BALCONISTA S/A - Edição 33
Está no ar a 33ª edição da revista Balconista S/A! Alta no preço dos combustíveis: quais as causas e efeitos desse problema que tanto afeta a vida dos brasileiros? Esse é o tema principal desta edição da Balconista S/A, que também apresenta Edgard, que, após adversidades profissionais, desabafou no lugar certo, e lá permanece até hoje esbanjando conhecimento sobre autopeças e o trato com a clientela. Na seção Placa Preta, você conhecerá o Fusca Rosa que precisou ser resgatado de guincho, mas hoje faz sucesso e até leva noivas para casar. Tudo isso e muito mais. Boa leitura!
Está no ar a 33ª edição da revista Balconista S/A!
Alta no preço dos combustíveis: quais as causas e efeitos desse problema que tanto afeta a vida dos brasileiros? Esse é o tema principal desta edição da Balconista S/A, que também apresenta Edgard, que, após adversidades profissionais, desabafou no lugar certo, e lá permanece até hoje esbanjando conhecimento sobre autopeças e o trato com a clientela.
Na seção Placa Preta, você conhecerá o Fusca Rosa que precisou ser resgatado de guincho, mas hoje faz sucesso e até leva noivas para casar.
Tudo isso e muito mais. Boa leitura!
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
UM PROJETO DE:<br />
ALTA NO PREÇO<br />
DOS COMBUSTÍVEIS<br />
Causas e efeitos do<br />
problema que vai muito<br />
além do ‘encher o tanque’.<br />
DESABAFO NO<br />
LUGAR CERTO<br />
Edgard e a importância de um<br />
momento adverso para consolidar<br />
sua carreira no balcão.<br />
PLACA PRETA<br />
Fusca Rosa<br />
1967<br />
1
2<br />
3
DIRETOR DE PLANEJAMENTO:<br />
FABIO LOMBARDI<br />
DIRETOR DE CRIAÇÃO:<br />
GABRIEL CRUZ<br />
48 24<br />
ALTA NO<br />
PREÇO DOS<br />
COMBUS-<br />
TÍVEIS<br />
Entenda por que<br />
encher o tanque está<br />
tão caro e como isso<br />
impacta o cotidiano<br />
dos brasileiros.<br />
DESABAFO<br />
NO LUGAR<br />
CERTO<br />
Conheça Edgard,<br />
cujo fracasso no<br />
passado lhe abriu<br />
as portas de uma<br />
autopeças na maior<br />
avenida do Brasil.<br />
CONSULTOR EDITORIAL:<br />
CLAUDIO MILAN<br />
DIRETOR DE ARTE:<br />
PEDRO GUILHERME<br />
EDITOR-CHEFE:<br />
LUCAS CAETANO<br />
JORNALISTAS:<br />
FERNANDA ROSENDO<br />
LUCAS CAETANO<br />
MIRELLA SCATTOLIN<br />
STÉPHANY NUNES<br />
EQUIPE DE ARTE:<br />
ALINE MONTEIRO<br />
EQUIPE DE ATENDIMENTO:<br />
GABRIELA VARGAS<br />
THIAGO NOGUEIRA<br />
EQUIPE SK:<br />
CEO:<br />
GERSON PRADO<br />
DIRETOR DE VENDAS E<br />
COMUNICAÇÃO CORPORATIVA:<br />
FLÁVIO PORTELA<br />
6WIKIPEÇAS<br />
FATOS<br />
Sensor de temperatura:<br />
características, função e<br />
quais cuidados tomar.<br />
4<br />
8 20<br />
PLACA<br />
PRETA<br />
O Fusca Rosa que foi<br />
socorrido de guincho e<br />
hoje leva noivas à igreja.<br />
8 OU 80<br />
Diferenças entre<br />
motor turbo e<br />
motor aspirado.<br />
30 34<br />
TV<br />
MOBILITY<br />
Gerson Prado e Rodinei Gomes<br />
contam ao Mobility Cast as aventuras<br />
com suas motocicletas.<br />
POR DENTRO DO<br />
MERCADO<br />
As motos mais vendidas<br />
no Brasil até maio.<br />
46<br />
E<br />
BOATOS<br />
O que é verdade e o<br />
que é mito sobre o<br />
câmbio automático.<br />
GERENTE DE MARKETING :<br />
FERNANDO OLIVEIRA NETO<br />
5
WIKIPEÇAS<br />
As<br />
ensor de<br />
oscilações de temperatura são um<br />
dos fatores que causam danos ao motor<br />
e diminui a vida útil dos componentes.<br />
Em situações extremas, as falhas<br />
dificultam ou até mesmo impedem o<br />
funcionamento do veículo.<br />
O sensor de temperatura é um<br />
componente essencial, pois ele<br />
indica ao motorista a presença de um<br />
superaquecimento no motor capaz de<br />
gerar problemas severos ao maquinário.<br />
Esse indicativo no painel que aponta o<br />
superaquecimento se dá, geralmente,<br />
por meio de uma luz ou por um ponteiro.<br />
Além da<br />
temperatura<br />
O sensor não se restringe a identificar alterações incomuns na<br />
temperatura do ambiente do motor. Os dados coletados pela<br />
peça são repassados analogicamente ao módulo eletrônico de<br />
controle do veículo, que aplica os parâmetros preestabelecidos<br />
para a operação correta do sistema motopropulsor.<br />
Outro detalhe tem a ver com o consumo de combustível. Caso a<br />
central eletrônica perceba que o propulsor se encontra em uma<br />
temperatura abaixo do nível recomendado, ela pode indicar<br />
que o sistema precisa fornecer mais gasolina ou etanol.<br />
Como evitar<br />
o alerta no<br />
painel?<br />
Manter os lubrificantes do veículo em dia<br />
ajuda a evitar o superaquecimento. Isso<br />
porque eles impedem que os componentes<br />
mecânicos trabalhem com atrito e, por<br />
consequência, a temperatura se mantém<br />
no nível correto.<br />
A durabilidade das peças depende da<br />
lubrificação correta e em intervalos<br />
regulares. Para isso, é necessário utilizar<br />
o tipo de óleo recomendado pelo manual<br />
do proprietário, além de trocar os filtros<br />
de óleo a cada substituição do fluido.<br />
emperatura<br />
Definição e<br />
funcionamento<br />
O sensor de temperatura é formado por um termistor cerâmico<br />
conhecido como NTC (Negative Temperature Coefficient) –<br />
em português, Coeficiente de Temperatura Negativa.<br />
Esse método mede a relação entre a resistência elétrica e a<br />
temperatura, e serve como padrão para automóveis modernos<br />
que possuem sistemas de arrefecimento líquidos, indicando<br />
as oscilações na tensão e na resistência dos componentes.<br />
O calor é um fator determinante para alterar a resistência<br />
elétrica do termistor. Caso a temperatura aumente, a rigidez<br />
da peça diminui, e vice-versa.<br />
Quando<br />
trocar?<br />
A vida útil do sensor de temperatura é<br />
projetada para acompanhar a do motor,<br />
sem a necessidade de trocas ao longo do<br />
tempo, mas isso não quer dizer que ele<br />
está totalmente imune a falhas.<br />
Em veículos mais antigos, a peça pode<br />
apenas parar de funcionar, requerendo a<br />
substituição imediata. Nesses casos, o<br />
novo componente deve conter as mesmas<br />
especificações do anterior.<br />
6<br />
1 27
PLACA<br />
PRETA<br />
FUSCA ROSA 1967<br />
Resgatado de guincho na hora da compra,<br />
hoje ele leva noivas para casar.<br />
Muito prazer, Primeiro Fusca Rosa Placa Preta do Brasil. Por si só isso<br />
já seria um feito digníssimo de nota, mas esse automóvel carrega uma<br />
história peculiar, com vários outros elementos de destaque, a começar<br />
pela sua proprietária: Aline Miranda, 31 anos, administradora e analista<br />
financeira, nascida e residente em São Caetano do Sul (SP).<br />
Aline é dona do icônico Volkswagen há cinco anos, mas esse modelo<br />
1967, com motor 1300 de 38 cavalos e carburação única já despertava<br />
seu interesse havia bem mais tempo.<br />
“O pai de uma amiga minha era colecionador, e tinha dado para ela de<br />
presente. Até pela tonalidade mais pastel – e não um rosa pink – foi<br />
algo que sempre me chamou muita atenção”, conta.<br />
Apesar do valor sentimental, a amiga<br />
não gostava tanto de carro, de modo<br />
que o Fusca amargava longos períodos<br />
sem sair da garagem. Assim, o veículo<br />
cada vez mais se deteriorava, exibindo<br />
vários pontos de ferrugem, até Aline<br />
trazê-lo de volta à vida.<br />
“Quem tem carro antigo sabe que duas<br />
semanas parado ele já dá problema,<br />
imagina quando são anos, tomando<br />
chuva e tudo o que você imaginar.<br />
Quando comprei, tive que tirar de<br />
guincho”, recorda.<br />
8<br />
9
INÍCIO<br />
O fato de recorrer ao guincho para buscar o Fusca anunciava que o<br />
começo da trajetória de Aline com o automóvel apresentaria irregularidades<br />
na pista. Na época sem nenhuma experiência mecânica, ela<br />
colecionou episódios lastimáveis durante essa fase.<br />
Alguns profissionais percebiam a falta de conhecimento da nova proprietária<br />
– somada à questão de ser mulher - e cobravam mais caro<br />
pelos procedimentos. Infelizmente, essa prática não é raridade, e Aline<br />
constantemente atravancava nessas mazelas. “Hoje eu investigo<br />
muito mais”, garante.<br />
MUDANÇAS<br />
NO CARRO<br />
Muitas das peças já eram originais<br />
do Fusca; então, Aline não<br />
precisou fazer tantas alterações<br />
nesse aspecto. Foi necessário<br />
apenas trocar o volante, a parte<br />
interna dos bancos, a tapeçaria,<br />
os faróis (pelo tipo ‘olho de boi’)<br />
e os pneus diagonais (inserindo<br />
os diagonais). Vale lembrar que<br />
em 1967 os modelos ainda eram<br />
fabricados sem retrovisores do<br />
lado direito.<br />
A entrevistada também acrescentou<br />
um teto solar Rag Way,<br />
uma persiana no vidro traseiro,<br />
além da mudança final para se<br />
adaptar aos tempos modernos:<br />
uma entrada de USB para carregar<br />
celular no rádio.<br />
Superada essa etapa, o Fusca ia enfim ganhando a feição<br />
almejada pela dona em termos visuais. E quando a placa<br />
preta entrou no jogo? Essa era uma das principais metas<br />
de Aline, mas, na época, ela acreditava que a cor seria<br />
um impeditivo, embora a porcentagem de originalidade<br />
do veículo oficialmente já permitisse o emplacamento.<br />
Vale destacar que a tonalidade rosa foi aplicada pelo pai<br />
da amiga, lá atrás, quando ele a presenteou. Em 1967,<br />
ano de fabricação, não havia Fuscas com essa cor.<br />
“Comecei a ir a eventos de<br />
Fusca, conheci as pessoas<br />
certas que poderiam me ajudar.<br />
Daí o presidente de um<br />
clube me disse: ‘Aline, a cor<br />
não é o mais importante!’ E<br />
realmente, ele já estava dentro<br />
do padrão para colecionador”,<br />
narra.<br />
10 11
“<br />
O FUSCA NAS REDES<br />
Na cabeça de Aline, quando adquiriu o Fusca, ela era a<br />
única mulher no mundo a ter o modelo rosa, mas logo percebeu<br />
o engano. À medida que divulgava fotos do veículo<br />
em sua página pessoal no Instagram, outras mulheres<br />
apareciam para interagir, tanto que em 2019 decidiu criar<br />
um perfil próprio para o carro: o Fusca Smithers.<br />
Com a visibilidade ainda maior, mais pessoas procuravam<br />
o endereço. De fato, não são tantas mulheres<br />
donas de Fuscas rosas; porém, isso é relativo. Afinal,<br />
nem existem tantos exemplares assim, nessa tonalidade.<br />
Seja como for, o número cresceu, e Aline se<br />
considera, se não a única, certamente uma das pioneiras<br />
do movimento.<br />
Com o Fusca, mesmo sem querer, a<br />
gente cria novas relações. O Fusca é<br />
“uma máquina de fazer amigos.<br />
“Um dia eu estava num evento, e o pai de uma amiga<br />
veio perguntar se eu era a Aline do Fusca rosa, dizendo<br />
assim: ‘Você deu uma encrencada lá em casa.<br />
Minha filha te segue e passou a querer um Fusca.<br />
Agora estou montando um pra ela’. Então isso talvez<br />
seja até uma forma de unir famílias”, comenta.<br />
Ao fim e ao cabo, o objetivo com o Fusca é bem claro,<br />
e de longe não se reduz à placa preta: contar histórias,<br />
criar lembranças e construir novos laços.<br />
12<br />
13
PUBLIEDITORIAL<br />
ALTO CONSUMO DO VEÍCULO PODE<br />
INDICAR QUE ESTÁ NA HORA DE<br />
TROCAR O FILTRO DE AR<br />
Tecfil dá dicas sobre como identificar os indícios de desgaste e quando realizar<br />
a troca correta da peça.<br />
Em tempos de disparada dos preços dos combustíveis,<br />
realizar uma boa manutenção do veículo é fundamental<br />
para se evitar problemas e outros gastos que poderão<br />
ocorrer se componentes simples, como o filtro de ar, não<br />
forem trocados.<br />
Responsável por filtrar as impurezas do ambiente<br />
externo, esse filtro é um aliado importante do bolso dos<br />
motoristas, pois está diretamente relacionado à saúde<br />
do motor e pode influenciar inclusive no consumo do<br />
combustível, alerta a Tecfil, maior fabricante em filtros<br />
automotivos da América Latina.<br />
Fazol alerta também que o filtro de ar é um item de<br />
segurança para o veículo, e atrasar a sua troca pode<br />
trazer complicações muito maiores para o motor:<br />
“Não se deve, em hipótese alguma, tentar limpar o filtro<br />
com jatos de ar comprimido e reutilizado. A força do<br />
jato de ar pode romper as fibras da mídia de filtração e<br />
agravar as consequências. O ideal é mesmo substituí-lo<br />
por um novo”, orienta.<br />
Os filtros de ar do motor agem como uma barreira contra<br />
detritos que podem chegar à câmara de combustão.<br />
“Esse filtro é parte vital no processo de filtração de<br />
partículas do ar indesejadas para o motor”, explica Plinio<br />
Fazol, gerente de Marketing e Novos Produtos da Tecfil.<br />
Quando o filtro de ar já está saturado e perde sua<br />
capacidade filtrante, os danos ao veículo podem ser<br />
custosos. Para evitar tantos problemas, há alguns<br />
sinais que o próprio veículo dá quando o filtro não<br />
se encontra em bom estado. Os principais sintomas<br />
são: consumo excessivo de combustível, aquecimento<br />
do motor, perda de potência e o aumento de gases<br />
poluentes pelo escapamento.<br />
“Caso perceba um desses sintomas ou vários deles,<br />
é importante levar o veículo para uma revisão”,<br />
aconselha Plínio. Contudo, a peça precisa ser trocada<br />
não só quando há sinais de desgaste. A Tecfil<br />
orienta que o proprietário siga as recomendações<br />
do manual do veículo.<br />
A Tecfil conta com uma linha diversificada de filtros de<br />
reposição automotiva e produz mais de 5.500 modelos<br />
de filtros para todos os mercados, destinados a milhares<br />
de modelos de veículos. “A abrangência do nosso<br />
portfólio garante o atendimento às necessidades dos<br />
nossos consumidores”, conclui Fazol.<br />
14<br />
15
NO MUNDO DOS<br />
CASAMENTOS<br />
Ao navegar pelo Instagram Fusca Smithers,<br />
podemos observar várias fotos do<br />
automóvel em celebrações matrimoniais.<br />
Esse serviço começou em setembro passado,<br />
após pedido de uma amiga de Aline<br />
que estava prestes a se casar e gostaria<br />
de ser levada à igreja pelo Fusca rosa.<br />
Foto: Reprodução Instagram<br />
“ Começou na brincadeira e<br />
agora quero seguir. Tenho<br />
casamentos marcados<br />
para até setembro e<br />
outubro de 2023.<br />
“<br />
Quando as imagens foram ao ar, impulsionadas<br />
por menções e hashtags, muita gente<br />
se interessou, perguntando se o carro fazia<br />
outros casamentos, quanto custava etc.<br />
“Eu não tinha nem ideia de quanto cobrar.<br />
Nunca havia feito isso, só naquela vez porque<br />
era minha amiga. Mas resolvi apostar<br />
nos casamentos, começando com preços<br />
mais baixos. É tão legal fazer parte da história<br />
das pessoas, né?”, diz.<br />
Mas o Fusca de Aline ainda traz um diferencial<br />
a esse mercado: é a própria dona quem<br />
conduz a noiva. Segundo ela, não tem por<br />
que outra pessoa dirigir. Além disso, o divertido<br />
trabalho de participar de momentos<br />
sublimes de amor acaba por render um dinheiro<br />
extra para ser reinvestido em manutenção<br />
e melhorias do veículo.<br />
COMO MANTER A MÁQUINA<br />
EM BOM ESTADO<br />
Para conservar a integridade desse bem precioso, Aline<br />
segue fielmente as orientações, levando-o às revisões<br />
especializadas a cada 6 meses, além de verificar<br />
os componentes gerais mensalmente, sobretudo antes<br />
das viagens.<br />
Como a parte interna é toda branca, limpezas sempre<br />
são parte da rotina; outra tarefa importante é a lavagem<br />
a seco, por causa da alta concentração de metal<br />
na composição do Fusca.<br />
Recentemente, o lado externo foi submetido a um polimento<br />
para manter a cor, que estava desbotada além<br />
do conta. Não que desbotar seja ruim, pelo contrário.<br />
É até um charme, segundo a proprietária, típico de<br />
veículos antigos, mas há limites.<br />
No início da matéria, destacamos que o conhecimento<br />
de Aline em mecânica era quase zero. E hoje, como ela<br />
se vira?<br />
“Troca de fusível, ajuste em cabo de acelerador ou no<br />
carburador quando dá algum atraso para ligar. Isso eu<br />
faço sozinha. No geral consigo identificar os problemas;<br />
se ele parar do nada, digo ‘acho que é isso, ou<br />
aquilo’. Também pretendo fazer um curso na área para<br />
aprimorar as técnicas”, finaliza.<br />
16<br />
17
18<br />
19
OU<br />
Em 1866, o físico e engenheiro alemão Nikolaus August Otto desenvolveu<br />
o primeiro motor de combustão interna. De lá para cá, essa revolucionária<br />
máquina passou por diversas adaptações e melhorias, resultando nos<br />
vários tipos de motores existentes na atualidade. Vamos resumir as<br />
características e listar as diferenças entre dois deles: o turbo - patenteado<br />
pelo suíço Alfred Büchi em 1905 - e o aspirado.<br />
Não precisa de mecanismo<br />
auxiliar de potência<br />
M<br />
O<br />
T<br />
O<br />
R<br />
Compressor ativado por<br />
uma turbina<br />
Pressão interna menor do<br />
que a pressão atmosférica<br />
Ampliação do<br />
sistema de escape<br />
M<br />
O<br />
T<br />
O<br />
R<br />
T<br />
U<br />
R<br />
B<br />
O<br />
Maior custo de<br />
manutenção<br />
Maior eficiência<br />
ecológica<br />
Menor consumo<br />
de combustível<br />
Maior suavidade para o<br />
motorista na condução<br />
A<br />
S<br />
P<br />
I<br />
R<br />
A<br />
D<br />
O<br />
Destaca-se por queimar o combustível de forma mais eficiente e alcançar<br />
É aquele que opera sem qualquer mecanismo auxiliar de aumento de potência.<br />
maiores níveis de potência e torque. Sua tecnologia provém do fluxo gerado<br />
Nele, o ar é admitido durante a movimentação dos pistões; assim, a pressão criada<br />
pela expulsão dos gases de escape; assim, a alimentação do turbo acontece<br />
no interior da câmara de combustão torna-se inferior à pressão atmosférica. Ou<br />
por meio da passagem da mistura entre ar e combustível. O compressor desse<br />
seja, a combustão necessária para mover o veículo, bem como o acionamento<br />
tipo de motor funciona a partir da energia cinética enviada por uma turbina<br />
das válvulas, depende exclusivamente da quantidade de combustível e ar que<br />
de modo a reaproveitar os gases que escaparam. Apesar do maior custo de<br />
entra no cilindro. Ele também apresenta melhor progressão de desempenho,<br />
manutenção, esse modelo é mais ecológico e consome menos combustível.<br />
garantindo ao motorista uma condução estável e sem ruídos.<br />
20<br />
21
22<br />
23
TRADIÇÃO E CARREIRA:<br />
O CONHECIMENTO DE ANOS<br />
NA VISÃO DE UM <strong>BALCONISTA</strong><br />
Os quase 30 anos no setor automotivo são um constante aprendizado para Edgard.<br />
O grande movimento da Zona<br />
Leste de São Paulo faz parte<br />
do dia a dia da Autopeças<br />
Molina, no bairro Jardim Adutora.<br />
A loja está localizada<br />
nada mais nada menos do<br />
que na Avenida Sapopemba:<br />
a maior do Brasil, com 45 km<br />
de extensão e que atende 45<br />
linhas de ônibus.<br />
O INÍCIO<br />
O amor de Edgard pelo universo automotivo<br />
vem da infância. Quando criança,<br />
ao brincar na rua, sempre observava os<br />
carros que passavam, interessando-se<br />
por eles. Além disso, a influência familiar<br />
sempre teve grande peso à medida<br />
que o menino crescia.<br />
“O meu gosto vem de família. Meu pai<br />
já trabalhava na área automotiva, era<br />
bem antigo no ramo. Meu tio também.<br />
Desde criança, eu vivia no meio disso,<br />
então cresci gostando”, conta.<br />
O balconista também recorda que o<br />
pai trabalhou em concessionárias da<br />
Volkswagen, além de várias lojas de<br />
autopeças e distribuidoras.<br />
“Assim veio a influência, porque ali no<br />
meio, viajando com ele, convivendo no<br />
trabalho, conhecia o que era uma retífica,<br />
uma autopeças e a mecânica. Daí surgiu<br />
meu amor.”<br />
Lá, encontramos nosso entrevistado,<br />
e novamente o<br />
número 45 veio à tona; afinal,<br />
essa é a idade de Edgard Pedromo<br />
Junior, há 18 anos atuando<br />
atrás do mesmo balcão.<br />
Sua carreira, porém, começou<br />
muito tempo antes.<br />
24 25
“<br />
DESABAFO NO LUGAR CERTO O primeiro revés não tardou a acontecer.<br />
Quando, junto a seu primo, Edgard<br />
Como era de se esperar, Edgard trabalhou<br />
um tempo com o pai, mas mi-<br />
as coisas não ocorreram como plane-<br />
abriu o próprio negócio de autopeças,<br />
grou para outros lugares, atuando jado. Restou a ele procurar um ombro<br />
também em oficina mecânica, onde amigo para desabafar, mais precisamente<br />
o de Wanderson, dono da Au-<br />
ampliou os conhecimentos sobre autopeças,<br />
até partir para o balcão.<br />
topeças Molina.<br />
“<br />
Tinha acabado de sair da loja e<br />
fui encontrar o Wanderson para<br />
conversar e tomar um café.<br />
Acabei sendo contratado.<br />
O DIA A DIA DE UM <strong>BALCONISTA</strong><br />
Atualmente, dadas as constantes atualizações<br />
nos modos de produção e relações<br />
entre os atores da indústria automotiva,<br />
a rotina de um balconista segue essa<br />
mesma toada.<br />
Assim, para garantir o melhor atendimento<br />
possível e manter sua clientela sempre<br />
crescendo, Edgard preza por escutar e<br />
analisar o cliente com grande atenção na<br />
hora das vendas. Segundo ele, são ações<br />
simples, mas que fazem a diferença para<br />
tratar cada caso de maneira especial.<br />
“Primeiramente respeitando seu cliente,<br />
vendo a necessidade dele, saber ouvir.<br />
Você, sabendo ouvir, você consegue saber<br />
o que o cliente quer. O cliente tem<br />
que sempre estar à frente para você saber<br />
o que ele quer”, argumenta.<br />
E qual é a melhor parte desse cotidiano<br />
do balcão? Edgard considera que ela está<br />
na resolução dos diversos problemas que<br />
lhe surgem.<br />
“É um prazer trabalhar nesse ramo, poder<br />
pegar uma peça e conseguir resolver o<br />
problema que um cliente tem.”<br />
Dentro da clientela de Edgard estão os<br />
mecânicos, é claro. E um dos preceitos<br />
fundamentais para se construir uma boa<br />
relação é que balconistas e mecânicos<br />
estejam entrosados. Sobre isso, o entrevistado<br />
destaca:<br />
“<br />
A relação entre<br />
mecânico e balconista<br />
tem que ser direta<br />
e limpa. Se não,<br />
você não consegue<br />
trabalhar. O mecânico<br />
hoje exige uma<br />
atenção muito grande,<br />
pois o mercado tem<br />
uma ampla gama de<br />
profissionais e peças.<br />
O relacionamento não<br />
pode ter curvas.<br />
“<br />
26<br />
27
KIT DE RODA É<br />
FREUDENBERG-CORTECO!<br />
Oi Pessoal, aqui é o Freud! Sabiam que os kits de roda<br />
Freudenberg-Corteco são a melhor opção para a sua substituição?<br />
E temos para aplicações VW, GM e Ford.<br />
Faça manutenções regulares em seu veículo e<br />
siga tranquilo com os produtos<br />
Freudenberg-Corteco, líder mundial em<br />
fornecimento de produtos de vedação<br />
e antivibração!<br />
RESPEITE A SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO<br />
APRENDER SEMPRE<br />
Mais de 30 anos de carreira<br />
não significa sentar em cima do<br />
conhecimento e achar que sabe<br />
tudo. Edgard preserva boa parte<br />
da rotina do início de sua trajetória<br />
na juventude.<br />
Novas peças, novos carros, novos<br />
métodos de fabricação,<br />
todos esses elementos fazem<br />
o balconista se agarrar à seguinte<br />
máxima: sempre é tempo<br />
de aprender.<br />
“O dia a dia de um balconista<br />
de autopeças é bem dinâmico;<br />
a loja tem uma rotatividade<br />
enorme e você aprende todos<br />
os dias. O vendedor não sabe<br />
tudo, cada dia a gente aprende<br />
algo novo. Por isso, a importância<br />
de escutar o cliente. Se um<br />
balconista fala que sabe tudo, é<br />
mentira. Não, ele não sabe.”<br />
54006K (VW)<br />
A marca preferida pelas<br />
montadoras, também é a<br />
escolha certa na reposição.<br />
28<br />
08000.194.111<br />
11 950<strong>33</strong>.8809<br />
Visite a Corteco:<br />
Corteco Brasil<br />
29
Paixão pelo progresso.<br />
ENTREVISTA GERSON PRADO<br />
E RODINEI GOMES<br />
O segundo episódio do Mobility<br />
Cast está no ar! Recebemos<br />
em nossos estúdios os amigos<br />
Gerson Prado, CEO da SK<br />
Mobility e Chairman da Nexus<br />
International, e Rodinei Gomes,<br />
Diretor Comercial da Syl, para<br />
falar de viagem sobre duas rodas.<br />
A dupla bateu um papo com o<br />
time da SK composto por Flávio<br />
Portela, diretor de Vendas e<br />
Comunicação, e Fernando Neto,<br />
gerente de Marketing e Digital,<br />
destacando a aventura com<br />
suas motocicletas entre São<br />
Paulo e o Uruguai.<br />
No total, foram 9 dias de viagem,<br />
mais de 50 horas pilotando, mais<br />
de 4 mil quilômetros percorridos<br />
e paradas em locais incríveis.<br />
Uma história deliciosa para os<br />
amantes das motos. Assista ao<br />
podcast completo no link abaixo.<br />
#ULTRAPASSEVOCÊMESMO<br />
Ter espírito de inovação é estar sempre em busca de melhorar o que já é bom,<br />
percorrer caminhos inexplorados e celebrar cada marco e conquista.<br />
Dentro e fora das pistas.<br />
#FiqueFrio e #UltrapasseVocêMesmo<br />
30<br />
31
A Ford<br />
tem tudo<br />
o que o seu<br />
negócio<br />
precisa.<br />
CONHEÇA AS PEÇAS DE REPOSIÇÃO<br />
MOTORCRAFT E OMNICRAFT<br />
NA PLATAFORMA AUTO BUSCA<br />
PUBLIEDITORIAL<br />
Há mais de 50 anos, a Motorcraft oferece<br />
uma ampla variedade de peças para os<br />
veículos Ford, seguindo os rigorosos padrões<br />
homologados pela engenharia da montadora.<br />
O portfólio é formado por 20 linhas de produto<br />
de alta demanda, entre eles:<br />
componentes aplicáveis a veículos de outras<br />
montadoras.<br />
Quer saber mais sobre ambas as marcas?<br />
Basta se cadastrar no site Reparador Ford<br />
para ter acesso a promoções, informações e<br />
vídeos técnicos sobre os veículos Ford.<br />
Amortecedor, Bateria, Disco de freio, Embreagem,<br />
Óleo e aditivo, Palheta, Pastilha, Vela de<br />
ignição, entre outros.<br />
Além desta marca, a Ford atua também com<br />
a Omnicraft, que possui a versatilidade de<br />
Para adquirir as peças, entre na plataforma de<br />
vendas de peças Auto Busca em autobusca.<br />
com.br ou baixe o app no Google Play. Fique<br />
ligado nas condições especiais - que foram<br />
prorrogadas - do nosso Festival de Rodas e<br />
Calotas, e boas compras!<br />
Mais de 50 anos de tradição<br />
no fornecimento de peças<br />
para veículos Ford.<br />
Alto nível de qualidade<br />
com produtos aplicáveis<br />
a veículos de outras<br />
montadoras.<br />
Aponte a câmera do seu<br />
celular para o QR Code acima<br />
e veja onde encontrar as<br />
nossas linhas de produtos.<br />
32<br />
<strong>33</strong>
OR DENTRO<br />
MOTOS MAIS VENDIDAS NO BRASIL ATÉ MAIO<br />
DO MERCADO<br />
34<br />
35
ONDA CG 160 TITAN<br />
Divulgação: Honda<br />
Só deu Honda. A começar pela CG 160 Titan, que apresentou um design marcante e mais sofisticado,<br />
inspirado em modelos esportivos de alta performance, incluindo rodas de liga leve e uma alça do<br />
garupa em alumínio.<br />
Foram 141.411 unidades emplacadas no Brasil entre janeiro e maio deste ano, segundo a Federação<br />
Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Por se tratar de uma versão mais<br />
moderna, a motocicleta é menos poluente e atua contra a evaporação por meio de uma tampa<br />
articulada ao tanque, reduzindo o desperdício.<br />
Para garantir alto conforto e segurança na pilotagem, o modelo acompanha freios ABS, suspensão<br />
dianteira telescópica Showa SFF, protetor de corrente e de escapamento, bem como um pneu<br />
traseiro mais largo para maior estabilidade.<br />
As motos CG são equipadas com um motor de 160cm³, proporcionando baixo consumo de combustível<br />
e elevado rendimento, com a injeção eletrônica garantindo rápidas respostas. O proprietário ainda<br />
pode escolher se irá abastecer com gasolina ou etanol graças à tecnologia FlexOne.<br />
O valor de mercado da CG 160 Titan parte de R$ 14.620,00.<br />
36<br />
37
PUBLIEDITORIAL<br />
DRIVEWAY COMPLETA 70 ANOS DE<br />
ATIVIDADE NO BRASIL<br />
Pioneira na fabricação de itens de suspensão no País, empresa mira ampliação da<br />
linha de produtos.<br />
Em 2022 a Driveway completa 70 anos de atividades<br />
no Brasil. A marca pioneira na fabricação de itens<br />
de suspensão aproveita a data redonda para fazer<br />
um balanço dessas sete décadas que a consolidou<br />
como referência no mercado automotivo.<br />
De lá para cá, foi necessária uma forte reinvenção<br />
devido às mudanças tecnológicas e políticas<br />
encabeçadas pela globalização. Hoje, a Driveway<br />
tem abertura para importação de importantes<br />
componentes veiculares, mas sempre mantendo o<br />
know-how para a fabricação interna.<br />
Ao conquistar essa posição, a empresa é capaz<br />
de manter o foco na qualidade das peças e na<br />
excelência de seus processos produtivos, não<br />
cedendo aos apelos por preços muito altos que o<br />
mercado internacional costuma impor.<br />
Para atuar de forma assertiva em um setor tão amplo,<br />
oferecendo linhas de produtos voltadas a veículos<br />
leves, pesados e utilitários, a Driveway aposta no<br />
incansável trabalho de pesquisa e atualização.<br />
Recentemente, o catálogo ganhou uma extensa<br />
lista composta por barras de direção, terminais de<br />
direção e barras axiais para veículos novos.<br />
As novidades também apontam para, nos próximos<br />
dois anos, um forte investimento no parque<br />
industrial, visando a ampliar a linha para suspensão<br />
com foco em bandejas e bieletas, além de seguir<br />
desenvolvendo novos itens de barras, terminais e<br />
pivôs.<br />
Por fim, a Driveway fortalece seu trabalho na<br />
área comercial, expandindo sua equipe de vendas<br />
e firmando novas parcerias, entre elas com a SK<br />
Mobility. Assim, a tendência é que os próximos<br />
anos continue dando os frutos colhidos durante os<br />
últimos 70.<br />
38<br />
39
O segundo lugar é da clássica Biz, que traz um porta-objeto com<br />
interessante espaço útil, tornando possível guardar não só o<br />
capacete, como também transportar compras e itens mais pesados.<br />
Entre janeiro e maio, de acordo com a Fenabrave, foram<br />
emplacadas 68.570 unidades do modelo em cuja estrutura<br />
há uma tomada 12v para carregar a bateria de aparelhos; um<br />
painel 100% digital, além do câmbio semiautomático, tornando a<br />
pilotagem ainda mais prazerosa.<br />
ONDA BIZ<br />
R$<br />
Equipada com freios CBS que dividem de forma mais equilibrada<br />
o comando de frenagem entre as rodas, a Biz atinge a potência<br />
máxima de 9,2 cv a 7.500 rpm. Isso graças ao seu motor OHC<br />
monocilíndrico de 4 tempos arrefecido a ar.<br />
Conhecido pelo bom custo-benefício, o modelo pode ser abastecido<br />
com gasolina ou etanolBiz pode ser abastecida tanto com gasolina<br />
quanto com etanol. No mercado, seu valor atual gira em torno de<br />
12.730,00.<br />
40<br />
Divulgação: Honda<br />
41
ONDA POP 110I<br />
Divulgação: Honda<br />
Nossa terceira colocada ficou ainda mais charmosa em 2022 com a mudança do banco, agora texturizado<br />
e mais confortável. Embora o painel seja analógico, luzes indicadoras facilitam a visualização, enquanto<br />
o tanque comporta 4,2 litros, garantindo boa rodagem a motos desse gênero.<br />
A segurança é outro ponto de destaque do modelo emplacado 50.419 vezes entre janeiro e maio,<br />
segundo a Fenabrave. Seu farol potente é um grande aliado nas viagens noturnas; já os freios<br />
CBS distribuem melhor a frenagem entre as rodas, e a suspensão proporciona boa estabilidade em<br />
diferentes tipos de pista.<br />
A Honda Pop 100i conta com um câmbio de 4 marchas, que são alternadas de modo suave. Semelhante<br />
à Biz, o modelo acompanha um motor OHC monocilíndrico de 4 tempos arrefecido a ar, mas seu torque<br />
máximo é de 0,90 kgf.m a 5.000 rpm.<br />
Por fim, o bom rendimento e a economia de combustível ficam a cargo da injeção eletrônica<br />
implementada. A Pop 100i custa a partir de R$ 8.<strong>33</strong>0,00.<br />
42<br />
43
Divulgação: Honda<br />
ONDA NXR 160 BROS<br />
Fechamos a lista com uma moto que mescla modernidade e força. Seu design apresenta protetor<br />
de suspensão e para-lama, mostrnado o DNA aventureiro aliado ao visual robusto.<br />
Uma das principais vantagens da NXR Bros - 50.186 unidades emplacadas, de acordo com a<br />
Fenabrave - é a capacidade de rodar confortavelmente dentro e fora da cidade. O modelo possui<br />
um largo guidão para uma pilotagem segura e controlada.<br />
Em relação ao motor, a Honda segue apostando no 160cc, com injeção eletrônica. Já o escapamento<br />
traz um catalisador interno que reduz a emissão de poluentes. Com câmara de expansão,<br />
a Bros consegue retomar rapidamente a aceleração mesmo em baixa rotação.<br />
Outros itens são o protetor de corrente, as pedaleiras retráteis, os freios CBS, suspensões de<br />
longo curso com alta absorção de impacto, rodas e pneus vigorosos. Seu valor de mercado hoje é<br />
de aproximadamente R$ 16.270,00.<br />
44<br />
45
PUBLIEDITORIAL<br />
FATOS E<br />
BOATOS<br />
CÂMBIO<br />
AUTOMÁTICO<br />
MAIS RAPIDEZ<br />
NAS TROCAS<br />
DE MARCHA<br />
Por se tratar de um sistema<br />
automático, é comum que as<br />
trocas de marcha sejam feitas<br />
de forma mais rápida; afinal, a<br />
velocidade de uma máquina é<br />
superior à velocidade humana.<br />
Essa rapidez pode ser comparada<br />
à troca realizada pelos câmbios de<br />
carros esportivos, que possuem<br />
embreagem dupla.<br />
MAIOR VIDA ÚTIL<br />
F A T O S<br />
Já que este tipo de câmbio faz parte de um sistema automatizado, eles identificam a rotação exata para realizar<br />
a troca de marchas. Portanto, é natural que se evite um maior desgaste da embreagem, diminuindo a necessidade<br />
de reparos e o risco de falhas. Dessa forma, aumenta-se a vida útil do veículo.<br />
Elogiado por uns e contestado por outros, o câmbio<br />
automático promete maior conforto ao motorista,<br />
principalmente em longos trajetos, por não requerer troca<br />
de marcha manualmente. Porém, alguns consumidores<br />
ainda têm dúvidas sobre seu funcionamento, manutenção e<br />
possíveis riscos à embreagem do veículo. Portanto, vamos<br />
sanar essas questões e dizer para você o que é fato e o que<br />
é boato sobre o tema. Confira abaixo.<br />
B O A T O S<br />
COFAP GARANTE ALTA QUALIDADE E<br />
A MAIOR GAMA DE AMORTECEDORES<br />
PARA A LINHA ASIÁTICA<br />
Em 2021 a frota das montadoras asiáticas atingiu a<br />
marca de 8 milhões de veículos no Brasil, de acordo com<br />
fontes de pesquisa do setor, o que representa 17% da<br />
frota nacional e um crescimento de 6% em relação ao<br />
ano anterior.<br />
Para atender a essa expansão muito superior ao<br />
mercado - que cresceu apenas 1% no mesmo período – a<br />
Cofap, marca líder no mercado brasileiro de reposição de<br />
amortecedores, também ampliou o seu catálogo.<br />
Visando suprir as necessidades do mercado de reposição<br />
destinado a esses modelos, a gama de amortecedores<br />
Cofap para a frota asiática passou de 270 códigos ativos<br />
em 2020 para 300 códigos em 2021, ou seja, uma<br />
ampliação de 10%.<br />
Destaque para a ampla cobertura de aplicações em<br />
veículos JAC Motors. São 25 códigos entre amortecedores<br />
dianteiros, traseiros, molas a gás para porta-malas, porta<br />
traseira e capô, que atendem aos modelos J2, J3, J5, J6,<br />
T40, T5/T50 e T6.<br />
Além disso, mais seis novos códigos serão lançados em<br />
breve para complementar a gama para os modelos J2,<br />
J5, J6, T5/T50, T8 e V260, tornando o portfólio dessa<br />
linha de produtos – que já é a maior do mercado para os<br />
veículos JAC – ainda mais completa.<br />
A Cofap também oferece amortecedores para mais de<br />
20 modelos de veículos de diversas montadoras que,<br />
somados, totalizam 80% da frota asiática: Honda City,<br />
Civic, HR-V e Fit; Hyundai Creta, HB20, i30, iX35 e<br />
Tucson; Nissan Frontier, Kicks, March e Versa; Toyota<br />
Corolla, Etios, Yaris, Hilux e Hilux SW4; Mitsubishi L-200<br />
e Pajero. Caoa Chery, Subaru e Suzuki são outras marcas<br />
disponíveis no catálogo.<br />
Dona de uma gama de mais de 1.700 códigos de<br />
amortecedores, que cobrem 98% da frota circulante<br />
no País, a Cofap possui mais de 65% de market share<br />
no aftermarket. Eles são desenvolvidos e produzidos<br />
há cerca de 70 anos para o mercado brasileiro e<br />
de exportação com o diferencial de contarem, na<br />
reposição, com as mesmas características, qualidade e<br />
confiabilidade das peças genuínas.<br />
Os componentes possuem ainda certificação Inmetro<br />
(Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e<br />
Qualidade Industrial) e o diferencial de qualidade da<br />
marca pioneira no desenvolvimento e fabricação de<br />
amortecedores no País.<br />
NÃO PRECISA USAR<br />
FREIO DE MÃO<br />
Embora a posição P da alavanca do câmbio acione uma<br />
trava que impede o giro das rodas de tração, o sistema<br />
não substitui o freio de estacionamento. Então, não<br />
puxá-lo nas devidas situações pode gerar desgastes,<br />
quebras, e, consequentemente, acidentes.<br />
CONSOME MAIS<br />
COMBUSTÍVEL<br />
Diferentemente dos carros automáticos antigos, que<br />
gastavam mais combustível em função da troca de<br />
marcha em alta rotação do motor, os veículos atuais<br />
não têm esse problema. Isso ocorre por conta das diversas<br />
atualizações tecnológicas recentes, que permitem<br />
trocas em baixa rotatividade, economizando<br />
gasolina e etanol.<br />
46<br />
47
ALTA NO PREÇO<br />
DOS COMBUSTÍVEIS:<br />
CAUSAS E EFEITOS<br />
De norte a sul do País, não há<br />
quem não tenha se surpreendido<br />
neste ano ao se deparar<br />
com os valores expostos nos<br />
marcadores dos postos de combustível.<br />
Difícil até falar em<br />
‘oscilação’; afinal, o viés é praticamente<br />
só de alta.<br />
Com valores acompanhando oscilações<br />
do mercado internacional, impactos vão<br />
muito além do ato de abastecer o veículo<br />
O primeiro grande salto de<br />
2022 ocorreu em março, quando<br />
a Petrobras anunciou aumento<br />
de 18,7% no preço da<br />
gasolina. A mudança já era esperada,<br />
já que o preço do petróleo<br />
no mercado internacional<br />
vinha em constante crescente.<br />
A razão para isso é que, em<br />
2016, a Petrobras implementou<br />
a Política de Paridade de<br />
Importação (PPI), pela qual os<br />
preços de produtos derivados<br />
do petróleo no Brasil acompanham<br />
diretamente o mercado<br />
internacional. Ou seja, se lá<br />
fora muda, aqui também.<br />
“Deste modo, os aumentos, desde<br />
então, estão ligados à alta<br />
global do preço do petróleo e à<br />
desvalorização da moeda brasileira<br />
desde 2016. Assim, a<br />
junção destes dois fatores traz<br />
aumentos nos preços internos”,<br />
explica o economista e professor<br />
da Uninove, Rodrigo Mariano.<br />
48<br />
49
Reflexos da guerra<br />
produto ou à redução da oferta.<br />
A crise no Brasil<br />
Mas, quando a procura é maior<br />
Outro agravante é a guerra, que motivou<br />
Atualmente, os valores têm sido<br />
Por cerca de cinco semanas conse-<br />
que a oferta, espera-se um<br />
os Estados Unidos a suspenderem a<br />
pressionados por fatores como a retomada<br />
cutivas entre março e maio o país<br />
aumento nos preços”, explica<br />
importação de petróleo da Rússia - um dos<br />
da oferta pós-pandemia, levando em conta<br />
registrou aumento no preço dos<br />
o economista.<br />
principais polos de produção e exportação<br />
que, no período mais grave do surto, países<br />
combustíveis, segundo a Agência<br />
do combustível fóssil – fazendo disparar o<br />
do Oriente Médio reduziram a produção<br />
Nacional de Petróleo, Gás Natural<br />
Outra crise que sente direta-<br />
preço das commodities.<br />
para conter a queda dos preços dos barris<br />
e Biocombustíveis (ANP).<br />
mente os reflexos desse au-<br />
de petróleo.<br />
mento é a do desemprego. Isso<br />
O petróleo é uma commodity e tem<br />
E já está claro que não só a gaso-<br />
porque muitas pessoas que per-<br />
sua cotação determinada pela oferta<br />
“Tudo isso gera um cenário de incertezas<br />
lina sofre os impactos. O etanol,<br />
deram seus trabalhos, sobretu-<br />
e demanda no mercado internacional.<br />
que impactam a oferta e a demanda do<br />
que sempre foi uma alternativa<br />
do durante a pandemia, recorre-<br />
Portanto, elevações dos preços estão<br />
produto, e, consequentemente, reflete<br />
para quem busca economizar ao<br />
ram aos aplicativos de viagens<br />
atrelados ou ao aumento da demanda do<br />
nos preços”, acrescenta Mariano.<br />
abastecer o veículo, por um mo-<br />
e caronas para obter/comple-<br />
mento tornou-se quase a única<br />
mentar a renda.<br />
opção viável. Mas, justamente<br />
por isso, ele também subiu.<br />
“Para aqueles que atuam em<br />
táxis, aplicativos de viagens e<br />
“Devido a essa migração, há um<br />
transporte rodoviário, houve<br />
aumento na demanda pelo eta-<br />
impacto impacto direto não só<br />
nol, o que força os preços para<br />
com a elevação dos preços dos<br />
cima. Basicamente o que vemos<br />
combustíveis, mas também de<br />
aqui é a lei da oferta e lei da de-<br />
todos os produtos e serviços re-<br />
manda, que consiste na relação<br />
lacionados, como pneus, manu-<br />
entre preço e procura. Quando a<br />
tenção das peças automotivas,<br />
oferta é maior que a procura, é<br />
troca de óleos e filtros etc.”,<br />
esperado que os preços caem.<br />
analisa Mariano.<br />
50<br />
Foto: rafastockbr / Shutterstock.com<br />
51
Cadeia de abastecimento<br />
Além da dificuldade para abastecer o<br />
veículo, grande parcela da população<br />
também sofre para abastecer...o estômago.<br />
No Brasil, o preço dos combustíveis<br />
está diretamente relacionado<br />
à alimentação do consumidor.<br />
O País é extremamente dependente<br />
da matriz rodoviária para o transporte<br />
de produtos básicos por caminhões,<br />
cujo impacto do aumento no<br />
diesel é imenso. Esse combustível<br />
também abastece maquinários agrícolas,<br />
essenciais para a produção de<br />
bens alimentícios.<br />
“Dessa forma, o brasileiro<br />
busca alternativas para<br />
manter o consumo de<br />
determinados produtos,<br />
mas isso faz com que ele<br />
reduza ou abra mão de<br />
outros. É a necessidade<br />
de fazer escolhas<br />
diante das restrições no<br />
orçamento da família,<br />
agravado pela inflação<br />
nos últimos meses”,<br />
destaca Rodrigo Mariano.<br />
Produção industrial em oscilação<br />
Os automóveis protagonizaram uma<br />
verdadeira montanha russa em relação<br />
a preços, principalmente os novos e<br />
seminovos. Para se ter uma noção, em<br />
dezembro de 2021, a falta de componentes<br />
na indústria e até mesmo a crise<br />
hídrica dificultaram as vendas.<br />
Além disso, a expectativa era de que o<br />
setor fechasse o ano registrando queda<br />
de 2,2% em relação aos novos emplacamentos,<br />
diferentemente da situação dos<br />
seminovos, cujas perspectivas eram altas,<br />
de acordo com a Federação Nacional<br />
da Distribuição de Veículos Automotores<br />
(Fenabrave).<br />
Dessa forma, o mercado dos automóveis<br />
usados ficou aquecido sobretudo pela<br />
falta de veículos novos nas concessionárias.<br />
Ao avaliar a gama de segmentos<br />
- automóveis, motos, utilitários leves,<br />
ônibus, caminhões e implementos rodoviários<br />
- houve mais de 13.900 trocas<br />
de titulares entre janeiro e novembro do<br />
ano passado. Isso significou um aumento<br />
de 24,79% em comparação ao mesmo<br />
período de 2020.<br />
52<br />
53
“Em um cenário de processo inflacionário,<br />
a elevação de preços tem sido<br />
verificada em todos os setores. A<br />
alta nos preços dos automóveis 0 km<br />
fez com que o mercado de veículos<br />
usados ficasse aquecido. Isso também<br />
reflete na elevação no valor dos<br />
usados, das peças e da manutenção.<br />
É uma ação natural do mercado”, avalia<br />
Mariano.<br />
E o que aconteceu no final de<br />
2021 continuou pelos quatro primeiros<br />
meses de 2022. A produção<br />
de veículos leves fechou abril<br />
em queda de 0,9%, em relação ao<br />
mesmo período do ano passado.<br />
Ao todo, foram 174.340 contra<br />
175.942 novos carros, respectivamente.<br />
No entanto, quando a comparação<br />
é com março, que fechou<br />
com 168.834 automóveis produzidos,<br />
abril registrou crescimento de<br />
3,3%, segundo a Anfavea.<br />
Balcão<br />
Um lugar em especial não chegou a<br />
sentir o impacto: a Autopeças Belém,<br />
que conta com três unidades em Belém<br />
(PA), localizadas nos bairros Pedreira,<br />
Conceição, e na Avenida Augusto<br />
Montenegro, uma das vias mais<br />
movimentadas da capital paraense.<br />
Um dos balconistas da casa, Ailton<br />
Cássio Nascimento Lima, de 23 anos,<br />
afirma que o aumento nos combustíveis<br />
não afetou seus negócios como<br />
se imaginava.<br />
“Os carros continuam quebrando, e<br />
em algumas épocas os lucros che-<br />
garam até a crescer. Então, não tivemos<br />
uma variação tão perceptível<br />
de demanda. Apesar da alta do<br />
combustível, as pessoas continuam<br />
tendo que fazer as manutenções<br />
preventivas e as trocas de<br />
óleos. Inclusive, mesmo parado, o<br />
carro, às vezes, dá problema pela<br />
falta de uso”, conta Ailton.<br />
Mas o balconista também destaca<br />
que foi possível observar mudanças<br />
em relação ao modo de locomoção<br />
das pessoas.<br />
“Eu não diria que os<br />
motoristas estão evitando<br />
usar carro, mas, sim,<br />
usando conforme a<br />
necessidade. Eles estão<br />
selecionando os lugares<br />
para onde realmente<br />
precisam ir de carro,<br />
levando em conta o<br />
grau de importância e a<br />
distância a ser percorrida.<br />
No fim, é tudo uma forma<br />
de conseguir economizar.”<br />
54<br />
55
PUBLIEDITORIAL<br />
Faça o download<br />
do novo catálogo<br />
eletrônico da<br />
Schaeffler<br />
COMPONENTES DA SCHAEFFLER<br />
TORNAM A COMBUSTÃO MAIS<br />
EFICAZ NO MOTOR<br />
Empresa lidera produção de itens de acionamento de válvulas, com destaque<br />
para o jogo de balancins.<br />
A frota de carros elétricos<br />
A gama de produtos inclui eixo<br />
Além disso, é fundamental eliminar<br />
está crescendo e há avanços<br />
comando de válvulas, tuchos,<br />
a folga das válvulas e manter as<br />
significativos no desenvolvimento<br />
balancins, variadores de fase<br />
características de desempenho do<br />
de outras formas de locomoção.<br />
hidráulicos e elétricos e válvulas<br />
motor estáveis ao longo de sua<br />
Mas, atualmente, quem ainda<br />
de controle. Um dos destaques é o<br />
vida útil.<br />
movimenta o mundo são os<br />
jogo de balancins INA, com pivô e<br />
veículos a combustão.<br />
balancim, que tem a vantagem de<br />
oferecer uma solução completa.<br />
PARA UMA<br />
COMBUSTÃO<br />
MAIS EFICAZ<br />
NO MOTOR<br />
Por isso, é imprescindível que a<br />
combustão no motor seja mais<br />
eficaz para reduzir as emissões<br />
de poluentes e o consumo de<br />
combustível. Uma alavanca<br />
importante para alcançar esse<br />
objetivo é o comando de válvulas.<br />
Com a sua marca INA, a Schaeffler é<br />
líder na fabricação de todos os tipos<br />
Aplicável a modelos como Gol, Fox,<br />
Polo e Voyage 1.6 8V EA111, o<br />
jogo de balancins é um produto<br />
de precisão que contribui de<br />
forma decisiva para a redução do<br />
consumo de combustível e das<br />
emissões de poluentes.<br />
Além disso, prolonga os intervalos<br />
Os componentes de primeira<br />
de componentes de acionamento de<br />
de manutenção e a vida útil do<br />
classe INA resistem ao aumento<br />
válvulas e um parceiro valioso para<br />
veículo, aumenta o conforto e<br />
da temperatura e à alta pressão<br />
a produção em série, além de ser<br />
melhora a dinâmica de condução.<br />
em motores cada vez menores.<br />
Jogo de balancins INA<br />
pioneira quando o assunto são os<br />
avanços técnicos desses itens.<br />
Devido à sua função, o acionamento<br />
Com uma ampla gama de soluções<br />
de manutenção, a INA também<br />
Além de prolongar os intervalos de manutenção e a vida útil do<br />
motor do veículo, a gama de produtos INA para acionamento de<br />
válvulas, em especial o jogo de balancins, também auxilia no<br />
aumento do conforto e melhora a dinâmica de condução, o que<br />
torna a Schaeffler uma pioneira no segmento.<br />
Faça revisões no seu<br />
veículo regularmente<br />
de válvulas está sujeito à alta<br />
aceleração e desaceleração. As<br />
válvulas também devem resistir às<br />
temperaturas extremas causadas<br />
pelos gases de escape.<br />
Para funcionar corretamente nessas<br />
está posicionada de forma<br />
ideal no mercado de reposição,<br />
possibilitando uma reparação<br />
profissional e eficiente dos<br />
acionamentos de válvulas.<br />
Para consultar as linhas completas<br />
condições, os componentes do<br />
de produtos Schaeffler, acesse o<br />
0800 011 10 29 | 15 99798.6385<br />
/SchaefflerBrasil<br />
acionamento de válvulas devem<br />
catálogo eletrônico.<br />
sac.br@schaeffler.com<br />
www.schaeffler.com.br<br />
/Company/Schaeffler<br />
repxpert.com.br<br />
possuir alta resistência, operar com<br />
baixo atrito e garantir suficiente<br />
dissipação de calor das válvulas.<br />
57
E o futuro?<br />
O futuro já chegou e trouxe novo reajuste.<br />
Após quase 100 dias sem alterações nos preços,<br />
a Petrobras anunciou em 17 de junho um<br />
novo aumento para gasolina (5,18%) e diesel<br />
(14,26%). Assim, o litro da gasolina subiu para<br />
R$ 4,06, e o diesel para R$ 5,61.<br />
Em nota, a Petrobras atribuiu a medida à situação<br />
desafiadora vivida pelo mercado global de<br />
energia em meio à recuperação da economia,<br />
mencionando também a guerra na Ucrânia.<br />
“Não obstante, quando há uma mudança estrutural<br />
no patamar de preços globais, é necessário<br />
que a Petrobras busque a convergência<br />
com os preços de mercado”, afirma a estatal,<br />
reforçando o cumprimento da PPI.<br />
Para o economista Rodrigo Mariano, o mercado<br />
brasileiro enfrentará muitos desafios em<br />
2023, e lista ações necessárias para superar o<br />
cenário de inflação e desemprego.<br />
“Reduzir a taxa de juros é necessário<br />
para estimular as pequenas e médias<br />
empresas a investir e buscar crédito<br />
para expandir seus negócios e gerar emprego<br />
e renda. Além disso, os programas<br />
assistenciais à população de baixa renda<br />
são fundamentais em um momento<br />
como este.”<br />
Por fim, em relação às expectativas<br />
para o preço dos combustíveis nos<br />
próximos anos, o Mariano considera<br />
uma árdua tarefa, pois depende de<br />
uma combinação entre diversos fatores<br />
em escala mundial.<br />
“Para 2023, por exemplo, há um movimento<br />
dos países europeus para reduzir<br />
a dependência de consumo de<br />
petróleo russo. Isso eleva a demanda<br />
por petróleo de outros produtores,<br />
podendo forçar os preços para cima.<br />
Desse modo, qualquer conflito entre<br />
países produtores ou grandes consumidores<br />
de petróleo é capaz de intervir<br />
no mercado.”<br />
10 DICAS<br />
PARA ECONOMIZAR COMBUSTÍVEL<br />
1<br />
2<br />
3<br />
4<br />
5<br />
Fazer manutenções<br />
preventivas.<br />
Eliminar o peso<br />
desnecessário.<br />
Manter os pneus<br />
sempre calibrados.<br />
Evitar ‘segurar’ o carro<br />
no pedal em subidas.<br />
Não descer<br />
‘na banguela’.<br />
6<br />
7<br />
8<br />
9<br />
10<br />
Usar o acelerador<br />
com moderação.<br />
Não ‘esticar’<br />
as marchas nos<br />
câmbios manuais.<br />
Evitar freadas<br />
bruscas.<br />
Deixar o câmbio<br />
automático fazer<br />
seu papel.<br />
Em velocidades mais baixas,<br />
abrir as janelas em vez de<br />
ligar o ar-condicionado.<br />
58<br />
59
PUBLIEDITORIAL<br />
ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE<br />
PIVÔ E TERMINAL DE DIREÇÃO<br />
Pivô<br />
O pivô é a peça que liga o conjunto<br />
de suspensão ao chassi do<br />
veículo. Fixada na bandeja, ela<br />
tem a função de movimentar a<br />
suspensão, incluindo a resistência<br />
aos impactos irradiados pelas<br />
rodas, além de receber todos<br />
os esforços da aceleração, curvas<br />
e frenagem.<br />
Ele é essencial em frenagens,<br />
acelerações e curvas graças<br />
à sua capacidade de suportar<br />
peso. Alguns pivôs são para<br />
veículos com direção mecânica;<br />
outros, para hidráulica, e podem<br />
haver lados determinados. Também<br />
existem outros modelos,<br />
que possuem dois pivôs por roda<br />
(superior e inferior).<br />
Terminal de direção<br />
Ele é responsável por ligar a roda<br />
à articulação axial, facilitando<br />
movimentos angulares. Os termi-<br />
nais de direção têm a função de<br />
realizar a transmissão do movimento<br />
que o motorista faz para<br />
o volante, girando as rodas e mudando<br />
a direção.<br />
Existem no mercado modelos<br />
específicos com direção hidráulica<br />
e mecânica.<br />
Principais sinais de falhas<br />
Em relação ao pivô, os mais comuns<br />
são o desgaste irregular dos<br />
pneus e ruídos. Mas o principal<br />
problema que ele pode apresentar<br />
é uma folga excessiva entre o pino<br />
e a caixa. Quando isso acontece, a<br />
roda pode até se desprender.<br />
No caso do terminal, alguns dos<br />
mais comuns são desgaste dos<br />
pneus, volante trepidando e barulhos<br />
na direção. Lembre-se de<br />
que é extremamente importante<br />
realizar o balanceamento e alinhamento<br />
quando for feita a troca de<br />
ambos os componentes.<br />
Cuidados com as peças<br />
e as vendas<br />
Não existe uma manutenção específica<br />
para o terminal de direção e o<br />
pivô de suspensão. É muito provável<br />
que a substituição precise ser<br />
realizada de ambos os lados, porque<br />
se as peças possuem a mesma<br />
idade - por mais que uma estrague<br />
primeiro que a outra - não será tão<br />
longa a sua vida útil.<br />
Tanto ao terminal quanto ao pivô,<br />
se a coifa de proteção apresentar<br />
rasgos, ele precisa ser substituído<br />
devido à contaminação por agentes<br />
externos e pela falta de lubrificação<br />
suficiente.<br />
Lembrando que é preciso fazer<br />
sua troca em pares, além de submetê-lo<br />
a uma inspeção a cada 10<br />
mil quilômetros rodados ou conforme<br />
a recomendação do manual<br />
do fabricante.<br />
É importante ressaltar que muitos<br />
clientes não entendem de mecânica<br />
e chegam na loja precisando<br />
de uma orientação com relação ao<br />
assunto. Portanto, o conhecimento<br />
facilita o atendimento e a fidelização<br />
dos clientes.<br />
Quer saber mais sobre técnicas de<br />
vendas? Confira nosso podcast Feras<br />
da Venda Nakata no Spotify e fique<br />
muito bem informado!<br />
60<br />
61
APRESENTADO POR:<br />
COM APOIO DE:<br />
62<br />
63
64