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Boletim Libertação Animal - 1ª edição

Direitos Animais, Veganismo, Empreendimentos veganos e muitos mais sobre temas relacionados aos animais.

Direitos Animais, Veganismo, Empreendimentos veganos e muitos mais sobre temas relacionados aos animais.

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BOLETIM

LIBERTAÇÃO ANIMAL

Uma publicação da FALA

(Frente de Ações pela Libertação Animal)

Brasília, DF

Vol. 1. Nº 1

Julho/agosto de 2022

VOTO ANIMAL

A REVOLUÇÃO DOS BICHOS NA POLÍTICA

ENTREVISTA

Vanessa Negrini:

a importância da

política para a

causa animalista

EMPREENDEDORISMO

VEGANO

Startups em Brasília

movimentam a economia

PALESTRAS SOCIAIS

Os Direitos Animais ao

alcançe de jovens no

sistema socioeducativo



EDITORIAL

Uma voz a mais em prol do abolicionismo animal

Os tempos difíceis que temos vivido pedem

uma comunicação mais alinhada com os valores

que queremos e pelos quais lutamos como

ideais para o mundo. Após 10 anos de intenso ativismo,

a Frente de Ações pela Libertação Animal

(FALA) achou que era hora de termos um informativo

que nos ajudasse em nosso diálogo com a sociedade

brasileira, com possibilidades de estender

essa comunicação também para um público mais

amplo, no exterior.

Uma comunicação assertiva soma esforços

em prol de objetivos em comum e fortalece os

princípios que estão na base e na essência do nosso

trabalho. Não por acaso, a comunicação é um componente

fundamental da nossa luta desde o início

da fundação da FALA, no ano de 2012. E é justamente

essa comunicação afinada que nos tornará

possível disseminar, para muito além das fronteiras

do País, o ativismo pelos Direitos Animais, conceito

que consideramos como o mais completo na

atualidade, uma vez que está relacionado a uma

cultura de paz, sustentabilidade e justiça social.

Isso porque a defesa dos Direitos Animais engloba

não somente a defesa dos animais sencientes de

outras espécies contra o especismo, mas também

a defesa dos animais humanos contra toda e qualquer

forma de discriminação e opressão. Para isso,

promovemos também a defesa de todo o ambiente

onde nós, animais humanos e não humanos, estamos

inseridos, ou seja, a defesa da sustentabilidade

em todas as suas dimensões.

Em plena atividade, a FALA conta hoje com

mais de 250 mil seguidores(as) nas redes sociais,

além de voluntárias e voluntários que atuam em

todas as regiões do Brasil. Mas isso ainda é pouco

perto do que queremos alcançar. Foi por tal razão

que inauguramos, com esta primeira edição, o

Boletim Libertação Animal, que irá ajudar a disseminar

ainda mais nosso trabalho não só por todo

o País, mas também no exterior. Isso porque nosso

informativo conta não apenas com uma versão

em português, mas também em inglês, de modo a

nos aproximar de outras entidades semelhantes e

ativistas independentes fora das fronteiras nacionais,

na busca de estreitar parcerias e alinhar iniciativas

em sintonia com o objetivo maior que nos

move: abolir a exploração animal em todas as suas

formas e expressões.

Por tudo isso, desejamos uma boa leitura

desta nossa edição inaugural, que foi preparada

com muito carinho para vocês.

Esperamos que vocês gostem.

Até a próxima!

pngimg.com


Sumário

6 Entrevista

Vanessa Negrini

11 Matéria de capa

Voto Animal

15 Agência Mídia Animal

18 Notas abolicionistas

22 Novo empreendimento

árabe 100% vegano

O Boletim Libertação Animal é uma publicação bimestral, sem fins

lucrativos, da Frente de Ações pela Libertação Animal (FALA), tendo

sido concebido pela Agência de Comunicação e Marketing Digital

Mídia Animal (CNPJ: 43.157.961/0001-17). Todos os recursos advindos

da comercialização de seus anúncios se destinam à sustentabilidade

do periódico, à remuneração de seus profissionais e ao apoio a

projetos sociais, ambientais e de defesa dos animais.

Diretor executivo

Bruno Pinheiro

LÉO SILVA / BOOKS MAZE PUBLISHING HOUSE

Editor-chefe e jornalista responsável

Paulo Castro/RP MTb: 4136/DF

Paulo Castro: opção consciente pelo jornalismo positivo

Diretora de marketing

Tailinny Viana

Distribuição gratuita

Arte da capa: Tailinny Viana

sas histórias, elas se conectam aos sentimentos

mais bonitos que moram na alma: o amor,

a empatia, a compaixão, o altruísmo”, conclui

Paula.

Desafio que vale a pena encarar

Embora grandes revistas por assinatura estejam

fechando as portas por falta de patrocínio,

a Revista Por um Mundo Melhor (RPMM) chega

à sua 11ª edição com distribuição gratuita

e impressão em material de alta qualidade.

Isso só foi possível devido a uma rede de solidariedade

e empresas que abraçaram a causa.

O resultado é fruto de três anos de esforços e

dedicação da equipe, que entrega trimestralmente

três mil exemplares, além de disponibilizar

a versão digital da revista na internet.

Paulo Castro, publisher e editor-chefe da revista,

resume o trabalho da equipe: “A repercussão

entusiasmada do público nos mostra que

estamos no caminho certo. Não é o caminho

mais fácil, nem o mais compensador financeiramente,

porque teríamos mais recursos com

uma comunicação aliada à política partidária,

Editora: Books Maze Publishing House

(CNPJ: 19.920.208.0001-57)

à economia predatória, às fofocas de celebridades,

ao sensacionalismo, à pornografia, à

venda de bebidas alcoólicas, a tudo isso que

condenamos. Não é o caminho mais fácil,

mas é o que nossos corações escolheram seguir”,

explica ele.

Paulo Castro diz que a equipe fez “uma opção

consciente por uma linha editorial que

mostra que a vida é muito mais do que a

imprensa tradicional nos mostra. A filosofia

da revista se destina a um segmento sedento

por publicações que fujam do imediatismo

das breaking news centradas na estética da

miséria humana como artifício de vendagem

editorial”, argumenta.

Em seguida, finaliza. “Se a vida nos dá tudo

– e a natureza está aí para comprovar essa

premissa –, não podemos dar menos do que

tudo de nós para que a vida seja o ideal que

buscamos. E isso começa na visibilidade que

damos às iniciativas que fazem a diferença

nas vidas de muitos. É uma simples contribuição

de nossa parte por um mundo melhor,

mas não menos sincera e honesta”.

Projeto gráfico e diagramação

Leandro Fazio

26 27

Uma publicação

BOOKS MAZE PUBLISHING HOUSE

Instagram: @midiaanimal e @fala_libertacaoanimal

E-mail: comunicacao.midianimal@gmail.com

Contato: +55 (61) 99672-7494



6 Boletim Libertação Animal // 

ENTREVISTA

Arquivo pessoal

Vanessa Negrini:

“Bilhões morrem sem conhecer

uma vida digna, justa e livre”

Professora, mestra e doutora em Políticas de Comunicação

e Cultura, docente da disciplina Mobilização

Pública e Direitos Animais na Universidade de Brasília

(UnB), Vanessa Negrini também é coordenadora executiva

do Núcleo de Estudos sobre Direitos Animais e

Interseccionalidades (NEDAI/CEAM/UnB), além de

coordenadora nacional do Setorial de Direitos Animais

do Partido dos Trabalhadores (PT) e primeira suplente

de deputada federal (PT-DF). Ela também é autora

da primeira tese de doutorado do Brasil, no campo da

Comunicação, com foco específico nos Direitos Animais

e no veganismo, cujo título é: “Sobre veganos e outros

bichos: As estratégias de comunicação pública do ativismo

animal”. Nesta entrevista, Vanessa Negrini nos fala

sobre os desafios da comunicação ativista e como a política

partidária pode favorecer leis mais inclusivas para

os Direitos Animais

Paulo Castro

Vanessa, a comunicação, dentro do ativismo, precisa

considerar a subjetividade do ouvinte ou é

necessário focarmos apenas na mensagem que

precisa ser repassada?

Comunicação é relação. A informação está na

mensagem, mas a comunicação está na relação.

Num mundo em que cada vez mais dispomos de

instrumentos e meios tecnológicos para transmitir

informações, comunicar é o grande desafio.

Comunicar é conviver, é estabelecer laços. É compartilhar

vínculos. É comunhão. O ativismo animal

precisa desta comunhão com seu público,

estabelecendo vínculos de afetividade, para que a

comunicação de fato ocorra.

Como lidar com as fakes news no ambiente

ativista?

É primordial o ativismo animal se respaldar

na ciência e na difusão de fontes confiáveis de

informação.

No seu estudo e na sua experiência, você percebeu

se existe alguma técnica de escrita que dá

mais resultados e engajamento do ouvinte?

Em prospecção preliminar de nossa pesquisa,

buscamos compreender as principais motivações

apontadas pelas pessoas para deixarem de comer

carne. Documentários e filmes foram sinalizados

como a motivação de 26% dos interlocutores da

nossa pesquisa. A empatia por alguma situação

extrema, como uma tragédia envolvendo animais,

vem em segundo lugar. Família e amigos

influenciaram a decisão de 11% dos entrevistados.

O exemplo de celebridades foi a motivação

para 10% dos entrevistados, assim como o aspecto

religioso e espiritual também teve o mesmo

O sistema capitalista traz, em

seu cerne, o germe de sua própria

destruição. Assim é também com a

indústria capitalista da exploração

animal


Boletim Libertação Animal //  7

Arquivo pessoal

percentual. Apenas 4% das pessoas indicaram

que deixaram de comer carne depois de ler um livro.

Ou seja, a palavra tem bem menos impacto do

que a força do exemplo.

Na sua dissertação, você afirma que “a superação

de uma sociedade capitalista pode responder

à questão da exploração de humanos sobre outros

humanos, mas não me responde, necessariamente, à

questão da exploração dos animais humanos sobre

os animais não humanos”. Por isso, faço-lhe o mesmo

questionamento de sua tese: “como vamos

construir um mundo, uma sociedade, onde caibam

todos os animais humanos e não humanos, livres da

exploração”?

Com paciência e urgência. Com paciência, pois

as mudanças, apesar de estarem acontecendo o

tempo todo, muitas vezes não ocorrem na velocidade

que a gente quer. Quando deixei de comer

carne, aos 9 anos de idade, me sentia uma alienígena,

pois quase não convivi com pessoas como

eu. E olha só: 40 anos depois, já somos 30 milhões

de brasileiros vegetarianos. Isso, num tempo histórico,

é quase nada. Mas, para o tempo individual

de uma vida, é muita coisa. Especialmente para a

vida de quem segue explorado, torturado e morto.

Para esses indivíduos, não podemos abrir mão da

urgência, pois 88 bilhões seguem mortos todos os

anos, sem conhecer o que é uma vida digna, justa

e livre. Isso sem falar dos trilhões de peixes. Para

esses indivíduos, temos que nos manter em estado

de urgência, fazendo tudo e ainda mais do que

estiver ao nosso alcance para acelerar o inevitável

processo de mudança.

Na época de William Wilberforce (1759-1833), o

comércio escravista era extremamente lucrativo

e, como constituía a espinha dorsal da economia

mundial, nunca se imaginou sequer que ele, um

dia, teria um fim. Mas Wilberforce conseguiu

aprovar, no Parlamento Britânico, o Ato contra o

Comércio de Escravos (1807), depois que conseguiu

tornar a atividade não mais lucrativa para

a sociedade inglesa do período. No seu entender,

pode acontecer com o agronegócio o mesmo que

ocorreu com a escravidão de seres humanos?

O sistema capitalista traz, em seu cerne, o germe

de sua própria destruição. Assim é também com

a indústria capitalista da exploração animal. Simplesmente,

não será possível manter esse modelo

de exploração, pois não haverá terras suficientes

para tanta pastagem e gado. Ainda que a gente

desmate 100% das florestas, a conta não fechará.

Em 2050, teremos 2 bilhões a mais de humanos

no planeta, isso porque a população mundial

provavelmente passará dos atuais 7,7 bilhões de


8 Boletim Libertação Animal // 

indivíduos para 9,7 bilhões, de acordo com um

novo relatório da ONU. Não é economicamente

viável alimentar tantas pessoas dentro de um

modelo carnista. O mundo terá de migrar para as

proteínas alternativas, como as adquiridas à base

de plantas.

Para você, o viés da política partidária é o mais

eficaz para o ativismo pela causa animal ou outros

setores da sociedade têm mais apelo junto à

sociedade?

A arena política não pode ser desprezada por nenhum

movimento social organizado. O ativismo

animal também já percebeu isso. A política é o

espaço de formulação e disputa da organização

social que queremos. São movimentos que se retroalimentam.

Teremos mais políticos ligados à

causa animal a partir do momento em que essa

pauta mobilizar a sociedade. E, quanto mais políticos

elegermos pela causa animal, mais a sociedade

será influenciada para o tema.

A arena política não pode ser

desprezada por nenhum movimento

social organizado. O ativismo

animal também já percebeu isso

Para que a mensagem antiespecista seja mais

assimilada pelo público-alvo, qual deve ser o diferencial

de um grupo de comunicação que defende

os Direitos Animais?

Penso que o principal é mostrar que a defesa dos

Direitos Animais é, sobretudo, uma questão de Direitos

Humanos. Não é todo mundo que gosta de

cachorro, gato ou adota o vegetarianismo. Para essas

pessoas, a questão animal pode parecer algo

distante e fútil. No entanto, quando mostramos

que a violação dos Direitos Animais também acaba

vitimando seres humanos, fica mais fácil despertar

a consciência de que também somos todos

animais e nossos direitos e vidas estão conectados.

Arquivo pessoal


Boletim Libertação Animal //  9

Em relação à sua pauta política específica, qual

é sua principal linha de atuação hoje e quais são

suas estratégias futuras?

Minha vida gira em torno da pauta animal em todas

as dimensões. No âmbito pessoal, sou vegana

e protetora focada na castração de cães e gatos.

Na academia, sou professora e pesquisadora de

Direito Animal. Ajudei a fundar e sou coordenadora

executiva do Núcleo de Estudos sobre Direitos

Animais e Interseccionalidade (NEDAI), na UnB.

Na política partidária, sou suplente de deputada

federal pela pauta animal. Ajudei a fundar e sou

coordenadora nacional do Setorial de Direitos

Animais do PT, para fazer esse debate de forma

orgânica dentro do partido. Em outubro de 2021,

tivemos uma primeira agenda com o Presidente

Lula e isso foi bastante positivo. Ele tem dado reiteradas

mostras de que está aberto a esse diálogo.

Estamos avançando e disputando terreno para

nossa visão de mundo. O grande objetivo de 2022

é conquistar um capítulo robusto sobre Direitos

Animais no programa de governo do PT, para, em

seguida, ajudar a executar essas políticas. Tudo

caminha para reelegermos Lula no primeiro turno.

Então, são primordiais essas diretrizes, que

vão garantir quatro anos de trabalho duro em

prol de políticas públicas que podem transformar

a realidade dos Direitos Animais no Brasil. Além

disso, estaremos empenhados em ajudar a eleger

o maior número possível de candidatos petistas

comprometidos com a causa. Neste sentido, novamente

meu nome está à disposição do PT e estou

como pré-candidata a deputada federal.

Arquivo pessoal


Pão de Beijo

10 Boletim Libertação Animal // 

produto vegano,

saboroso e solidário!

A Escola Maria Teixeira é uma escola

sustentável e para todos!

Sua manutenção é com padrinhos,

ações beneficentes, convênio com a

Prefeitura (transporte e parte da merenda),

promove desde 1994, educação inclusiva,

gratuita, humanista, de qualidade,

e com afeto para alunos de 0 a 80 anos

no Ensino Fundamental, Educação

Precoce e EJA. E lança sua

Fábrica Social de Pão de Queijo,

empregando ex-alunos e gerando

renda para sua manutenção.

Pão de beijo é o nome dado a um pãozinho

vegano que lembra o tradicional pão de queijo.

Feito à base de batata doce cozida, leva insumos

de alta qualidade. Livre de glúten e lactose,

tem dois tipos: padrão e com grãos.

Tipos: Padrão e Grãos (Gergelim, Chia e Linhaça Dourada )

Gramatura: 20 g

Tamanho: 1 kg (50 unid) e 500g (25 unid)

Validade: 120 dias

O pão de beijo é produzido pela Fábrica Social da

Escola Maria Teixeira com o objetivo de contribuir

na manutenção da Escola.

www.escolamariateixeira.com

@fabricasocialdaescola

Onde comprar? Delivery Solidário da Escola (61) 99800-1545

Apoie esta ideia! Doe a sua preferência!


Boletim Libertação Animal //  11

MATÉRIA DE CAPA

Os animais no debate eleitoral

Considerado como o mais ambicioso projeto político da FALA em âmbito nacional, o Voto Animal

apoia candidaturas eleitorais engajadas com os Direitos Animais em todo o Brasil

Paulo Castro

Há um ditado africano que diz que, até que os

leões tenham seus próprios historiadores, a

história sempre será escrita pelos caçadores. Mas

enquanto os animais não forem capazes de contar

suas próprias histórias, que pelo menos elas

sejam contadas não apenas por quem os defende,

mas também por quem legisla a favor deles. Foi

pensando nessa estratégia ousada, porém muito

consciente, que a FALA resolveu criar, em 2020, um

projeto que objetiva fortalecer a “voz” dos animais

nos parlamentos de todo o Brasil: o Voto Animal.

A ideia do projeto é divulgar (no site: www.

votoanimal.com) as candidaturas (municipais, estaduais,

federais e até presidenciais) de todo o Brasil

verdadeiramente comprometidas com pautas

em defesa dos animais.

Para isso, são utilizados diversos meios, inclusive

as redes sociais da FALA (que, literalmente,

alcançam milhões de pessoas em todo o país),

além da mídia animalista e da mídia tradicional

de cada município (por meio de contatos com as

principais mídias de TV, rádio e jornais dos municípios),

sempre com o objetivo de ampliar o número

de mandatos eleitos em defesa dos animais.

Para que tenham suas candidaturas políticas

divulgadas pelo Voto Animal, todas as pessoas

que almejam assumir um cargo eletivo precisam

se comprometer com uma carta-compromisso

elaborada pela FALA, com uma ampla pauta em

defesa dos animais. Com isso, o objetivo do Voto

Animal não é apenas dar ampla visibilidade às

candidaturas, mas principalmente assegurar que

os mandatos, depois de eleitos, cumpram todos os

compromissos assumidos por seus e suas titulares.

Pelo site do projeto e por contato direto com

as candidaturas e os mandatos eleitos, a FALA

pode fazer seu acompanhamento em relação ao

cumprimento da carta-compromisso, para que

o eleitorado tenha a chance e a oportunidade de

votar em quem defende os animais e todas as causas

envolvidas pelo movimento animalista. Como

parte do projeto, é pesquisada a vida pregressa de

todas as pessoas que assinam a carta-compromisso.

Além disso, são excluídas todas as candidaturas

cujos e cujas titulares não têm posturas públicas

e privadas compatíveis com os compromissos

da carta.

pngimg.com

Histórico da iniciativa

O Voto Animal se iniciou a partir das experiências

coordenadas pela área de Relações Institucionais


12 Boletim Libertação Animal // 

da FALA, desde o primeiro ano de fundação da

organização (2012). Dentre essas experiências, a

que mais ensinou à entidade a força da incidência

política foi a participação oficial da FALA em

uma equipe de transição de governo (veja quadro

a seguir). A partir dessa e de outras experiências

de êxito, a FALA conseguiu barrar projetos nocivos

para os animais e fazer avançarem outros projetos

benéficos.

Em que consiste a carta-compromisso?

Em 2020, a FALA atualizou sua tradicional carta-

-compromisso em defesa dos Direitos Animais,

ampliando-a para 33 pautas (veja quadro a seguir),

e divulgou-a nacionalmente, criando um site para

divulgar os nomes de quem a assinasse. A partir

da assinatura, os/as signatários/as da carta precisam

colocar em prática iniciativas bem concretas

para que os animais possam, de fato, ser protegidos

em seus futuros projetos de lei e também

em outras iniciativas, como as elucidadas na

carta-compromisso.

Logo no primeiro ano de lançamento, o Voto

Animal superou todas as expectativas: 1) quantidade

recorde de candidaturas compromissadas

com a defesa dos animais (mais de 500 assinaturas,

com 300 aprovadas); 2) quantidade recorde

também de pessoas alcançadas na divulgação

(mais de 4 milhões de pessoas); e 3) número também

inédito de 56 candidaturas eleitas comprometidas

com a causa.

Trata-se da mais completa carta-compromisso

de uma entidade animalista do país, com a

maior quantidade de candidaturas a assiná-la e o

maior número de pessoas alcançadas pela iniciativa

durante as eleições e, consequentemente, o

maior número de candidaturas eleitas até então.

Mas o projeto continua. Os 56 mandatos eleitos

terão todo o seu trabalho acompanhado de

perto por células da FALA espalhadas por todos

os estados do Brasil, com prestação de contas feita

pelo site.

Entenda como surgiu o projeto do Voto Animal

Durante a campanha eleitoral de 2014 no Governo do Distrito Federal (GDF), a FALA apresentou

uma carta-compromisso para todos os candidatos ao Palácio do Buriti. Com a assinatura da carta, os

candidatos se comprometeriam, se eleitos, a implementar uma agenda animalista em seus governos.

O então candidato Rodrigo Rollemberg foi o único que a assinou.

A seguir, tanto ele quanto a FALA divulgaram

a assinatura da carta-compromisso em

suas redes sociais, trazendo grande repercussão

para o fato. Toda essa mobilização ajudou

o candidato a se eleger governador.

Após a eleição, um representante da FALA foi

indicado para participar da equipe de transição

do governo. Nessa nova condição, a FALA conseguiu

barrar o projeto de construção de um

mega-aquário no Zoológico de Brasília. Em fevereiro

daquele ano (2014), a FALA havia feito

uma petição pública para barrar o projeto, o

que, juntamente com outras ações ativistas e

a participação na equipe de transição, tornou

possível garantir essa vitória para os animais.

Bruno Pinheiro em sessão plenária na Câmara Legislativa do DF

(2014) para deliberação de providências do GDF a respeito de

mortes de animais no Zoológico de Brasília

Paulo Castro/FALA


Boletim Libertação Animal //  13

Algumas pautas da carta-compromisso

● Combater a violência contra os animais, enfrentar o especismo e todas as demais formas de discriminação

e opressão em nossa sociedade, garantindo direitos e defendendo a democracia e as instituições

democráticas brasileiras, incentivando uma cultura de paz, não violência e desarmamento, promovendo

a sustentabilidade em todas as suas dimensões.

● Atuar pela criação do Fundo Municipal de Proteção Animal e, caso já exista, pelo aumento de seus recursos,

bem como estabelecer conexão com gestores de outras cidades brasileiras ou estrangeiras que

implementam políticas de proteção animal, a fim de estabelecer a troca continuada de experiências

de gestão em prol dos animais.

● Articular a criação e o fortalecimento de uma Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Animais.

Paulo Castro/FALA

Manifestação pacífica de voluntários da FALA contra uma conhecida rede mundial de fast food (2015)


14 Boletim Libertação Animal // 

Caso quaisquer mandatos eleitos não cumpram

os 33 compromissos firmados e assumidos,

seus nomes serão reprovados pelo Voto Animal

nas próximas eleições. Com isso, a ideia é limpar o

sistema político brasileiro de governantes que não

honrem os compromissos assumidos com a causa

animal e que não respeitem os Direitos Animais.

Em contrapartida, a FALA buscará dar visibilidade

a quem legisle em prol do abolicionismo animal

em todos os seus aspectos, a quem defenda a sustentabilidade

em todas as suas dimensões e a quem

combata todas as formas de exploração e opressão

de animais humanos e não humanos, sem exceção.

Alinhamento do debate com lideranças

políticas

“É importante salientar que o Voto Animal não

constitui nenhum vínculo da FALA às candidaturas

apoiadas e nem a nenhum partido político. Afinal,

somos apartidários e nossa atuação é independente

em relação a governos e partidos políticos”, destacou

Bruno Pinheiro, presidente da FALA. “Apesar

disso, sabemos que a agenda política é fundamental

para que a gente consiga ampliar ao máximo o

número de leis que respeitem os Direitos Animais,

de forma a propiciar conquistas para o movimento.

Advém desse entendimento todo o nosso empenho

no projeto Voto Animal”, completa ele.

Para divulgar e ampliar o alcance do projeto

perante representantes de diversos partidos políticos,

a FALA realizou reuniões com lideranças em

2021 e intensifica esse diálogo nos próximos meses

até outubro, às vésperas das eleições nacionais.

Em meados do ano passado, a FALA foi convidada

para ser a conferencista no Seminário Inaugural

do Setorial Nacional de Direitos Animais do Partido

dos Trabalhadores (PT), para falar sobre a importância

da pauta animal na agenda política do

partido e sobre o movimento de criação do referido

Setorial.

Já mais para o fim de 2021, a FALA se encontrou

com o pré-candidato à Presidência da República,

Luís Inácio Lula da Silva, e Gleisi Hoffmann,

presidenta nacional do PT, para apresentar ao Partido

dos Trabalhadores a plataforma do Voto Animal

e conversar com eles sobre as propostas do PT

para as eleições de 2022 em relação ao tema.

Com o Voto Animal, a FALA busca realizar, de

fato, uma transformação política e social no Brasil,

para além das utopias. Para isso, a FALA considera

as eleições do ano de 2022 como um divisor de

águas do movimento animalista nacional, tendo

o Voto Animal como um instrumento estratégico

e político capaz de materializar conquistas para

todos/as os/as defensores/as da causa em solo

brasileiro, a partir do compromisso com todos os

animais humanos e não humanos do planeta.

Arquivo FALA

Bruno Pinheiro, ladeado por Lula e Gleisi Hoffmann


Boletim Libertação Animal //  15

Pexels

INSTITUCIONAL

Uma agência de comunicação

para uma mídia animal

FALA cria a primeira agência de marketing político e empreendedor do País especializada em pautas

animalistas: a Agência de Comunicação e Marketing Digital Mídia Animal

Da Redação

Em plena era da informação, a área da comunicação

é tida hoje como o ramo da civilização

que mais evoluiu tecnologicamente em milênios

da história humana. Isso porque, há pouco mais

de quatro décadas, as notícias demoravam dias e

até semanas para cruzar o globo e, hoje, a informação

circula pelos quatro cantos do planeta em

tempo real.

Por tal razão, a área de comunicação é atualmente

uma das mais estratégicas e fundamentais

para a sobrevivência corporativa em todos os segmentos

e planos de negócios. Pensando nesse passo

ousado, que se encontrava latente na própria

gênese da FALA também, enquanto possibilidade

de atuação, a entidade decidiu criar, neste início

de 2022, a Agência de Comunicação e Marketing

Digital Mídia Animal.

Não por acaso, a criação da Mídia Animal se

dá justamente no ano em que a FALA completa 10

anos de sua fundação, como uma decorrência natural

da maturidade da entidade, construída após

uma década de experiências com advocacy (incidência

política), ativismo pacífico, conscientização

social e disseminação de informações qualificadas

para a defesa dos Direitos Animais.

No plano de negócios da Mídia Animal está

a prestação de serviços para empreendimentos

que compactuam com os valores da FALA, tais

como empresas da área de alimentos veganos,

entidades do terceiro setor com atuação social e


16 Boletim Libertação Animal // 

animalista, bem como organizações nacionais e

internacionais de defesa dos Direitos Animais.

Além disso, tendo-se em vista, ainda, que a

FALA exerce intensa atuação política, no foco da

Mídia Animal está também a prestação de serviços

de comunicação e consultoria para mandatos

partidários e campanhas eleitorais que tenham os

Direitos Animais em suas pautas políticas e que

estejam alinhados com os princípios da FALA, de

modo a espelhar valores melhores para o mundo,

fortalecendo a voz dos animais na política

brasileira.

A FALA ainda planeja para 2022 uma série de

outras parcerias, não apenas comerciais, mas também

sociais, sempre de modo a ampliar os valores

fundamentais da causa e o respeito pelos Direitos

Animais.

Portfólio de serviços da Mídia Animal

● Estratégias de comunicação e marketing digital.

● Assessoria de imprensa.

● Copywriting.

● Produção audiovisual, dentre outras ações de

comunicação, tudo de forma segmentada no

campo da defesa dos Direitos Animais.

Contatos:

+55 (61) 99672-7494 @midiaanimal

Cerrado Veg: foodtech vegana e brasileira

Uma das grandes parcerias comemoradas pela FALA atualmente tornou-se realidade após

a celebração de um acordo de participação acionária com a empresa Cerrado Veg. Capitaneada

por Bárbara Silva e Rodrigo Lopes, a Cerrado Veg comercializa proteína vegetal

congelada e tem um perfil de

startup, sintonizada com os novos

tempos, contando com um

planejamento de crescimento vertiginoso

ainda para este ano de 2022.

Ao ser indagado a respeito da relevância da

parceria da Cerrado Veg com a FALA, Rodrigo Lopes

afirmou que ela “é de imprescindível importância,

pois com isso podemos popularizar o veganismo,

tornando-o acessível a mais pessoas e desmistificando

o estereótipo de que a comida vegana não é saborosa e

precisa ser cara. Uma pequena porcentagem dos lucros

da Cerrado Veg voltam para ajudar o ativismo vegano,

que a FALA proporciona para o país inteiro”, afirmou

ele.

Cerrado Veg


Boletim Libertação Animal //  17


18 Boletim Libertação Animal // 

NOTAS ABOLICIONISTAS

Sangue verde

No primeiro trimestre, um grupo se reuniu no

Hemocentro de Brasília para realizar a primeira

doação coletiva de sangue do ativismo vegano na

cidade. A ação, intitulada “Veganxs Doam Sangue,

1ª edição”, contou com 15 pessoas, que ajudaram a

salvar até 60 vidas.

A iniciativa inaugura um calendário periódico

de doações, estimula o debate sobre a opressão

e a necessidade de respeito a todos os animais

(humanos e não humanos) e dá visibilidade ao veganismo

e aos Direitos Animais.

A docente universitária Vanessa Negrini foi

uma das organizadoras da ação coletiva. A intenção

do grupo foi mostrar que o veganismo não é

apenas fundamental no respeito e no cuidado aos

animais, mas também em atividades de cidadania.

Afinal, o veganismo vai muito além da alimentação.

Não é simplesmente deixar de comer carne

e produtos de origem animal, mas também levar

essa mesma conscientização a todos os setores

da atividade humana que exploram os animais, e

não somente à indústria alimentícia. É uma filosofia

de vida que envolve a conscientização de fazer

o bem aos animais humanos e não humanos e ao

meio ambiente. Ou seja, a todo o planeta.

As próximas doações de sangue do grupo

estão previstas para 03/06/2022 (próximo ao Dia

Mundial do Meio Ambiente) e 1º/11/2022 (Dia

Mundial do Veganismo).

Vanessa Negrini: organizadora da ação

Arquivo pessoal

Pãezinhos solidários

Desde 2021, a FALA tem mantido uma parceria

com a fábrica social da Escola Maria Teixeira

(EMT), entidade assistencial e de ensino a crianças

e jovens especiais, situada no Jardim Ingá (em

Luziânia/GO) (link para matéria sobre a entidade:

https://bit.ly/2W07pUI). Como parte da parceria

e com a ajuda do voluntariado, vários quilos de

“pães de beijo” fabricados pela EMT (pães de queijo

veganos, à base de batata doce e grãos) são vendidos

em diversas regiões do DF. Parte da renda

advinda pela venda dos pães de beijo é revertida

para iniciativas sociais da FALA.

Uma dessas iniciativas foi feita em apoio a

uma ação solidária vegana para 70 famílias cadastradas

do bairro Santa Luzia, comunidade

extremamente carente da Cidade Estrutural (DF),

realizada pelo Instituto Atlântida, uma entidade

parceira da FALA. Na ação, além de uma espetacular

refeição vegana, foram doados brinquedos,

roupas e cestas básicas veganas para as famílias.

A próxima ação está prevista para maio deste ano,

que contará com uma especial cobertura de imprensa

da equipe do Boletim Libertação Animal.


Boletim Libertação Animal //  19

EMT: parceria com a FALA em prol do apoio a ações sociais

Conscientização no

sistema socioeducativo

Em 2022, a FALA completa também 10 anos de realização

de palestras sobre Direitos Animais para

jovens em medida socioeducativa. As últimas rodadas

de palestras ocorreram em Brasília (DF), no

final do ano passado, na Unidade de Internação

de São Sebastião (UISS). Embora as palestras fossem

destinadas exclusivamente para os jovens, os

adultos (docentes e agentes da unidade) também

participaram e, inclusive, com a adesão de alguns

ao veganismo.

Um dos palestrantes nos concedeu um tocante

depoimento sobre esses encontros.

As palestras que voluntários/as da FALA ministram

no sistema socioeducativo só são possí-

Guilherme Leonardi: palestra sobre Direitos Animais no sistema

socioeducativo

Arquivo pessoal Paulo Castro/FALA


20 Boletim Libertação Animal // 

veis graças ao apoio de pessoas como a professora

Liliane Barki, bem como dos demais docentes e

funcionários/as das unidades, que são uma parte

importante de todo o trabalho realizado pela

FALA para a conscientização dos jovens sobre a

temática.

Entrevista com Bernardo Feitosa

Os jovens nas palestras conseguem fazer alguma

correlação entre a violência que eles

sofrem e a violência sofrida também pelos

animais?

Às vezes, sim. Depende do tamanho da turma,

da maturidade, das vivências e do engajamento.

A gente costuma enfatizar o vínculo entre

o abuso animal e o abuso humano, dizendo

como o especismo, o racismo, a homofobia, o

machismo e a misoginia estão conectados. Esse

vínculo fica mais fácil para alguns, enquanto

para outros não. De uma forma ou outra, o vínculo

feito por eles tende a ser mais no sentido

de “cuidar dos animais”.

Alguns jovens se mostram surpresos quando

é feita essa correlação?

Sim. Muitos se sentem ofendidos, mas acabam

compreendendo a mensagem.

Bernardo Feitosa: “é necessário fazer algo para diminuir todo o sofrimento dos animais”

Arquivo pessoal


Boletim Libertação Animal //  21

Você tem algum retorno dos jovens em relação

a esse tipo de conexão feita durante as

palestras?

Sim. Percebemos o interesse quando eles aplicam

o ensinamento. A maioria tende a se conectar

e se impressiona especialmente com os

testes em animais. Em alguns casos, eles já disseram

que virariam vegetarianos ou veganos se

houvesse essa opção para eles.

Os jovens entendem que uma violência contra

um animal não é diferente de uma violência

contra uma pessoa ou contra a natureza,

de um modo geral?

Geralmente, sim. O mais difícil é compreender

a consequência do ato. Muitos veem a violência

contra os animais como algo mais “aceitável”

do que a feita contra os humanos. Veem os atos

de violência contra os animais não humanos

como algo mais bárbaro, mas com menos repercussão

criminal. Ainda assim, a maioria se

mostra interessada em intervir, caso presencie

algo assim.

Nas palestras, qual acontecimento mais lhe

marcou?

Quando parte de uma turma me tratou como

uma referência moral e pediu direcionamentos

ou conselhos.

Qual é o principal ensinamento que eles adquirem

com as palestras?

Que os animais sofrem muito e que é necessário

fazer algo para diminuir todo esse sofrimento.

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22 Boletim Libertação Animal // 

ALIMENTAÇÃO

Culinária árabe vegana

O Rango Árabe surge no panorama brasiliense como uma excelente opção de comida árabe capaz de

agradar todos os gostos, inclusive de não veganos

Da Redação

Já vai longe o tempo em que a Capital Federal carecia

de opções culinárias de qualidade para um

público vegano. Hoje, diversos empreendimentos

preenchem esse antigo vácuo apontado na cidade.

Um deles é “O Rango Árabe”, que conta com um

cardápio variado e extremamente saboroso. Flaviano

Cardoso da Silva Neto, um dos sócios e também

gerente da marca, explica que, com o negócio,

seu principal desafio é “apresentar a culinária

árabe vegana com preço justo e sabores dignos de

elogios não apenas das pessoas veganas, provando

que é possível se alimentar bem com muito sabor

e sem prejudicar os animais”.

Segundo Flaviano, que já vinha de outra experiência

bem-sucedida, o Catioro Food (cachorro

quente vegano), “O Rango Árabe” nasceu em um

momento no qual Brasília não tinha nenhuma

casa de comida árabe exclusivamente vegana.

“E as casas árabes que têm opções veganas são, com

efeito, medianas em qualidade e com preço muito

elevado”, explicou ele. Portanto, existia, só aí, “uma

lacuna a ser preenchida por um serviço voltado a

esse público, que vai trazer um cardápio exclusivamente

vegano, saboroso e com preço razoável,

atraindo inclusive não veganos”, completou.

Logo na recente inauguração da marca,

“O Rango Árabe” e a FALA instituíram uma parceria,

que já está sendo excelente para ambos. Como

parte da parceria, a FALA entra como acionista da

empresa, o que aumenta sobremaneira as possibilidades

de ampliação da iniciativa.

“A FALA é uma instituição muito inspiradora,

que vem cumprindo, em sua história, um papel

muito importante em benefício dos animais, contra

todas as formas de opressão. Alinhar-se a isso é

um grande benefício para a nossa empresa. Além

disso, colaborar para a continuidade da FALA é

uma honra para nós”, destacou Flaviano.

Em abril deste ano, no tradicional Picnik

Bsb, o cardápio passou com folga e com louvores

por uma exigente prova social: na área vegana

do evento, os sabores dos produtos foram muito

bem aceitos pelo público. “Houve uma demanda

que não foi suportada na área vegana do evento

e, mesmo assim, os feedbacks foram excelentes em

relação ao sabor, à experiência com o cardápio e

ao preço”, lembra ele.

Para Flaviano, todo esse retorno satisfatório

do público brasiliense, somado à nova disposição

de mergulhar com muita dedicação neste projeto

de longo prazo junto com a FALA, pode trazer muitos

benefícios para o veganismo e para os animais.

Flaviano Cardoso: sabores dignos de elogios

Arquivo pessoal


Boletim Libertação Animal //  23


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