, V4R, V7 e V8).

3º: Exames laboratoriais: troponina, CK-MB massa, eletrólitos,

hemograma, função renal e função hepática.

4º: Raio-X de tórax para diagnósticos diferenciais (dissecção de

aorta).


SCA sem supra ST

Na atualização da ESC o escore de GRACE (IIa) para avaliar

risco é o recomendado, mas devido a sua complexidade a

Sociedade Brasileira de Cardiologia recomenda o escore de

HEART para cálculo do risco, ou dos escores ADAPT /

EDACS que utilizam dados como: história clínica, ECG, anos

(idade), riscos (fatores de risco), troponina, TIMI, gênero. O

escore HEART tem como risco baixo uma pontuação menor

que 3, médio de 4 a 6 e alto igual ou acima de 7.


Doença Arterial Coronariana


Doença Arterial Coronariana


Angioplastia


Angioplastia


Angioplastia


Angioplastia


Angioplastia


Tratamento

Crônico

β-bloqueadores: MVO2

Inibidores ECA: vasodilatador

Ácido acetilsalicílico: antiagregante plaquetário

Diurético: controle volêmico

Nitrato: vasodilatador arterial e venoso

Não medicamentoso: fatores de risco


Tratamento

Tratamento Cirúrgico

Revascularização do miocárdio

Ventriculoplastia

Transplante cardíaco

Tratamento Hemodinâmico

Tratamento Fisioterapêutico


DISFUNÇÃO

1. Dificuldade de remoção de secreção

2. Fragilidade

3. Limitação Ventilátória

4. Incontinênia Urinária

5. Incoordenação motora

6. Encurtamento muscular

7. Redução de amplitude

8. Fraqueza Muscular

9. Edema

10. Dor

11. Redução da Capacidade ao Exercício

12. Redução da Tolerancia ao Trabalho

13. Lesão de Pele (ferimento ou

queimadura)

OBJETIVO

1. Melhorar a remoção de secreção

2. Diminuir a limitação ventilatória

3. Melhorar a oxigenação

4. Melhorar a incontinência

5. Melhorar o Equilíbrio

6. Melhorar a Flexibilidade

7. Aumentar a força muscular

esquelética

8. Aumentar a força muscular

respiratória

9. Reduzir o Edema

10. Reduzir a Dor

11. Melhorar a Capacidade

Cardiorrespiratória

12. Melhorar a Tolerância ao Trabalho

13. Melhorar a cicatrização


TRATAMENTO

Acupuntura

Modificação comportamental

Educação

Eletroterapia

Termoterapia

Exercício Aeróbico

Exercício Resistido

Promoção de Saúde

Hidroterapia e Balneoterapia

Neurofacilitação

Órteses

Fisioterapia Respiratória

Manobras Respiratórias

Exercícios Respiratórios

Assistência Ventilatória

Oxigenoterapia

Treino de habilidades

Alongamento

Mobilização

Manipulação

Massagem Terapêutica


03

Insuficiência

cardíaca


Insuficiência cardíaca

Insuficiência cardíaca (IC) é uma síndrome clínica

complexa, na qual o coração é incapaz de bombear sangue

de forma a atender às necessidades metabólicas tissulares,

ou pode fazê-lo somente com elevadas pressões de

enchimento. Tal síndrome pode ser causada por alterações

estruturais ou funcionais cardíacas e caracteriza-se por

sinais e sintomas típicos, que resultam da redução no

débito cardíaco e/ou das elevadas pressões de enchimento

no repouso ou no esforço.


Insuficiência cardíaca

O termo “insuficiência cardíaca crônica” reflete a natureza

progressiva e persistente da doença, enquanto o termo

“insuficiência cardíaca aguda” fica reservado para alterações

rápidas ou graduais de sinais e sintomas resultando em

necessidade de terapia urgente. Embora a maioria das doenças

que levam à IC caracterizem-se pela presença de baixo débito

cardíaco (muitas vezes compensado) no repouso ou no esforço

(IC de baixo débito), algumas situações clínicas de alto débito

também podem levar a IC, como tireotoxicose, anemia, fístulas

arteriovenosas e beribéri (IC de alto débito).


Insuficiência cardíaca

A IC pode ser determinada de acordo com a fração

de ejeção (preservada, intermediária e reduzida),

a gravidade dos sintomas (classificação funcional

da New York Heart Association − NYHA) e o

tempo e progressão da doença (diferentes

estágios).


Insuficiência cardíaca

A principal terminologia usada historicamente para definir IC

baseia-se na FEVE e compreende pacientes com FEVE normal

(≥ 50%), denominada IC com fração de ejeção preservada

(ICFEp), e aqueles com FEVE reduzida (< 40%), denominados

IC com fração de ejeção reduzida (ICFEr). Por outro lado,

pacientes com fração de ejeção entre 40 e 49% sempre foram

considerados como “zona cinzenta da fração de ejeção” e não

recebiam denominação específica. No entanto, mais

recentemente, passaram a ser definidos como IC de fração de

ejeção intermediária (mid-range ou ICFEi)


Insuficiência cardíaca

A classificação funcional de acordo com a NYHA

continua sendo a classificação usada para

descrever e classificar a gravidade dos sintomas.

Esta classificação se baseia no grau de tolerância

ao exercício e varia desde a ausência de sintomas

até a presença de sintomas mesmo em repouso.


Insuficiência cardíaca


Insuficiência cardíaca

Enquanto a classificação segundo a NYHA

valoriza a capacidade para o exercício e a

gravidade dos sintomas da doença, a classificação

por estágios da IC proposta pela American College

of Cardiology/American Heart Association

ACC/AHA enfatiza o desenvolvimento e a

progressão da doença.


Insuficiência cardíaca


Insuficiência cardíaca


Insuficiência cardíaca


DISFUNÇÃO

1. Dificuldade de remoção de secreção

2. Fragilidade

3. Limitação Ventilátória

4. Incontinênia Urinária

5. Incoordenação motora

6. Encurtamento muscular

7. Redução de amplitude

8. Fraqueza Muscular

9. Edema

10. Dor

11. Redução da Capacidade ao Exercício

12. Redução da Tolerancia ao Trabalho

13. Lesão de Pele (ferimento ou

queimadura)

OBJETIVO

1. Melhorar a remoção de secreção

2. Diminuir a limitação ventilatória

3. Melhorar a oxigenação

4. Melhorar a incontinência

5. Melhorar o Equilíbrio

6. Melhorar a Flexibilidade

7. Aumentar a força muscular

esquelética

8. Aumentar a força muscular

respiratória

9. Reduzir o Edema

10. Reduzir a Dor

11. Melhorar a Capacidade

Cardiorrespiratória

12. Melhorar a Tolerância ao Trabalho

13. Melhorar a cicatrização


TRATAMENTO

Acupuntura

Modificação comportamental

Educação

Eletroterapia

Termoterapia

Exercício Aeróbico

Exercício Resistido

Promoção de Saúde

Hidroterapia e Balneoterapia

Neurofacilitação

Órteses

Fisioterapia Respiratória

Manobras Respiratórias

Exercícios Respiratórios

Assistência Ventilatória

Oxigenoterapia

Treino de habilidades

Alongamento

Mobilização

Manipulação

Massagem Terapêutica


04

Doença vascular

periférica


Doença vascular periférica

Doença arterial periférica é a aterosclerose dos

membros inferiores que acarreta isquemia. A DAP

leve pode ser assintomática ou causar claudicação

intermitente; a DAP grave pode desencadear dor

em repouso com atrofia da pele, perda de cabelo,

cianose, úlceras isquêmicas e gangrena.


Doença vascular periférica


Doença vascular periférica

Os fatores de risco são os mesmos que aqueles para a aterosclerose:

Tabagismo (incluindo tabagismo passivo) ou outras formas de uso de

tabaco

Diabetes

Dislipidemia [colesterol lipoproteína de baixa densidade (LDL) elevado,

colesterol lipoproteína de alta densidade (HDL) diminuído].

História familiar de aterosclerose

Nível alto de homocisteína

Hipertensão

Idade avançada

Sexo masculino

Obesidade


Doença vascular periférica

Doença Arterial periférica

● Acometimento das arterias do corpo, excluindo

coronarianas e cerebrais.

● DAOP - indice tornozelo-braço (US) < 0.9

● Aterosclerose obliterante (AOP)

● 90% - anamneses

● Dor, claudicação, caimbra, esfriamento, coloração


Doença vascular periférica

Doença Venosa periférica

● Veias do MMSS – 80% da drenagem

● Sistema CEAP – clinica, etiologia, anatomia e

fisiopatologia

● Alteração venosa crônica – conjunto

● Insuficiência venosa crônica – CEAP 3 a 6.

● Sintomas, Secundário ou TVP


Doença vascular periférica

Doença Linfática

Linfedema congênito – 2 anos

Linfedemas precoce – até 35 anos

Linfedemas tardios

Primários – celulite, trauma, picada, gravidez, avião

Secundários – cirurgico, radioterapia, tumor


Doença vascular periférica

Claudicação intermitente é a manifestação típica da doença

arterial periférica. A claudicação intermitente é uma dor

incômoda, de forte intensidade, em cãibra, desconfortável

ou uma sensação de peso nas pernas que ocorre durante a

deambulação e melhora com o repouso. Geralmente, a

claudicação ocorre nas panturrilhas, mas pode envolver

pés, coxas, quadris, região glútea ou, raramente, braços. A

claudicação é uma manifestação de isquemia reversível

induzida por esforço, semelhante à angina de peito.


Doença vascular periférica

A DAP leve geralmente não desencadeia nenhum sinal. A

DAP moderada a grave com frequência provoca redução ou

ausência de pulsos periféricos (poplíteo, tibial posterior ou

dorsal do pé). A ultrassonografia com Doppler pode

frequentemente detectar o fluxo sanguíneo quando não

podem ser palpados.


Doença vascular periférica

A DAP leve geralmente não desencadeia nenhum sinal. A

DAP moderada a grave com frequência provoca redução ou

ausência de pulsos periféricos (poplíteo, tibial posterior ou

dorsal do pé). A ultrassonografia com Doppler pode

frequentemente detectar o fluxo sanguíneo quando não

podem ser palpados.


Doença vascular periférica

Confirma-se o diagnóstico por exames não invasivos.

Primeiramente, avalia-se a pressão arterial sistólica em

braços e tornozelos e, como os pulsos dos tornozelos

podem ser difíceis de ser palpados, é possível colocar uma

sonda Doppler sobre as artérias tibial posterior e dorsal do

pé. Geralmente, utiliza-se ultrassonografia com Doppler,

pois os gradientes de pressão e a configuração das ondas de

volume podem auxiliar na distinção entre DAP aortoilíaca

isolada, DAP femoropoplítea e DAP abaixo do joelho.


Doença vascular periférica


DISFUNÇÃO

1. Dificuldade de remoção de secreção

2. Fragilidade

3. Limitação Ventilátória

4. Incontinênia Urinária

5. Incoordenação motora

6. Encurtamento muscular

7. Redução de amplitude

8. Fraqueza Muscular

9. Edema

10. Dor

11. Redução da Capacidade ao Exercício

12. Redução da Tolerancia ao Trabalho

13. Lesão de Pele (ferimento ou

queimadura)

OBJETIVO

1. Melhorar a remoção de secreção

2. Diminuir a limitação ventilatória

3. Melhorar a oxigenação

4. Melhorar a incontinência

5. Melhorar o Equilíbrio

6. Melhorar a Flexibilidade

7. Aumentar a força muscular

esquelética

8. Aumentar a força muscular

respiratória

9. Reduzir o Edema

10. Reduzir a Dor

11. Melhorar a Capacidade

Cardiorrespiratória

12. Melhorar a Tolerância ao Trabalho

13. Melhorar a cicatrização


TRATAMENTO

Acupuntura

Modificação comportamental

Educação

Eletroterapia

Termoterapia

Exercício Aeróbico

Exercício Resistido

Promoção de Saúde

Hidroterapia e Balneoterapia

Neurofacilitação

Órteses

Fisioterapia Respiratória

Manobras Respiratórias

Exercícios Respiratórios

Assistência Ventilatória

Oxigenoterapia

Treino de habilidades

Alongamento

Mobilização

Manipulação

Massagem Terapêutica

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