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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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92 CAPÍTULO 24

Partícula

alfa

Núcleo de ouro

Figura 24-17 Uma partícula alfa, rumando diretamente

para o centro de um núcleo de ouro, para momentaneamente

(no instante em que toda a energia cinética se converteu em

energia potencial elétrica) e, em seguida, passa a se mover no

sentido oposto.

o campo elétrico criado pelos elétrons do átomo de ouro

se anula. Isso acontece porque os elétrons se comportam

como uma casca carregada com uma densidade uniforme

de cargas negativas e, como vimos na Seção 23-9, o campo

produzido por uma casca desse tipo é zero na região

envolvida pela casca. Por outro lado, a partícula alfa continua

a experimentar os efeitos do campo elétrico criado

pelo núcleo, que exerce uma força de repulsão sobre os

prótons da partícula alfa.

transformada progressivamente em energia potencial elétrica

do sistema. A transformação é total no momento em

que a velocidade e a energia cinética da partícula alfa se

anulam e a energia cinética Kf se anula.

Cálculos De acordo com a lei de conservação da energia

mecânica,

(24-44)

Conhecemos dois termos da Eq. 24-44: U; = O e KJ = O.

Sabemos também que a energia potencial Uf no instante

em que a velocidade da partícula alfa se anula é dada pelo

lado direito da Eq. 24-43, com q 1 = 2e, q 2 = 79e (onde e é

a carga elementar, 1,60 X 10- 19 C) e r = 9,23 fm. Assim,

de acordo com a Eq. 24-44, temos:

1 (2e)(79e)

K=--~-~-

' 41re 0 9,23 fm

(8,99 X 10 9 N · m 2 /C 2 )(158)(1,60 X 10- 19 C) 2

Enquanto a partícula alfa está sendo desacelerada por

9,23 X 10- 15 m

essa força de repulsão, a energia cinética da partícula é = 3,94 X 10- 12 J = 24,6 Me V. (Resposta)

-- ------------

12

~ 8

::-.

4

24-12 Potencial de um Condutor Carregado

Na Seção 23-6, concluímos que E = O em todos os pontos do interior de um condutor.

Em seguida, usamos a lei de Gauss para demonstrar que qualquer carga em

excesso colocada em um condutor se acumula na superfície externa. (Isso acontece

mesmo que o condutor tenha uma cavidade interna.) Vamos agora usar o primeiro

desses fatos para provar uma extensão do segundo:

,::)Uma carga em excesso colocada em um condutor se distribui na superfície do

condutor de tal forma que o potencial é o mesmo em todos os pontos do condutor

(tanto na superfície como no interior). Isto acontece mesmo que o condutor tenha uma

cavidade interna e mesmo que a cavidade interna contenha uma carga elétrica ..

2 3 4

r(m)

(a)

Essa afirmação é uma consequência direta da Eq. 24-18, segundo a qual

12

E 8

"

~

"'1

4

r(m)

(b)

Figura 24-18 (a) Gráfico de V(r) para

pontos no interior e no exterior de uma

casca esférica com 1,0 m de raio. (b)

Gráfico de E(r) para a mesma casca.

Como E = O em todos os pontos no interior de um condutor, V; = Vf para qualquer

par de pontos i e j no interior do condutor.

A Fig. 24- l 8a mostra um gráfico do potencial elétrico em função da distância

r do centro de curvatura de uma casca esférica condutora com 1,0 m de raio e uma

carga de 1,0 µ.,C. Para pontos do lado de fora da casca, podemos calcular V(r) usando

a Eq. 24-26, já que a carga q se comporta para os pontos externos como se estivesse

toda no centro da casca. Essa equação é válida até a superfície da casca. Vamos agora

supor que uma carga de prova seja introduzida na casca através de um pequeno furo

e deslocada até o centro da casca. Não é necessário nenhum trabalho para realizar o

deslocamento, já que a força eletrostática é nula em todos os pontos do lado de dentro

da casca e, portanto, o potencial em todos os pontos do lado de dentro da casca

é igual ao potencial na superfície da casca, como na Fig. 24-l 8a.

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