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Fisica3 (Eletromagnetismo)

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88 CAPÍTULO 24

em que (211R')(dR') é a área do anel. Como o ponto P está no eixo central, todas as

partes do elemento de carga estão à mesma distância r do ponto. Com a ajuda da

Fig. 24-13, podemos usar a Eq. 24-31 para escrever a contribuição desse anel para

o potencial elétrico no ponto P na forma

dV = _1_ dq = _1_ <r(21rR')(dR') . ( 24

_ 36

)

41re 0 r 41re 0 ~z2 + R'2

Para calcular o potencial total, somamos (por integração) as contribuições de todos

os anéis de R' = O até R' = R:

f

i

R R' dR'

V= dV = _!!_ = _!!_ dz 2 + R 2 - z). (24-37)

2e 0 0 ~z2 + R'2 2e 0

Note que a variável de integração na segunda integral da Eq. 24-37 é R' e não z, que

permanece constante enquanto a integração ao longo da superfície do disco está sendo

executada. (Observe também que no cálculo da integral supusemos que z 2: O.)

24-1 O Cálculo do Campo Elétrico a partir

do Potencial

Na Seção 24-5, vimos que era possível calcular o potencial em um ponto f a partir do

conhecimento do valor do campo elétrico ao longo de uma trajetória desde um ponto

de referência até o ponto f Nesta seção, vamos discutir o problema inverso, ou seja,

o cálculo do campo elétrico a partir do potencial. Como se pode ver na Fig. 24-3,

resolver este problema graficamente é muito fáci l: se conhecemos o potencial V para

todos os pontos nas vizinhanças de uma distribuição de cargas, podemos desenhar

uma fanu1ia de superfícies equipotenciais. As linhas de campo elétrico, desenhadas

perpendicularmente a essas superfícies, revelam a variação de Ê. O que estamos

buscando é um método matemático equivalente ao processo gráfico.

A Fig. 24-14 mostra seções retas de uma família de superfícies equipotenciais

muito próximas umas das outras; a diferença de potencial entre superfícies adjacentes

é dV. Como sugere a figura, o campo Ê em um ponto P qualquer é perpendicular

à superfície equipotencial que passa por P.

Suponha que uma carga de prova positiva q 0 sofra um deslocamento ds de uma

superfície equipotencial para a superfície vizinha. De acordo com a Fig. 24-14, o

trabalho realizado pelo campo elétrico sobre a carga de prova durante o deslocamento

é -q 0 dV. De acordo com a Eq. 24-16 e a Fig. 24-14, o mesmo trabalho também

pode ser escrito como o produto escalar (q 0 Ê) · ds ou q 0 E(cos 8)ds. Igualando as

duas expressões para o trabalho, obtemos

-q 0 dV = q 0 E(cos e) ds, (24-38)

Figura 24-14 Uma carga de prova

positiva q 0 sofre um deslocamento ds

de uma superfície equipotencial para a

superfície vizinha. (A distância entre as

superfícies foi exagerada na figura.) O

deslocamento ds faz um ângulo fJ com o

campo elétrico Ê.

ou Ecos e=

dV

ds ·

Como Ecos e é a componente de Ê na direção de ds, a Eq. 24-39 se torna

(24-39)

E=_ av

s as . (24-40)

Escrevemos o campo E com um índice e substituímos o símbolo de derivada pelo

de derivada parcial para ressaltar o fato de que a Eq. 24-40 envolve apenas a variação

de V aó longo de um certo eixo (no caso, o eixo que chamamos de s) e apenas

a componente de Ê ao longo desse eixo. Traduzida em palavras, a Eq. 24-40 (que é

essencialmente a operação inversa da Eq. 24-18) afirma o seguinte:

A componente de Ê em qualquer direção do espaço é o negativo da taxa de variação

com a distância do potencial elétrico nessa direção.

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